segunda-feira, 13 de julho de 2020

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo".

"A posse administrativa do parque de campismo do Cabedelo não deve ser descartada. Se vários anos de diálogo manso não resultaram, talvez seja hora de decisões mais musculadas. O caso do parque de campismo remete-nos para a questão do ordenamento do território. Neste campo há um excesso de direitos e garantias privadas em prejuízo da comunidade o que dificulta a ação das autarquias, e muitas vezes o poder local claudica. Diga-se que a comunicação social também não ajuda, quando há demolições mostram-se os proprietários sempre como vítimas do sistema quando são eles muitas vezes os delinquentes.
A tibieza perante a ocupação indevida do território tem dado péssimos resultados. Basta observar a faixa costeira entre o rio Mondego e a Leirosa, desde muros até estradas em cima da duna, quase “todos os crimes urbanísticos” estão presentes nesta zona do concelho. Muitos autarcas, desde vereadores a presidentes de Junta, achavam, e alguns ainda acham, normal que haja construção nas dunas e violação das mais elementares regras de ordenamento.
Neste âmbito uma palavra de algum otimismo. Nos últimos anos aumentou a força da lei perante o incumprimento das violações e os autarcas estão mais sensíveis à necessidade de preservar a integridade do território. Agora que a violação do PDM dá perda de mandato efetiva, havendo alguns (poucos) casos de sentença judicial.
A Câmara Municipal, e as Juntas de Freguesia, precisam inequivocamente de entender que a zona de interface terra-mar é para ser tratada com pinças. Os ecossistemas dunares, onde se encontra o parque de campismo do Cabedelo, são os mais eficazes na defesa contra a erosão costeira e o avanço do mar. Há muito mais estruturas a remover, se desejarmos um território mais resiliente às alterações climáticas, já visíveis no aumento da intensidade das tempestades e na subida contínua do nível médio das águas do mar."
Via Diário as Beiras

ELEIÇÕES CDS-PP

CONVOCATÓRIA
Ao abrigo das disposições estatutárias e regulamentares convoco o Plenário Concelhio De Figueira da Foz para reunir no próximo dia 16 de Julho de 2020, entre as 18H00 e as 20H00, na Sede Concelhia sita na Rua Bernardo Lopes, 11 –3080-395 Figueira da Foz, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Eleição da Mesa do Plenário Concelhio;
2. Eleição da Comissão Política Concelhia;
3. Eleição de 4 delegados à Assembleia Distrital.
Lisboa, 6 de Julho de 2020.
O Secretário-Geral
(Francisco Tavares)

O Dr. Carlos Monteiro está no poder (quase) há 11 anos. Fica uma pergunta: quem acabou com a tradição dos chapéus na marginal?...

imagem via Diário as Beiras
Chapéus há muitos....

"2.1.4.1 - CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DE ESPAÇO INTEGRADO NO FORTE DE SANTA CATARINA – ADITAMENTO AO CONTRATO"

Foto Carlos Tenreiro
"A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com cinco votos a favor do Presidente e dos Vereadores Carlos Monteiro, Ana Carvalho Oliveira, Mafalda Azenha e Miguel Pereira, e três votos contra dos Vereadores do Partido Social Democrata, Ricardo Silva, Alda Marcelo e Ana Cunha, aprovar a minuta do aditamento ao Contrato de Concessão de Exploração do Espaço Integrado no Forte de Santa Catarina, celebrado com a Araújo Monteiro & Maria Monteiro, Lda."

Fica o registo: os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo não estiveram presentes na reunião camarária realizada no dia 11 de Novembro de 2018, pois foram substituídos por Alda Marcelo e Ana Cunha. 
Diga-se, em abono da verdade, que esta substituição foi caso raro: assim, de memória, penso que tanto com Miguel Babo, como com Carlos Tenreiro, terá acontecido duas vezes no actual mandato autárquico que começou em outubro de 2017.

