quarta-feira, 28 de julho de 2021

CDU VAI ENTREGAR LISTAS NO TRIBUNAL DA FIGUEIRA DA FOZ...

A CDU apresenta candidaturas a todos os órgãos autárquicos - Câmara Municipal, Assembleia Municipal e às 14 Frguesias. 
Bernardo Reis é o candidato desta coligação eleitoral à Câmara Municipal da Figueira da Foz. À Assembleia Municipal, onde a CDU tem 2 eleitos no mandato 2017/2021, o primiro nome é Silvina Queiroz
Foram já apresentados diversos candidatos às freguesias: Aprígio Barraca, em Buarcos e São Julião; Vítor Gomes, em Vila Verde; Maria João Almeida "BIZARRO", em Tavarede; Agostinho Cruz, em Quiaios; José Maia Azedo, em Maiorca; Nelson Delgado, em S. Pedro;   Lino Pereira, no Alqueidão; Fábio Rodrigues, no Bom Sucesso; Luís Pedro Medina e Silva, nas Alhadas; Paulo Cordeiro, na Marinha das Ondas; Paulo Dias, no Paião; António Pedrosa Reveles, em Lavos; Ana Rita Inácio, em Ferreira-a-Nova.

A CDU - Coligação Democrática Unitária na Figueira da Foz, c
om a entrega das listas na próxima sexta-feira, dia 30 do corrente, pelas 15 horas, no Juízo Local Cível da Figueira da Foz, vai formalizar a sua candidatura autárquica ao concelho.

terça-feira, 27 de julho de 2021

A candidata d a Figueira do Futuro - Pedro Machado à Assembleia Municipal é ...

Vídeo sacado daqui

Autárquicas, o arco do poder figueirense e as responsabilidades do povo

1975, o ano em que o povo disparou a arma do voto: Votaram mais de 90%.

Estamos a entrar nos meses finais da campanha autárquicas 2021.
 
Faltam 61 dias para o acto eleitoral de 26 de Setembro. 
Em plena recta final, António Costa veio à Figueira apoiar a candidatura de Carlos Monteiro.
Rui Rio já cá havia estado a apoiar Pedro Machado.
Francisco Rodrigues dos Santos também cá tinha estado para apoiar Mattos Chaves.
Esperemos que outros líderes partidários nacionais façam o mesmo.
Os políticos nacionais estão a assumir as suas responsabilidades para com a Figueira da Foz.
As autárquicas 2021 poderiam ser uma oportunidade para os figueirenses contribuírem, votando, para dar mais dignidade à vida pública e à afirmação dos valores da democracia na cidade e no concelho.
Nas eleições o povo tem de assumir responsabilidades.
Durante o Estado Novo, o voto estava limitado ao comum dos cidadãos. As restrições inviabilizavam o voto geral e universal, impedindo eleições livres, justas e democráticas. Em relação ao voto feminino, os embargos eram maiores e tornavam a participação da mulher no acto eleitoral muito difícil.
O Estado Novo determinava, por exemplo, quais as mulheres que podiam votar: desde 1933, apenas as que tinham curso secundário ou superior. Depois de 1948, o corpo eleitoral feminino é ligeiramente alargado, mas só a partir de 68 passa a incluir as mulheres que soubessem ler e escrever. 
Só em 25 de abril de 1975 é que o País vota pela primeira vez em eleições livres com sufrágio universal. Depois do processo de recenseamento eleitoral, passam a votar todos os cidadãos maiores de 18 anos, independentemente do sexo, nível de instrução ou capacidade económica.
Votaram mais de 90% dos portugueses.

O circo mediático, a previsível campanha ao contrário aí está. Os problemas reais do concelho ficam para depois...

Sem querer meter a foice em seara alheia, mas metendo, penso que uma campanha política não se pode resumir ao "circo" que é "atirado" à população como forma de a distrair dos problemas reais. Claro está que um dia o público pode acordar e sem público não há circo que resista. 
O espaço mediático é o instrumento fundamental desta política. 
Política? Sim e não só porque são os políticos os seus principais "actores",  mas também porque são os únicos com poder efectivo para mudar alguma coisa. 
Todavia, a uma classe governante medíocre interessa uma população igualmente medíocre, alienada e desiformada, como forma de se perpetuar no poder. 
Esta é a tal "política" que tem servido para perpetuar  a partidocracia bipolarizada em em que vivemos na Figueira há mais de 4 décadas, com os resultados que são difíceis de ignorar e conhecidos de alguns. 
De Santana não se esperava outra coisa. Agora os outros embarcarem!.. 
Santana começa a marcar decisivamente o terreno e o rumo da campanha autárquica. E, aí, sente-se como peixe na água e vai golear. 
Se é para continuar por este caminho não estou a ver nada de bom a avizinhar-se para o concelho...
Via Diário as Beiras

