sexta-feira, 9 de abril de 2021
"Vivo numa cidade recordista no absurdo da privatização do acesso à água."
Via Notícias Magazine
"Os custos da água aqui só são superados pelo que vai em Santo Tirso e na Trofa (entregues, ao que parece, à mesma empresa). Depois, só depois, está o país inteiro. Como se não houvesse poesia para Vila do Conde. Muito menos poesia do que seria de supor."
"Os custos da água aqui só são superados pelo que vai em Santo Tirso e na Trofa (entregues, ao que parece, à mesma empresa). Depois, só depois, está o país inteiro. Como se não houvesse poesia para Vila do Conde. Muito menos poesia do que seria de supor."
A decisão de Ivo Rosa será conhecida nesta sexta-feira, a partir das 14h30...
"O dia em que conhecemos o futuro da Operação Marquês"
Chegou o dia: o juiz de instrução vai finalmente fazer a leitura da instrução. Ficará a saber-se se o ex-primeiro-ministro e restantes arguidos vão a julgamento (e por que crimes).
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Ainda bem que na Santa Casa da Misericórdia há o euromilhões e o totoloto...
"A obra é anunciada, e concretizada, mas os fornecedores ficam com as facturas por liquidar, refere o Jornal A Capital.Segundo o mesmo, na Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes deixou uma dívida de 105,8 milhões de euros a fornecedores. Apesar da vereadora das Finanças (que transitou para o Executivo agora liderado por Carmona Rodrigues) admitir apenas um montante de 88 milhões.
Na Figueira da Foz, «deixou um passivo de 60 milhões de euros», de acordo com o vereador figueirense, José Iglésias. Fundou duas empresas municipais, e as duas deram prejuízo. O caso mais falado na altura foi o da empresa Grande Turismo, onde Santana deixou cinco milhões de euros a menos.
Saraiva Santos foi o vereador das Finanças que recebeu as contas de Santana na Figueira. «Tive uma surpresa muito desagradável, fui descobrindo várias contas que tinham ficado por pagar», adianta o vereador do PSD, que entretanto se desentendeu com o actual presidente da autarquia da Figueira e saiu.
«Por três vezes correu-se o risco de rotura de tesouraria e foi preciso negociar imediatamente empréstimos no valor total de 20 milhões de euros», afirma Saraiva Santos. Pedro Santana Lopes deixou «várias obras paradas, por falta de pagamento aos fornecedores», lembra o ex-vereador."
As contas da passagem de Santana Lopes pela Figueira
Porque em política o rigor é essencial, vamos lá, via blog QUINTOPODER, recordar a história por quem a viveu. "Mais vale tarde que nunca".
quarta-feira, julho 14, 2004
"...para avivar a memória dos mais esquecidos , será oportuno lembrar quais foram as dívidas deixadas pela sua gestão autárquica na Figueira da Foz.
Os valores indicados são em Milhões de contos.No final de 1997, quando Santana Lopes iniciou o seu mandato , o passivo do Município da Figueira da Foz era o seguinte:
Passivo a médio-longo prazo ( empréstimos de Bancos ). 1, 02 M contos
Passivo a curto prazo ( dívidas a fornecedores) ..... 0, 71 M contos
Total ............................................. .. 1, 73 M contos
Quando do discurso de auto elogio à sua obra , feito na tomada de posse do elenco camarário que lhe sucedeu , Santana Lopes afirmou que o passivo deixado no final do seu mandato era 52 % superior ao que havia encontrado , no final de 1997.
Se isto fosse verdade , bem feitas as contas , o passivo total do Município da Figueira da Foz , no final de 2001 , seria de aproximadamente 2,62 M contos .
Só que era falso.
Fechada a contabilidade em 31 de Dezembro de 2001 , por instruções do executivo camarário cessante , os valores acolhidos para as contas de 2001 , encontrados pelo novo executivo que tomou posse a 7 de Janeiro de 2002, foram:
Passivo a médio-longo prazo ( empréstimos de Bancos ). 1, 85 M contos
Passivo a curto prazo ( dívidas a fornecedores) ...... 1, 43 M contos
Total ................................................ 3, 28 M contos
Se isto fosse verdade , o passivo do Município da Figueira da Foz no final do mandato de Santana Lopes seria quase o dobro do passivo no início do seu mandato .
