Via Diário de Coimbra
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
“Geringonça” nos Açores...
Qual a razão ou razões para o PSD não governar os Açores em coligação com o Chaga?
«Carlos Furtado deixou de ser "social-democrata" do dia para a noite,.
Carlos Furtado passou a ser fascista da noite para o dia.
Carlos Furtado passou todos estes anos disfarçado e nunca ninguém deu por nada, ou as coisas são o que são e nunca ninguém quer saber a ponta de um chavelho para depois aparecerem boquiabertos de admiração por algo que era do conhecimento geral mas desde que não fosse falado, não fizesse muitas ondas, faz de conta que não existia?»
Embarcação eléctrica para a travessia do Mondego: infelizmente, já vi mais optimismo...
Já era sabido que Figueira da Foz ia adquirir uma embarcação elétrica para travessia entre as margens do Mondego.
Começou a segunda fase sem ter acabado a primeira...
«A segunda e última fase da requalificação do Cabedelo já começou, enquanto ainda decorre a primeira.
A propósito de "um jantar privado de pessoas ditas de direita" publicitado no jornal!..
A notícia, como se pode comprovar pela imagem abaixo, veio nas páginas do jornal Diário as Beiras.
Primeira constatação: a Figueira apanha as modas da capital, sempre com atraso. Foi assim em 1997...
Segunda constatação: "os comensais, além de respeitarem as regras impostas pela DGS no âmbito da actual pandemia", deverão enviar foto do acontecimento social, não para o jornal Diário as Beiras, como, talvez por inexperiência, aconteceu desta vez, mas para a Caras, (onde são publicadas as notícias dos famosos putativamente presidenciáveis, realeza, moda, beleza, culinária, decoração, as mulheres mais elegantes) ou para a Maria (chegou a vender 300 mil exemplares. O seu forte era publicar entrevistas sobre os protagonistas do momento, artigos de saúde, apresentados de forma esclarecedora e baseados em opiniões de especialistas, páginas dedicadas ao esclarecimento sexual do casal, conselhos de moda e beleza, que ajudam a mulher a cuidar da sua imagem, informação televisiva, com os resumos das telenovelas, o bebé do ano, culinária, decoração e astrologia)...
Terceira constatação: deste jantar, publicitado pelo jornal Diário as Beiras, ficaram duas coisas por saber...
Essas, sim, despertavam a minha curiosidade: a qualidade do repasto e do vinho e as propostas políticas para a Figueira?
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Quinto molhe: o «chouriço» vai nu...
Ao longo dos anos a Claridade (praia) transformou-se na calamidade (praia, barra e projectos falhados)
Via Diário as Beiras, Silvina Queiroz responde à pergunta «que pode a câmara fazer para “aproximar” a cidade do mar através do areal urbano?», desta forma.
«O areal da Figueira da Foz é um deserto triste. Por força de erradas opções, nomeadamente o desgraçado prolongamento do molho norte, a Claridade tem vindo a crescer a um ritmo alucinante. E mais desgraçado ainda é constatar que esta construção, na boca do rio, não veio resolver o problema do assoreamento da barra e a sua perigosidade potencialmente e realmente assassina!Que poderá fazer a Câmara para aproximar a cidade do seu mar, hoje lá longe? A ida à praia constitui-se como um 2 em 1: prática balnear e exercício físico, deveras exigente, aliás. Em tempos, a CDU muito insistiu no aproveitamento do areal “encurtando” a distância. Parte dele foi de facto aproveitado com a instalação de equipamentos desportivos, muito frequentados pelos jovens.
O Oásis é melhor que esqueçamos; tem sido uma “complicação” mantê-lo e dar-lhe utilidade que se não resuma a flashes de utilização elitista, dados os preços aí praticados. Renda alta? Uma pergunta tenho eu na cabeça: A Câmara estará disponível para ouvir opiniões dos cidadãos?! Não tem acontecido assim. Lembram-se das árvores, do freixo, da marginal de Buarcos, da baixa da cidade…?
A instalação dos equipamentos que acima refiro foi sem dúvida uma boa ideia. Boa ideia não será o que recentemente li na comunicação social. Tuk-tuks para a travessia do areal, teleférico?! Se a preocupação são os transportes, muito há a fazer no concelho. E por aí se deve começar, naturalmente.
As pessoas precisam de se deslocar para irem trabalhar e os transportes existentes (?) não dão resposta. Precisam de ir ao Centro de Saúde ou ao Hospital e é o que se sabe. As crianças precisam de transportes que as façam chegar à escola na hora certa, não ficando à espera tempo e tempo. Tanto mais agora, com a situação perigosa que vivemos, e em que cada diminuição do risco é valorizável.
Transportes respondendo eficazmente às necessidades dos fregueses, isso sim era um assunto muito interessante. E economizar recursos para o combate aos problemas sociais, mais agudizados no momento por força desta infame pandemia, deverá ser prioridade.»
Mais vale tarde do que nunca: demorou mais de um ano...
Reunião de câmara de 20 de Maio de 2019: "Aprovada constituição do Conselho Municipal de Turismo".
Resposta de Carlos Monteiro, presidente da câmara e vereador do pelouro da autarquia figueirense:
"Não tenho presente o dossiê, mas tenho presente que houve esse compromisso de João Ataíde e que será cumprido em breve. Vamos dar-lhe prioridade."