Dragagens em 4 portos do norte até 2023

Via Jornal de Notícias
«Um contrato de investimento no valor de 4,12 milhões de euros, que prevê dragagens em quatro portos de pesca do Norte do país, foi assinado ontem em Vila Praia de Âncora.
O acordo, promovido pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), contempla intervenções anuais nas barras de Vila Praia de Âncora, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, até 2023. Segundo o diretor-geral da DGRM, José Carlos Simões, os primeiros trabalhos deverão começar ainda este verão, "final de agosto, início de setembro", e serão reforçados todos os anos "após o inverno marítimo".
No portinho de pesca de Vila Praia de Âncora decorre atualmente uma operação de dragagem de cerca de 111 mil m3 de inertes, que estão a ser utilizados para reposição das dunas dos Caldeirões, destruídas pela intempérie em 2014. Deverá ficar concluída em setembro, pelo que aquele porto apenas voltará a sofrer intervenção em 2022.
O contrato hoje celebrado com a empresa Rohde Nielsen contempla dragagens já antes do final do verão nos portos pesqueiros de Vila do Conde (total 130 mil m3 de inertes no triénio), de Póvoa de Varzim (200 mil m3) e Esposende (115 mil m3). E, a partir de 2022, no de Vila Praia de Ancora, num total de mais 80 mil m3 de areia.
Segundo o Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, que presidiu à assinatura, o protocolo "representa uma mudança de procedimento [para aquele tipo de operações] que se espera venha para ficar". "Este é um dia feliz porque conseguimos implementar o primeiro plano plurianual de dragagens e é assim possível planificar com antecipação e sobretudo fazer as dragagens nas alturas em que elas têm que ser feitas, tendo em conta a própria natureza, os ventos, o estado do mar", declarou, referindo que "o plano nos traz muita alegria". "É uma resolução do Conselho de Ministros que mostra a relevância que o Governo está a dar a esta situação das dragagens que não é um problema de agora. É um problema de séculos", acrescentou.
O planeamento das operações deverá ser renovado no final do triénio 2021-2023, a fim de garantir a operacionalidade dos portos de pesca. "São processos plurianuais que vão ter que continuar para o futuro e, eventualmente, prevejo que até com mais intensidade, dado que tentamos enfrentar algumas questões relacionadas com as alterações climáticas", afirmou. 
De acordo com informação avançada pelo diretor-geral da DGRM, José Carlos Simões, o referido estudo para reconfiguração do porto inclui também a avaliação de uma solução para a barra de Esposende. E quanto à transferência de competências do porto de Vila Praia de Âncora para a autarquia, o Ministro do Mar adiantou que "o processo é para avançar e já está em curso".»

Ex-banqueiro recusa ir a tribunal e é apanhado em férias de luxo....

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Quem será?..

Pedro Machado - Figueira do Futuro: "amanhã, vamos da a conhecer quem encabeça a nossa candidatura. Conto consigo, esta terça-feira, às 16 horas, na Escola Dr. Bernardino Machado."

"Pedro Santana Lopes, num almoço de Presidentes de Câmara em funções no mandato de 1997-2001"...

O PESO DAS SOMBRAS?
Os ressabiados, têm arte e engenho. Fazem parte do jogo. É perfeitamente compreensível, mesmo que em alguns casos seja cómico.
Quem não souber fazer a leitura política, veja os bonecos...

Povo da Figueira estará assim tão desatento, desmotivado e dormente?

Se o PS/Figueira pretendia continuar a liderar a política camarária na Figueira tinha de fazer mais. Deveria, por exemplo, em devido tempo, ter sido capaz de encontrar um candidato credível. Um candidato capaz de estar à altura dos problemas que a Figueira actualmente enfrenta, isto é, ser capaz de se organizar para apresentar em sede própria, políticas locais, mas com um alcance e relevância nacionais, como é a questão do porto da Figueira ad Foz, que a direcção do PS nacional e o governo, deveriam ter tido em conta na hora de tomar decisões, ao contrário do que sucedeu e continua a suceder. Quem diz porto comercial, diz linha do oeste troço Figueira da Foz Caldas da Rainha.
O porto da Figueira e o troço ferroviário Figueira Caldas da Rainha, tal como o concelho, está a definhar e a perder importância, a nível regional e nacional.
Não me admira o que aconteceu ontem: o PS local e nacional, apenas querem tentar salvar a face em véspera de eleições autárquicas.
E, com naturalidade chegámos aqui: "à CONFUSÃO DE FUNÇÕES E AS FALSAS PROMESSAS".
Será que o Povo está assim tão desatento, desmotivado e dormente?

