quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Um Parque Verde cada vez menos sustentável ao lado duma Avenida dos Supermercados em crescimento... (4)

 Via Diário as Beiras

Turismo do Centro quer apoios ao sector para pelo menos dois meses

«O presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, Pedro Machado, disse à agência Lusa que, tendo em conta a actual tendência da pandemia da covid-19, “pode-se estar a falar não de 30 dias de confinamento, mas de 60 dias”

Quiaios à espera da marcação de eleições intercalares: "Ministério Público corrobora parecer da CCDRC sobre Quiaios"

Citação via Diário as Beiras:
"O Ministério Público corroborou na íntegra o parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCRC) sobre a substituição da presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, que perdeu o mandato em setembro do ano passado, tendo sido substituída por Ricardo Santos. 
A queixa deu entrada no final de 2019, após a aprovação, na Assembleia de Freguesia, de uma proposta do PSD, com o apoio da CDU. O PS, partido com maioria relativa, votou contra. Assim, o Ministério Público validou todos os procedimentos que conduziram à substituição da ex-autarca e os atos praticados pelo atual presidente da junta. “Recebi a notícia sem surpresa, mas triste, porque, à conta deste tipo de situações, a freguesia está em gestão”, reagiu o socialista Ricardo Santos, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
“Não comento, porque não há respostas às dúvidas que colocámos”, declarou, por sua vez, António Marinheiro, do PSD. 
“O mais grave, para mim, é a suspensão da democracia em Quiaios, como parece estar a acontecer, por parte do PS e do Governo, porque, ao esticarem-se os prazos, poderá pôr em causa a realização de eleições intercalares”, acrescentou o social-democrata." 
Fim de citação.
Imagem sacada daqui

Recorde-se que a crise de Quiaios era um problema que apenas teve a ver com a Justiça. Transformou-se num problema político, dada a insistência do PS em tentar formar novo executivo. 
Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisão, suspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa. Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período. Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais. Fernanda Lorigo recorreu para o Tribunal da Relação de Coimbra que confirmou a decisão da primeira instância e obrigou a presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, a perder o mandato, com efeitos a partir do passado 25 de Setembro, dia em que foi notificada sobre a decisão do acórdão.
O Tribunal julgou e aplicou a pena. O PS foi atingido, pois tem responsabilidades. Os partidos políticos individual e colectivamente têm responsabilidade naquilo que de ilegal fazem alguns dos seus altos dirigentes, em particular nos crimes que envolvem o exercício do poder.aconteceu quando o tribunal sentenciou a perda de mandato da presidente e do secretário (Carlos Patrão) da junta. 
Neste momento, na sequência da demissão, em bloco, dos eleitos da oposição na Assembleia de Freguesia, Quiaios aguarda pela nomeação de uma comissão administrativa para a junta e a marcação de Eleições Autárquicas intercalares, pelo Governo. 
A decisão terá de ser anunciada na segunda quinzena deste mês, que é quando termina o prazo legal de 30 dias para o efeito. 

Por favor vacinem o Presidente Marcelo...

 ... ou preferem que esgote o stock de testes em Portugal?..

Empresas do concelho ajudam Bombeiros Voluntários

Via Diário as Beiras 

LIBERDADE DE IMPRENSA: UMA MACHADADA SEM PRECEDENTES EM DEMOCRACIA


«
O que veio a público, nos últimos dias, sobre a ação do Ministério Público, em mandar escutar jornalistas, violando o sigilo profissional e o direito à proteção das fontes, viola um princípio basilar do Estado de Direito, nunca visto até hoje.
Abre um precedente gravíssimo e não pode, de todo, ser silenciado. É essencial que a Procuradoria-Geral da República esclareça, com firmeza, o que se passou, e que motivações estiveram na origem de uma decisão destas. É de elementar prioridade que nos digam a razão de tal ter sido permitido, sem uma autorização judicial.
Quando chegamos ao ponto de violar a lei, passando por cima de tudo e todos, para saber quem são as fontes de jornalistas, porque isso leva-nos à raiz da fuga de informação, mal vai este país e as suas instituições, tidas como pilares da Democracia.
Este caso não pode passar em branco sob pena de estar em causa a liberdade de imprensa, consagrada na Constituição como valor elementar de uma democracia, que se quer livre e liberta. 
Por fim, dizer que sou das primeiras dentro da classe a apontar o dedo aos erros que todos, enquanto jornalistas, cometemos. E são muitos. Mas não posso calar-me perante um ato, sem precedentes, grave e manifestamente violento, contra o exercício do direito de liberdade de imprensa.»

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Morreu o meu professor de Religião e Moral (meados da década de 60/70 do século passado)


O Padre Manuel Silva nasceu a 18 de setembro de 1928, no Louriçal. Morreu hoje.
Em 1963, foi nomeado Professor da Escola Bernardino Machado, cargo que desempenhou até 1998. No ano lectivo de 1965/66 foi meu professor. As aulas eram às 8 da manhã. Apesar disso, eram sempre 50 minutos bem dispostos e descontraídos. Recorde-se, que a disciplina que dava - Religião e Moral - não tinha avaliação nem nota no final dos períodos escolares.
Sentimentos à família.

