Para ver e ouvir o vídeo da Juventude Socialista da Figueira da Foz, clicar aqui.
E pronto: lá temos de ressarcir (leia-se indemnizar) os privados em 6 milhões de euros.
E pronto: lá temos de ressarcir (leia-se indemnizar) os privados em 6 milhões de euros.
Via Diário as Beiras
Perante o que pode ser lido na entrevista, alguém pode afirmar que a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem feito um esforço contínuo e continuado no desenvolvimento da vertente social do município?Pacheco Pereira |
Nota OUTRA MARGEM:
O anúncio do sintético para o Grupo Desportivo Cova-Gala não vai demorar muito.
Isto é: deve estar para "breve". O anúncio.
Para o autor deste espaço, o problema, para os covagalenses, não é ainda não terem o ansiado sintético no Campo do Cabedelo. O problema foi terem perdido ao longo dos anos a oportunidade de poderem competir em igualdade de circunstâncias com outros clubes, pois as condições foram sempre desiguais.
Por isso, a questão do sintético, que espero se resolva o mais breve possível, parece-me de relativa pouca importância, se compararmos com todo o resto que envolveu a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala desde 1977.
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo. Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva. Somando tudo não acham que está na hora?
Para além dos mais de 25 anos que passei como dirigente do Grupo Desportivo Cova-Gala, tenho feito o que posso, desde há muitos anos...
Vou recuar até Maio de 2007, para recordar algo do muito que escrevi sobre O Desporto em São Pedro.
O Desporto, em São Pedro, ou em outro qualquer lugar do planeta, deveria constituir um assunto sério e um valor cultural e de promoção social de grande relevância na melhoria da qualidade de vida das populações.
A actividade desportiva, no âmbito de uma sociedade moderna, que queremos mais democrática e mais justa, deveria promover a qualidade de vida dos cidadãos, não apenas dos mais aptos e mais dotados, mas de todos aqueles que fazem parte do agregado social .
A prática do desporto não se esgota no resultado da competição desportiva e nem este constitui a sua principal finalidade.
A democratização da prática desportiva, através de um projecto concertado e desenvolvido pelas Colectividades e pela autarquia, a promoção de um Plano de Desenvolvimento Desportivo para a nossa Terra, há muito que deveria ser uma realidade.
O apoio às colectividades, respeitando a sua autonomia e propondo a celebração de protocolos específicos, no âmbito da utilização dos seus espaços, deveria ser um processo com um programa com regras claras e transparentes e não baseado em critérios de troca de favores políticos e outras conveniências...
O associativismo na nossa Terra, nas suas múltiplas formas e funções, poderia também servir para uma melhor integração na comunidade dos novos habitantes que continuam a escolher São Pedro para viver todo o ano.
Um planeamento das instalações e equipamentos desportivos a implantar em São Pedro, deveria obedecer a um plano que tivesse em linha de conta as prioridades dos moradores e das colectividades locais, nomeadamente o Grupo Desportivo Gala, que é quem ao longo de 30 anos já deu provas mais do que suficientes na matéria...
Quem manda politicamente em São Pedro, tem tido uma interpretação e uma filosofia contrária: resolve os problemas dos equipamentos desportivos e do associativismo local casuisticamente e ao sabor de interesses pontuais.
Veja-se:
1. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, nas intervenções no Clube Mocidade Covense e no Desportivo Clube Marítimo da Gala?
2. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético da Praia da Cova”?
3. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético” do Parque das Merendas?
As perguntas ficam. Se alguém quiser que responda.
Certezas, há pelo menos uma: dinheiro não falta.
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"Rita Pereira", via Luís Osório
Foi na Figueira, que Rita Pereira deu o salto ao ser coroada Miss Biquini, em 2002. |
Não discutindo a qualidade do seu português, ou qualquer outro atributo, Rita Pereira assumiu estar numa esfera superior à maioria dos mortais que, coitados, miseráveis indigentes, podem e devem agradecer as suas fotografias e sonhar com um dia longínquo em que também eles poderão ser merecedores de ver aquelas imagens em carne e osso.
2.
Não traria este episódio sem importância se ele não fosse simbólico deste tempo em que o real e a ficção são muito difíceis de distinguir.
O que é real pode ser ficcionado.
E o que parece ficção pode ser real.
Ou, se preferirem, este é um mundo em que a verdade e a mentira deixaram de ser opostos. Um tempo em que uma importante franja das pessoas não se interessa se aquilo que ouve é verdadeiro ou falso, apenas se importa que a informação vá ao encontro daquilo que já pensam ou que seja dita pelo personagem que escolheram como fiel depositário da verdade.
Um tempo em que quem detém poder, popularidade ou qualquer outro atributo mediático acredita que quem está por baixo é inferior.
3.
o episódio de Rita é importante na medida em que nos oferece um sinal que explica muito do que vivemos.
Que explica o advento dos populismos.
Os venturas desta vida.
É difícil levá-los a sério, como é difícil levar a sério Rita Pereira mas todos se distinguem pelo desprezo em relação às pessoas – parecendo que as protegem e amam.
A apresentadora fá-lo por burrice ou ingenuidade. Está convicta de que as fotografias ajudam as pessoas a ser mais felizes. E está obviamente fascinada com ela própria e a bolha onde e em que vive.
Os populistas fazem-no por oportunismo político e com uma perversa inteligência. Acumulam polémicas e acicatam os ânimos de pessoas ressentidas e mal informadas para ganhar massa de apoio e votos.
Uma oferece fotografias a quem nunca poderá fotografar.
E os outros oferecem um lugar à mesa aos que foram arredados de todas as mesas.»
António Costa |