"O cargo de Primeiro-Ministro, como o de Presidente da Câmara merecem outro respeito, como merecem respeito os figueirenses, que não se deixam enganar. Confundir funções e invocar cargos oficiais em campanha eleitoral, como ontem repetidamente fez Carlos Monteiro, não apenas é ilegal, é também imoral. Quem estava ali a falar não era o Primeiro-Ministro, era o socialista que quer perpetuar o poder na Figueira para um seu candidato, seja ele qual for, quem sabe para, a seguir, o colocar em Lisboa na cadeira do Parlamento, como já antes aconteceu.
Portanto, o que tivemos ontem na Figueira da Foz não foi o Primeiro-Ministro a prometer o investimento que os seus ministros negam à Figueira e que Carlos Monteiro não consegue colocar na agenda. O que tivemos ontem foi um ato de propaganda política barata, ilegítima e falsa. Porque nem aquele era o Primeiro-Ministro nem o Secretário-Geral do PS sequer sabia dizer "o que ainda não foi feito" na barra e que Pedro Machado, logo de manhã, exigiu ao Governo. Enquanto Carlos Monteiro cala..."

"Ricardo Salgado descansa na Sardenha após ser dispensado de ir a tribunal"...

Era o que mais faltava! Queriam que o pobre do Salgado estivesse à míngua e a pão e água?

«Apesar do inestimável contributo para a destruição do Grupo Espírito Santo, e em particular daquele que era o seu filho pródigo, o BES, que nos custou uns quantos milhares de milhões de euros, que continuaremos a pagar, de múltiplas formas, por muitos e longos anos, Ricardo Salgado, outrora Dono Disto Tudo, recebe uma simpática pensão de 90 mil euros. É sempre reconfortante perceber que, no admirável mundo podre da elite financeira, destruir um banco traz consequências destas. Ainda bem que existem mecanismos para desmotivar quem lhe quiser seguir as pisadas. 
Porém – preparem-se para uma grande injustiça esquerdalha, mesmo à comuna –o fundo de pensões do Novo Banco quer cortar a pensão a Ricardo Salgado & The Espirito Santos, que no seu entender deverá situar-se nos 11.500€, que é mais ou menos o valor da reforma que Cavaco temia não lhe chegar para pagar as contas...
Este Portugal soviético vai de mal a pior. Onde é que já se viu pôr um banqueiro reformado a pão e água?»
Comunas...

Uma relação complicada...

 Via Diário as Beiras

domingo, 25 de julho de 2021

A democracia só é possível com democratas. Na Figueira, não é diferente...

A democracia pratica-se com a aceitação democrática das diferenças. Não com discursos sonantes, mas vazios de conteúdo. Muito menos, com ataques pessoais.
Neste momento na Figueira, ainda em clima de pré-campanha eleitoral, tem cabimento uma reflexão serena. Não pretendo ensinar nada. Trata-se de um contributo à sanidade da vida política e ao exercício correcto da cidadania.  
É, apenas uma opinião, uma opinião despretensiosa e livre. 
Espero que possa interessar a mais alguém.
A democracia na Figueira, em Setembro próximo, pode testar positivo para ameaça autoritária...

Campanha sem promessas não dá votos.
Porém, os compromissos eleitorais deviam ser para cumprir. 
A verdade, como temos constatado ao longo de décadas, é que raramente os compromissos assumidos em campanhas como promessas eleitorais, não se cumprem.
Basta recordar as promessas feitas nos últimos 24 anos no decorrer das campanhas eleitorais na Figueira da Foz. 
Quem, nessa altura, fez promessas sabe muito bem que assim é. 

Perante esta realidade, parece que o mais importante é reflectir sobre o que se promete e o seu interesse para o conjunto da comunidade. De quem se propõe governar, a qualquer nível, espera-se sempre e muito legitimamente, um testemunho de sensatez, de verdade, de respeito pelo eleitorado e pelos outros candidatos.

A democracia constrói-se com a aceitação respeitosa das diferenças, não com discursos sonantes, nem com ataques pessoais. A diferença pode sempre enriquecer. Falar do outro, como se fosse um inimigo a abater, divide sempre, fere inutilmente, levanta muros, promove suspeitas, inquina relações, destrói uma sociedade onde todos têm direito a viver e participar.