A salvaguarda do património cultural na Figueira da Foz: o caso do Forte de Santa Catarina

Estou como a Alice Mano-Carbonnier, ao comentar uma postagem da Isabel Maria Coimbra:
"Deixe-me ver se eu entendi bem... Em relação às construções na Zona de Protecção do Forte, a Direcção Geral do Património Cultural não sabe de nada e vai agora mandar cópia desta resposta à Direcção Regional, a quem compete dar parecer (antes das obras começarem...digo eu). Quanto aos fins para que foram usados o pátio, a capela e as salas de baluartes, a mesma Direcção Geral não aprovou nada do que lá está (pelos vistos nesse caso a responsabilidade já é da Direcção Geral e não da Direcção Regional...), mas vai agora mandar averiguar "in loco". É isto?
Vai ser enriquecedor conhecer os próximos episódios desta novela."
 Recuemos a 12 de Novembro de 2018.
"2.1.4.1 - CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DE ESPAÇO INTEGRADO NO FORTE DE SANTA
CATARINA – ADITAMENTO AO CONTRATO
Pela Subunidade Orgânica de Património, foi presente a minuta de aditamento ao Contrato de Concessão de Exploração do Espaço Integrado no Forte de Santa Catarina, celebrado com a Araújo Monteiro & Maria Monteiro, Lda., documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número quatro à presente  ata. -------------------------------------------------------------------
Os atuais titulares da empresa concessionária, pretendem implementar uma nova dinâmica àquele espaço que passa pelo aproveitamento integral do interior do Forte, aumentando a qualidade do serviço, através da criação de novas valências interligadas com a exploração do espaço afeto à restauração, potenciando o Forte na sua amplitude e tornando o espaço mais atrativo, passando também pelo aproveitamento integral da fortificação, criando nos espaços existentes, atividades que abranjam o Forte na sua amplitude bem como, a cobrança de entradas. -----------------------------------------------------------------------
O Presidente, remeteu o processo a reunião de Câmara Municipal para decisão. ----
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira explicou que o Forte de Santa Catarina foi concessionado. A empresa tem sido vendida, sendo já a terceira vez que é vendida. Os presentes donos, têm muita experiência na área da restauração.
Fizeram bastantes obras de beneficiação e querem explorar o espaço de uma forma mais integrada e, no fundo, aquele aditamento é para clarificar algumas coisas que não estavam propriamente descritas no contrato, nomeadamente, poderem abrir o espaço até mais tarde, ocupar o espaço todo do Forte, para a Câmara Municipal estava implícito, mas não estava escrito no contrato. Poderem cobrar bilhetes de entrada após o horário que está definido como entrada livre ao público. Fazerem festas, eventos, poderem ter cá fora através do pagamento das taxas devidas, um quiosque de gelados e uma esplanada. Pretendem, igualmente, alterar um corrimão e uma série de questões, colocar uma plataforma elevatória para um terraço, porque eles estão a ocupar um dos terraços com uma esplanada. Existe uma infraestrutura, com uma janela que permite colocar a plataforma elevatória, no fundo, o aditamento serve para clarificar e especificar mais o contrato, para que não haja dúvidas. -----------------------------------------------------------
O Vereador Ricardo Silva referiu que aquela proposta de aditamento ao contrato concessão de exploração do espaço integrado no Forte de Santa Catarina é um assunto de interesse público, assim, não se entende de todo, que o mesmo não viesse a uma reunião aberta ao público e à comunicação social, para discussão e aprovação. ----------------------------------------------------------------------
O Forte de Santa Catarina é um património do Estado e de interesse público, para o PSD, o aditamento suscita algumas dúvidas quanto à legalidade do mesmo. O espaço do Forte de Santa Catarina já reabriu no início de agosto. Só agora está a ser discutido o contrato de aditamento. Nestes 2 meses foram cobradas entradas, até a realização de uma festa privada, conforme o cartaz que estava à entrada do mesmo. Se não havia aditamento em vigor, a Câmara Municipal autorizou que fossem cobradas entradas nesse período. Existem documentos que comprovem?
Pelo contrato, só o espaço da restauração é que está concedido e a festa foi em todo o Forte de Santa Catarina. Quem cedeu o Forte de Santa Catarina, para uma festa privada, foi a Câmara Municipal ou o concessionário? A Câmara Municipal sabe quantas entradas foram cobradas no Forte neste período, desde a abertura?
No entender do PSD, o Estado cedeu o espaço interior do Forte de Santa Catarina para a restauração e a restante área para iniciativas da Câmara Municipal. Num folheto municipal de 2017 tem um horário de segunda, quarta e quinta das 9:30h às 18:30h, à sexta-feira e sábado das 9:30h às 22h e encerra à terça. No contrato de concessão entre maio e setembro das 10h às 22h. De outubro a abril das 10h às 18h e o encerramento à segunda-feira entre os meses de outubro a abril. O concessionário na página do seu Facebook tem um horário de Inverno de terça a sexta-feira das 17h às 23:30h, de sábado e domingo das 11h às 23:30h.
Qual a razão do Forte de Santa Catarina estar fechado nos finais de setembro logo a seguir àquela festa privada no Forte. Tendo a Capela do Forte de Santa Catarina sido reparada há poucos anos e sendo o imóvel de interesse público, deve possuir uma zona especial de proteção e, neste momento, é transformada num bar. A zona especial de proteção permitiu essa instalação? Há algum parecer da Direção-Geral do Património Cultural que autorize a sua transformação em bar? O concessionário também instalou durante o Verão à entrada do forte um contentor que é uma gelataria. O local também não viola a zona de proteção? Foi autorizado? Que taxas é que a Câmara Municipal recebeu? E relativo a este aditamento, houve algum parecer da Direção-Geral de Património, sob a alteração  CÂMARA MUNICIPAL deste contrato. Para o PSD, este ponto deveria ser retirado da reunião de Câmara Municipal. O PSD irá fazer uma queixa à Direção-Geral do Património Cultural. ---
