quinta-feira, 14 de maio de 2020

Já que precisamos de espaços bem arejados, porque não o alargamento excepcional da área das esplanadas? (4)

"É difícil prever quanto tempo irá durar a pandemia e a forma como será ultrapassada. Será através da imunidade de grupo? De uma vacina? De um fármaco eficiente? Para já, vamos entrar na fase de desconfinamento progressivo que constituirá um grande desafio à organização da nossa sociedade.
Trabalhos científicos recentes têm demonstrado que os maiores focos de contaminação da Covid-19 durante o confinamento têm ocorrido em hospitais, centros de saúde, lares de idosos e grandes empresas de serviços e produtos essenciais, em suma locais de especial concentração e interação entre pessoas.
As contaminações por meras interações sociais, como encontros com amigos e vizinhos durante um passeio estão abaixo de 5% dos casos. Por isso, será fundamental nesta fase as várias entidades garantirem o equipamento e os métodos de organização necessários para o regresso ao trabalho sem riscos elevados de contaminação.
No meu caso, tal como muitos docentes e investigadores recorri ao teletrabalho (que para mim não era novidade) e às aulas remotas. No caso das aulas, a experiência tem corrido muito bem e faço questão de salientar a excelente e rápida resposta dos alunos bem como da minha instituição e do meu sindicato.
Não sei se é impressão minha, mas parece-me que os alunos estão a trabalhar melhor. Estou convicto que esta experiência de utilização de tecnologias para reuniões e aulas remotas é um método que está para ficar, o que será positivo para o futuro do planeta, evitando imensas deslocações desnecessárias.
A minha instituição esteve envolvida em várias iniciativas de combate à Covid-19, como a produção de ventiladores e de viseiras. Para o nosso trabalho experimental teremos o privilégio de usar essas viseiras, bem como luvas e desinfetantes (não nos vamos injetar!), para além de estabelecermos uma quota do número de pessoas presentes em cada laboratório. Por isso, retomarei tranquilamente a minha atividade profissional.
Inquieta-me mais é se a sociedade extraiu a lição principal desta pandemia: não podemos continuar a tratar a saúde e a ciência como atividades menores."
Via Diário as Beiras

Há pessoas assim: cheias de ódio e vazias...

DO CADERNO DO LUÍS OSÓRIO
"Conheci uns quantos que gostavam de odiar. Mas nenhum dos que conheci suportava a hedionda ideia de que poderia não ser detestado pelos homens ou mulheres a quem odiava. Mais do que natural. É aliás um sentimento parecido ao do amor ou ao da amizade. A reciprocidade é necessária em tudo, até no ódio. Por isso, não o alimentemos. Não odiemos quem nos odeia."

Saudades da normalidade...

Ao passar os olhos pela imprensa que aborda assuntos da Figueira, reparei que não devem existir grandes coisas a acontecer no nosso concelho.
É em dias como este, que recuo 12 anos e sinto saudades da blogosfera local. Nesse tempo, existiam alguns blogues que discutiam e pensavam a política e trocavam ideias sobre a Figueira e o concelho.

Há 12 anos tudo era diferente na Figueira: até o futebol. Tínhamos a Naval 1º. de Maio na alta roda do desporto-rei nacional. Numa cidade que sempre conheci alienada do real, o futebol dava jeito: escusava-se de abordar a crise profunda em que estamos mergulhados, por cá, em 2020. Crise de tudo, inclusivamente de valores. Mesmo sem futebol, alguém quer saber dos problemas que existem e que têm vindo a ser agravados, nos planos social, ético, moral, demográfico, emprego,  saúde, educação,  convívio entre as diversas etnias, policiamento e, como não poderia deixar de ser, na política pura e dura.