Recolhimento domiciliário a partir do dia 15 às 00h00...


A regra é simples: "cada um de nós deve ficar em casa". 
António Costa anuncia confinamento como o de março e abril.
Dever de recolhimento a partir de dia 15 às 00h00 e layoff para todos. 
Governo decidiu manter as escolas abertas e será esta a única diferença ao confinamento realizado em março e abril de 2020.
"Iremos manter em pleno funcionamento todos os estabelecimentos educativos como têm estado a funcionar até agora", revelou o primeiro-ministro. 
O teletrabalho é imposto sem acordo com entidade patronal e trabalhador. É mesmo obrigatório, sempre que possível, anuncia António Costa. "Consideramos muito grave a coima recorrente da violação do teletrabalho", sublinhou o primeiro-ministro.
Futebol profissional mantém-se sem público.

Um Parque Verde cada vez menos sustentável ao lado duma Avenida dos Supermercados em crescimento... (3)

Via Diário as Beiras

Entretanto, o covid não dá tréguas...

 Via Diário as Beiras

Haja confiança, pois o carnaval tem de continuar...

 Via Diário as Beiras

Debates presidenciais: não tivemos esclarecimento, sobrou Vitorino, um estado de alma...


Nos últimos dias tive oportunidade de assisitir a vários debates políticos com candidatos à Presidência da República.
Vi muitas coisas. Menos aquilo que procurava, pois o debate é a essência da actividade política: o esclarecimento via confronto de ideias.
Vi candidatos serem confrontados com questões concretas e responderem coisas que nada tinham a ver com a pergunta. 
É aí que deveria aparecer o jornalista e, salvo algumas excepções, raramente marcou presença. 
O dever do jornalista é repetir a pergunta até obter resposta. 
Se o entrevistado insiste em fugir ao tema, o dever do jornalista é focá-lo.
Quando o entrevistado mente há que confrontá-lo com a mentira.
Quando não responde há que procurar a resposta.
Chama-se a isto entrevistar e não passa por fazer fretes a quem está a ser perguntado.
Vivemos num país com escassez de literacia mediática. Cofunde-se servilismo com boa educação. Profissionalismo com má educação.
O jornalismo existe para colocar questões concretas e confrontar na procura da verdade.
O jornalismo tem várias funções. Entre elas, não podem ser esquecidas e menosprezadas duas grandes funções: educar a informar. 
As eleições, muitas vezes, servem para nos divertir, o que nos pode aliviar dos problemas do dia a dia, assistindo aos debates de forma tranquila e sem as tensões próprias destes confrontos políticos. 
Ainda bem que temos o Vitorino, uma daquelas figuras, descontraídas, leves, brincalhonas, de bem com a vida, mas de olho clínico e atento aos problemas reais da sua comunidade.
Embora crítico, mostra uma pureza própria de quem vive na Aldeia.
Fica a esperança de que tempos bons um dia voltarão. 
A mim, a nostalgia aconchega-me e conforta-me o coração e a vida.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Próximo confinamento, que deverá ter início a partir da próxima quinta-feira, dura um mês e escolas podem fechar a partir do 2.º ciclo...

Imagem e texto daqui


«À saída da reunião no Infarmed, o primeiro-ministro revelou que as medidas que serão anunciadas para o próximo confinamento terão um "horizonte de um mês"
Já as escolas geram "dúvidas" e aparentemente garantida está somente a não suspensão das aulas presenciais até ao 6.º ano de escolaridade.

Esta posição foi assumida por António Costa no final de mais uma reunião destinada a analisar a evolução da situação epidemiológica em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, na qual o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou por videoconferência.
Apesar da existência de algumas informações "contraditórias" hoje transmitidas pelos especialistas em saúde pública na reunião que decorreu na sede do Infarmed, em Lisboa, houve o consenso necessário para se concluir que o próximo confinamento tenha a duração de um mês e assuma "um perfil muito semelhante" ao adotado logo no início da pandemia, revelou António Costa em conferência de imprensa. O primeiro-ministro anunciou depois que apesar do confinamento generalizado que deverá ter início a partir da próxima quinta-feira, "todos os especialistas foram convergentes" na ideia de que as escolas com alunos até aos 12 anos (ou seja, até ao segundo ciclo que termina no 6.º ano de escolaridade) devem permanecer abertas, ficando em aberto a possibilidade de suspender as aulas presenciais para os alunos do 3.º ciclo e do secundário.  
Tendo em conta que, aquando da primeira vaga da pandemia, e subsequente encerramento das escolas em todos os níveis letivos, o Governo concedeu somente apoios às famílias com filhos até aos 12 anos, deste modo, e mesmo que o Executivo decida suspender as aulas a partir do 6.º ano, não haverá necessidade de conceder apoios públicos para que os pais possam ficar com as crianças em casa.
O líder do Executivo salientou que as medidas que o Governo vai anunciar amanhã poderão ser revistas após os primeiros 15 dias, podendo estas ser "aligeiradas" se a primeira quinzena "correr bem". Mas se as primeiras duas semanas sob novo confinamento geral não decorrerem da melhor forma, poderão ser adotadas "medidas ainda mais rígidas para a segunda quinzena". Dada a "fortíssima dinâmica de crescimento" de contágios à razão de cerca de 10 mil novos casos a cada dia, e ainda que haja uma "grande variação" nos números observados nos últimos dias, António Costa considera que não bastam as medidas restritivas que têm vigorado aos fins-de-semana. "Temos de ir mais além" para "travar" o crescimento dos contágios, sustentou argumentando que isso faz-se com "confinamentos".»