O Presidente respondeu, sem embargo da Vereadora Ana Carvalho Oliveira dar algumas notas técnicas, que a posição do Vereador Ricardo Silva o surpreendia porque, enfim, partilhamos de uma economia liberal, de uma economia de mercado e partilhamos também de um outro desígnio que é a utilização de espaços públicos a benefício da comunidade. Portanto, essas parcerias são difíceis, e vem de uma exploração com um grave prejuízo para quem lá esteve, porque, de facto, pensava que ia ter o melhor dos mundos e investiu muito dinheiro e perdeu muito dinheiro e no fundo, cedeu a posição contratual, tal qual estava previsto no próprio contrato, ou seja, a exploração foi cedida a uma pessoa coletiva, a pessoa coletiva transferiu o seu capital social e, portanto, há aqui um decurso normal e uma continuidade da exploração aceitável nos termos da lei, nomeadamente no Código Comercial e, portanto, nos termos da Contratação Pública, porque aí não há problema nenhum, nada de novo que obrigasse a vir a reunião, a uma discussão pública, sendo um documento que irá à Assembleia Municipal, no exercício de gestão normal. Depois, existem questões que vão surgindo que não estão contempladas, nomeadamente a questão da exploração para fins, restritos ou estritamente privados e essas, não estando contempladas, no contrato de concessão, passaram a ser, até pela celeuma que criaram. Quando está omisso, não quer dizer que esteja proibido, pelo contrário, o que está omisso quer dizer que é permitido, no entanto, deve ficar claro, até pelo critério de equidade, ou seja, obrigar o concessionário ao estrito cumprimento da lei e do contrato, essa é a obrigação de relevante interesse público, manter o espaço íntegro, e a benefício dos visitantes no horário que foi protocolado e que foi acordado.
Portanto, se não foi respeitado, tem claramente que ser respeitado e, portanto, durante este horário, será absolutamente proibido qualquer evento de caráter estritamente privado. O estritamente privado fora do horário, não estando proibido, passa a ser permitido, com outro tipo de tutela mais difusa, como seja, a ASAE e a autoridade tributária, que terão de fazer a fiscalização.
Portanto, terá de ser integralmente cumprido, e facultado o acesso no horário, que está no acordo. A questão da capela, conter uma gelataria, não será propriamente uma questão da Direção-Geral de Património, seria mais do arcebispado de Coimbra, mas já está livre de votos, portanto, não existe essa questão, mas em relação ao património tem de ficar intacto. A Câmara Municipal  CÂMARA MUNICIPAL tem de obrigar o concessionário a respeitar o património. Não é permitido qualquer tipo de intervenção, que possa desfigurar o património existente. ------
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira acrescentou que quanto aos horários não têm essa indicação, mas podem mandar verificar, mas não têm qualquer indicação, o restaurante, julga que esteve fechado um período, mas, julga que foi aberto ao público. ------------------------------------------------------------------------
Todas as obras realizadas pelo novo concessionário, foram apresentadas à Direção Regional de Cultura do Centro, que não aprova usos, aprova pequenas obras que se possam fazer aí e que possam danificar o património ou a zona de intervenção, assim como os campos de Padel, que ainda agora foram instalados junto à Muralha que também é classificada, tiveram que colher a aprovação da Direção Regional Geral de Cultura do Centro, bem como um equipamento que lá vai ser colocado pelo Clube de Ténis também junto às muralhas, os respetivos projetos foram ajustados em função dos requisitos da Direção Geral de Cultura. O contentor da gelataria foi aprovado tal como a respetiva localização. ----------------------------------
Relativamente à cobrança de bilhetes, o contrato com a Câmara Municipal não proíbe, o que o contrato obriga é que esteja aberto no caso do horário de Verão até às 10h da noite e pelo que tem conhecimento, a festa iniciava-se às 10h da noite e, portanto, pelo menos na sua perspetiva e quando colocaram toda aquela área a concessionar, não lhes passava pela cabeça que viessem outros explorar a parte de fora do Forte, por esse motivo, o aditamento está a ser feito, para que não hajam dúvidas. --------------------------------------------------------------
O Presidente concluiu dando nota que era bom que estas empresas satisfaçam as duas vertentes, ou seja a visitação do espaço e que seja um espaço vivo e, de facto, que haja ali eventos e participação ativa das pessoas. Fica muito satisfeito que as pessoas, quando fazem este tipo de protocolos, tenham lucros. -
A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com cinco votos a favor do Presidente e dos Vereadores Carlos Monteiro, Ana Carvalho Oliveira, Mafalda Azenha e Miguel Pereira, e três votos contra dos Vereadores do Partido Social Democrata, Ricardo Silva, Alda Marcelo e Ana Cunha, aprovar a minuta do aditamento ao Contrato de Concessão de Exploração do Espaço Integrado no Forte de Santa Catarina, celebrado com a Araújo Monteiro & Maria Monteiro, Lda, documento que constitui o anexo número quatro à presente ata, que resulta da vontade dos atuais titulares da empresa concessionária, pretenderem implementar uma nova  dinâmica naquele espaço."

