“O número para o qual ligou, não tem voice mail activo“.
sábado, 14 de agosto de 2021
Vai uma aposta?..
“O número para o qual ligou, não tem voice mail activo“.
Musical...
Estudo de opinião...
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
Autárquicas 2021: resultado da impugnação apresentada pelo PSD em 09.08.2021
"Derrota em Tribunal de Pedro Machado e Paulo Pereira Coelho."
Via Pedro Machado - Figueira do Futuro
"A candidatura independente teve de recuar e repor o nome inicial. Por isso, naturalmente, a segunda parte do nosso requerimento fica sem efeito, pois foi reposta a legalidade e foi-o em tempo de reclamações e em tempo de correções. Tudo o resto é a vitimização do costume que não nos impressiona e que já não engana os figueirenses."
By pass: este foi o tempo certo para anunciar o estudo de viabilidade. Vamos ver quando é o tempo para o transformar em projecto...
Recorde-se que o estudo do by pass foi adiado durante anos.
Um estudo no valor de cem mil euros contra os milhões constantes que se despendem em dragagens.
Mais vale tarde do que nunca, diz o Povo. A pouco mais de um mês da realização das eleições de 26 de Setembro de 2021, o ministro do Ambiente assumiu que a transferência de areias para combater a erosão costeira a sul da Figueira da Foz com recurso a um sistema fixo (bypass) é a mais indicada, e será realizada. “Avaliada esta solução [da transferência de areias] não há qualquer dúvida de que o bypass é a mais indicada e, por isso, vamos fazê-la”, disse à agência Lusa João Pedro Matos Fernandes.
O “Estudo de Viabilidade de Transposição Aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz”, apresentado na manhã de ontem pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), avalia quatro soluções distintas de transposição de areias e conclui, para a Figueira da Foz, que embora todas as soluções sejam “técnica e economicamente viáveis”, o sistema fixo é aquele “que apresenta melhores resultados num horizonte temporal a 30 anos”.
O estudo situa o investimento inicial com a construção do bypass em cerca de 18 milhões de euros e um custo total, a 30 anos, onde se inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 59 milhões de euros. “Obviamente que o que temos, para já, é um estudo de viabilidade, económica e ambiental. Temos de o transformar num projecto, para que, depressa, a tempo do que vai ser o próximo Quadro Comunitário de Apoio, [a operação] possa ser financiada”, frisou o ministro, em declarações à margem da sessão.
O sistema fixo de transposição mecânica de sedimentos, conhecido por bypass, cuja instalação o movimento cívico SOS Cabedelo defende, há uma década, que seja instalado junto ao molhe norte da praia da Figueira da Foz, será o primeiro em Portugal e idêntico a um outro instalado na Costa de Ouro (Gold Coast) australiana. É constituído por um pontão, com vários pontos de bombagem fixa que sugam areia e água a norte e as fazem passar para a margem sul por uma tubagem instalada por debaixo do leito do rio Mondego. A tubagem estende-se, depois, para sul, com vários pontos de saída dos sedimentos recolhidos, que serão depositados directamente nas praias afectadas pela erosão.
A opção de avançar para a construção de um bypass é, para o presidente da Câmara, uma solução que permite “tranquilidade e esperança a quem usa o porto comercial, a quem usa o porto de pesca e à população da margem sul da Figueira da Foz”. Carlos Monteiro argumentou que uma proposta a longo prazo “não é frequente” em Portugal e agradeceu ao ministro do Ambiente, Matos Fernandes, por aquilo que considera ser um gesto com “visão”.
Carlos Monteiro pediu que o estudo e apresentado seja “avaliado o mais depressa possível” e que o projecto “seja desenvolvido”. Mas disse esperar, “fundamentalmente, que tenha a maturidade necessária para ser inscrito no Quadro Comunitário [Portugal] 2030. Atendendo aos valores, acredito que possa e deva ser”, frisou o presidente da Câmara. Até lá, lembrou, o problema da erosão da costa a sul do porto da Figueira vai a ser mitigado, até 2023, com o abastecimento de três milhões de metros cúbicos de areia, retirados do mar a norte do molhe norte.