Uma campanha eleitoral é, entre nós, normalmente um espectáculo desagradável e nada edificante, pelo que se diz e como se diz e pelo que se promete. Contados os votos, lá vêm palavras de felicitação com sorrisos de circunstância, mas, para trás, ficaram feridas difíceis de curar e lama difícil de limpar. 
Vêm, depois, as promessas para cumprir. Então, se elas ainda se recordam,  multiplicam-se desculpas, arranjam-se culpados, para tentar responder pelo incuprimento do que foi prometido aos eleitores. 

E o povo? Pelo que vamos vendo, conta pouco ou conta cada vez menos.
Em campanhas eleitorais, poucas vezes se vê a leitura serena da realidade concreta e se fala de propostas de solução possível. 
Nas autárquicas 2021 na Figueira, temos tribunos argutos, fluentes e experientes e promessas para deslumbrar.
Por mim, espero um empenhamento autêntico e sincero no bem comum, espírito de serviço em prol dos figuerense e menos ânsia de conquisat de prestígio pessoal.
A classe política tem o dever de se prestigiar. As campanhas eleitorais são uma boa ocasião. Não se diga que a respeitar os outros candidatos não se ganham eleições. 
Para ganhar e para perder é preciso dignidade.
Só esta sobrevive para além do acto eleitoral.

Não chegou às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974

Foto via Jornal Público

Morreu Otelo Saraiva de Carvalho

Morreu o capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho este domingo aos 84 anos, no Hospital Militar, onde estava internado, avançou a TSF em primeira mão Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril. Otelo foi o responsável pelo setor operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães, elaborou o plano de operações militares do 25 de Abril de 1974 e dirigiu, com outros militares, as operações a partir do posto da Pontinha, no Regimento de Engenharia n.º 1.

Considerado um dos elementos mais carismáticos do MFA, Otelo foi nomeado comandante da Região Militar de Lisboa, e Comandante do COPCON, após a revolução. Além disso, pertenceu ao Conselho dos 20 e ao Conselho da Revolução.

Quem com ele privou destaca-lhe as características de liderança, mas também o otimismo. “Nunca teve inimigos”, garante Paulo Moura autor da biografia de Otelo, ouvido pela SIC Notícias, dando como exemplo o general Ramalho Eanes que o mandou deter, na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro. Foi libertado três meses mais tarde. Otelo voltou a ser detido em 1985 pela liderança das FP-25 de Abril, uma organização terrorista de extrema-esquerda, que operou em Portugal entre 1980 e 1987, e à qual foi imputada a autoria de 13 mortes e de dezenas de atentados. Por isso, para muitos, “Otelo é considerado uma figura controversa”, tal como sublinhou Nuno Gonçalo Poças, que escreveu um livro sobre a amnistia do Processo FP-25 de Abril, na SIC Notícias.

É ainda cedo para a História o apreciar com a devida distância”, diz Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota na página oficial da presidência da República. “No entanto, parece inquestionável a importância capital que teve no 25 de abril, o símbolo que constituiu de uma linha político-militar durante a revolução, que fica na memória de muitos portugueses associado a lances controversos no início da nossa Democracia, e que suscitou paixões, tal como rejeições”, acrescenta o Chefe de Estado, sublinhando que está “consciente das profundas clivagens que a sua personalidade suscitou e suscita na sociedade portuguesa”.

A Figueira continua fora do mapa das obras de manutenção e requalificação dos portos portugueses. Explicações exigem-se...

OUTRA MARGEM, 15 de Janeiro de 2018:

"Atenção presidente Ataíde: é preciso pressionar para não se esquecerem da zona a sul do estuário do Mondego...

Governo prevê investir, nos próximos dez anos, cerca de 900 milhões de euros em obras de manutenção e requalificação da costa portuguesa, para minimizar os efeitos das alterações climáticas, anunciou esta segunda-feira o ministro do Ambiente.
"É um investimento que se prevê necessário, em obras que vão ser feitas, algumas em pedra, afastadas, mas paralelas à costa para reduzir bastante aquilo que é a força que o mar tem", disse à agência Lusa o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, à margem da inauguração das obras de requalificação do litoral em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira."
Hoje na última página do Correio da Manhã.
A Figueira, conforme se pode ler acima, continua esquecida.
Hoje, António Costa vai estar na Figueira.

