quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Um hino à anomia
Isto, a meu ver, é admitir, num auto de fé público, que somos um povo de corrupção moral elevada e sem remédio. Perfeitamente insensível a valores éticos que impliquem o sacrifício de posições de poder, dinheiro e boa vidinha, alcançáveis sem tal empecilho. Alguém disse um dia (não me recordo agora quem), que "a ética não dá de comer".
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
O prémio
Imagem via Rádio Condestável |
Imagem via Rádio Regional do Centro. Para ouvir Carlos Monteir, clica aqui. |
Depois de esbanjado o prémio, vamos ficar ainda mais pobres.
Oxalá assim não fosse. O pior ainda está para vir, mas já se adivinha o que aí vem.
Entretanto, continuamos extasiados com prémios comprados e rodas gigantes.
É o que temos.
O sonho está a desfazer-se e a realidade vai impor-se.
O outono vai começar em breve e o inverno vem depois.
E para a Figueira continua a ser um longo inverno de quarenta anos.
Depois de mais 12 anos de irresponsabilidade e abusos, a realidade vai chegar em 2021.
E temos de ser nós a decidir...
Rua 5 de Outubro em Buarcos (3)
"Rua 5 de Outubro em Buarcos: um puzzle de várias peças, três modos de ordenamento. De leste para oeste o primeiro troço, a partir do final da R. Rancho das Cantarinhas até à rotunda, tem sentido duplo. Aqui a via é interrompida e substituída por calçada. Uns metros além recomeça e até à confluência com a Capitão Guerra tem trânsito no sentido oriente ocidente, não permitindo o acesso a esta artéria; é um beco de limitada utilidade, só acesso a estacionamento.
O facto está a matar os poucos comerciantes instalados, por escassez de clientes. A partir deste local a rua é interrompida de novo, voltando a “acontecer” depois. Até à parte elevada das muralhas são apenas autorizadas cargas e descargas entre as 7 e as 16, por 20 minutos, a fim de abastecer o comércio e com acesso a garagens. Na última parte, em direcção ao Tamargueira, as viaturas circulam em ambos os sentidos nos trezentos metros.
Alterações? A população deveria ter uma palavra. Habitam ali muitos idosos que se a rua for fechada ficarão sem acesso motorizado às habitações, com as dificuldades associadas. Como trazer compras, como deslocar-se à baixa da vila? Com o trânsito proibido nem um táxi poderão chamar. No restante da rua: uma confusão. Junto às muralhas, manter-se-ia certamente o que hoje se “exige”. Sendo uma zona eminentemente turística, não me parece mal que não passem por ali constantemente automóveis, por razões de segurança e saúde. Com esplanadas de restaurantes, desagradável será comer sardinhas “sabendo” a combustível!
E as famílias agradecerão ter as suas crianças, sempre buliçosas e imprevisíveis, protegidas do perigo. Mas com este troço fechado como se procede à ligação com o miolo do casario? Ao abrigo do “excepto residentes” que poderia ser a norma? Depois da “interrupção” a situação manter-se-ia obrigatoriamente igual, a menos que se emendassem os erros cometidos. Impensável não haver acesso ao estacionamento junto ao Caras Direitas, impossível impedir o trânsito da Rancho das Cantarinhas! Será que a rua não é bem isto e o Google Maps está desactualizado? Julgo que não!"
O facto está a matar os poucos comerciantes instalados, por escassez de clientes. A partir deste local a rua é interrompida de novo, voltando a “acontecer” depois. Até à parte elevada das muralhas são apenas autorizadas cargas e descargas entre as 7 e as 16, por 20 minutos, a fim de abastecer o comércio e com acesso a garagens. Na última parte, em direcção ao Tamargueira, as viaturas circulam em ambos os sentidos nos trezentos metros.
Alterações? A população deveria ter uma palavra. Habitam ali muitos idosos que se a rua for fechada ficarão sem acesso motorizado às habitações, com as dificuldades associadas. Como trazer compras, como deslocar-se à baixa da vila? Com o trânsito proibido nem um táxi poderão chamar. No restante da rua: uma confusão. Junto às muralhas, manter-se-ia certamente o que hoje se “exige”. Sendo uma zona eminentemente turística, não me parece mal que não passem por ali constantemente automóveis, por razões de segurança e saúde. Com esplanadas de restaurantes, desagradável será comer sardinhas “sabendo” a combustível!