Já o arquitecto Miguel Figueira, do movimento cívico SOS Cabedelo, manifestou-se agradado com a decisão de se optar pelo bypass. “Agora temos uma responsabilidade de contribuir para que seja bem feito. Há uma série de dúvidas, estamos a trabalhar em coisas que já deram provas de funcionamento, o sistema australiano funciona há mais de duas décadas, mas há sempre dúvidas sobre os impactes”, notou.
O ministro do Ambiente recordou a primeira vez que ouviu falar “ao vivo” da hipótese do bypass na Figueira da Foz e lembrou o “ar zangado” do arquiteto “cheio de certezas absolutas”, quando o movimento protestava, em 2019, pela construção do sistema fixo. “Agradeço ao SOS Cabedelo, a forma, muito para além de reivindicativa, mas técnica, com que nos entusiasmou a chegar aqui”, frisou Matos Fernandes.
"A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial..."
Escrevemos isto em aqui no OUTRA MARGEM em 11 de Dezembro de 2006. Infelizmente, continua cada vez actual.
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
Autárquicas 2021 na Figueira: para fait divers não contem com a CDU
O acaso existe? Poderá existir, da mesma forma que, neste caso, não existe coincidência... A sobreposição de factos não são obra do acaso... (2)
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
... “não passa de uma intenção do PSD de procurar protagonismo que não tem de outra forma”
Via Jornal Público
A candidatura independente de Pedro Santana Lopes à Câmara da Figueira da Foz considera que a tentativa de impugnação de que foi alvo em tribunal “não passa de uma intenção do PSD de procurar protagonismo que não tem de outra forma”.A posição, assumida esta quarta-feira em comunicado, surge depois de o PSD local ter entregue no tribunal um pedido de impugnação por considerar que a candidatura protagonizada por Santana Lopes violou a lei eleitoral, por ter apresentado duas denominações a órgãos diferentes da autarquia e por ter um número insuficiente de assinaturas.
O secretário-geral do PSD, José Silvano, assegura não ter sido informado sobre impugnação da candidatura de Santana.Mattos Chaves, candidato do CDS, toma posição pública sobre a tentativa de impugnação da candidatura de Santana pelo PSD
A entrevista ao Dr. Pedro Machado no Dez & 10
É o que, do meu ponto de vista, sem entrar em grandes pormenores, registei da prestação do candidato do PSD. Esta é a minha realidade de uma entrevista. A minha opinião assenta na aparência da mesma.
Que pena terem acontecido as duas últimas semanas e a mudança estratégica na direcção da campanha. Esta, igualmente, é a minha opinião. Assenta na aparência daquilo que observei na mudança que julgo ter visto na alteração do estilo da campanha.
Mas, isso, é um problema - melhor, um incomodo do Dr. Pedro Machado, onde eu não quero nem me pretendo imiscuir.
Autárquicas 2021: o passeio de Santana Lopes
No neoliberalismo é imprescindível a liberdade de criar precaridade existencial, via precaridade laboral.
Ninguém está a defender ditaduras, mas há várias concepções de democracia.
Uma muito melhor qualidade da Democracia é o que interessava procurar promover numa Figueira e num concelho que definha há vários anos a esta parte.
A Figueira perdeu 5 mil habitantes nos últimos 10 anos.
A qualidade do emprego, os salários (há muitos trabalhadores com salários a roçar o ordenado mínimo), e a precariedade laboral são problemas reais e importantes, que não têm permitido a fixação de jovens no concelho.
Consequência: temos um problema demográfico sério na Figueira da Foz, um concelho do litoral!
Isto, é o que interessava realçar e discutir no momento para tentar encontrar soluções para melhorar no futuro a qualidade de vida dos figueirenses.
É isso que está acontecer nas autárquicas 2021?
terça-feira, 10 de agosto de 2021
PSD tenta impugnar em tribunal candidatura de Santana à Figueira da Foz
Autárquicas 2021: "Ele tinha avisado que iria andar por aí - e cumpriu a promessa..."
«A CDU avança com Bernardo Reis, oficial de justiça, de 58 anos. Objectivo central dos comunistas: recuperarem o vereador conseguido noutros tempos e que deixaram de ter em 1985. Também visam pôr fim ao actual panorama da cidade e do concelho “amorfos, com perda de influência no quadro nacional e regional”.»
Autárquicas 2021 na Figueira: a polémica do momento...
A Figueira perdeu 5 mil habitantes nos últimos 10 anos.