Foz do Mondego, na voz de um trabalhador do parque

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos"
Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo".
Os efeitos positivos foram enormes. "Os campistas clandestinos não se foram embora e tornaram-se campistas legais no Cabedelo, satisfeitíssimos com a solução encontrada". Todavia, "não deveria ter sido essa, a pretensão da CMFF. (E desde essa altura, este Parque de Campismo foi votado ao desprezo). Daí até agora, a CMFF nunca ajudou em coisa nenhuma este Parque de Campismo. Pelo contrário. A FCMP quis sempre melhorar este Parque de Campismo e foi sempre travada com ameaças para o encerramento do Parque"
Aconteceu o previsto: "o Parque foi adquirindo este aspecto envelhecido". Surgiram, entretanto,  imprevistos. 
"Veio a tempestade Leslie, que quase destruiu o Parque na totalidade. Alguém viu a CMFF oferecer alguma ajuda?" 
Mais recentemente, "chegou o Covid 19. Houve alguma preocupação da CMFF?" 
Na gestão do dia a dia, "quando o Mar galga cá para fora, enche a estrada de areia e pedras, são as reclamações do passeantes do Cabedelo que forçam a intervenção da Câmara, as reclamações do Parque e seus campistas não são ouvidas
Ficamos com a triste sensação até, de que, esta CMFF é muito bairrista. Os que vêm de fora não são bem vindos esquecendo-se que são os que vêm de fora que trazem divisas.
Repare-se para os 4 postes para colocação de bandeiras à entrada do Parque. Desde o início falta a 4 bandeira, a da Câmara Municipal. Nunca nos venderam, muito menos ofereceram a bandeira. Porquê? Todos os Parques de Campismo da Federação têm a bandeira da respectiva Câmara Municipal hasteada. Todos os Parques da FCMP têm sido acarinhados e recebido ajuda da respectiva Câmara Municipal. Este não. Porquê? Será que este Parque está a dar prejuízo ao Município? Até para se obterem os mapas da cidade para serem distribuídos a nacionais e estrangeiros com o intuito de dar a conhecer a cidade da Figueira da Foz, sempre foi um problema difícil de resolver. Acreditam nisto?
Tirem as vossas próprias ilações."

