Via Diário as Beiras
Perante o que pode ser lido na entrevista, alguém pode afirmar que a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem feito um esforço contínuo e continuado no desenvolvimento da vertente social do município?domingo, 20 de setembro de 2020
Portugal, de novo, em estado de contingência. Figueira, continua em estado de incompetência...
sábado, 19 de setembro de 2020
"Não deixem aos populistas a conversa sobre a corrupção..."
Pacheco Pereira |
«Não se mistura “honra” com mundos muito pouco honrados. Por isso é que a participação do primeiro-ministro, do presidente da Câmara de Lisboa e de vários deputados num acto de promiscuidade com o poder fáctico do futebol é muito grave, porque significa indiferença face à corrupção, numa altura crítica do seu combate. Como não se retractaram, ficam com uma mancha.
Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (1)
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM:
O anúncio do sintético para o Grupo Desportivo Cova-Gala não vai demorar muito.
Isto é: deve estar para "breve". O anúncio.
Para o autor deste espaço, o problema, para os covagalenses, não é ainda não terem o ansiado sintético no Campo do Cabedelo. O problema foi terem perdido ao longo dos anos a oportunidade de poderem competir em igualdade de circunstâncias com outros clubes, pois as condições foram sempre desiguais.
Por isso, a questão do sintético, que espero se resolva o mais breve possível, parece-me de relativa pouca importância, se compararmos com todo o resto que envolveu a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala desde 1977.
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo. Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva. Somando tudo não acham que está na hora?
Para além dos mais de 25 anos que passei como dirigente do Grupo Desportivo Cova-Gala, tenho feito o que posso, desde há muitos anos...
Vou recuar até Maio de 2007, para recordar algo do muito que escrevi sobre O Desporto em São Pedro.
O Desporto, em São Pedro, ou em outro qualquer lugar do planeta, deveria constituir um assunto sério e um valor cultural e de promoção social de grande relevância na melhoria da qualidade de vida das populações.
A actividade desportiva, no âmbito de uma sociedade moderna, que queremos mais democrática e mais justa, deveria promover a qualidade de vida dos cidadãos, não apenas dos mais aptos e mais dotados, mas de todos aqueles que fazem parte do agregado social .
A prática do desporto não se esgota no resultado da competição desportiva e nem este constitui a sua principal finalidade.
A democratização da prática desportiva, através de um projecto concertado e desenvolvido pelas Colectividades e pela autarquia, a promoção de um Plano de Desenvolvimento Desportivo para a nossa Terra, há muito que deveria ser uma realidade.
O apoio às colectividades, respeitando a sua autonomia e propondo a celebração de protocolos específicos, no âmbito da utilização dos seus espaços, deveria ser um processo com um programa com regras claras e transparentes e não baseado em critérios de troca de favores políticos e outras conveniências...
O associativismo na nossa Terra, nas suas múltiplas formas e funções, poderia também servir para uma melhor integração na comunidade dos novos habitantes que continuam a escolher São Pedro para viver todo o ano.
Um planeamento das instalações e equipamentos desportivos a implantar em São Pedro, deveria obedecer a um plano que tivesse em linha de conta as prioridades dos moradores e das colectividades locais, nomeadamente o Grupo Desportivo Gala, que é quem ao longo de 30 anos já deu provas mais do que suficientes na matéria...
Quem manda politicamente em São Pedro, tem tido uma interpretação e uma filosofia contrária: resolve os problemas dos equipamentos desportivos e do associativismo local casuisticamente e ao sabor de interesses pontuais.
Veja-se:
1. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, nas intervenções no Clube Mocidade Covense e no Desportivo Clube Marítimo da Gala?
2. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético da Praia da Cova”?
3. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético” do Parque das Merendas?
As perguntas ficam. Se alguém quiser que responda.
Certezas, há pelo menos uma: dinheiro não falta.
Telenovelas figueirenses: Edifício O Trabalho está à venda
Espaço publicitário da responsabilidade da Imovirtual
Vende-se prédio com 7 andares junto ao casino. 5 600 000 € 2 121 €/m²
Ideal para Hotel, pois a Figueira precisa de uma oferta mais moderna e apelativa para poder ter capacidade para grandes eventos!
Também pode ser transformado em oferta para habitação, sendo um projeto bem pensado e prático que possa satisfazer os nossos jovens, tentando inovar com alguma coisa diferente da que já existe.
Estando perto do Casino podemos falar e pensar numa oferta mais virada para esse tipo de cliente!
Tantas coisas que se podem fazer com este Imovél tão perto de tudo!