A CANDIDATURA DE "PEDRO MACHADO QUER QUE ANTÓNIO COSTA DÊ EXPLICAÇÕES SOBRE FALTA DE INVESTIMENTO NO PORTO E NA COSTA DA FIGUEIRA DA FOZ".
«No dia em que António Costa apresenta as candidaturas do PS ao Distrito de Coimbra, o seu Governo volta a deixar a Figueira da Foz de fora do plano de investimentos nos portos, anunciando-se 4,1 milhões de euros para dragagens em quatro portos portugueses, que excluem, de novo, um dos que mais precisa para manter a sua operação e segurança.

De acordo com os anúncios do Ministro do Ambiente, em janeiro de 2018, o Governo PS previa um investimento de 900 milhões de euros em obras de manutenção e requalificação da costa portuguesa, deixando a Figueira da Foz de fora. Hoje é o Ministro do Mar a anunciar investimentos nos portos, esquecendo, de novo, a Figueira da Foz.»

Querem impor a «auto-censura»?..

Cuidado e juizinho com o que vão fazer em 26 de Setembro próximo. 
Por mim falo: suponho que ninguém quer vir a estar nostálgico da liberdade na Figueira depois das autárquicas de 2021...

Imagem sacada daqui

sábado, 24 de julho de 2021

Autárquicas de 2021: o teatro é o espaço da clarificação

A morte é privada. O cadáver é público.
Na tragédia grega, só vemos aquilo que é passível de interessar à comunidade. 
As autárquicas de 26 de Setembro próximo na Figueira vão ser uma tragédia e a morte política definitiva para alguém.
A divisão entre o que é privado - a morte - e o que é público - o cadáver - será visível a seu tempo.
Só o que é visível pode ser assunto de análise democrática. 
O teatro é o espaço da clarificação. Tudo é o que pode ser. 

Carlos Monteiro, em dois anos, desbaratou um capital político conseguido para o PS na Figueira por João Ataíde em 10 anos.
Pode conseguir que o PS passe de uma maioria absolutíssima para o segundo ou terceiro lugar em 26 de Setembro. Carlos Monteiro, neste momento, é o fantasma do populismo na Figueira. Com Ana Carvalho, a Mafalda, a Diana, o Nuno e os reforços Glória Pinto e o jovem da Associação Académica de Coimbra, não deve ir longe. 

Por sua vez, Santana Lopes não é sequer o fantasma do populismo: é pior. A candidatura de Santana não existe. Já esteve em melhor forma, mas ainda é um excelente orador. Tem um ego maior que a dívida que deixou em 2001 na Figueira. Não tem uma única ideia própria. Num debate com gente séria e a sério, sem cartas marcadas, vai ao tapete em três tempos. Santana não debate: discursa. Vamos ver a equipa.

Pedro Machado tem estado a fazer uma campanha profissional e limpinha. Mas ainda tem muito caminho para percorrer se quer aspirar à presidência. Falta a equipa e o programa. Ficamos a aguardar.

Mattos Chaves tem feito o que se esperava: com escassos meios financeiros e humanos, tem tentado apresentar ideias. Contudo, o actual estado do CDS não ajuda.

O BE apresenta mais do mesmo: Rui Silva.

O Chega continua uma incógnita. Não sei se vai chegar a apresentar lista. As coisas não estão fáceis.

Finalmente, a novidade CDU: Bernardo Reis. Com o seu registo calmo, o seu candidato, apoiado num colectivo organizado, trabalhador e esforçado pode ser a supresa. Veremos...

Vamos acreditar?..

Estamos na Figueira.
A vida muda. As pesssoas também. A política também.
Faltam dois meses para as eleições autárquicas 2021.
Por saber de experência feita, sei que pode demorar muito pouco tempo para algumas pessoas se transformarem naquilo que criticavam nos políticos que exerciam o poder.
Já me aconteceu: depois de ter lutado para tentar mudar as práticas, vi que afinal apenas tinha contribuido para conseguir substituir os executantes.
As práticas continuaram as mesmas.
A vida é o que é. As pessoas e a natureza humana são o que são.
Os hábitos e a  "cultura" demoram muito tempo a alterar-se. Têm um valor meramente instrumental. 
Os poetas, a música e a poesia foi o melhor que os seres humanos conseguiram.
O altruismo é uma coisa importante, apesar de também, por vezes, ser meramente instrumental.
Temos de aceitar a realidade: a Figueira não é uma ode.
A vida é o que é. A Figueira é o que é. 
A vida muda. Os anos passam. As pesssoas também. A política também.
Mas, as práticas têm continuado sempre as mesmas.
Vamos acreditar que, desta vez, algo vai mudar no futuro?
Os poetas, a música e a poesia foi o melhor que os seres humanos conseguiram...

Covid está a aumentar no nosso concelho

 Via Diário as Beiras