segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Na Figueira, haja o executivo camarário que houver, faça chuva, frio ou sol, há-de ser sempre carnaval...

A política do pão e circo, que os políticos promovem desde Roma, mais uma vez, vai estar em exibição na nossa cidade, no início de Março do próximo ano. 
O executivo camarário vai propor na próxima reunião de câmara, que se realiza na quarta-feira,  um apoio financeiro de 75 mil euros para a organização do Carnaval de 2022. Esta verba representa um aumento de 15 mil euros, em relação à última edição.
“Foi uma proposta que fizemos, tendo em conta a intenção que temos de fazer melhorias no Carnaval. Está dentro da nossa política melhorar o evento, de ano para ano e de forma sustentável. Foi por isso que pedimos mais apoio à câmara, não tendo sido possível consegui-lo junto do tecido empresarial local”, esclareceu ao DIÁRIO AS BEIRAS Adelino Vaz, da direcção da ACBFF.
Nada de novo: mais uma vez, o investimento público  substituiu o investimento privado na realização do carnaval.
Há muito que está provado, que se a realização do carnaval na Figueira dependesse do dinheiro da iniciativa privada, teria deixado de ser assunto há anos. 
Imagem via Diário as Beiras

Figueira Domus, empresa municipal dedicada à gestão de habitação municipal ... (7)

Como sabemos (Santana Lopes melhor que ninguém...), algumas das empresas municipais criadas no final do século passado na Figueira, foram extintas.
Como se provou, mais não eram do que “gorduras” consumidoras de meios e recursos. 
Tinham utilidade? 
Algumas só quase cumpriram um objectivo: a satisfação de clientelas políticas, de modo mais visível ou mais obscuro.
Voltando à Figueira Domus. Será que esta Empresa tem, efectivamente, cumprido a sua missão? 
Aparentemente, ao que veio a público,  empresa está com “boas contas”.
Contudo, se assim é, onde está o seu trabalho de integração social? Por que é que os Bairros estão cada vez mais degradados?
Ao menos, segundo parece, continua a ser um bom lugar para “reforço curricular” de alguns políticos. Recorde-se: a Figueira Domus já "formou" vereadores e Presidentes de Câmara. 
Pergunta final: depois da extinta "balbúrdia" constituída pela Figueira Paranova, Figueira Paraindustria, Figueira Parques e Figueira Grande Turismo", que só contribuiu para o buraco financeiro da câmara, nos primeiros anos deste século, será que, em 2021, faz sentido a existência da Figueira Domus?
Imagem via Diário as Beiras

"Quantos mais terão de morrer?"

É a interrogação que a Comissão Concelhia do PCP Figueira da Foz coloca, via página CDU no facebok:

"Desde a sua construção que os quatrocentos metros de prolongamento do molho norte têm vindo a ser objecto de repúdio por parte da CDU e do PCP. Ontem, sábado, 13 de Novembro mais quatro vidas se perderam por via da perigosidade que a barra da Figueira da Foz “oferece” desde então. Para além do assoreamento a que urge dar resposta, adiando-se sempre a resolução eficaz do problema para as calendas, a entrada e a saída da barra são sempre um jogo de roleta russa. Mais uma vez, infelizmente, aconteceu um desastre fatal depois de uma lancha de sete metros ter saído a barra mas acabando por naufragar logo depois. Coloca-se aqui também a questão da fiscalização. A forte ondulação e o nevoeiro na altura, aconselhavam a que ninguém se fizesse ao mar. Essa foi a decisão dos pescadores profissionais que resolveram não ir trabalhar sob tais condições, identificando claramente o perigo que arrastavam. Estes pobres pescadores lúdicos, provavelmente sem experiência nesta matéria, foram ao encontro da morte porque também ninguém com responsabilidades os impediu. Onde está a fiscalização que deveria existir sempre? Ainda frescos na memória o desastre com a embarcação Olívia Ribau, que ceifou vidas na entrada fatídica da barra e mais recentemente com o iate, felizmente sem vítimas. Quantos mais terão de perecer para que se resolvam de uma vez resolvam as questões aqui presentes: o assoreamento e a perigosa ondulação criada pelo prolongamento do molhe e mais perigosa ainda quando as condições atmosféricas são desfavoráveis?