E as famílias agradecerão ter as suas crianças, sempre buliçosas e imprevisíveis, protegidas do perigo. Mas com este troço fechado como se procede à ligação com o miolo do casario? Ao abrigo do “excepto residentes” que poderia ser a norma? Depois da “interrupção” a situação manter-se-ia obrigatoriamente igual, a menos que se emendassem os erros cometidos. Impensável não haver acesso ao estacionamento junto ao Caras Direitas, impossível impedir o trânsito da Rancho das Cantarinhas! Será que a rua não é bem isto e o Google Maps está desactualizado? Julgo que não!"
Via Diário as Beiras
O Cabedelo está a ser alvo de muita atenção... (2)
Será já resultado do trabalho de campo do presidente Carlos Monteiro?..
Já agora, recordo que esta fase da obra já deveria ter terminado em Dezembro passado...
Com o descofinamento e com os dias de verão que se verificaram em Maio, principalmente ao fim de semana, o trânsto no Cabedelo foi um caos. As obras de requalificação do Cabedelo, (e não é só por estarem ainda em curso), retiraram capacidade de estacionamento.
Houve dificuldades no estacionamento dos veículos e constrangimentos na circulação rodoviária. Na passada reunião de câmara, o presidente informou que será aplicada uma solução que passa por criar uma entrada e uma saída, gerando capacidade de estacionamento. De acordo com o que foi dito por Carlos Monteiro, o circuito terá entrada pela estrada de acesso ao Cabedelo antiga e saída pela nova, desembocando na rotunda entretanto criada nas proximidades do campo de futebol do Cova-Gala (um pouco a nascente). Carlos Monteiro garantiu que, assim, liberta-se espaço para “centenas de lugares de estacionamento”. Por outro lado, proporciona-se uma “melhor circulação”.
NA ALDEIA DO «BREVE» NADA SE CUMPRE.
Prémio para a autarquia figueirense
Vem hoje com chamada de primeira página nos jornais regionais, que a "autarquia figueirense foi premiada pelo “Lisbon Awards Group (LAG) – Prémio Autarquia do Ano”, na sub-categoria de “Empreendedorismo e Startups”, com o projecto “Ecossistema de Empreendedorismo”, uma .parceria entre a Câmara Municipal, a Incubadora de Empresas, a Associação Comercial e Industrial (ACIFF), a Universidade de Coimbra e o Centro de Ciências do Mar e Ambiente (MARE)."
O prémio foi atribuído por uma entidade privada com fins lucrativos.
O PESCÓDROMO DE LAVOS
4 de agosto de 20016
...o PESCÓDROMO abriu no dia 6 de Agosto.
Quatro anos depois, o Pescódromo de Lavos continua a ser uma excelente possibilidade para um convívio de família, ao mesmo tempo que pesca o almoço ou o jantar do próprio dia. Quem nunca quis ser pescador e sentir a luta de um robalo ou de uma dourada na cana de pesca? A única diferença é o número de telefone: deve marcar o número 963 725 104, e não o que então era indicado! Também pode consultar a página Pescódromo de Lavos no Facebook.Anda qualquer coisa estranha no ar da Figueira: onde já se viu fazer publicidade a uma praia interditada pelas auridades que superintendem a zona?..
Em tempo.
Via Diário as Beiras de 14 de Julho de 2020:
«Apesar de a praia estar interditada, desde o início da semana passada, os banhistas continuam a utilizá-la e a perfurar as dunas artificiais com chapéus de sol. Nem a interrupção deliberada dos passadiços de madeira e outros acessos impede que se continue a ir a banhos naquele areal.
Os banhistas acedem à praia interditada através de dunas, rochas e geocilindros. “Fizemos o que tínhamos de fazer: alertámos a APA sobre o estado dos geocilindros, pedimos-lhe que os reparasse antes do próximo inverno e que interditasse o acesso à praia”, afirmou o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.»terça-feira, 4 de agosto de 2020
A malapata das obras da autarquia figueirense e os prazos: Municipal Bento Pessoa...
O início da empreitada do relvado sintético, tem data de 2 de agosto do ano passado, com um prazo de execução de 90 dias e um custo de 284 mil euros.... Neste caso, como não há parque de campismo para imputar as culpas, para justificar o atraso, apesar dos avisos feitos em devido tempo de que a Figueira tem atletismo, coisa que o executivo camarário tinha obrigação de não desconhecer, adjudicaram a obra e só depois se lembraram da base para o tartan!..