Tudo isto está a acontecer numa Aldeia que saiu no passado 4 do estado de emergência e que dentro de 18 meses vai ter eleições autárquicas.
Na Figueira não se fala de nada que interesse aos figueirenses. Parece que vivemos num cidade e num concelho sem problemas. A explicação parece-me simples: não há interesse e há a quem convenha este silêncio.
Depois, quem é que teria paciência para tanto problema. O figueirinhas tem já problemas que cheguem no cada vez mais complicado e difícil quotidiano.
O que não deve custar levantar cedo, fazer a higiene pessoal, tomar o pequeno almoço e sair. Tudo a correr. Depois, enfrentar o trânsito (ou a escassez de transportes públicos), deixar os miúdos entregues a alguém (as creches só abrem segunda-feira), mais uma correria para o emprego - quem ainda  o tem -, aturar o patrão ou um chefe difícel e ter de trabalhar pressionado. 
No fim do dia, voltar a casa, mas antes apanhar os miúdos, enfrentar o trânsito. Depois preparar o jantar, lavar a louça, dar banho aos miúdos, jantar, deitar os miúdos. Finalmente, lá para as 23, cochilar um bocadito no sofá frente ao televisor. Finalmente: a cama. 
É, por isso, compreensível que os figueirinhas prefiram a alienação a terem de pensar na crise concelhia.
Até eu, confesso, estou já saudoso das coisas simples: por exemplo, de uma boa suecada, entrecortada por umas pevides, a acompanhar um branco fresquinho e participando ao mesmo tempo numa bela tanga congeminada pelo Henrique...

Da série, grandes primeiras páginas...

Rui Rio exige demissão, mas Mário Centeno permanece como ministro de António Costa...

O líder do PSD pediu a demissão do ministro das Finanças: "se eu fosse primeiro-ministro, demitia-o." 
Porém, a bancada do PS acusou Rio de promover "teoria da conspiração" e Mário Centeno permanece no Governo.
O primeiro-ministro esteve reunido com o ministro das Finanças, horas depois de o Presidente ter tirado o tapete a Centeno na polémica sobre a injecção de capital no Novo Banco. Do encontro saiu a decisão: Centeno continua no GovernoA reunião entre Mário Centeno e o primeiro-ministro, António Costa, realizou-se na residência oficial de São Bento. No final, em comunicado, "o primeiro-ministro reafirma publicamente a sua confiança pessoal e política no ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno".

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Os abutres do Novo Banco


Cristina Ferreira escreveu no Público:

“O Novo Banco passou milhares de bens imobiliários avaliados em centenas de milhões de euros para a Hudson Adviser, uma sociedade que tem como accionista o fundo norte-americano Lone Star que também controla a instituição. A empresa acabou de se instalar no último andar de um prédio de Lisboa, que pertence ao Novo Banco (...) No pacote agora confiado à Hudson Advisers encontram-se activos considerados problemáticos, isto é, os que são difíceis de rentabilizar e de vender. E que já justificaram o registo de imparidades que resultaram em perdas para o banco e explicam grande parte dos elevados prejuízos compensados por verbas públicas. Mas outros activos estão classificados como tendo grande potencial. E neste grupo está, por exemplo, o edifício sede do Novo Banco, situado na esquina da Avenida da Liberdade em Lisboa com a Rua Barata Salgueiro, avaliado em cerca de 40 milhões.”

O Governo espera o quê destes abutres? Audite-se e nacionalize-se. 
Entretanto, o descaramento de Centeno não tem mesmo limites.

Já que precisamos de espaços bem arejados, porque não o alargamento excepcional da área das esplanadas? (3)