A CDU e o PCP continuarão a bater-se por essa solução que tarda tanto, desejando ardentemente que não aconteçam mais desastres. Endereçam às famílias enlutadas as suas sentidas condolências e ao sobrevivente ainda hospitalizado a sua completa recuperação. A todos a nossa solidariedade."

Na foto podem ver-se destroços do naufrágio.

sábado, 13 de novembro de 2021

Vida

"Gosto da vida porque gosto de mim mesmo e compreendo a honra que me foi feita quando vim ao mundo para aí­ ter conhecimento de toda a luz e de toda a grande ciência humana." 

Santo Agostinho

Comissão que vai investigar abusos sexuais na Igreja “está ferida de morte”

«Comissão deveria ser criada fora do espaço da Igreja, sob pena de perder credibilidade, alertam católicos que reclamaram uma investigação histórica aos abusos sexuais. Caso contrário, “de pouco valerá o esforço”, dizem.»

Esta nossa barra: Santana Lopes chama a atenção para o "gravíssimo problema" do assoreamento...

Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...

Via página do Município da Figueira da Foz no facebook, «o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, que se deslocou ao local acompanhado de alguns elementos do executivo, a propósito do naufrágio desta manhã, lamentou "o balanço trágico de quatro mortos" e, em declarações aos vários órgãos de comunicação presentes, disse não não querer “politizar a situação” contudo, que “é bom que as várias autoridades com jurisdição coordenem esforços e meios para a resposta ser rápida e eficaz para se poder salvar vidas”.

Santana Lopes considerou haver “uma questão de assoreamento que importa resolver tão depressa quanto possível” e enfatizou que “é bom que as autoridades do país tenham a noção do gravíssimo problema que há aqui”

ELE HÁ MUITOS PROBLEMAS, TANTOS QUE EU NÃO SEI BEM POR ONDE COMEÇAR A RESOLVÊ-LOS

 

... «e há o problema do Chega. Será possível fazer um Governo de direita integrado, apoiado ou alvo de um simples aceno do Chega? Esta é uma análise importante e, pelo que vejo nos jornais, correm rios (e rangéis) de tinta em defesa de uma e de outra hipótese. Depois, ele há também o problema da data das eleições, embora esse o dr. Marques Mendes tenha deixado explícito que 30 de janeiro era uma boa altura para se fazer as legislativas, seguindo, aliás, o provérbio: “Dia 30 de janeiro é para votar um dia porreiro!”»

Embarcação de pesca com 5 tripulantes naufraga na Figueira da Foz: há quatro mortos a lamentar

«Uma embarcação de pesca com cinco tripulantes a bordo naufragou este sábado ao largo da Praia do Hospital, na Figueira da Foz. 
Os cinco tripulantes já foram encontrados, pelo menos um deles com vida. Os outros tripulantes estarão em estado crítico e foram transportados para o Hospital da Figueira da Foz.

O presidente da câmara da Figueira da Foz lamentou o “balanço trágico” do naufrágio de uma embarcação, do qual resultaram quatro mortos e um ferido grave.

“O balanço é trágico, são quatro vidas que se perderam e uma pessoa num estado considerado grave a receber assistência no hospital”, lamentou Pedro Santana Lopes.

Ainda foram realizadas manobras de reanimação no areal, sendo depois as vítimas "transportadas em estado crítico para uma unidade hospitalar pelos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz e pelo INEM".

O autarca disse ainda que estão por apurar as causas do naufrágio e as circunstâncias exatas em que aconteceu. O barco ainda não foi encontrado pelas autoridades de socorro. Sabe-se ainda, adiantou Santana Lopes, que as vítimas não são da Figueira da Foz.

Os cinco tripulantes estavam numa embarcação de pesca desportiva, que pertencerá ao Clube Desportivo da Figueira da Foz.

Fonte da comunidade piscatória local avançou à agência Lusa que se tratava de uma embarcação com cerca de sete metros, que saiu da barra da Figueira da Foz.

As condições de navegabilidade à hora do acidente eram difíceis, sublinha a mesma fonte, devido ao muito nevoeiro e ao mar agitado que se fazia sentir.»

Vídeo de Pedro Agostinho Cruz  sacado daqui.

 

Foto de António Agostinho mostra os destroços que deram à praia.

  

Parque Verde: a catarse faz bem. Facturem...