Luís Raul Serrenho

domingo, 12 de julho de 2020

O povo da FIGUEIRA merece este PS...

RFM SOMNII Réveillon | 31 dezembro, 1 e 2 de janeiro

"O RFM SOMNII e a Câmara Municipal da Figueira da Foz juntaram-se para, na passagem para 2021, se voltarem a encontrar com os fãs d’O Maior Sunset de Sempre (e não só!), no RFM SOMNII Réveillon, uma festa de 3 dias que nasce da vontade do presidente da edilidade, Carlos Monteiro, e que procura restabelecer a normalidade da oferta cultural e de lazer na região.

Nos dias 31 de dezembro de 2020, 1 e 2 de janeiro de 2021, a Figueira da Foz será palco de uma festa que terá uma componente musical temática:
31 dezembro: Anos 90 até aos dias de hoje;
1 janeiro: Puro RFM SOMNII, nomes da vanguarda da música eletrónica;
2 janeiro: Mais comercial e apelativo, fecha o evento com um grande espectáculo."


O presidente MONTEIRO manda no PS. O PS manda na CÂMARA. A CÂMARA manda em todos os figueirenses. 
Quando a luta aquece o PS FIGUEIRA enlouquece.
A maioria dos figueirenses desistiu de pensar, para deixar-se manobrar por quem tem planos de dominação absoluta.
Está visto: cada um é para o que nasce. 
E o PS nasceu para isto: PARA DOMINAR ABSOLUTAMENTE A FIGUEIRA!

O estado a que a Figueira chegou!..

Cito a senhora vice presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz, ontem numa crónica no jornal Diário as Beiras.
«Do que mais me custa é ouvir figueirenses dizerem mal da Figueira. Não consigo compreender, mas talvez o problema seja meu, que não tive o privilégio de nascer na Figueira, mas tive o livre arbítrio para a escolher, para cá viver, e não lhe consigo ver defeitos. Quando constantemente dizemos mal do nosso concelho nas redes sociais, na comunicação social ou até num qualquer convívio na rua, realçando apenas as coisas que estão menos bem, corremos o risco de desvalorizar todo o nosso potencial económico. Pois, tal como dizia um velho anúncio, “Se eu não gostar de mim, quem gostará?”

Cito Salgueiro Maia, na noite de 24 para 25 de Abril.
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"

Continuando as citações, cito Carlos Ferreira: "A senhora vereadora não quer perceber que não se fala mal da Figueira, mas do estado a que a Figueira chegou. Não se trata da campanha mas de publicidade enganosa promovida pelo município."
Prosseguindo ainda com as citações, cito um leitor atento do OUTRA MARGEM
CeterisParibus disse...
"Mal da Figueira? Não, Senhora Vereadora. Fala-se sim do mal que se faz à Figueira. E nesta premissa, partilho da sua indignação.
E sim, há aspectos da "autarquia" que devem ser melhorados, nomeadamente a qualidade dos autarcas.
Quanto ao foro "próprio", releia o que escreveu, sopese-o com o direito à liberdade de expressão ( 37° da CRP ), e se entender emendar a mão, estou certo que ninguém lhe leva a mal."

A crise - esta crise - em que a Figueira já está mergulhada, começa a trazer à superfície aquilo que eu ando a denunciar há muitos anos: a Figueira tem um problema democrático
Os media que publicam coisas sobre a Figueira estão dominados ideologicamente e condicionados financeiramente.  Na Figueira, existe uma coisa terrível e que causa danos irreparáveis, que tem nome: chama-se ditadura da opinião
Sou do tempo em que os jornalistas andavam atrás das notícias e os leitores compravam jornais para saber as últimas.  Nesse tempo, a  televisão  e a rádio não faziam concorrência à imprensa. Ser jornalista era um orgulho. Os leitores eram fiéis aos títulos.
Hoje em dia, há quem pretenda culpar as novas tecnologias, a Internet e as redes sociais pela crise dos jornais. Discordo. Os jornais (e a comunicação social em geral) é que se foram  suicidando. Muitos jornalistas contribuíram para isso.  
Continua a haver bons jornalistas. Todavia, o sector ficou dominado por gente  sem escrúpulos,  que aproveitou o  jornalismo para se ligar com o poder político e económico.
Sempre existiu este tipo de jornalistas. Mas, há anos atrás, no meio  todos sabiam quem eles eram. Hoje em dia, é mais fácil aos jornalistas camuflarem essas ligações.

