segunda-feira, 21 de março de 2022

«Este ano o Movimento Parque Verde foi convidado pela Senhor Presidente da Câmara, Dr. Santana Lopes, para celebrar o Dia da Árvore»

 Foto via Maria Teresa Rosendo Rito

Grande prenda no 50.º aniversário...

Via Diário as Beiras

«O município deve reforçar o orçamento do apoio social?»

 Via Diário as Beiras

Morreu o poeta Gastão da Cruz

O poeta Gastão Cruz morreu ontem, aos 80 anos, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa. 
Nasceu em Faro em 1941, era licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e autor premiado de vários títulos de poesia e de ensaio. Foi nos tempos de estudante universitário que começou a publicar em jornais e revistas poemas e artigos sobre poesia. Na mesma altura, participou ativamente nas greves académicas de 1962 e foi um dos organizadores da Antologia de Poesia Universitária (1964). O seu primeiro livro, A Morte Percutiva, data de 1961. Os seus ensaios sobre poesia, A Poesia Portuguesa Hoje, foram editados pela primeira vez em 1973. A Vida da Poesia – textos críticos reunidos (2008) foi a mais recente recolha do seu trabalho ensaístico. Em 1975, Gastão Cruz foi um dos fundadores do grupo Teatro Hoje, posteriormente fixado no Teatro da Graça, que dirigiu e para o qual encenou peças de Crommelynck, Tchekov e Strindberg, assim como uma adaptação do romance Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira. Em 2018 foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo governo português “em reconhecimento do inestimável trabalho de uma vida dedicada à poesia”.

domingo, 20 de março de 2022

«Esteve previsto um atentado em Fátima para o atribuir aos comunistas»

«A cumplicidade do PS com aquilo que foi a rede bombista está por escrever. O próprio Mário Soares chega a dizer nos jornais que o Norte devia seguir o exemplo de Rio Maior [onde foram atacadas e incendiadas as sedes do PCP e da FSP]. Na zona do Minho, houve dirigentes socialistas, da concelhia de Viana, que se demitiram porque o PS estava a orquestrar um atentado na zona de Caminha em que seria incendiada uma sede do próprio PS, para culpabilizar o PCP. Durante o debate televisivo entre Mário Soares e Álvaro Cunhal encomendaram a Ramiro Moreira que fizesse explodir um petardo na sede do PS, no Rato, para acusar os comunistas disso. Há muita história para escrever. As pessoas não sabem o que aconteceu, e têm uma total ignorância da existência e do papel da rede bombista de extrema-direita, porque a história foi escrita pelos vencedores do 25 de Novembro, que apagaram aquilo que menos lhe convinha. Algumas das pessoas que dizem hoje «não passarão» a Duarte Pacheco de Amorim, sabem muito bem o que se passou e as cumplicidades do PS na rede bombista.»

Daqui

Memórias...

 Via Diário de Coimbra

"E aos que manifestarem qualquer discordância ou objecção sobre o pensamento único admissível vamos chamá-los «pró-russos» ou «amigos de Putin»...

"As opiniões públicas ocidentais recebem uma informação tão dirigida quanto a que é despejada sobre os russos."

 Via Jornal Público

sábado, 19 de março de 2022

O Metrobus devia incluir a Figueira? (6)

 Via Diário as Beiras

Obrigado a todos o que tornaram isto possível....

 Via Diário as Beiras

Que venha «EM BREVE» então mais e melhor internet

Recordando janeiro de 2020:

"O presidente da câmara contactou as operadoras de telecomunicações móveis, para tentar colmatar a falta de qualidade da rede de internet no concelho, sobretudo, nas zonas rurais. A Altice já respondeu. Numa reunião com o presidente da câmara e os presidentes das juntas das 14 freguesias, realizada na Figueira da Foz, responsáveis da empresa afiançaram que a operadora está empenhada em aumentar a cobertura do serviço com fibra óptica até 65 por cento do território figueirense."

