quinta-feira, 1 de abril de 2021

O Centro vai ter dois aeroportos: um em Monte Real e o outro a sul de Coimbra


Como é sabido, apesar da relativa proximidade dos aeroportos de Lisboa e Porto, a capacidade aeroportuária de Portugal está próxima do esgotamento.
A Região Centro (especialmente o grande pólo turístico balnear que é a Figueira da Foz, Coimbra, com uma grande universidade, património classificado pela UNESCO e empresas tecnológicas muito competitivas – e Fátima, com o turismo religioso) tem um potencial enorme para atrair tráfego que mais nenhuma região do país oferece.
Portanto, um aeroporto além de ser uma prioridade é, sobretudo, uma questão de justiça e premência para o desenvolvimento do centro de Portugal
O Governo tem estado atento à situação. Além da abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil estar para "breve", vai ser também construído o aeroporto internacional defendido, em 2017, por Manuel Machado, enquanto recandidato à Câmara de Coimbra pelo PS.
Este segundo aeroporto deverá ser implantado a sul de Coimbra, já nos concelhos de Condeixa e Soure. Isto vem ao encontro de notícias publicadas já em 15 de Janeiro de 2020, que apontavam para o estudo, por parte do Governo, de "uma solução viável para a implementação de um aeroporto na região Centro".
Afirmou-se, em 2017, na campanha eleitoral autárquica, que os aviões comerciais de médio porte só podem aterrar em pistas com mais de 2500 metros. Não é verdade: no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por exemplo, a pista maior tem 1323 metros e isso não impede o aeroporto de movimentar 9 milhões de passageiros por ano. A partir dos 1500 metros, os aviões a jacto típicos dos voos “charter” e das companhias “low cost” – os Boeing 737 e os Airbus 319 – aterram e descolam sem problemas. E com 1800 metros trabalham em condições ótimas.  
Qualquer piloto de linha aérea pode explicar isso.

quarta-feira, 31 de março de 2021

Quinto Molhe - sul da Praia da Cova. Freguesia de S. Pedro. Concelho da Figueira da Foz. Distrito de Coimbra. Portugal


⛔⚠️🚨#alertacosteiro  

Foto: Pedro Agostinho Cruz. Mais fotos: aqui.

Na Aldeia a vida está cada vez mais difícil para a pesca tradicional

Os problemas para estes pescadores existem há anos.
«Há muita água estagnada, o rio cheio de jacintos, os arrozais com químicos, os lixos das pocilgas a escorrer, contaminam tudo. Sem poluição tínhamos aqui uma riqueza», dizem os pescadores. O «portinho assoreado» é outro problema, pois «as embarcações espetam na lama», e a falta de portões também. «A parte da pesca devia ser isolada e assim, não havia abusos». 
A tudo isto, que já vem de trás, junta-se este ano a falta de compradores provocada pela pandemia.

Pedro Machado candidato à Câmara da Figueira da Foz pelo PSD apresentou esta manhã propostas da candidatura

Vídeos via NOTÍCIAS DE COIMBRA

"Há quem desconheça que a Morraceira é uma ilha. Mas é! Números redondos, 600 hectares de terreno acomodados ao longo de sete quilómetros entre o Mondego e os seus braços a sul. Há quem continue escrevendo com U e as duas grafias aparecem lado a lado. Mas, segundo escritos, o nome provem da existência da planta morraça, habitante comum em zonas húmidas."

 
«A ilha».
Uma crónica de Silvina Queiroz, no jornal Diário as Beiras.

Autárquicas 2021: ponto da situação em 31 de Março de 2021

 Candidatos assumidos na Figueira:

Candidato do PSD:
"CHEGA VAI TER CANDIDATA PRÓPRIA".

Provérbio Chinês

terça-feira, 30 de março de 2021

A erosão costeira no Quinto Molhe continua "impressionante"...