Concluíndo.
Os políticos gostam de órgãos de informação controlados.
Por isso, foi sem surpresa que li as palavras da senhora vice presidente da câmara municipal da Figueira da Foz.
Os políticos e alguns jornalistas não gostam de blogues e do facebook.
O que os políticos odeiam nos blogues e no facebook, não são os disparates que às vezes vemos. Não são esses, que os políticos mais temem. O que eles receiam mesmo é aquilo a que eles não estão nada habituados: a opinião livre. Que o cidadão comum faça chegar a sua opinião a outros cidadãos comuns, sem que essa opinião seja filtrada pelos assessores.

sábado, 11 de julho de 2020

Coisas do arco da velha (3)


Via DIÁRIO AS BEIRAS

CABEDELO: comunicado da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal

A FCMP - Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal tomou conhecimento, recentemente, da existência de um contrato de concessão celebrado em 2017 entre a APFF - Administração do Porto da Figueira da Foz e o MFF - Município da Figueira da Foz, pelo qual a APFF terá concedido ao MFF uma
parcela dominial para construção e manutenção de infraestruturas na designada Área de Recuperação Urbana do Cabedelo.
Em finais de 2019, a APFF notificou a FCMP da intenção de pôr termo à vigência do Alvará com base no qual esta Federação vem ocupando e utilizando o Parque de Campismo do Cabedelo, com vista à viabilização da referida intervenção do MFF nessa área, que, alegadamente, é incompatível com a manutenção do Parque de Campismo nesse local – pelo menos parcialmente.
A essa pretensão opôs-se, desde logo, a FCMP, invocando os direitos desta Federação e dos utentes instalados nesse Parque.
Posteriormente, o MFF, invocando direitos que alegadamente lhe haviam sido transmitidos por lei, notificou a FCMP de que deveria desocupar, com urgência, o Parque de Campismo.
Também neste caso, a FCMP opôs-se à pretensão do MFF invocando os direitos decorrentes do Alvará em vigor e o relevante interesse social na manutenção do Parque de Campismo em funcionamento.
No início de 2020, foi iniciado um processo de negociação entre o MFF e a FCMP, com vista à compatibilização da manutenção do Parque de Campismo no local onde se encontra instalado – embora com eventual ajustamento da área que ocupa – com a realização da intervenção pretendida pelo MFF.
Não obstante a situação de pandemia que vivemos, essas negociações prosseguiram e, definidas as posições de princípio de cada uma das partes (compatíveis com a manutenção do Parque de Campismo) foi proposta, pelo MFF, a realização de uma reunião entre o MFF e a FCMP com vista ao acerto de alguns pormenores que se encontravam ainda em aberto, sendo que a FCMP propôs que essa reunião se realizasse nos primeiros dias do corrente mês de julho.

Inesperadamente, em 19 de junho de 2020, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz notificou a FCMP de que:
a) Decidiu fazer caducar o Alvará de exploração do Parque de Campismo com efeitos a partir de 31 de julho de 2020;
b) A FCMP deverá devolver nessa data ao MFF o parque de campismo que ocupa no Cabedelo;
c) No dia 1 de agosto de 2020 “o Município da Figueira da Foz tomará posse administrativa da parcela dominial, sita na Praia do Cabedelo, ocupada pela Federação”.

Esta decisão surpreendente, que parece pôr termo, abruptamente, ao processo negocial que se encontrava em fase de conclusão, constitui uma rutura arbitrária, desproporcionada e ilegal dessa negociação, em que a FCMP se encontrava empenhada de boa-fé, e faz lembrar um período da nossa história que julgávamos totalmente ultrapassado.
A FCMP, que é uma federação desportiva titular do estatuto de utilidade pública desportiva, vai recorrer, de imediato, à via judicial, através de ação e de providência cautelar, e lutará por todos os meios ao seu alcance na defesa dos seus direitos e dos direitos fundamentais dos utentes do parque, ao lazer, ao
desporto e à cultura, bem como do direito ao trabalho dos trabalhadores em serviço neste Parque.
No plano individual, cada um dos utentes deverá adotar a posição que considerar mais adequada.
Com os melhores cumprimentos,
O Presidente da FCMP
João Queiroz

Não é preciso tanto...