Só que era mais uma vez falso .
Nas primeiras 2 –3 semanas de Janeiro de 2002 , começaram a chegar à Contabilidade resmas e resmas de facturas relativas a 2001 , de fornecedores e de empreiteiros , retidas sabe-se lá por quem , em gavetas ou em pilhas sobre secretárias .
Muitas delas como consequência de ter havido suspensão de autos de medição de obras empreitadas em curso , nos meses de Setembro a Dezembro de 2001 .
O total deste passivo ascendia a mais 1,46 M contos.
O apuramento final do real passivo do Município da Figueira da Foz conduziu portanto a :
Passivo total contabilizado no final de 2001 .....3, 28 M contos
Passivo total escondido no final de 2001 .........1, 46 M contos
Total ............................................4, 74 M contos
Ou seja: quase o triplo do passivo encontrado por Santana Lopes no início do seu mandato.
Para tapar este buraco, a Câmara Municipal da Figueira da Foz teve de contratar, em 2002 , logo no início do mandato do novo elenco camarário, um conjunto de empréstimos no total de 4 milhões de contos .
Assim se evitaram graves rupturas de tesouraria que estiveram para acontecer por 2 ou 3 vezes durante os primeiros 5 meses de 2002.
As quais , a terem acontecido, teriam tido graves efeitos.
Entre estes, atrasos no pagamento de vencimentos ao pessoal da Câmara Municipal."
domingo, fevereiro 13, 2005
"Já o referi em anterior post aqui publicado.
É muito divertido dar uma leitura em diagonal ao livro de Santana Lopes intitulado “ Figueira - A minha história”.
Lê-se com um permanente sorriso nos lábios. Aqui e além apetece mesmo soltar uma sadia gargalhada. Para quem ainda ande desprevenido, aprende-se muito sobre o carácter e o perfil psicológico do seu autor .
Assim, por exemplo, na página 12 do seu Preâmbulo, pode ler-se esta coisa espantosa:
“Em Janeiro de 1998 encontrei um passivo de 3300 mil contos e, em 2001, deixei um valor de 2600 contos (...) “
É falso!. É totalmente falso !!!
No final de 1997, o passivo do Município da Figueira da Foz era de 1730 mil contos ( incluindo dívidas à banca e dívidas a fornecedores) , e não de 3300 mil contos .
No fim de 2001, quando Santana Lopes deixou a Câmara Municipal da Figueira da Foz, o passivo total ( dívidas à banca mais dívidas a fornecedores), era de 4740 mil contos e não 2660 mil contos. E muito menos 2660 contos, como o livro refere...mas enfim tomo-o por gralha...
Ou seja, quando terminou o mandato de Santana Lopes, o passivo do Município da Figueira da Foz era 2,7 vezes superior ao passivo que encontrou no princípio de 1998 .
Foi por isso que, logo nos primeiros 3 meses de 2002 , a Câmara Municipal da Figueira da Foz teve de , rapidamente, ir à banca buscar 4 milhões de contos para acudir a prementes necessidades de tesouraria.
Sei bem do que falo...
É por estas e por outras que , depois de saber o que sei, nunca compraria um carro em 2ª mão a Santana Lopes. Tal como acontece com a grande maioria dos portugueses, a julgar pelos resultados de um inquérito de opinião ontem publicado pelo EXPRESSO.
Apenas 19% dos entrevistados se mostravam dispostos a confiar em Santana Lopes para lhe comprar um carro em 2ª mão .
Sintomático, não ?...."
É muito divertido dar uma leitura em diagonal ao livro de Santana Lopes intitulado “ Figueira - A minha história”.
Lê-se com um permanente sorriso nos lábios. Aqui e além apetece mesmo soltar uma sadia gargalhada. Para quem ainda ande desprevenido, aprende-se muito sobre o carácter e o perfil psicológico do seu autor .
Assim, por exemplo, na página 12 do seu Preâmbulo, pode ler-se esta coisa espantosa:
“Em Janeiro de 1998 encontrei um passivo de 3300 mil contos e, em 2001, deixei um valor de 2600 contos (...) “
É falso!. É totalmente falso !!!