Via Diário as Beiras, edição de hoje, 19 de Março de 2022:

FAP, de Movimento a Associação Cívica

 Via Diário as Beiras


quinta-feira, 17 de março de 2022

O passado, a "intectualidade" actual, Santana e a oposição (PS + PSD): no fundo a política e o futuro da Figueira

A crónica de António Agostinho publicada na Revista Óbvia em Fevereiro de 2022

«Reinava D. Luis. Vivia-se numa Monarquia Constitucional. Assistia-se ao recrudescimento das lutas políticas. Os dois grandes partidos eram o Progressista e o Regenerador.

Um acontecimento cívico, a comemoração do centenário de Camões (1880), foi como que um despertar para novos caminhos. O País iniciava o caminho para estar com a Europa evoluída. Os ideais republicanos começavam a ser reconhecidos publicamente.

Na Figueira existia uma consciência política. A verdadeira lição dos factos, a que ficou para a história, é de que foi benéfica para a comunidade a rivalidade dos partidos Progressista e Regenerador. Todos, no fundo, pretendiam alcançar objectivos que servissem a Figueira e os Figueirenses.

Naquele tempo, escreveu Carlos Faria, "cada Filarmónica, cada coisa, cada pessoa e cada associação pertence a um partido politico: ou Progressista ou Regenerador. A terra ganha com isso,  faz obras, e obras grandes".» 

Em 26 de Setembro de 2021 a maioria dos cidadãos figueirenses estava farta do presidente de câmara e queria a sua substituição. Foi o que aconteceu.

Veio Santana. Pensou-se  que o cenário iria melhorar. 

Embora me engane algumas vezes, o que é uma vantagem que só os pessimistas conhecem, tem sido normal piorar, quando se muda de políticos na Figueira.  

Até ver, na minha opinião, não foi isso que aconteceu. Contudo, a procissão ainda vai no adro.

No passado dia  4 do corrente o Diário as Beiras publicou uma entrevista com Santana Lopes. O ambiente, na Figueira política, azedou e ficou estranho. Momentos houve em que pareceu estarmos à beira de uma borrasca. 

A Figueira política, além de estranha, ficou irrequieta, tensa e quezilenta. Notou-se amargura, frustração, azedume e  irritação. Houve excesso. Sobretudo, de palavras. 

Porquê? E para quê? Qual é o objectivo? Desviar atenções? Criar mais agitações? 

Alguém conseguiu perceber? No momento em que estou a escrever esta crónica (10/2/2022) a confusão continua instalada em vários lados.

A Figueira está estranha. À beira de uma borrasca? Ou isto é, apenas, "uma nuvem passageira"? 

O povo é sereno. Pode ter sido só "fumaça"...

Na Figueira, neste momento, existem problemas sobre a própria natureza da política e do seu exercício. Há muita coisa mal resolvida. O problema é que nunca se começa de novo - há sempre um rasto de problemas do passado a colar-se como uma maldição. 

Será, citando Santana Lopes, que "isso tem a ver com o nível das pessoas"? Será, continuando a citar Santana Lopes, "porque ainda não digeriram a derrota"? Ou será "porque Santana não está a fazer aquilo que eles queriam que fosse feito"?

Carlos Monteiro já esqueceu a primeira reacção de incredulidade perante a derrota. 

Essa reacção começou por ter a sua graça. Assumiu a derrota nas eleições, atribuindo-a ao "fenómeno"  Santana Lopes", com uma tirada de "Lapalisse": "temos aqui um resultado em que o fenómeno de Santana Lopes existiu e o fenómeno de Carlos Monteiro não existiu", disse o candidato do PS, ao final da noite de 26 de Setembro. 

A evidência foi tão grande e tão evidente, que a explicação se tornou ridícula.  O PS ganhou 11 em 14 juntas de freguesia do concelho da Figueira da Foz. Tem "maioria" na Assembleia Municipal.  Perde a Câmara Municipal que liderou apenas 2 anos, embora fazendo parte do executivo PS durante 12 anos. 