Este é que é o verdadeiro presidente da Junta
Depois de ser chamado de "ladrão", Rui Pinto 'ataca' José Miguel Júdice...
"José Miguel Júdice lidou durante décadas com ladrões, que lhe encheram a conta bancária através de honorários milionários, e nunca se queixou. Defende com unhas e dentes Ricardo Salgado dizendo que não é nenhum gangster. Acho um piadão a este ex-MDLP".
Foi assim que Rui Pinto reagiu às declarações de José Miguel Júdice que apelidou o pirata informático de ladrão.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Ouçam de uma vez por todas o que disse Manuel Luís Pata: "devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias"
Entendendo a necessidade da referida obra, muito cara mas imprescindível sobretudo para a sustentabilidade de um porto comercial tão estratégico quanto merecedor de atenção e investimento internacional, nacional e mesmo regional (é o único entre Aveiro e Lisboa), é inegável que aquela acentuou a erosão nas praias a sul, a destruição da duna de proteção costeira em vários locais (sobretudo na praia da Cova), e a retenção de areia na praia da Figueira em cerca de 230 mil metros cúbicos, como refere Nunes André “23 mil camiões que, se dispostos em fila contínua, ocupariam os mais de 300 quilómetros de ligação por autoestrada entre Lisboa e Porto” – a cada ano.
Ora, esta situação é insustentável para as populações a sul, em constante estado de alerta, e para o turismo, cada vez mais sazonal e dependente de uma praia cada vez mais afastada da cidade-mãe.
Assim, a pergunta desta semana, dramaticamente atrasada 40 anos (o Programa Base de Urbanização da Marginal Oceânica – areal da praia – teve início em junho de 1981) devia ser: o que é que a Câmara já devia ter feito para aproximar a cidade do mar através do areal urbano?
Primeiro, definir claramente se quer tirar areia (aproximar o mar da cidade) ou aproveitá-la (aproximar a cidade do mar); depois, envolver todas as Entidades, nacionais e internacionais, que possam estar relacionadas com a jurisdição e administração dos espaços; finalmente, cativar parceiros que sejam desafiados a interessar-se por uma Figueira do século XXI. Ou seja: durante mais uns meses, isto continuará a ser ficção científica!…»
Nota OUTRA MARGEM:
Só, para mais uma vez, avivar a memória, e por o seu conteúdo ser do maior interesse, vamos recuperar, com devida vénia, extratactos de uma carta do SENHOR MANUEL LUÍS PATA, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título:
Vivi 20 anos em Moçambique. Cinco na marinha mercante e quinze na província da Zambézia, catorze dos quais a governar um dos navios da Sena Sugar Estates, o “ Mezingo”.
Sou um simples cidadão que ama a sua Pátria. É esta a razão que me leva a lutar pelo bem do meu pobre País, que continua a ser destruído, não pela natureza, mas sim pelo ser humano!...
Qual a principal causa da catástrofe que se avizinha?
Os molhes da barra da Figueira da Foz
Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!..»
Vem aí dinheiro...
«O concelho da Figueira da Foz, onde, há dois anos, a tempestade provocou prejuízos de 38 milhões de euros, nos setores público e privado, foi um dos mais castigados pela intempérie. Tem direito a receber 800 mil euros de comparticipação do Estado, pela reparação de equipamentos públicos. Na sua alocução, o presidente da câmara e anfitrião, Carlos Monteiro, realçou que ainda falta o Estado restituir à autarquia os 60 por cento (400 mil euros) das verbas que esta avançou às colectividades e instituições de solidariedade social com instalações afetadas pela tempestade. Por outro lado, o autarca considerou “injusto” as juntas de freguesia não terem tido direito a apoios do Estado no âmbito do mesmo fundo.»
Em 18 de outubro de 2018 – cinco dias após a tempestade que atingiu diversos concelhos da região Centro – o Conselho de Ministros determinava que, “sem prejuízo da conclusão do processo tendente ao apuramento mais rigoroso dos danos sofridos” e “dadas as circunstâncias excepcionais verificadas” – estavam reunidas as condições, no âmbito do Orçamento do Estado de 2018 – para a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados através do Fundo de Emergência Municipal sem necessidade de declaração de calamidade pública”, o que ainda não aconteceu.
Em 17 de Fevereiro de 2019, Condeixa e Figueira da Foz queixavam-se de falta de apoios para recuperar da tempestade Leslie...
O novo livro de Pedro Rodrigues
ALICE DO LADO ERRADO DO ESPELHO.
PRÉ-LANÇAMENTO: ENVIO A PARTIR DE 20 DE NOVEMBROE se um dia acordássemos do outro lado do espelho? E se a maçã vermelha de Eva fosse a mesma que a Branca de Neve trincou? Será que a Rapunzel cortou o cabelo para evitar o contacto social? E o Lobo: porque é sempre ele o mau da fita? Estaria a profecia da Bela Adormecida certa? E a Cinderela: precisaria, ela, de ir ao baile para ser feliz? De uma coisa devemos estar certos: o mundo pode ruir com um póquer de ases — mas voltará a erguer-se como um castelo de cartas.
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