Hoje, dia 4 de Agosto de 2020, 275 dias depois de ultrapado o prazo da execução da empreitada do Municipal José Bento Pessoa (conversão para relva sintética) a obra está assim...
Hoje, dia 4 de Agosto de 2020, 275 dias depois de ultrapado o prazo da execução da empreitada do Municipal José Bento Pessoa (conversão para relva sintética) a obra está assim...
As fotos são de hoje, dia 4 de Agosto de 2020.
É necessário acrescentar mais alguma coisa?Rua 5 de Outubro em Buarcos (2)
"Considero a rua 5 de outubro, em Buarcos, uma das varandas privilegiadas do concelho da Figueira, um daqueles espaços que nos convida a agradecer a criação de Deus, a desfrutar da envolvência natural, mas também a refletir na permanente ação humana de transformação do espaço, nalguns casos bem conseguida, mas noutros desgraçadamente infeliz, quando não atentatória.
Duas das razões pelas quais me opus terminantemente ao desenho das intermináveis obras, apresentadas como a 1.ª fase de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos (e que já custaram mais de 1,5 milhões de euros) são a falta de estacionamento e a não consideração de aquele espaço tem de continuar a permitir uma ligação fluida entre a Figueira e o cabo Mondego (e a praia de Quiaios, desejavelmente).
Mas manda quem pode, e assim a rua 5 de outubro tornou-se num desordenado parque de estacionamento, não cumprindo eficientemente as suas principais finalidades, a de proporcionar acesso a quem lá vive e/ou trabalha, e a de permitir descansados passeios a pé ou de bicicleta.
Penso que o debate, muito aceso principalmente nas grandes cidades do Planeta, sobre os prós e os contras de banir o uso de automóvel dentro dos centros urbanos e de, assim, devolver as ruas às pessoas, tem pecado por exageros e extremismos de ambas as partes, uns só a pensar no ambiente, os outros só a pensar na economia, pelo que o ideal é a compatibilização de interesses, sempre envolvendo as pessoas nas soluções a adotar.
Defendo, portanto, que a Câmara deve exercer a sua autoridade administrativa, não para proibir a circulação de viaturas na rua 5 de outubro, mas sim para a limitar, de modo a ficar apenas permitido o acesso aos moradores, aos cidadãos com mobilidade reduzida, aos serviços municipais e de urgência, aos táxis e aos serviços de cargas e descargas, estes em período claramente definido. Mas não é preciso pintar a rua!…"
Via Diário as Beiras
Duas das razões pelas quais me opus terminantemente ao desenho das intermináveis obras, apresentadas como a 1.ª fase de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos (e que já custaram mais de 1,5 milhões de euros) são a falta de estacionamento e a não consideração de aquele espaço tem de continuar a permitir uma ligação fluida entre a Figueira e o cabo Mondego (e a praia de Quiaios, desejavelmente).
Mas manda quem pode, e assim a rua 5 de outubro tornou-se num desordenado parque de estacionamento, não cumprindo eficientemente as suas principais finalidades, a de proporcionar acesso a quem lá vive e/ou trabalha, e a de permitir descansados passeios a pé ou de bicicleta.
Penso que o debate, muito aceso principalmente nas grandes cidades do Planeta, sobre os prós e os contras de banir o uso de automóvel dentro dos centros urbanos e de, assim, devolver as ruas às pessoas, tem pecado por exageros e extremismos de ambas as partes, uns só a pensar no ambiente, os outros só a pensar na economia, pelo que o ideal é a compatibilização de interesses, sempre envolvendo as pessoas nas soluções a adotar.
Defendo, portanto, que a Câmara deve exercer a sua autoridade administrativa, não para proibir a circulação de viaturas na rua 5 de outubro, mas sim para a limitar, de modo a ficar apenas permitido o acesso aos moradores, aos cidadãos com mobilidade reduzida, aos serviços municipais e de urgência, aos táxis e aos serviços de cargas e descargas, estes em período claramente definido. Mas não é preciso pintar a rua!…"
Via Diário as Beiras
O Cabedelo está a ser alvo de muita atenção...
Eu vinha de bicicleta, e ele estava certamente em trabalho de campo.
