segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A não perder amanhã pelas 11 horas: «#somostodoseventos»...

«Amanhã, às 11h, temos mais um directo no nosso Facebook.


E os convidados que se juntam a Tiago Castelo Branco, da MOT, são os presidentes de Câmara Isilda Gomes, de Portimão, e Carlos Monteiro, da Figueira da Foz.
Vamos falar da captação de grandes eventos internacionais para Portugal, nomeadamente nos territórios do desporto e da música.
Não perca! #somostodoseventos»

Deixem-me ser utópico...


E se os partidos, na Figueira, trabalhassem no sentido da maior politização de todos os cidadãos, para conseguir envolvê-los, ao ponto de contribuírem para discutir e suportar as suas causas?

Recorde-se que isso era impossível em Portugal - e na Figueira - na ditadura de Salazar/Caetano. 

Mas, isso, aconteceu desde Abril de 1974 para cá?

Todos sabemos que não. 


Para mim a explicação é simples: os chamados partidos do sistema (CDS, PSD e PS), não gostam de sociedades com cidadãos politizados. 

Depois da revolução de 1974, a táctica foi tipicamente "fechar" o círculo:  o acesso ao poder ia começar! 

Foi para isso que serviu o 25 de Novembro.


A descolagem da sociedade começou aí.

Foi aí que tiveram início os problemas que estão  a minar e a corroer os alicerces desta democracia representativa: nada tem sido transparente.

A riqueza que não existe, pois somos um país pobre e periférico, fica logo captada pela corrupção instalada em todos os sectores do Estado.

A maioria do Povo vive no limiar da miséria, mas os corruptos e oportunistas vivem na ostentação, com o dinheiro que roubam aos portugueses.

Para termos uma sociedade mais humana e mais justa, bastava mais seriedade, humildade e pés na terra! 

Ai se os portugueses estivessem politizados e pensassem!..


Se bem consigo perceber alguma coisa desta democracia, a prova de sucesso e de utilidade social e política de um partido passa pela sua capacidade de cativar personalidades e empresas para que sejam a sua forma de sustentação financeira.

Um partido será o que financeiramente consiga cativar, admitindo-se que a contribuição financeira é a melhor medida de interesse, dedicação e motivação para o envolvimento político que este consegue promover. 


Os partidos, no fundo, são empresas: ou têm sustentação ou não têm. 

Por isso, a conquista do poder é o mais importante. 

Para isso, sacrifica-se tudo. Honra, princípios, transparência, carácter, honra, verdade. No fundo, a democracia.

Vejam o que está a acontecer neste momento no nosso concelho em Quiaios.


Daqui a alguns meses, temos eleições para escolher autarcas. Quem tem andado atento, sabe que a qualidade dos autarcas figueirenses tem diminuído nos últimos anos.

Certamente que devem existir grandes teses para a mediocridade da política no nosso concelho...

A meu ver, porém, a mediocridade na política, também na Figueira, passa pela  dependência das elites dos partidos dos organismos das estruturas do Estado. Uma grande parte da degradação da democracia passa por aí. 

De passo em passo, chegámos (também na Figueira) a uma  ditadura partidária que só admite para ocupar os lugares-chaves quem entende.

Uma reforma política, que teria de ser profunda, poderia dar uma certa saúde à democracia  figueirense. Porém, isso é um utopia: os partido não permitem, pois liquidaria os actuais valores  porque se regem os partidos do arco do poder local e, até, do CDS. 

Os políticos querem é o bem do seu partido, que o mesmo é dizer, o seu próprio bem.


Também na Figueira, não  importa o que interessava ao concelho e o que é que poderia ser feito ou corrigido ao que foi feito. 

Na prática, o que interessa é ocupar os lugares deixados vagos e continuar a mesma política chã.

Não deveria ser assim, mas é o que acontece: como disse um dia Vasco Pulido Valente, "a política é uma actividade má que atrai as pessoas más. Malformadas, desonestas, corruptas."

Talvez o escrutínio público (se o houvesse...) pudesse pressionar os líderes a deixar vingar os mais competentes nos partidos. 

Mas será que os líderes estão interessados em promover a vinda de novos valores para a vida política?