"Vive-se um tempo confuso, complexo. Confesso que estou mais inquieta agora do que estive antes, por razões óbvias. Mas não é saudável que nos agarremos a pensamentos sempre opressores e não tentemos sacar a nossa risada ou um sorriso, de vez em quando. Hoje, perante a pergunta colocada, automaticamente veio-me à mente o tema de um filme bem antigo, 1956, e que remetia exactamente para os tempos vindouros. Eu trauteava a cantiga ainda o meu inglês andava sei lá onde mas hoje sei a letra inteirinha!
Como será a minha vida social pós-pandemia? Não é difícil responder, pela razão primeira: nunca tive uma vida social muito activa ou complexa, no sentido mais “fino” da coisa. Hábitos simples, distracções poucas mas muito prezadas, tempo passado sem mágoas de tédio. Isto em situação normal, claro. Mas é de situações normais que estamos conversando. Estou pois receosa quanto ao futuro e esta pandemia já me roubou uma alegria que trazia a minha cabeça girando: não fazer a festa de casamento do meu filhote. Far-se-á depois. Os tempos que vêm são preocupantes. Abraço aqueles que já perderam seres amados para esta implacável e misteriosa doença.
Oro pelos meus, pela Humanidade, pelos cientistas trabalhando arduamente em busca de fármacos eficazes e vacinas que impeçam a propagação do vírus. Que saiamos deste buraco escuro o mais depressa possível. Quando isso acontecer e se por Deus por aqui me mantiver, voltarei a minha vidinha adorável, pacata mas enérgica. Primeira coisa que farei: ir ver os meus filhos, as saudades já ardem no coração.
Retomarei abertamente, sem engulhos, as actividades autárquicas e cívicas. Cantarei como a saudosa Amália, “até que a voz me doa”, com o Coral David de Sousa e com quem quiser cantar comigo. Irei às Manifs, voltarei aos meus queridos alunos de inglês, se eles ainda me quiserem aturar. Irei às reuniões sindicais e do Partido, serei assídua no trabalho da Igreja, de vez em quando almoçarei com as amigas e retomaremos os lanches dos tremoços. Terei mil oportunidades de vida social. E afinal intensa!"

Via Diário as Beiras

Já foram nomeados 1.054 funcionários para os gabinetes do governo, o que totaliza uma despesa de 2,8 milhões de euros por mês em salários brutos distribuídos por 19 ministérios, escreve esta terça-feira o Jornal de Notícias. Tal representa um total superior a 39,9 milhões de euros por ano, mais 11 milhões quando comparado com os dados de 2015, período referente ao primeiro Executivo de António Costa...

Via JN

A DIFICULDADE DE SER ORIGINAL...

"Ontem ne edição escrita do Record, Miguel Poiares Maduro, político, ex-ministro, professor, comentador de temas vários, deu a sua opinião sobre o estilo de governação que deverá ser a ideial para o nosso clube.

Como podem ver, Pedro Azevedo numa publicação no blogue ÉS A NOSSA FÉ, em 2018, sim em 2018, leram bem, já tinha elencado, e de forma original, a sua visão, o caminho que ele próprio, com as suas ideias, achava, e sei que continua a achar, ser o caminho ideal para o nosso clube, sobre o que deve ser um presidente, o que se deve esperar dele."

"A diferença entre a justiça e a vingança não é a ausência de sentimentos, é a vontade que a razão se imponha às emoções"...

"Os suspeitos do crime abjecto estão presos e a justiça não será feita pela CMTV, pelos linchadores das redes sociais, por alcoviteiros sedentos do seu bocadinho de fama, por políticos para quem a morte é um momento de campanha ou por magistradas que esquecem a sua função e fazem julgamentos no Facebook. 
Será feita por juízes, em tribunais e usando a Lei.
Tudo o que nos distingue dos assassinos de Valentina. 
Como sempre, a civilização contra a barbárie.
A justiça que combate os criminosos e os seus linchadores, que sempre se assemelharam."

Divisão, subtração e desunião, é a imagem dada pela oposição na Figueira!..

É isto, no essencial, uma imagem de divisão, subtração e desunião (pelo que podemos ler na notícia acima, hoje publicada no jornal Diário as Beiras), a postura  que os cidadãos esperam da oposição figueirense? 
Como é evidente, na vida como na política, podem surgir (ou ser criados...) incidentes e/ou acidentes de percurso. Quando isso acontece, a solução passa por tentar encontrar solução urgente, que evite a sua transformação em problemas sérios e graves para o funcionamento democrático. 
No caso do PSD Figueira, o incidente está criado há muito. Deveria é ter sido resolvido, com celeridade, para atenuar o prejuízo já existente, e, assim,  voltar às questões sérias e importantes, relacionadas com o interesse dos figueirenses. Isto, sem esquecer a saúde do estado da democracia local. Se tal não acontecer, não passaremos, até ao final deste mandato, que termina lá para Outubro de 2021, da verificação da impotência do PSD Figueira em realizar uma oposição competente e forte, a bem da Figueira e útil, não só a si e aos figueirenses, mas também ao partido no poder executivo.
Isso, passaria por tão rápido quanto possível abrir, não digo, para já, portas, mas janelas, que fossem no sentido de  encetar o caminho para encerrar a questão que está a inviabilizar a concentração da atenção dos vereadores da oposição no essencial. Isto é, a oposição ao executivo local. Foram eleitos para fazer uma oposição séria, competente, capaz e útil em prol de quem habita no concelho da Figueira da Foz.
O PSD a nível distrital, ou nacional, já que a nível local, pelos vistos, isso só se resolverá em 2021, já deveria ter sabido ultrapassar a questão da retirada da confiança política aos vereadores, pois o assunto já se arrasta há demasiado tempo.
Para os figueirenses, em geral, nos quais me incluo, isto não passa de mais um fait-divers partidário... 
Este, aconteceu no PSD, outros aconteceram já noutros partidos.
Tudo evolui. As coisas evoluem. O melhor era que evoluíssem para melhor...