Faço votos para que a sua vinda, sempre bem vinda, ao Cabedelo (tinham-me dito que estava de férias. Ou foi só na semana passada?..) seja um contributo para que, daqui a uns anos, quem gosta genuinamente do Cabedelo, não sinta pena, nostalgia, saudade de um lugar que antes era a imagem de marca da sua cidade e do seu concelho e, daqui a alguns anos, seja mais um local amorfo, descaraterizado, despido e sem vida.
Se isso acontecer, desde já, responsabilizo os que, na minha opinião, são os causadores deste tamanho assassinato urbanístico – os senhores do poder local.
O arranjo cosmético actualmemte em curso, não vai trazer mais vida ao Cabedelo. O dinheiro é de todos nós. Contudo, infelizmente não o controlamos. De forma displicente passamos aos nossos autarcas um cheque em branco para, na nossa cidade, fazerem o que muito bem entendem e lhe determinam os apetites eleitorais.
Da nossa parte, não desistimos do debate. Desde que me conheço, há mais de 60 anos, que gosto do Cabedelo, da sua geografia, por isso me interessa o urbanismo e planeamento que lá querem implantar, nem que seja pela razão da força e não pela força da razão.
É de importância fundamental discutir a nossa cidade e o nosso concelho. Os cidadãos têm de se habituar a opinar e a discutir evolução. Temos de afirmar, a quem de direito, o que queremos. Todos.
Segundo supomos saber, a intervenção feita naquele local foi no âmbito do Programa Prtugal 2020. Temos para nós que, salvo raras e honrosas exceções, a grande maioria das intervenções deste Programa visam aquilo a que designamos como a obtenção do espectacular. Mas, muitas vezes, estas intervenções levam à perda da genuidade do lugar.
No Cabedelo isso nota-se a olho nu: a recualificação serviu para tentar correr com a comunidade que ao longo das últimas décadas tem construído e dado vida àquele lugar.
Por aquilo que conhecemos, não nos parece que estar a acontecer ali uma intervenção urbana equilibrada, no pressuposto da “compreensão das diferentes escalas territoriais de inserção, nos processos de reestruturação, nos elementos arquitetónicos, na morfologia urbana existente e nas tradições” (Carla Narciso, ob. cit.).
Uma intervenção urbana, como a que está a contecer no Cabedelo, não deveria significar uma perda da genuidade do local, mas sim uma melhoria social e estética. Só que, deveria ter acontecido o que não aconteceu: na obtenção deste desiderato era necessária a participação da comunidade local nas discussões e intervenções a serem implementadas.
Não demos conta, para além dos mínimos que a lei estipula e prescreve, que tivesse sido implementado e levado a cabo de uma forma verdadeiramente participativa da discussão da desta requalificação do Cabedelo.
O Cabedelo, como espaço público de eleição, não é uma mercadoria. É um local especial que tem de continuar a ser usufruído por todos e não por muitos poucos - isto é, pela elite que lá querem instalar. O Cabedelo tem continuar a ser um espaço público destinado à sociabilização, um verdadeiro espaço vivenciado, e não o querem fazer com ele: um espaço artificial, desligado dos residentes e usuários, onde não se consideram as tradições e as identidades locais, onde a escala do projecto não corresponde à escala do ser humano que lá habita neste momento.
A actual estratégia da Câmara Municipal da Figueira da Foz para o desenvolvimento do Cabedelo, não tem em conta a comunidade que lá existe.
O que está em causa, dada a capacidade de ilusão que as obras provocam na sua passagem, desprendidas da vivência e do quotidiano das pessoas que aí vivem, é a liquidação do Cabedelo como o conhecemos.
Como dizem Borja & Forn, em Políticas da Europa e dos Estados para as Cidades, "o maior desafio do planeamento urbano contemporâneo é aumentar o potencial competitivo das cidades no sentido de responder às procuras globais e atrair recursos humanos e financeiros internacionais. Mas, de acordo com vários exemplos que temos assistido, o planeamento tem sido feito à margem da cidade, com total esquecimento das pessoas que ocupam e vivem nesses espaços."
No Cabedelo o que, infelizmente, se pretende é construir um local virado ao mercado, transformada em verdadeira mercadoria, em que as pessoas que agora o habitam, são esquecidas.
Os políticos e os técnicos, não deveriam ter esquecido, nesta requalificação do Cabedelo, que o espaço público tem como objetivo principal a apropriação pelo ser humano, seu habitante habitual.