Alguém consegue ver, também na Figueira, o PS e o PSD, permitir a mudança do ambiente político, expurgando-o dos que por lá andam por interesses próprios? 

Enquanto a desejada e prometida máquina para remover os "jacintos", importada dos Países Baixos, não chega, vai-se empurrando com a barriga...

 Imagem via Diário as Beiras

Comissão Concelhia da Figueira da Foz do Partido Comunista: carta aberta à população de Quiaios


A Comissão Concelhia da Figueira da Foz do Partido Comunista Português reage à situação política na freguesia de Quiaios numa «carta 
 aberta» que, via Campeão das Províncias, se transcreve:

«1. O impasse criado na Junta de Freguesia de Quiaios deve-se unicamente aos elementos locais do Partido Socialista.
Não satisfeitos com o exercício de um mandato autárquico eivado de prepotência e ilegalidades a que o tribunal, felizmente para todos, pôs cobro, continuam a não aceitar que já não merecem a confiança da maioria dos eleitos na Autarquia de Quiaios e que, como tal, não têm condições para continuar à frente dos seus destinos.

2. Como já é da “praxe”, culpabilizam tudo e todos pela situação por eles criada e não têm a humildade democrática para reconhecer que defraudaram a população que neles votou, por força de uma gestão própria de uma “república das bananas”, onde prevaleceu o desempenho ditatorial da ex-presidente da Junta de Freguesia.

3. Considera o PCP que, neste momento, o que está a acontecer em Quiaios não são mais do que manobras dilatórias com vista a arrastar este processo tanto quanto possível, de forma a evitar dar de novo a voz à população de Quiaios, quem sabe devido ao receio de um resultado que poria fim às ambições pessoais do Sr Ricardo Santos que, contra ventos e marés, quer ser o novo presidente da JF.

4. Compete ao PS assumir as suas responsabilidades e demitirem-se em bloco, pois todos são culpados pela forma desrespeitosa da legalidade com que deram cobertura a um mandato execrável, deixando assim que o processo siga o curso normal e previsto nas leis que regem o Poder Local.»

domingo, 1 de novembro de 2020

Morreu um símbolo do Grupo Desportivo Cova-Gala: o sócio número um

Via Grupo Desportivo Cova-Gala

Carlos Pereira Mano, foi um Homem do Povo, humilde, mas que muito deu ao desporto da Cova Gala.
Como reza a história do Grupo Desportivo Cova-Gala, foi um dos fundadores que, desde o início da fundação do Clube, se entregou de corpo e alma ao estímulo pela prática do bom futebol, como desporto para crianças. Quando com ele falávamos, o sentimento desses dias de alegrias e tristezas enchiam-lhe a boca com memórias de boas recordações. 
“Os meus ricos meninos” – dizia ele com saudade, enquanto tentava visualizar em pensamento um a um
“Sempre me obedeciam! Eram meigos e faziam tudo que lhes pedia. Gostava muito deles. Até mesmo os mais velhinhos, os seniores, gostavam muito de mim. Mas não admira pois eu também lhes fazia todas as vontades. Tratava-lhes da roupa, das botas, dos equipamentos, enfim, de tudo! Depois havia o resto do pessoal. Tínhamos um bom grupo na Direcção pronto para trabalhar, apesar das dificuldades nesse tempo serem muitas. Hoje em dia têm tudo, nada lhes falta, mas mesmo assim parecem insaciáveis. Querem mais e mais e do bom! Nesse tempo, até com bolas todas estafadas e com a câmara de ar à vista a sair pelos gomos ainda se treinava. Mas deixa lá, os nossos meninos merecem tudo…” 
Como escreveu um dia o Pedro Agostinho Cruz, “sintam, amem o jogo como o nosso “Lhitas” ama o Cova-Gala.” 
Lamentavelmente, como tanto desejava, Carlos Lhitas morreu e não chegou  ver o Campo do Cabedelo modernizado com o relvado sintético. 
Sentidos pêsames à família enlutada e ao Grupo Desportivo Cova-Gala.

Erosão costeira na outra margem figueirense: eu sei que a esperança deveria ser a última coisa a morrer...

Recorro à memória e ao meu saudoso Amigo Manuel Luís Pata.

Fartava-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".

Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados quase 18 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra". 
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira". Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será  sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".