Um Parque Verde cada vez menos sustentável ao lado duma Avenida dos Supermercados em crescimento... (2)


Imagem via Diário as Beiras

Presidenciais 2021: tudo pode acontecer...

Ontem, segunda à noite, houve alarme nacional: o Presidente da República e candidato presidencial testou positivo.
O Presidente, felizmente, esteve sempre assintomático. 
A agenda para os próximos dias, porém, foi cancelada. 
Entretanto, o Presidente da República e candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa vai continuar em isolamento enquanto espera pelo terceiro teste. 
Neste momento está a assistir por videoconferência à reunião que está a decorrer esta manhã no Infarmed.
O País pode continuar tranquilo. Tudo bem com o Presidente da República e candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa. 
Há quem diga, que vindo de quem vem é inteiramente legítimo questionar: "tal como noutros tempos, será mais um facto político criado à imagem e semelhança da conveniência do agora candidato presidencial? Se na política com Marcelo sempre foi assim, então nas presidenciais «tudo pode acontecer até ao último dia»".

Chegou o momento do bom senso, pois é tempo de entender que não pode ser carnaval todos os dias...

"Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS acerca de possibilidade de poderem vir a ser canceladas todos os eventos relacionados com o Carnaval, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, garantiu que “ainda não foi tomada nenhuma decisão”. Contudo, ressalvou, “a probabilidade [de que haja cancelamento] é alguma”.

O CHEGA E A NECESSIDADE DO (BOM) JORNALISMO

 Via Platonismo Político

Imagem sacada daqui

"... acompanho o trabalho do Pedro Coelho há muitos anos. É um dos melhores jornalistas portugueses. Sério, escorreito, profissional, ético.

Muitos dirão que a reportagem sobre o Chega, cujos dois primeiros episódios (de 4) já foram emitidos, é inapropriada no atual momento eleitoral.

Será? Não será o momento da escolha de um país o certo para se conhecer as motivações e natureza de um partido político em claro crescimento?

Não será serviço público conhecer, em profundidade, os meandros e protagonistas anónimos de um partido, para lá do seu líder?

Uma coisa é certa: é levantada a ponta de um véu, que ilustra bem os interesses para lá da causa pública.

O povo que retire as suas conclusões. O jornalismo tem de ser isto. A visão realística, bem ilustrada, fora do juízo.

Nós por cá há muito que já temos opinião formada. O Chega não é só produto de um homem só. Todos os outros são até mais importantes para se entender o fenómeno que a Europa pelos vistos quer acordar.

Nas caves mais profundas do Chega, como se diz na reportagem, discute-se tudo menos ideologia. E é aqui que chegamos."

Falemos de eleições e da importância do voto


Ao longo da vida (já sou jovem há muitos anos) vi muita coisa.
Empresários que antes do 25 de Abril votavam contra a ditadura. E trabalhadores que votavam no regime herdado do salazarismo.
Depois do 25 de Abril, conheci empresários que votaram no PCP e no BE e trabalhadores que votaram no PSD e CDS.
Tudo isto aconteceu, porque o eleitorado é constituído por uma mistura de gerações, de vivências, de sonhos e frustrações. 
Desde o 25 de Abril de 1974 sempre votei. Nestas eleições presidenciais também vou votar. 
A realidade que vivemos, torna este voto mais complexo.
Nunca votei por modas, por grupos ou por tendências. Sempre votei, tendo em conta o que considero o melhor para mim, para a minha Aldeia, para o meu concelho e para o meu País.
Desta vez, também assim acontecerá. 
À medida que a democracia saída do 25 de Abril de 1974 se degradou, desiludiu, matou expectativas, o chamado voto de protesto foi obtendo maior peso eleitoral.
Neste momento, estamos perante um risco que seria um perigo real para a Democracia: que o voto motivado pela segregação, pelo racismo, pelo ódio e pela revolta se venha a sobrepor ao voto motivado pelo sonho e pela utopia.
Isso, para mim, neste momemto, é o fundamental e o que está verdadeiramente em causa nesta eleição presidencial.