Com este resultado atípico, a derrota foi de quem? 

Dele - Carlos Monteiro, como ele próprio admitiu.

Em circunstâncias normais, assumiria a responsabilidade da derrota, respeitaria a decisão dos eleitores, continuaria a trabalhar em prol da Figueira, mas tiraria as consequências e iria à sua vida.

Contudo, os que se habituaram a viver da política, primeiro, embora com dificuldades, digerem, depois, como mais pastilha, menos pastilha rennie (o alívio é rápido e eficaz), habituam-se e não "emigram".

 Agarram-se ao que podem e ficam "em casa" a cuidar do seu  futuro. 

Isso, no futuro, vai fortalecer Santana Lopes. Ele sabe que assim será,  melhor que ninguém. E agradece.

A "intelectualidade" figueirense não gosta de Pedro Santana Lopes. Considera-o  um demagogo populista e volúvel. A "intelectualidade" local abespinha-se  com Santana, como se a sua existência fosse um vazio cultural (aflige-a que Santana Lopes troque os títulos dos livros e o nome das peças musicais, o seu passado de homem do futebol, a sua herança de sedutor com um rasto de hipotéticos corações destroçados).

Porém, o concelho real também não gosta da "intelectualidade" local. Considera-a presunçosa e vaidosa, com o seu ar superior, as suas indignações, a sede de atenção e de  prestígio.  

A opinião "esclarecida" da  "intelectualidade" local quer defender o povo figueirense das "garras" dos santanistas figueirenses. Porém, foi o povo figueirense que deu o poder  a Santana na Câmara da Figueira. 

E Santana sabe isso. Melhor do que ninguém.

Continuamos a assistir a "tiros nos pés" da oposição PSD, tal como aconteceu na campanha para as autárquicas de setembro p.p.

O que é um disparate e uma vantagem para Santana.

E Santana sabe. Melhor do que ninguém. 

Há problemas sérios na Figueira a resolver. Santana sabe.  A opinião "esclarecida", a "intelectualidade", a oposição (PS + PSD) também devem saber.

Santana sabe. Melhor do que ninguém. Convém não menosprezar, nem duvidar, da capacidade do exorcismo do diabrete. 

"Um político necessita de ter a capacidade para prever o que vai acontecer amanhã, na próxima semana, no próximo mês e no próximo ano. E de ter a capacidade para explicar depois porque nada disso aconteceu." (Winston Churchill).

Em 1880, Progressistas e Regeneradores,  pretendiam alcançar objectivos que servissem a Figueira e os Figueirenses.

Será que hoje podemos acreditar no mesmo?

O rigor e a exigência, não interessam. O que é importante, são as coisas feitas à pressa, em cima do joelho, e sem nexo. 

Isto, tem a ver com o absoluto amadorismo em que se fundamenta, em 2022,  muita da politiquice figueirinhas, em o que conta é a fachada, a agenda do momento, pouco ou nada interessando o contexto e a estratégia para o que tem que ser feito e é importante para o futuro da Figueira e dos Figueirenses.

No fundo, o que está em causa é o nosso futuro...

Metrobus devia incluir a Figueira? (4)

 Via Diário as Beiras

Refugiados recebidos com emoção por Santana Lopes

 Via Diário as Beiras

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Reunião de Câmara de ontem

 Via Diário as Beiras

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Simone vai encerrar 65 anos de carreira. O talento e a competência, são a base de tudo...

A minha geração cresceu a ouvi-la e a vê-la, sobretudo, na televisão. Era fascinante a garra e a alma com que cantava e com que falava sobre a vida.

"O que ficou para trás foi muito bonito, mas eu gosto é de olhar para a frente.
Ainda hoje estou para perceber como é que a censura deixou passar a Desfolhada, em 1969. O verso «quem faz um filho, fá-lo por gosto», escandalizou os sectores mais conservadores... O homem do lápis azul devia estar distraído."
Via Revista Visão
Foto José Carlos Carvalho