Como previmos, por isso o escrevemos para alertar quem de direito, já em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe,  era já então uma prioridade
Continua a ser... Até porque, entretanto, pouco se fez...
Nessa altura - 2006 -, tinha este blogue cerca de 6 meses de existência e a erosão da orla costeira da nossa freguesia assumia já – como continua a assumir cada vez mais ... - aspectos preocupantes - pelo menos para Manuel Luís Pata e para o responsável deste espaço. Especialmente, numa zona a que, na altura, ninguém ligava: a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova...
Tal como agora, entendíamos que, por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Durante todos estes anos – o histórico de postagens publicadas prova-o -, a erosão costeira tem sido a maior preocupação do autor deste blogue.

Sofremos - na altura houve perseguições pessoais e continuamos a ser apelidados de tudo e mais alguma coisa... - ataques vindos de personagens que vão passando pelo poder local aldeão e  figueirense... 
Infelizmente, porém, o que muito lamento, pois adorava ter sido eu a estar completamente enganado e fora da razão, a realidade é a que todos conhecemos: neste momento, apesar de uma duna ter sido reconstruída e desfeita pelo mar e dos "chouriços" que estão a ser desfeitos também pelo mar, a duna a  Sul do 5º. Molhe da praia da Cova está devastada  e o mar continua a entrar pelo pinhal dentro...

Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.

Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, tal como mais que em devido tempo Manuel Luís Pata, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Cheguei a ter a esperança que, ao menos, perante a realidade os responsáveis autárquicos figueirenses pudessem compreender o porquê das coisas...
Já nem isso, porém: basta ler a crónica de ontem no Diário as Beiras da vice-presidente da autarquia figueirense para constatar que já nem essa esperança me resta.
Não passamos disto: não é fácil quebrar a monotonia na Figueira... 

Nada de novo: a tendência continua a ser para valorizar a fidelidade e não o mérito...

Erosão costeira na outra margem da Figueira...

Tudo, por aqui, foi dito ao longo dos anos e pode ser consultado... 
Desgraçadamente, até o "chouriço" vai nu...

"O mar é um gigante bruto que não tem noção da sua força. Não fomos nós que decidimos brincar com ele. Alguém o fez, mas não fomos nós. Por que raio temos de ser nós a pagar pelos erros alheios? Pior que ter um burro no leme, é ter um chico-esperto a mandar no barco. Aqui, deste lado, é o mar que corre para o rio - e eu ainda não encomendei a minha gôndola."
Agora, segundo o Notícias de Coimbra, «a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) anuncia que vai assegurar a curto/médio prazo intervenções em troços com valores críticos de erosão da orla costeira, para atenuar o processo que, em determinadas zonas, acontece de forma severa. 
Entre a Cova-Gala – Lavos, “com uma extensão de 4 km, 82% do troço encontra-se em erosão, sendo que destes 66% são categorizados como em situação de ‘Erosão Severa’ ou ‘Erosão Extrema’».

Solidão

- Aí não sou a melhor intérprete. Para mim há duas pessoas que simbolizam a solidão, a Amália e o José Carlos Ary dos Santos. A minha nada têm nada a ver com a solidão de um ou de outro. Conhecia muito bem o Ary, nos bons e nos maus momentos, e nunca tivemos qualquer tipo de desentendimento, e estou a incluir os assuntos políticos, nada de nada. Ele costumava dizer que eu era muito mais comunista do que ele, era genial e adoravelmente ordinário. A solidão dele tinha tanto de poesia e de talento que quase era parecida com a solidão da Amália.

Associa a solidão ao talento.
- O mais possível. A solidão da solidão, por isso é que a Amália só se deitava às seis da manhã, achava que a noite era morrer, por acaso também acho um bocadinho. E por isso vivo à noite, gosto da noite para estar de olhos abertos, de manhã sou insuportável. É mesmo isto, agora que o penso. A noite é tudo, posso ter as dores todas, mas chego às duas da manhã e estou ótima, tenho dores na mesma, mas nem as sinto. As pessoas da noite têm um encanto que as que gostam do dia não têm, são umas chatas.
• Excerto da conversa de Luís Osório com Simone de Oliveira que poderá ler na íntegra no livro "30 Portugueses, 1 País"

sábado, 31 de outubro de 2020

As restrições rigorosas à economia e à vida quotidiana, para evitar uma sobrecarga do sistema de saúde, começam na quinta-feira e vão durar até 2 de dezembro

Covid-19: Inglaterra vai estar em confinamento durante um mês

A Figueira faz parte dos 121 concelhos em que as medidas vão ser aplicadas


Covid-19. Novas medidas a partir de quarta-feira: 121 concelhos com dever de recolhimento, teletrabalho obrigatório e comércio fecha às 22.