O projeto de arquictetura em curso deveria ter-se dirigido aos anseios e aspirações da população a que destinava, optimizando características fundamentais à sua apropriação. Deveria ter sido tidas em conta as características próprias e identitárias para manter as relações de proximidade e, até mesmo, os afectos.
O que está a contecer no Cabedelo, é a liquidação de um legado patrimonial com fortes poderes de identificação histórica e simbólica. Que, ainda por cima e mais grave, não lhe vai conferir vida nova e vitalidade. Presumimos que esta intervenção está a ser feita com base, quase exclusiva, na moda e na redução dos espaços públicos a mera mercadoria, numa lógica neoliberal.
O poder municipal, é o principal impulsionador e gestor do espaço público, em especial nas cidades pequenas e médias, como é o caso da Figueira da Foz.
O que aqui está em causa, dada a forte concentração do poder e/ou pela maior visibilidade que ele pode ter, é que o resultado destas intervenções pode ter influência no sentido do voto. Em Outubro de 2021, se estivermos atentos (a máquinas de agitação e propaganda do Município figueirense não vai deixar isso passar despercebido...) veremos as sucessivas inaugurações em plena época eleitoral.
Todavia, é bom recordar.
A cidadania não tem lugar apenas nos dias em que somos chamados a votar. Exerce-se todos os dias, ao nível das mais diversas formas de organizações dos cidadãos, que compõem e habitam um determinado espaço.
Vá lá, vá lá, muito bonzinhos somos nós...
Um dia destes, um grupo de pessoas dedicou-se a tentar provar que não há racismo em Portugal. O resultado foi este.
De quem é que terão ido atrás os portugueses que foram para a Alemanha, França, Inglaterra, Luxemburgo, África do Sul, Venezuela, Brasil, etc, etc, para não ficarmos por cá "a morrer à fome"?..
Já que senhora do vídeo, não o conseguiria fazer, alguém tem a resposta?
A história não pode ser branqueada e o ódio racial deve ser combatido, sem contemplações. E quem se põe a jeito de fazer cedências ao Chega, o único partido a ter dirigentes que saíram em defesa do homicida de Bruno Candé, está a fazer uma escolha política e civilizacional. Uma escolha sem retorno.
De quem é que terão ido atrás os portugueses que foram para a Alemanha, França, Inglaterra, Luxemburgo, África do Sul, Venezuela, Brasil, etc, etc, para não ficarmos por cá "a morrer à fome"?..
Já que senhora do vídeo, não o conseguiria fazer, alguém tem a resposta?
A história não pode ser branqueada e o ódio racial deve ser combatido, sem contemplações. E quem se põe a jeito de fazer cedências ao Chega, o único partido a ter dirigentes que saíram em defesa do homicida de Bruno Candé, está a fazer uma escolha política e civilizacional. Uma escolha sem retorno.
"Obras no Porto da Figueira da Foz terão financiamento em 2021, assegura o Governo"...
"O ministério encabeçado por Pedro Nuno Santos «reconhece a importância e necessidade do projecto em causa e isso mesmo foi transmitido ao Sr. Presidente de Câmara da Figueira da Foz e à comunidade portuária, bem como o compromisso de disponibilização do financiamento em 2021», pode ler-se na nota escrita enviada à agência Lusa. Na missiva, a tutela «confirma que um conjunto de projectos que não estavam ainda em fase de obra, entre eles o da Figueira da Foz, transitaram para o próximo quadro comunitário de apoio».
«A medida foi tomada na sequência da necessidade de realocação dos fundos ao Serviço Nacional de Saúde e à Escola Digital, para fazer face à situação provocada pela pandemia de Covid-19», esclarece ainda o ministério. Os trabalhos de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, que incluem ainda o alargamento do cais comercial, demolição de dois antigos molhes interiores e deposição das areias dragadas nas praias a sul, foram anunciados em Abril de 2019 pela então Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino."
A culpa do adiamento dos trabalhos na Figueira, segundo o que se pode ler no site do Porto da Figueira da Foz, "foi do Covid-19". Ainda bem que o Covid-19 não afectou Aveiro...
«A medida foi tomada na sequência da necessidade de realocação dos fundos ao Serviço Nacional de Saúde e à Escola Digital, para fazer face à situação provocada pela pandemia de Covid-19», esclarece ainda o ministério. Os trabalhos de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, que incluem ainda o alargamento do cais comercial, demolição de dois antigos molhes interiores e deposição das areias dragadas nas praias a sul, foram anunciados em Abril de 2019 pela então Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino."