O Prédio é composto por um total de 220 Frações
Sub cave e cave, para estacionamento. ( 110 LUGARES DE ESTACIONAMENTO)
Rés de chão e 1º andar, para comércio. (41 LOJAS PARA COMÉRCIO)
O 2º e 3º andar para escritórios. (26 ESCRITÓRIOS)
O 4º, 5º, 6º e 7º andar para Habitação. (38 APARTAMENTOS)
Fica situado junto ao Casino, Mercado Municipal, Praia do relógio e Marina.
Visite.
Características
- Elevador
- Gás Canalizado
- Terraço
- Vista de Cidade
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Este executivo ainda vai transformar a Figueira num concelho entre a opereta e a tragédia...
Bem aventurados os pobres de tudo, incluindo de espírito, pois será nosso o Reino dos Céus!
"Rita Pereira", via Luís Osório
Foi na Figueira, que Rita Pereira deu o salto ao ser coroada Miss Biquini, em 2002. |
"1.
A atriz/apresentadora Rita Pereira, no seu instagram, mostrou fotografias da sua passagem por Roma e pelo Vaticano. E dedicou esta pérola aos seus fans: “Estas imagens são para vocês. Vocês que se calhar não terão oportunidade de um dia visitar o Vaticano. Com amor para vocês”.
Não discutindo a qualidade do seu português, ou qualquer outro atributo, Rita Pereira assumiu estar numa esfera superior à maioria dos mortais que, coitados, miseráveis indigentes, podem e devem agradecer as suas fotografias e sonhar com um dia longínquo em que também eles poderão ser merecedores de ver aquelas imagens em carne e osso.
2.
Não traria este episódio sem importância se ele não fosse simbólico deste tempo em que o real e a ficção são muito difíceis de distinguir.
O que é real pode ser ficcionado.
E o que parece ficção pode ser real.
Ou, se preferirem, este é um mundo em que a verdade e a mentira deixaram de ser opostos. Um tempo em que uma importante franja das pessoas não se interessa se aquilo que ouve é verdadeiro ou falso, apenas se importa que a informação vá ao encontro daquilo que já pensam ou que seja dita pelo personagem que escolheram como fiel depositário da verdade.
Um tempo em que quem detém poder, popularidade ou qualquer outro atributo mediático acredita que quem está por baixo é inferior.
3.
o episódio de Rita é importante na medida em que nos oferece um sinal que explica muito do que vivemos.
Que explica o advento dos populismos.
Os venturas desta vida.
É difícil levá-los a sério, como é difícil levar a sério Rita Pereira mas todos se distinguem pelo desprezo em relação às pessoas – parecendo que as protegem e amam.
A apresentadora fá-lo por burrice ou ingenuidade. Está convicta de que as fotografias ajudam as pessoas a ser mais felizes. E está obviamente fascinada com ela própria e a bolha onde e em que vive.
Os populistas fazem-no por oportunismo político e com uma perversa inteligência. Acumulam polémicas e acicatam os ânimos de pessoas ressentidas e mal informadas para ganhar massa de apoio e votos.
Uma oferece fotografias a quem nunca poderá fotografar.
E os outros oferecem um lugar à mesa aos que foram arredados de todas as mesas.»
Que APA tão exigente!.. Bolas...
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Coronavírus: situação leva António Costa a convocar uma reunião do gabinete de crise com carácter de urgência
António Costa |
Desassorear a Ria de Aveiro promovendo os habitats presentes
"A Polis Litoral Ria de Aveiro informa que os trabalhos de dragagem na Ria de Aveiro continuam a decorrer com recurso a 6 dragas e 3 batelões, que se encontram nos vários canais da ria, no canal de Ovar a sul da Praia do Areinho, no canal de acesso ao cais da Ribeira, no rio Boco, a norte e a sul da ponte da Água Fria, e no Canal de Mira, a sul da ponte da Barra."
SMS
«Daniel Bessa é um economista que está na crista da onda há muitos anos. Tem assento nas principais mesas de influência e nas páginas de jornais. Hoje no Público dá uma entrevista onde, com extrema convicção, diz que o aumento do salário mínimo não irá resolver problema nenhum às pessoas. Só se aumentasse para 1000 euros acrescenta, mas como isso é impossível, agora acrescento eu, é melhor deixar assim. Há gente que não faz ideia da falta que fazem 20 euros para muitas pessoas. Há gente que não tem noção do que é passar dificuldades. Começo a perder paciência para alguns destes personagens e para o respaldo que têm.»Via Luís Osório
O Paço de Maiorca e a memória
Uma delegação do PSD visitou o Paço de Maiorca. Considera que "está muito pior do que estava antes da obra de recuperação, agora está abandonado, vandalizado, onde foi alvo de subtração de alguns materiais valiosos!"