No final de 1997, o passivo do Município da Figueira da Foz era de 1730 mil contos ( incluindo dívidas à banca e dívidas a fornecedores) , e não de 3300 mil contos .
No fim de 2001, quando Santana Lopes deixou a Câmara Municipal da Figueira da Foz, o passivo total ( dívidas à banca mais dívidas a fornecedores), era de 4740 mil contos e não 2660 mil contos. E muito menos 2660 contos, como o livro refere...mas enfim tomo-o por gralha...
Ou seja, quando terminou o mandato de Santana Lopes, o passivo do Município da Figueira da Foz era 2,7 vezes superior ao passivo que encontrou no princípio de 1998 .
Foi por isso que, logo nos primeiros 3 meses de 2002 , a Câmara Municipal da Figueira da Foz teve de , rapidamente, ir à banca buscar 4 milhões de contos para acudir a prementes necessidades de tesouraria.
Sei bem do que falo...
É por estas e por outras que , depois de saber o que sei, nunca compraria um carro em 2ª mão a Santana Lopes. Tal como acontece com a grande maioria dos portugueses, a julgar pelos resultados de um inquérito de opinião ontem publicado pelo EXPRESSO.
Apenas 19% dos entrevistados se mostravam dispostos a confiar em Santana Lopes para lhe comprar um carro em 2ª mão .
Sintomático, não ?...."
terça-feira, abril 15, 2008
"Ontem, na reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, foi tempo de aprovar, com os votos do PSD, as contas do exercício de 2007. Delas apenas sei, por enquanto, e através da imprensa regional, que a dívida total da Câmara Municipal, no fim do ano ( e ainda sem a consolidação das contas com as empresas municipais...) ascendia a 67,5 milhões de euros (Nota 1) .
A propósito de declarações do Vereador José Elíseo, hoje divulgadas no diário As Beiras, sobre a quem cabem as responsabilidades do elevadíssimo nível da dívida, acho oportuno apresentar o diagrama acima, mostrando a evolução da dívida total desde 1995.
À escala municipal, estamos em presença de um “monstro”, de que uma vez falou Cavaco Silva, referindo-se às contas do Estado português.
Quanto aos seus fautores, o seu a seu dono, convirá distinguir. A ascensão verificada entre 1995 e 2000, do nível dos 8 a 10 milhões de euros, até ao patamar dos 37 a 39 milhões de euros, é obra do saudoso mandato do não menos inesquecível Santana Lopes, a quem foi feito um grandioso preito de homenagem, dando o seu nome ao Centro de Artes e Espectáculos. Já o posterior empurrão da dívida do nível 37 a 39 milhões de euros, para o nível actual de 67,5 milhões de euros, ele foi dado alegremente no decorrer dos dois mandatos do actual Presidente da Câmara.
Por fim, caberá recordar que os anos de 1995 a 1997, foram os últimos do consulado de Aguiar de Carvalho.
Sublinho uma vez mais que o seu deve ser dado a seu dono...
(Nota 1) – Na Câmara de Coimbra, municipio com cerca do dobro da população da Figueira da Foz, a dívida total no final de 2007, atingiu 65 milhões de euros. É só para fazer uma comparação...
A propósito de declarações do Vereador José Elíseo, hoje divulgadas no diário As Beiras, sobre a quem cabem as responsabilidades do elevadíssimo nível da dívida, acho oportuno apresentar o diagrama acima, mostrando a evolução da dívida total desde 1995.
À escala municipal, estamos em presença de um “monstro”, de que uma vez falou Cavaco Silva, referindo-se às contas do Estado português.
Quanto aos seus fautores, o seu a seu dono, convirá distinguir. A ascensão verificada entre 1995 e 2000, do nível dos 8 a 10 milhões de euros, até ao patamar dos 37 a 39 milhões de euros, é obra do saudoso mandato do não menos inesquecível Santana Lopes, a quem foi feito um grandioso preito de homenagem, dando o seu nome ao Centro de Artes e Espectáculos. Já o posterior empurrão da dívida do nível 37 a 39 milhões de euros, para o nível actual de 67,5 milhões de euros, ele foi dado alegremente no decorrer dos dois mandatos do actual Presidente da Câmara.