A culpa do adiamento dos trabalhos na Figueira, segundo o que se pode ler no site do Porto da Figueira da Foz, "foi do Covid-19". Ainda bem que o Covid-19 não afectou Aveiro...
Rua 5 de Outubro em Buarcos
"A rua 5 de Outubro em Buarcos deveria ser a via mais elegante, bonita e funcional da cidade. Tem a melhor vista para o mar e a praia. Surge de um longo diálogo histórico entre a proteção da terra perante as investidas do mar. Ou seja, aquela zona social de Buarcos tem todas as condições para singrar e fazer nome na costa Atlântica portuguesa. Contudo, a realidade e a “vivência do espaço urbano” ficam muito aquém das expetativas. Porquê? Simplesmente o desenho da via, a forma como se lida com a presença dos carros é incompetente. Entre o estacionamento ilegal e a circulação indevida, os carros manifestamente degradam o espaço.
A Câmara Municipal tem responsabilidade neste estado de coisas. Há muita inércia no controlo do tráfego, poucas medidas (ou nenhumas) eficazes na sua regulação. Há vários exemplos de centros históricos em que se retirou espaço ao automóvel, e se devolveu as ruas às pessoas com espaços pedonais agradáveis de grande qualidade urbanística, e onde o comércio local prospera.
Como já escrevi nesta coluna deveríamos aproveita a pandemia em curso – COVID19 – para fazer alterações profundas, dando mais espaço à proteção da saúde comunitária e a um ambiente despoluído. Mas, não é isso que está a acontecer, há uma excessiva tolerância com os velhos hábitos onde “estacionar” é encarado como um direito inalienável. Necessitamos de retirar espaço ao automóvel, “obrigar” as pessoas a andar mais a pé e de bicicleta, criando hábitos saudáveis.
Sim à intervenção da Câmara Municipal neste espaço e ao diálogo com comerciantes, residentes, envolvendo-os num trabalho árduo de retirada do carro do centro da mobilidade, criando novas acessibilidades e transformando o espaço público. A proibição de circulação de veículos automóveis na 5 de outubro em Buarcos é possível e desejável se for acompanhada de um trabalho de melhoria de acessibilidade para quem aí vive, habita e visita a zona."
Via Diário as Beiras
A Câmara Municipal tem responsabilidade neste estado de coisas. Há muita inércia no controlo do tráfego, poucas medidas (ou nenhumas) eficazes na sua regulação. Há vários exemplos de centros históricos em que se retirou espaço ao automóvel, e se devolveu as ruas às pessoas com espaços pedonais agradáveis de grande qualidade urbanística, e onde o comércio local prospera.
Como já escrevi nesta coluna deveríamos aproveita a pandemia em curso – COVID19 – para fazer alterações profundas, dando mais espaço à proteção da saúde comunitária e a um ambiente despoluído. Mas, não é isso que está a acontecer, há uma excessiva tolerância com os velhos hábitos onde “estacionar” é encarado como um direito inalienável. Necessitamos de retirar espaço ao automóvel, “obrigar” as pessoas a andar mais a pé e de bicicleta, criando hábitos saudáveis.
Sim à intervenção da Câmara Municipal neste espaço e ao diálogo com comerciantes, residentes, envolvendo-os num trabalho árduo de retirada do carro do centro da mobilidade, criando novas acessibilidades e transformando o espaço público. A proibição de circulação de veículos automóveis na 5 de outubro em Buarcos é possível e desejável se for acompanhada de um trabalho de melhoria de acessibilidade para quem aí vive, habita e visita a zona."
Via Diário as Beiras
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Câmara da Figueira: mais um "imbroglio"?..
Via José Augusto Marques
«Praia de Quiaios no final dos anos setenta.
As tendas que estão em primeiro plano situavam-se onde está agora o N2.
O antigo posto da Guarda Fiscal, que se vê, era uma das quatro construções em alvenaria que então existiam.»