Imagem sacada daqui
Quem não apoia este executivo camarário, não é bom figueirense?
Sigo a actividade camarária, também, pelo facebook, pelos jornais e pelos blogues.
Escusada é tanta insistência dos comentadores amigos (colaboradores?, interessados?, facciosos?...), em desenvolverem o ponto de vista do poder.
Não é preciso tanto.
Em verdade vos digo: é tão ostensivo que nem sequer tem resultados. E, muito menos, vos fica bem.
Mas, isso, é convosco...

Campanhas (7)

"Não sou, nem de longe nem de perto, uma especialista em marketing e publicidade, mas sou, como todos nós, numa sociedade de consumo, uma interessada. Quando olho para uma campanha publicitária avalio-a de três formas distintas: a publicidade em que o produto é exatamente igual ao que é publicitado, a publicidade enganosa, onde se tenta vender “gato por lebre”, e a publicidade comparada, onde o produto vendido até pode ser razoável, mas não é o verdadeiro e acaba por ficar aquém das expectativas e, neste sentido, faço as primeiras questões: A Figueira ganha em ser comparada? Ou melhor, as comparações anunciadas dignificam o nosso concelho? Não se compara o que é original! A Figueira da Foz é um lugar, por si só, de uma beleza que poucos sítios do mundo se podem gloriar de tal facto. Além de que, são poucos os locais que recebem de uma forma tão afável como os figueirenses. Mas para receber bem é necessário cuidar e, neste ponto, deixamos muito a desejar. Porque se pegarmos na realidade “nua e crua”, a campanha atual está incompleta e, para se ser verdadeiro, o executivo da câmara devia acrescentar algo do género: “Além da beleza comparada a lugares do mundo como Havai, Florida, Vietname, Cabo Verde, Mónaco, Côte D’azur ou Copacabana, a Figueira tem muito mais para conhecer. Alugue um “todo o terreno” e embarque numa aventura! Assim que entra na cidade fica com a sensação que está nos subúrbios de Nova Iorque, mais à frente explore o centro e conheça a rua dos Combatentes da Grande Guerra fazendo lembrar uma picada africana. Deslocando-se para norte visite locais como a lagoa das Braças e da Vela e sinta-se junto a um espelho de água no meio do deserto, ou então relaxe nos bancos existentes na praia urbana fazendo lembrar o sol tórrido do Sahara. Para usufruir de um ar poluente como grandes cidades do oriente desloque-se ao lado sul do concelho ou então usufrua da serra da Boa Viagem digna de comparação com as densas montanhas de Mayombe. Conclusão: Apesar do “nosso cantinho” ser abençoado pela sua beleza natural, quem governa não se pode colocar à “sombra da bananeira” e tornar um produto de excelência numa publicidade que não corresponde à verdade."
Via Diário as Beiras

Campanhas (6)