CP prepara reabertura das oficinas na Figueira da Foz?

As oficinas da CP na Figueira da Foz foram encerradas em novembro de 2011. Na altura, empregava 34 trabalhadores, 10% dos 340 que ali chegaram a exercer funções em 1980.
Este grupo oficinal estava sob gestão da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, criada em 1993. 
No início deste ano a empresa foi reintegrada na CP – Comboios de Portugal, de modo a evitar redundâncias e agilizar a manutenção e reparação do material circulante.

Em Agosto de 2011, o Bloco de Esquerda apresentou um projecto de resolução(link is external)no parlamento contra o fecho das oficinas da Figueira da Foz. Recorde-se: foi o continuado desinvestimento nos meios de produção destas oficinas, a situação que serviu de pretexto para o seu encerramento. Este projecto do BE acabou por ser rejeitado pela maioria de direita e com a abstenção do PS, na votação que teve lugar no final de Outubro desse mesmo ano de 2011.
Este encerramento teve, como era previsível “graves reflexos no serviço da CP, visto que estas oficinas prestavam apoio ao serviço de transporte ferroviário da região centro”Nessa altura, na região centro, tinha encerrado o ramal da Lousã, o troço de Alfornelos e Pampilhosa, verificando-se também a redução do serviço na linha do Oeste ou dos comboios entre Coimbra e a Figueira da Foz.
Estes encerramentos compulsivos de linhas ferroviárias foi consequência do acordo que PSD, CDS e PS assinaram com a troika. Previa-se, aliás,  que mais de 800 km de linhas de caminho de ferro iriam ser encerradas nos anos a seguir “sem que seja apresentado estudo algum que fundamente a escolha dos serviços que irão ser encerrados”, segundo o Bloco.
No passado dia 4, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, admitiu  “dificuldades” no acesso aos meios de transporte público nestes primeiros dias após o fim do estado de emergência, concretamente no que diz respeito aos comboios suburbanos, que têm habitualmente mais lotação. Não será fácil reforçar a oferta com mais comboios, desde logo “porque não os temos“
Em Janeiro passado reabriu a oficina de Guifões, em Matosinhos. Na oportunidade,  Nuno Freitas, presidente da CP, anunciou a criação de 140 novos postos de trabalhos até ao final de 2021, 90 dos quais qualificados. 
Hoje, no NOTÍCIAS SOBRE CARRIS deparei-me com esta postagem: "CP prepara reabertura das oficinas na Figueira da Foz"...
A automotora Allan VIP no grupo oficinal da Figueira da Foz em 1994.
Imagem: Maarten van del Velden.

Pedro Machado vai abordar o turismo em tempo de Covid-19

O presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, participa amanhã, pelas 21H30, numa “telepalestra” promovida pelo Rotary Clube da Figueira da Foz, tendo como tema “O turismo em tempo de Covid-19”. A conferência, que será moderada por Teresa Machado, presidente do Rotary Clube da Figueira da Foz, será transmitida, em direto, pelo facebook aqui.

Uns com tantas dificuldades e outros com tanto...