Segundo o que OUTRA MARGEM apurou, "em meados da década de 80 a Junta de Freguesia de Quiaios e a Guarda Fiscal chegaram a acordo para a mudança de local do posto da Guarda Fiscal. O antigo posto, edifício de 4 águas com uma muro de cerca de 80 cm à volta, situava-se precisamente no local do prédio que fica à frente do balneário publico, fazendo frente para o mar, onde ainda não havia qualquer estrada, e também, pelo lado sul, para a estrada (empedrado com saibro) que dava acesso à praia, conhecida então por rua da Praia. O objectivo foi valorizar o lote onde o posto se encontrava, porventura com uma das melhores localizações da Praia, de acordo com o entendimento de então. Nesta altura havia apenas quatro casas construidas em alvenaria na Praia: o posto, a casa da "companha" da arte, que ainda lá está perdida no meio das novas, no quarteirão entre a entrada principal da Praia e o antigo restaurante Sereia, e mais duas pequenas casa de particulares estilo algarvio, com terraço, portanto.
A Junta de Freguesia, em troca do espaço onde estava o posto, mandou construir um novo posto à firma Pinheiro e Filhos e entregou-o à GF. O espaço e respectivo edifício foram registados nas finanças e conservatória em nome da Junta para depois ser entregue à GF. Porém, ou a GF nunca(?) registou o novo posto em seu nome e manteve o registo anterior ou o registo não foi bem feito."
Resumindo na opinião da nossa fonte: "através dos registos que são conhecidos o imóvel é da junta de freguesia. Moralmente, pelas actas da junta e pela memória que existe da situação, o imóvel é da GF. Estamos apenas perante diferentes localizações de registo. O actual posto, que está em leilão, situado na av. Manuel Bento e o anterior ainda registado na rua da Praia.
O presidente de câmara, ao que parece, não fez o trabalho de casa: anunciou aos sete ventos a concessão dos dois imóveis e nem sequer convidou a presidente da junta de Quiaios.
A senhora presidente, perante isto, questionou a câmara"...
Na edição de hoje do Diário as Beiras veio a seguinte notícia. A presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, contactada pelo jornal, adiantou que só prestará declarações sobre o assunto depois de ver a situação esclarecida.
«Praia de Quiaios no final dos anos setenta.
As tendas que estão em primeiro plano situavam-se onde está agora o N2.
O antigo posto da Guarda Fiscal, que se vê, era uma das quatro construções em alvenaria que então existiam.»
Segundo o que OUTRA MARGEM apurou, "em meados da década de 80 a Junta de Freguesia de Quiaios e a Guarda Fiscal chegaram a acordo para a mudança de local do posto da Guarda Fiscal. O antigo posto, edifício de 4 águas com uma muro de cerca de 80 cm à volta, situava-se precisamente no local do prédio que fica à frente do balneário publico, fazendo frente para o mar, onde ainda não havia qualquer estrada, e também, pelo lado sul, para a estrada (empedrado com saibro) que dava acesso à praia, conhecida então por rua da Praia. O objectivo foi valorizar o lote onde o posto se encontrava, porventura com uma das melhores localizações da Praia, de acordo com o entendimento de então. Nesta altura havia apenas quatro casas construidas em alvenaria na Praia: o posto, a casa da "companha" da arte, que ainda lá está perdida no meio das novas, no quarteirão entre a entrada principal da Praia e o antigo restaurante Sereia, e mais duas pequenas casa de particulares estilo algarvio, com terraço, portanto.
A Junta de Freguesia, em troca do espaço onde estava o posto, mandou construir um novo posto à firma Pinheiro e Filhos e entregou-o à GF. O espaço e respectivo edifício foram registados nas finanças e conservatória em nome da Junta para depois ser entregue à GF. Porém, ou a GF nunca(?) registou o novo posto em seu nome e manteve o registo anterior ou o registo não foi bem feito."
Resumindo na opinião da nossa fonte: "através dos registos que são conhecidos o imóvel é da junta de freguesia. Moralmente, pelas actas da junta e pela memória que existe da situação, o imóvel é da GF. Estamos apenas perante diferentes localizações de registo. O actual posto, que está em leilão, situado na av. Manuel Bento e o anterior ainda registado na rua da Praia.
O presidente de câmara, ao que parece, não fez o trabalho de casa: anunciou aos sete ventos a concessão dos dois imóveis e nem sequer convidou a presidente da junta de Quiaios.
A senhora presidente, perante isto, questionou a câmara"...
Na edição de hoje do Diário as Beiras veio a seguinte notícia. A presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, contactada pelo jornal, adiantou que só prestará declarações sobre o assunto depois de ver a situação esclarecida.
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