 Foto Pedro Agostinho Cruz, hoje por volta das 17 horas

Tal como escrevemos em 11 de dezembro de 2006, já lá vão mais de 14 anos, o processo de erosão costeira da orla costeira da freguesia de S. Pedro, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era já então uma prioridade. 
Continua a ser... 
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do Mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo está à beira da falência - tudo nos está a ser levado...
Era de esperar que, ao menos, perante a realidade, fosse compreendido o porquê das coisas...
Nem isso, até agora, aconteceu. Nem, pelo andar da carruagem, vai acontecer.

"Os cerca de 600 hectares resultantes da deposição de areias e lodos que individualizam dois braços do rio Mondego, na sua foz, compreendem extensões belíssimas de sapais, caniçais, juncais, salinas e aquacultura, e que tomaram o nome de Ilha da Morraceira (de morraça, a vegetação dos pântanos e das terras lamacentas) são o último tesouro natural ainda verdadeiramente por explorar do concelho da Figueira."

«Integrar. Atrair. Envolver»
Crónica de Teotónio Cavaco, no Diário as Beiras.

"... perdoa milhões em impostos a uma multinacional e cultiva, a céu aberto, a lógica capitalista e mercantil da água potável como um “produto” e não como um bem de primeira necessidade."

Autárquicas 2021: da série, inovações...

Via Diário as Beiras:
"apoio ao candidato Machado" e "à lista do grupo de cidadãos que está a incentivar um cidadão a candidatar-se à autarquia que presidiu de 1997 a 2001"...

Liberdade

"Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir". 

segunda-feira, 29 de março de 2021

"A Morraceira é um território especial e por isso cobiçado"...

«Renaturalizar a Ilha». 
Crónica de João Vaz, no Diário as Beiras.

Autárquicas 2021: ponto da situação em 29 de Março de 2021

 Candidatos assumidos na Figueira:

Já que estamos em ano de eleições, fique a saber quanto ganha o presidente de junta da sua freguesia de freguesia...

Via Diário de Coimbra

O vencimento do Presidente da República, é o valor de referência para os salários de todos os autarcas e presidentes de Junta do país. 
Em cada um desses degraus da escada que termina com o vencimento do PR, muitas são as nuances que fazem emagrecer e engordar os salários dos responsáveis. 
Das mais de três milhares de juntas de freguesia espalhadas por todo o território lusitano, pouco mais de 13% reúnem efetivamente as características certas para verem os seus líderes remunerados pelo Orçamento do Estado. Como dita o velho ditado, receber um salário à custa de ocupar tal cargo não é para quem quer… É para quem tem nas mãos uma freguesia com as condições certas. Para começar, só podem assumir essa posição a tempo inteiro, os políticos que liderem freguesias com mais de 10 mil eleitores ou com sete mil eleitores numa área de 100 quilómetros quadrados. Ou seja, apenas 224 das 3.091 freguesias nacionais podem ter presidentes em permanência, garante o Portal Autárquico. Destes políticos, aqueles que têm controlo das rédeas de freguesias com mais de 10 mil eleitores, mas menos de 20 mil recebem, no final do mês, o equivalente a 22% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa. Já aqueles que lideram freguesias com mais de 20 mil eleitores ganham 25% do salário referido. A estes rendimentos somam-se despesas de representação - correspondentes a 30% das respetivas remunerações - dois subsídios extraordinários anuais iguais à remuneração (em junho e novembro), segurança social e subsídio de refeição. Por outro lado, caso a freguesia tenha pelo menos cinco mil eleitores e menos de 10 mil ou 3.500 numa área de 50 quilómetros quadrados, fica em cima da mesa a possibilidade do político eleito assumir o cargo em questão a tempo parcial. Nessas situações, as remunerações são obviamente mais baixas: o equivalente a 10% do vencimento do PR é concedido, mensalmente, aos presidentes de Junta com mais de cinco mil eleitores mas menos de 20 mil. Aqueles que comandam freguesias com mais de duas dezenas de milhares de votantes recebem, por sua vez, 12% do rendimento referido.
Os presidentes de Junta auferem uma remuneração que está distribuída por um maior número de “escalões”: se a freguesia não ultrapassar os cinco mil eleitores, a remuneração mensal do autarca que exerça a tempo inteiro é de 1.224,52 euros (16 por cento do salário do PR). 
Se a freguesia tiver entre cinco e dez mil cidadãos recenseados o salário sobe para 1.454,11 euros (19 por cento do salário do Presidente da República) e se o número de eleitores se situar entre 10 e 20 mil o valor passa para 1.683,71 euros (22 por cento da remuneração do PR). Já nas freguesias com 20 mil eleitores ou mais o presidente da Junta recebe um salário corresponde a 1.913,31 euros. Quando os mandatos são exercidos em regime de meio-tempo – o que acontece na maioria dos casos –, a lei estabelece que a remuneração corresponde a metade das remunerações e subsídios fixados para os respetivos cargos em regime de tempo inteiro. 
Relativamente às despesas de representação, os presidentes de Junta recebem 367,35 euros, no caso de representarem menos de cinco mil eleitores, 436,23 euros (entre cinco e dez mil eleitores), 505,11 euros (entre dez e vinte mil) e 573,99 euros (mais de vinte mil eleitores). Isto, em caso do mandato ser cumprido em regime de exclusividade. 
Se for a meio tempo os valores são de 183,68 euros (até cinco mil eleitores), 218,12 euros (de cinco a dez mil), 252,56 euros (de dez a vinte cidadãos recenseados) e de 287 euros, caso o universo seja superior a vinte mil eleitores