Imagem via P Santana Lopes |
Nas próximas autárquicas, a Figueira pode ser um concelho onde uma lista de "independentes", composta por gente que não mereceu, desta vez, os favores nem a preferência das concelhias e nem das distritais dos partidos do arco do poder, tem possiblidades de vencer e governar a autarquia figueirense nos próximos 4 anos.
Bastou essa possibilidade para que pessoas, normalmente atinadas e sensatas, ficassem de cabeça perdida.
Os problemas reais do concelho e das pessoas ficam para discutir na próxima campanha eleitoral?..
Será no quarto de lençóis Louis Vuitton propriedade de uma pessoa amiga ou de um Engenheiro? Numa casa ou num hotel? Na Figueira? Noutro concelho? Noutro país?
Governo antecipa divulgação de estudo sobre transposição de areias na Figueira da Foz
O documento será apresentado na quinta-feira, anunciou hoje o presidente da Câmara.
Na passada terça-feira, o ministro do Ambiente, à margem de uma sessão em Coimbra, estimava que o documento sobre a transposição mecânica de areias de norte para sul pudesse ser apresentado em setembro. Na ocasião, Matos Fernandes confirmou que o estudo da Universidade de Aveiro em que “foram estudadas várias possibilidades”, já tinha sido entregue à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que estava a avaliá-lo.O sistema que o SOS Cabedelo quer ver instalado junto ao molhe norte da praia da Figueira da Foz, o maior areal urbano da Europa, é constituído por um pontão, com vários pontos de bombagem fixa que sugam areia e água, e as fazem passar para a margem sul por uma tubagem instalada por debaixo do leito do rio Mondego.
Na mesma intervenção em que anunciou a apresentação do estudo pelo ministro do Ambiente, na quinta-feira, no Centro de Artes e Espetáculos (CAE), Carlos Monteiro defendeu ser “importante clarificar” os resultados do trabalho dos especialistas da Universidade de Aveiro – na sequência de um concurso público no valor de 300 mil euros, lançado pela APA em 2019 – “para não haver aqui um enigma a rondar as eleições” autárquicas.
Na ocasião, Carlos Monteiro disse ainda ter falado com Matos Fernandes, no sentido de o sensibilizar para a apresentação do estudo o quanto antes: “Disse-lhe que não faz muito sentido haver um estudo que nós todos desejamos, ansiamos, pelo qual pugnámos, e não sai”, afirmou.
Do lado da oposição, o vereador Miguel Babo (eleito pelo PSD mas a quem o partido retirou a confiança política) começou por criticar a intenção do ministro do Ambiente em só apresentar o estudo em setembro: “Se [a antecipação] foi por ação do presidente [da Câmara], dou-lhe os parabéns. A urgência é tal que, qualquer dia que passa a mais, é negativo. Há uma obrigação que ultrapassa os interesses eleitorais, sejam lá eles quais forem”, advogou Miguel Babo.
“Devia ter sido apresentado em fevereiro, é terminado no final de julho e só em setembro o senhor ministro nos vinha dizer o que [os autores do estudo] tinham dito. É um assunto tão importante que todos os adiamentos eram maus”, acrescentou.
Miguel Babo disse ainda esperar que “acreditando que há imparcialidade, o estudo vai revelar que um sistema fixo de transferência de areias de norte para sul [o chamado ‘bypass’] é um grande beneficio”.
Com o prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto comercial, um investimento de 14,6 milhões de euros, inaugurado em 2011, a erosão nas praias a sul acentuou-se, com destruição da duna de proteção costeira em vários locais, com especial ênfase na praia da Cova, alvo de intervenções de emergência nos últimos anos, a última das quais em curso este verão.
Ouvido hoje pela agência Lusa, Miguel Figueira, do SOS Cabedelo, movimento de cidadãos que, desde 2011, defende a instalação do ‘bypass’ entre as margens do Mondego – para atacar a erosão a sul, a acumulação de areia a norte e assegurar a navegabilidade na barra do rio, por onde se faz o acesso ao porto comercial e ao porto de pesca – considerou que a apresentação do estudo “é o grande momento de viragem” num processo “com mais de uma década e que ainda será longo”.
“É um momento inacreditável de articulação entre a cidadania, o saber técnico e os atores políticos locais e nacionais. Congratulo-me por fazer parte de um processo com este envolvimento”, declarou Miguel Figueira.