As medidas são:

  • reposição do dever cívico de recolhimento domiciliário, menos grave do que o dever geral de recolhimento domiciliário, que esteve em vigor em março e abril. Assim, os cidadãos só deverão sair de casa para o essencial, ou seja: trabalhar, ir à escola, prestar assistência a familiares, fazer exercício físico, passear animais de companhia, comprar bens alimentares ou medicamentos, entre outros;
  • desfasamento de horários obrigatório;
  • teletrabalho obrigatório, salvo impedimento do trabalhador;
  • encerramento dos estabelecimentos comerciais até às 22h;
  • restaurantes com grupos limitados a seis pessoas e funcionamento até às 22h30;
  • eventos e celebrações limitados a cinco pessoas (salvo se do mesmo agregado familiar);
  • proibidas feiras e mercados de levante.

As medidas serão sujeitas a uma reavaliação quinzenal, em Conselho de Ministros, sendo revista a lista de concelhos.

A lista completa dos 121 concelhos em que as novas medidas vão ser aplicadas está disponível aqui.
Nos concelhos onde vão ser aplicadas as medidas, como é o caso da Figueira da Foz, vão continuar a ser permitidas visitas aos Lares.

KALIDÁS BARRETO

Custa assim tanto perceber que a areia que está a mais mais na Praia da Calamidade pertence à Cova, Costa de Lavos e Leirosa? "Soltem as areias"...

Via Diário as Beiras

No país dos "pila pinhas"...

Imagem via Diário as Beiras

Que fique claro claro: sou contra contra qualquer tipo de  gamanço.

O país já deveria estar mais do que farto de aberturas de telejornal e primeiras páginas de jornais  julgamentos que “não andam” e corrupção em doses gigantescas.

Mas, não está. Nem está enojado, por figuras públicas que deveriam ser exemplos de cidadania, estarem constantemente a ser apontadas como "corruptos", sem depois haver consequências.

A lixeira a céu aberto e o cheiro nauseabundo que nos são servidos diariamente pela comunicação social, há muito que anda fazer caminho a outras coisas que andam por aí.

O aproveitamento político deste clima de suspeição generalizada, num pequeno país sem recursos capazes de, só por si, o tirarem da depressão e onde muitos milhares de cidadãos estão sempre prontos a abraçar e dar as boas vindas a um qualquer “salvador da pátria que mande a sério e ponha tudo isto na ordem”, pode ter consequências difíceis de prever em toda a sua amplitude e dimensão.

O passado mostra, com exemplos, que foi exactamente para estender a passadeira a esses “salvadores da pátria” que servem estes longos e exaltados climas de paranóia carregada de chavões como “a corrupção, os desentendimentos dos políticos, a criminalidade e a insegurança, os ciganos, os imigrantes que tiram os empregos aos nacionais”...

Foi neste cenário abjecto, criado e ampliado até à exaustão, que o fascismo teve o caminho aberto.

Deixem os "pilha pinhas" em paz. 

Ao menos estes, por norma, são apanhados julgados e condenados. 

Desde quando é que o combate à pandemia é um caso de polícia?

 "Executivo pondera voltar a fechar o País nas duas primeiras semanas de dezembro"!..

O saco

 A saúde é cada vez mais um apetitoso negócio. Portanto, nada mais natural que se invista em publicidade.

Saco que traz a edição do Expresso desta semana

«No capitalismo realmente existente, de onde o Estado nunca esteve e nunca estará ausente, tanto a robusta CUF como a frágil Impresa recebem directa e indirectamente apoios públicos. E se o Estado não optar pela requisição civil de hospitais ditos privados, até perante a recusa destes em receber doentes infectados com Covid-19, é caso para dizer que já nem é preciso falar da sua autonomia sempre relativa, mas potencialmente real em democracia.»