"Do que mais me custa é ouvir figueirenses dizerem mal da Figueira. Não consigo compreender, mas talvez o problema seja meu, que não tive o privilégio de nascer na Figueira, mas tive o livre arbítrio para a escolher, para cá viver, e não lhe consigo ver defeitos. Quando constantemente dizemos mal do nosso concelho nas redes sociais, na comunicação social ou até num qualquer convívio na rua, realçando apenas as coisas que estão menos bem, corremos o risco de desvalorizar todo o nosso potencial económico. Pois, tal como dizia um velho anúncio, “Se eu não gostar de mim, quem gostará?”. Como podemos querer ser um concelho atrativo para investimentos que criem novos postos de trabalho ou para novos jovens moradores que aumentem a natalidade, se os que cá moram os desmotivam a vir? Claro que há aspetos que poderiam funcionar melhor, quer na autarquia, quer noutros serviços públicos, quer nas empresas figueirenses, quer nos figueirenses, mas há locais próprios para reclamar ou para exercer o direito de cidadania e de liberdade de expressão, sem com isso prejudicar a imagem da nossa Figueira. A campanha em curso pretende mostrar o imenso valor da Figueira, tentando, antes de mais, que os próprios figueirenses sejam os seus primeiros embaixadores e, de seguida, revelar ao resto, utilizando, como estratégia de comunicação, a figura de estilo da comparação com os destinos que os portugueses normalmente escolhem quando passam férias no estrangeiro. Pois, na realidade, a Figueira tem uma diversidade de paisagens e características que não é usual encontrar num só município. Desde os campos de arroz, que fazem lembrar o oriente, às milenares salinas com os seus fl amingos residentes que trazem um exotismo único, à onda direita mais comprida da Europa, que pode atrair tantos surfi stas como o Havai, ou o famoso passeio junto à praia, com a Serra da Boa Viagem como pano de fundo, que sempre denominámos de calçadão, tal como o do Rio de Janeiro, ou ainda a maior praia do país só comparável aos intermináveis areais do nordeste brasileiro. E poderia continuar. Esta campanha ilustra que vale a pena viajar para a Figueira, pois o que quer que se procure encontra e em segurança."
Via Diário as Beiras

A crise agudiza-se (também) na imprensa: “A Voz da Figueira” ficou em silêncio"...

Via Diário as Beiras
"O semanário “A Voz da Figueira” já não está nas bancas, 67 anos depois da primeira edição. 
O fim do jornal lança para o desemprego três pessoas, duas administrativas e um jornalista."

Para quem acompanha de perto as fragilidades da comunicação social figueirense, nos últimos 40 e tal anos anos, isto não é novidade.  E a situação tem vindo a piorar, ano após ano. Fecho de jornais, despedimento de jornalistas, falta de estabilidade profissional, falta de liberdade, essa foi uma realidade que o próprio autor deste blogue foi acompanhando ao longo dos tempos...
Neste momento, os órgãos de comunicação que focam assuntos figueirenses sobrevivem com as redacções mais "magras", "leves" e "baratas", que é possível. A partir daqui, só se fizer comunicação social sem jornalistas. Crê-se, por isso, que "o pior já tenha passado".

Bom dia: viva quem canta







Mais perto a cadeia?..

Campanhas (5)

«Ir para fora cá dentro. Esta é a mensagem que imediatamente relevo no seio da nova campanha promocional do Município. Uma mensagem forte e arrojada, que coloca a Figueira da Foz lado a lado com alguns dos mais prestigiados destinos turísticos mundiais. Uma forma diferente de captar a atenção dos olhares menos atentos para o património único e diversifi cado que temos no nosso concelho. As comparações da Figueira da Foz com outras paragens do globo não são novidade, afi nal a Figueira da Foz já há muito que é apelidada da Biarritz portuguesa. Esta campanha leva esse imaginário um pouco mais longe, sendo que se enquadra perfeitamente num ano em que as visitas ao estrangeiro serão menos procuradas do que o normal. O nosso calçadão da Avenida é comparável ao de Copacabana? Em termos mediáticos, certamente não é. Porém, em termos práticos, só na temperatura encontramos diferenças de maior. Os nossos arrozais são comparáveis aos do Vietname? Certamente não são, mas encontramos ali um património único no território nacional, que não fi ca muito aquém (no essencial) ao sudoeste asiático. As nossas salinas são iguais às de Cabo Verde? Certamente não são, contudo, podemos aprender a arte milenar da produção de sal sem sair do país. A nossa Torre do Relógio é comparável ao Big Ben? Não é, nem nunca será. No entanto, não deixa de ser um marco, um verdadeiro ícone da Rainha das Praias. Esta campanha tem um propósito bastante claro e que se enquadra perfeitamente com a época que vivemos. Na verdade, eu perceciono esta campanha como uma ferramenta para que cada um de nós- fi gueirenses apaixonados pela sua terra - possa dizer a todos os que nos visitam “aqui, na Figueira temos tudo. Pode não ser igual ou tão mediático, mas não é preciso ir mais longe que a Figueira da Foz para usufruir da natureza dos arrozais, desfrutar da praia ou até mesmo para apreciar um tranquilo passeio à beira do Atlântico.”»
Via Diário as Beiras