Por fim, caberá recordar que os anos de 1995 a 1997, foram os últimos do consulado de Aguiar de Carvalho.
Sublinho uma vez mais que o seu deve ser dado a seu dono...
(Nota 1) – Na Câmara de Coimbra, municipio com cerca do dobro da população da Figueira da Foz, a dívida total no final de 2007, atingiu 65 milhões de euros. É só para fazer uma comparação...
(Clicar na imagem, para a ampliar)"
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Jornalismo na Figueira em 2021...
Ontem no OUTRA MARGEM, via Diário as Beiras.Sobre o mesm assunto, ontem no Diário de Coimbra.Em tempo.
Quem assistiu à reunião, como foi o meu caso, teve oportunidade de ouvir a leitura da seguinte missiva, pelo vereador executivo a meio tempo Miguel Pereira:
Exmº. Sr Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz,
Exmºs. Srs. Vereadores da Câmara Municipal da Figueira da Foz,
Serve o presente documento, para inequívoca clarificação da minha posição individual enquanto Vereador Eleito pelo Partido Socialista da Câmara Municipal da Figueira da Foz, relativamente ao ponto 1.1.7. , apresentada pelos Vereadores eleitos pelo Partido Social Democrata Carlos Tenreiro e Miguel Babo na presente Reunião de Câmara, passando a expor a minha posição:
• Enquanto eleito e enquanto vereador executivo, assumi com honra e humildade a gratificante missão de dar o meu melhor contributo para a resolução dos problemas de todos os cidadãos da Figueira da Foz. É este o meu esforço e o meu desassossego para diariamente encontrar soluções, que vão de encontro às reais ansiedades da população. Decisões partilhadas, após auscultação, geram consciência coletiva e transmitem serenidade, requisito que considero de primordial importância num detentor de um cargo público.
• Após consulta das competências da Câmara Municipal, que anexo ao presente documento, e não sendo jurista, não descortinei que o assunto a que se refere o ponto 1.1.7, tenha qualquer enquadramento em sede de Reunião de Câmara, conforme invocado na proposta.
• Reprovo e como é natural, qualquer facto político, que coloque em causa a dignidade e a honra de qualquer eleito político, considerando ainda, e de acordo com o aludido anteriormente, que caberá às estruturas sejam elas partidárias ou independentes o ónus da prova das suas afirmações, cabendo em última instância aos eleitores o julgamento através das urnas como prova maior da democracia.
• Defendo o princípio da equidade, consignado no direito de oposição, de toda e qualquer força política, em situações idênticas poder auferir de tratamento idêntico. Ora o presente facto com o presente tratamento, abriria um precedente, fora das competências da Câmara Municipal, transformando o Órgão Câmara Municipal num “Reatity Show”, o que em nada dignifica o presente órgão.
• Ao órgão Câmara Municipal, através das suas reuniões, no presente caso públicas, compete essencialmente aprovar medidas de governação ativas dentro das suas atribuições e competências, com a máxima elevação, dignificando a honra de todos os presentes em servir a causa pública, outros tipos de decisões caberão a outras instâncias.
• Face ao exposto anteriormente e dentro de espírito democrático e de liberdade, não votarei o ponto 1.1.7., considerando a proposta sem qualquer fundamento para ser discutida no âmbito de uma reunião de Câmara, declarando-me ausente.
Figueira da Foz, 05 de Abril de 2021
Fernando Miguel Gonçalves Pereira
É preciso acrescentar algum coisa?
terça-feira, 6 de abril de 2021
O sul deveria ter um sistema autónomo de forneciemneto de água? (2)
"Ouvir. Estudar. Quantificar.", uma crónica de Teotónio Cavaco no Diário as Beiras.
A Figueira é só cromos"?.. (para memória futura: "assunto encerrado", digo eu...)
Se "os presidentes de junta têm de prestar contas aos seus fregueses e não ao presidente da Câmara", porque é que o presidente da concelhia do PSD/Figueira teria de prestar contas ao presidente e ao executivo camarário?
Via Diário as Beiras
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