Apesar de ter prejuízos, o Novo Banco atribuiu bónus aos seus administradores executivos. Foram 2 milhões de euros. Numa altura, em que os trabalhadores portugueses estão a passar por tantas dificuldades, isto é obsceno. Ainda há poucos dias, num processo algo atribulado, foram lá injectados mais 850 milhões de euros, dinheiro proveniente dos  cofres públicos. 
Os pormenores, via Expresso.
"Novo Banco quer pagar em prémios aos gestores o dobro do BCP.
Os salários fixos pagos à administração do Novo Banco estão entre os mais baixos do sector, mas o prémio que poderá chegar à carteira dos gestores, por conta do seu desempenho no ano passado, ascende a 2 milhões de euros e, desta vez, está no topo. Este é um valor que é praticamente o dobro do que foi atribuído aos gestores do BCP, e é também superior ao atribuído, no ano anterior, à gestão da Caixa Geral de Depósitos.

Em 2019, os membros do conselho de administração executivo do Novo Banco, encabeçado por António Ramalho, “tiveram uma atribuição, diferida e condicionada à verificação de diversas condições, de remuneração variável total de 1 997 milhares de euros, em função da avaliação individual e coletiva da sua performance e de acordo com a política de remunerações para membros dos órgãos de administração e de fiscalização”, como revela o relatório e contas do ano passado. Não foi identificada a distribuição deste montante pelos oito membros da equipa de administração."

terça-feira, 12 de maio de 2020

Já que precisamos de espaços bem arejados, porque não o alargamento excepcional da área das esplanadas? (2)

"É verdade que andávamos fascinados com a pós-modernidade e com as consequentes novas possibilidades da tecnologia digital da informação e da comunicação, com a nanotecnologia, com a inteligência artificial
Também é verdade que corremos nessa pista sem prestar a devida atenção ao mundo natural, sem cuidar da sustentabilidade; ou seja, nós, os seres humanos, fomos utilizando os bens e os recursos naturais, para suprir as nossas cada vez maiores necessidades atuais, sem nos preocuparmos verdadeiramente com o esgotamento daqueles, e sem providenciar o seu suprimento nas próximas gerações.
É verdade, ainda, que a História nos ensina que, só nos dois séculos mais próximos, os XIX e XX, outras pandemias aconteceram (uma em cada século), de forma instável e imprevisível, atacando sobretudo os mais fracos e vulneráveis ao nível mundial, que a resposta científica é naturalmente muito mais lenta do que os surtos, mas que as consequências demográficas e económicas são devastadoras e prolongadas no tempo.
É verdade que ainda estamos no meio (ou até, provavelmente, no princípio) de um processo no qual o seu fim não tem data marcada, não tem resolução encaminhada, não tem todas as consequências contempladas, logo não permite que lhe possamos desenhar um sucessor minimamente fiável.
Tudo isto é verdade; como o é que tudo vai voltar à normalidade, que alguns antes que muitos vão voltar a consumir demais, que o medo, o egoísmo, o populismo e a corrupção vão continuar a reinar, que a intensificação da atividade industrial vai fazer disparar as emissões, que as metas climáticas acordadas nas respetivas Cimeiras vão ser alvo de moratórias, que vai prevalecer a realpolitik em todo o mundo, que a febre dos benefícios inadiáveis do 5G se vai sobrepor aos sintomas da nova vaga do Covid-19.
É verdade: e como será a minha vida social depois da pandemia? Tentando evidenciar, em cada pensamento ou ação, públicos ou privados, que o último parágrafo de verdades que escrevi… era mentira!"

Via Diário as Beiras

O povo é que vota...

"Direita e PS chumbam proibição de distribuição de dividendos na banca e grandes empresas.
As três iniciativas legislativas apresentadas pelo PCP, PAN e PEV foram chumbadas com os votos contra das bancadas do PS, PSD, Iniciativa Liberal e Chega."

Via O Jornal Económico

Pelo humor é que vamos...

A causa que o homem tinha? ...

Fazer pela vidinha...
Pobre causa, eventualmente, poderão dizer vocemessês, ao ouvir a criatura, qual pentelho, fazer o que sempre fez: mais uma vez, armar-se ao pingarelho.