 Via Diário de Coimbra

Via Diário as Beiras

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

"O CDS tem muito que pedalar, tem de ganhar músculo, vitamina eleitoral"...

O líder do CDS, numa entrevista hoje publicada no Diário de Notícias, acusa os opositores internos de nunca o terem aceite como presidente do partido, que diz ainda ser feudal. Acusa Nuno Melo de uma postura "trauliteira, muito agressiva e sarrafeira". E diz que tem toda a legitimidade para enfrentar as legislativas de preferência de braço dado com o PSD.
“O Dr. Nuno Melo desde que se anunciou como candidato que optou por uma postura que o caracteriza, muito trauliteira, muito agressiva, muito sarrafeira.” 
“O que o Nuno Melo tem dito, juntamente com os seus apoiantes, é: o Francisco tem de sair, não tem condições, não tem pedigree, não tem categoria, é um incapaz, é inábil, o CDS é irrelevante.”
“Não pertenço ao sistema, sou um tipo que vem fora, do interior do país, subiu na vida a pulso, não pertenço a esta esta aristocracia que se instalou no CDS durante 20 anos.”
“Como presidente do partido, não fico contente nem satisfeito, não me regozijo pela saída de militantes do partido, mais ou menos conhecidos. Embora deva dizer que, para mim, são todos iguais.”

E tanta pedra é atirada ao PCP e à sua lógica organizacional.
Dizem que é estalinista de centralismo democrático. 
Depois lemos estas coisas, sobre a vida interna dos "partidos ditos democráticos"
É o que dá quem tem telhados de vidro tentar apedrejar partidos com paredes de vidro.

Figueira, em 2021: «a cidade está deserta»

Foto: Pedro Agostinho Cruz
Um concelho que, em 2021, teve de votar Santana Lopes para presidente de câmara, por ser o mal menor, e tem na oposição Carlos Monteiro e Ricardo Silva, não tem sequer o direito de ser desgraçado: há na desgraça um poder salvífico que este sítio, em 2021, não  merece.

Pensando bem, deve ser para não criar hábitos burgueses nos velhotes....

Não queriam mais nada: 10 + 5 = 15 euros, seria uma pequena fortuna por mês...
«Parece-me um bocadinho difícil de explicar como é que é possível dar um desconto mensal de 5 euros no combustível até Março e depois vir dizer que não é possível aumentar as pensões mais baixas em 10 euros logo em Janeiro. Bem sei que estamos a falar de esmolinhas, e é muito triste constatar que chegámos a este estado de esmolinha, mas que o Costa fica a dever uma explicação ao país de esmolinhas em que nos transformou, fica. Afinal, se não somos mais do que um país de esmolinhas, temos que perceber a diferença entre as esmolinhas possíveis e todas as esmolinhas impossíveis que ficam "acima das nossas possibilidades".»

Vereadora eleita pelo Chega em Moura abandona partido e passa a independente

Cidália Figueira queixa-se de, ao longo da campanha, ter andado “sempre sozinha” e de, na tomada de posse, não ter sido cumprimentada por ninguém da sua bancada nem por André Ventura. “As conclusões são fáceis de tirar. Vi que não houve qualquer interesse na minha pessoa e resolvi passar a vereadora independente inscrita”, diz ao jornal “A Planície”
Imagem via Diário de Notícias

Parque Verde, "um parceiro nas questões ambientais da cidade e do concelho", foi recebido pelo presidente da câmara

 Via Diário as Beiras

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Foi você que pediu um bloco central?


"Os últimos seis anos permitiram acabar com dois embustes da política portuguesa: o de que as eleições legislativas são para escolher um primeiro-ministro e o de que há partidos aos quais é vedada a possibilidade de influenciar a governação".

Bernardino Soares, via Revista Visão

O desafio de Rangel

«Para o presidente do PSD, a escolha de não fazer campanha serve dois objectivos. Um posicionamento claro de candidato a primeiro-ministro, enquanto disfarça a aparente falta de apoios com representatividade eleitoral. 
A grande dificuldade de Paulo Rangel não parece ser, nesta altura, ganhar o partido, mas sim ter pouco mais de dois meses para conquistar o país, quando há um mês precisava apenas de mostrar que seria melhor líder da Oposição. 
A grande dificuldade dos dois é não perderem o país para ganharem o PSD.»

VINAGRETAS