Via Diário as Beiras
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
Rui Ramos Lopes, provedor do cliente: será agora que o preço da água vai baixar na Figueira?
A notícia já era conhecida há uns dias: "Rui Ramos Lopes, numa decisão concertada com Santana Lopes, foi exonerado do cargo de adjunto do Presidente".
Rui Ramos Lopes disse ao Diário de Coimbra, que iria manter-se pela Figueira e que "as pessoas iriam perceber em breve o porquê da saída".
Hoje, via Diário as Beiras, veio a explicação: «Rui Ramos Lopes, ex-adjunto do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, foi “contratado pelo grupo que detém a Águas da Figueira”, constituído pela Aquapor Serviços, S.A. e pela AGS, em partes iguais.
O novo quadro daquela sociedade adiantou ainda que terá a seu cargo a expansão comercial do grupo e desempenhará, ainda, as funções de provedor do cliente.»
"Éramos três; de RSI tivemos 300 e poucos euros por mês. Davam para respirar sem ter medo de gastar demasiado oxigénio..."
Via Revista Visão
Esta é a minha história, a história de quem recebeu RSI sem Mercedes à porta, mas foi a miséria do RSI que fez a diferença e possibilitou levar a vida para a frente outra vez.
(Há quem receba, e quem passe pelos gabinetes de portas estragadas, sem se incomodar com isso e não leve a mal as drªs Helenas da vida? Talvez sim, tal como haja quem peça crédito a um banco sem dar o mínimo de garantias, mas nunca ouvi dizer, e duvido de que o oiça, que, para evitar fraudes nos créditos, o melhor é que os bancos deixem todos de emprestar dinheiro.)
PS: mais do mesmo...
Querido diário - O PS precisa de ir para os subúrbios
"O PS tem sempre de viver daqueles momentos em que, podendo escolher - à la Siriza - entre as ideias e o medo, acaba por capitular diante do receio do mau que possa acontecer. Tenta passar entre os pingos da chuva, sem ser carne quando podia ser peixe. E esquece-se de sonhar.
"Não assinei o memorando, não concordo com parte das medidas que nele constam [noutras concordava...] , mas honrarei o compromisso do PS"
Foi assim há dez anos... Jornal Público, 6/2/2012
Dez anos depois, acumulam-se sinais de que a política seguida pelo PS em maioria absoluta continuará a produzir descontentes, sacrificados, zangados, jovens sem futuro nem habitação e que olharão para a esquerda - o socialismo - como a coveira das suas expectativas. Se o PS quer ser o partido de esquerda que honra o futuro do seu povo (e até o seu próprio futuro como partido), não se vanglorie tanto da sua vocação federalista europeia-liberal, não almoce tanto com quem lucra com a desigualdade na distribuição do rendimento, não peça tantas vezes desculpa a quem tem beneficiado do esvaziamento sindical e da pobreza salarial, não alimente o mal-estar das massas populares que, daqui a quatro anos, tenderão a votar ou continuarão a votar - contra a esquerda - na direita e na extrema-direita, sem se lembrar já do que lhes fez a direita liberal no poder.
A Europa já está assim. Por que razão se achará que o PS português conseguirá evitar esse pesadelo?"
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Quando uma aldeia, que não é vila, alcança a cidade!..
Espero é que não atravessem o rio para tomar de assalto o local dos bondosos de toda a espécie.
Até hoje não conseguiram atravessar o Mondego.
Não o admitem em público, mas gostariam de não ser afectados pelo sobressalto contínuo, pelo egoísmo, pela avareza dos sentidos, como se em cada palavra no outra margem houvesse, sequer, um grama de veneno que adultera as veias por onde corre o sangue, vermelho e puro..
No outra margem há sempre uma mão amiga estendida.
Um dia destes, ainda vão ser devorados.
Quem os manda ser ingénuos...
«Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga»
"Não tenho características para ser líder do PCP": ser comunista, é "um percurso que se vai fazendo"...
João Oliveira, em entrevista ao Diário de Notícias
"... um partido vive dos votos e dos eleitores...
Um partido como o nosso não. Se fosse assim, nem sequer existíamos, pois se durante 48 anos não pudemos participar em eleições, já viu se vivêssemos dos votos? Essa questão é que é a questão verdadeiramente decisiva: nós não vivemos nem dependemos de votos para viver. O nosso partido vive e sobrevive, sobretudo, da relação e ligação direta aos trabalhadores e às suas necessidades.
...enquanto partido político, temos um papel que não é o papel dos sindicatos. Acho que não vale a pena sequer ninguém viver amedrontado com isso. Repare que, cinco anos depois de termos sido criados, houve um golpe militar que instaurou o fascismo em Portugal. E logo nessa altura uma das grandes orientações do golpe que permitiu implantar o fascismo em Portugal era acabar com a ameaça comunista. Pela experiência que já temos destes quase 100 anos, temos bagagem que nos permite encontrar soluções para evitar que isso aconteça. Ao longo dos anos, o PCP foi sofrendo golpes duríssimos e em alguns momentos até com a prisão de quase todos os dirigentes. Houve circunstâncias durante o período da ditadura em que os principais dirigentes do PCP estiveram encarcerados. Por tudo isto, não vivemos desesperados com aquilo que são os resultados eleitorais.
Porque é que é comunista?
Porque continuo a achar que não podemos viver na sociedade em que estamos e que a humanidade tem condições para dar a todos os seres humanos outras condições mais próximas das suas realizações enquanto seres humanos.
Isso é ser comunista?
Sim, é lutar pela transformação da sociedade para garantir que as condições que existem no mundo devem ser postas ao serviço de todos os seres humanos, e não apenas de alguns. Portanto, a minha conceção dessa sociedade nova é esta, que se encaixa na perspetiva com que o PCP continua a intervir."
sábado, 5 de fevereiro de 2022
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Diogo Pacheco de Amorim
«Tem mais de ex-presidiário do que qualquer outra coisa, mas nunca cumpriu pena nem nunca foi julgado como devia apesar de ter militado no MDLP. Para quem não saiba, e como se verá adiante é perfeitamente natural que a maioria não saiba, o MDLP foi um grupo terrorista armado liderado por António de Spínola. Este não teve dificuldade em ser escolhido para Presidente da Junta de Salvação Nacional logo a seguir ao 25 de Abril e, de seguida, ser designado Presidente da República.
Maus cheiros a sul: uma realidade com dezenas de anos...
Em 12 anos de poder autárquico, o PS não resolveu nada sobre este assunto.
Retrato da seca em Portugal
Ao tempo que não sentimos o que é ter de volta o inverno e a nossa amiga chuva.
Depois de meses de seca, ansiamos começar a repôr os níveis de água nas barragens e albufeiras nacionais.
Janeiro, o primeiro mês de 2022, foi um dos três janeiros mais secos dos últimos 20 anos.