Via Portal Autárquico ficam os abonos dos eleitos locais - 2020.

domingo, 28 de março de 2021

Os figueirenses só têm problemas porque querem....

O professor Oumar tem soluções para tudo. Responde às angústias e incertezas dos figueirenses e das figueirenses. Qual professor Karamba, qual carapuça!.. 

Do not disturb: falemos de futebol...

Há jogadores assim...
Recordam-se do Ricardo Carvalho?
Do Ricardo Carvalho já em fim de linha e nas suas últimas épocas de jogador da bola?
Não sabia jogar mal. Mesmo quando já lhe escasseava pujança física, foi sempre um jogador fabuloso. Na parte final da carreira, com a pouca energia que já lhe restava na abordagem das jogadas, conseguia antecipar o local onde a bola ia ter - que era quase sempre ao sítio onde estava o Ricardo Carvalho.
Toda a gente a gastar imensa energia a correr para o sítio onde pensa que o bola iria parar e o Ricardo Carvalho, com dois ou três passos, conseguia estar no local onde a bola chegava.
O genial  jogador que foi Ricardo Carvalho, resolvia as situações mais difíceis e embaraçosas com dois toques, aparentemente simples, mas só ao alcance dos eleitos... 

sábado, 27 de março de 2021

"Assembleia de Freguesia de Lavos participa suspeita de falsificação de documentos ao Ministério Público"...

Via Diário as Beiras
«A Assembleia de Freguesia de Lavos, na Figueira da Foz, reuniu-se, ontem, para deliberar sobre a alegada falsificação de documentos pela secretária e pelo tesoureiro da junta, Susana Carreira e José Coelho. O processo será enviado ao Ministério Público.
A Assembleia de Freguesia aprovou enviar uma queixa para o Ministério Público devido a eventuais ilegalidades e irregularidades de alguns elementos do executivo da junta”, esclareceu o presidente do órgão autárquico, Rui Jordão, ao DIÁRIO AS BEIRAS. O autarca acabaria por adiantar que os suspeitos das alegadas práticas são a secretária e o tesoureiro da Junta de Lavos.
O presidente da Assembleia de Freguesia adiantou, ainda, que “algumas das coisas têm a ver com passagem de declarações falsas [enviadas ao Instituto de Emprego e Formação Profissional] e, também, assinatura de e-mail pelo tesoureiro como sendo presidente da junta”.  Por outro lado, Rui Jordão frisou que a assembleia entendeu que “há matéria grave para enviar para o Ministério Público.
Apesar das tentativas, não foi possível recolher declarações de Susana Carreira e José Coelho, nem da presidente da junta, Lucília Cunha.»