O PSD considera que tal fica a dever-se a "pura incompetência e irresponsabilidade da forma como PS e o seu Executivo, geriram o dossier Paço Maiorca desde 2009 ... Deixando o Património Municipal ao Abandono Total!!"
O PS, por sua vez, "sobre esta temática, esperava, no mínimo, algum recato por parte dos dirigentes locais do PSD."
Do seu ponto de vista "o PSD errou! E o erário público, o concelho e os Figueirenses saíram gravemente prejudicados com os elevados custos desse erro."
Temos aqui, entre outros, também um problema de memória. No fundo, o que divide os figueirenses, incluindo os dirigentes partidários do PS e do PSD, é a memória.
Vamos recuar a 16 de de novembro 2009 e recordar uma postagem do blog Quinto Poder, que pode ser interessante e proporcionar algum esclarecimento.
Passo a citar, o entretanto falecido autor do blog, M.Saraiva Santos.
«Pela minha parte, já estava à espera disto. Segundo leio no diário As Beiras de hoje, o novo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) já foi dizendo ou deixando dizer "fonte próxima" que, face à situação financeira deixada pelo anterior executivo camarário, poderá não ter meios financeiros para dar seguimento (deve ler-se cumprimento...) a todos os projectos aprovados e anunciados.
É o truque do costume. É a velha história da “pesada herança”. Na campanha eleitoral promete-se este mundo e o outro, a lua se for preciso, o bacalhau a pataco. Depois de alcançado o poleiro, é a desculpa habitual. Assim do género: “...é uma chatice, eu bem queria, mas afinal a situação financeira é muito pior do que aquilo que estava à espera...”. Ou então: “...eu bem queria, fazia muito empenho nisso, mas o governo não dá dinheiro...” . “Logo, vejo-me forçado , com muita mágoa minha, a mandar para as urtigas as promessas que fiz”. Desta vez, nem demorou um mês, depois das eleições autárquicas, para que o balão se começasse a esvaziar, veremos até que ponto.
Vão assim ao ar a Aldeia do Mar, o corredor verde, a nova frente frente urbana sul, a devolução do brilho que outrora a Figueira tinha, sabe-se lá mesmo o coreto do jardim, essa obra verdadeiramente estruturante para o progresso da terra, e outras fantasiosas promessas espalhadas para impressionar o eleitorado e caçar os seus votos.
O novo Presidente da Câmara não pode agora vir a alegar desconhecimento. Se o tinha, tal não abona nada em favor da sua sensibilidade económica e da sua capacidade política. E se o não tinha, muito pior.
Já antes todos tínhamos visto, ouvido e lido que havia compromissos mais ou menos firmemente assumidos para o chamado programa “Mais Centro”, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, com execução prevista entre o início de 2010 e meados de 2012.
Só nos eixos (ou vectores, ou lá como isso se chama...) em que o parceiro executor é o Município da Figueira da Foz está prevista a despesa de investimento total de 9,7 milhões de Euros (ME). Da qual 42% teria de ser suportado por recursos financeiros próprios do Município. Coisa aí de uns 4,1 ME.
A acrescentar a isto, mais uns 2 milhões de compromissos assumidos para os centros escolares, e 4 a 5 milhões para a empresa que vai (iria..) investir e explorar o tal novo hotel de charme no Paço de Maiorca. Tudo isto somado, dá uns 10 a 11 milhões de euros, ou seja à roda de 5 ME por ano durante o biénio de 2010 a 2011.
Como é que tal verba global poderia ser encaixada num Orçamento de despesa anual em que a receita total, a avaliar pela execução orçamental de 2008, andará no máximo por 34 ME ( repito, no máximo...- Nota 1 ) em que a despesa corrente rondará os 25 a 26 ME, e em que da diferença entre 34 e 25 ( ap. 9 ME) uma parte terá ainda de ser destinada a pagar amortizações dos empréstimos bancários ? Talvez contraindo novos empréstimos bancários, a juntar aos 70 a 80 ME da dívida total, se tal fosse possível. Será continuar a viver do fiado, enquanto houver quem fie. Não falta muito para deixar quem o faça. E como é que, se acaso encaixasse, se poderia realizar ainda mais tudo aquilo que foi acenado e prometido na campanha eleitoral do actual Presidente da Câmara?
Nota 1
O volume total de receitas em 2008 foi de 35,4 ME , mas das quais 1,8 ME foi de um novo empréstimo bancário contraído. Acresce que tudo levará a crer que o montante total de receita cobrada em 2009 será inferior ao 2008, como consequência da crise económica e financeira que todos conhecemos e vivemos.»