sábado, 9 de maio de 2020
Este, é dos que não enganam...
É um dinossauro da política figueirense. Resistiu à substituiçaõ. Vai resistir à extinção. Vai resistir a tudo. Continua imbatível... Há, até, quem o considere, neste momento, "o melhor político no panorama local"...
É sempre bom saber que na Figueira continuam a existir presidentes de junta com energia, com ideias, incansáveis e bons contactos...
Eu, é que fiquei cansado a ler tudo aquilo que José Esteves vai ter de fazer.
Para além da piscina de marés, claro...
É sempre bom saber que na Figueira continuam a existir presidentes de junta com energia, com ideias, incansáveis e bons contactos...
Via Diário as Beiras. |
Eu, é que fiquei cansado a ler tudo aquilo que José Esteves vai ter de fazer.
Para além da piscina de marés, claro...
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Da série, é assim que a Figueira Vale Mais?
Sobre a crise: "foi tudo nervos", um grande ataque de nervos. A câmara está cá e vela - felizmente.
Via Município da Figueira da Foz
"O Programa Figueira Vale Mais, aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 04 de maio de 2020, pretende apoiar munícipes em situação de carência económica e fragilidade social, através de um sistema de vales destinados à aquisição de bens de primeira necessidade, em estabelecimentos do comércio local, num montante total de 50€ por mês para cada elemento do agregado.
O Município da Figueira da Foz criou este programa, que terá um custo mensal de 25 mil euros. Vigorará até 31 de dezembro de 2020."
Via Município da Figueira da Foz
"O Programa Figueira Vale Mais, aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 04 de maio de 2020, pretende apoiar munícipes em situação de carência económica e fragilidade social, através de um sistema de vales destinados à aquisição de bens de primeira necessidade, em estabelecimentos do comércio local, num montante total de 50€ por mês para cada elemento do agregado.
O Município da Figueira da Foz criou este programa, que terá um custo mensal de 25 mil euros. Vigorará até 31 de dezembro de 2020."
Uma pesada herança que poderia ser uma janela de oportunidade... (5)
"Recordo-me com alguma lucidez do edifício do trabalho. Era bastante jovem quando os lojistas começaram a fechar os seus estabelecimentos e, por conseguinte, aquele centro comercial começou a cair por terra. A ideia era interessante: um edifício no centro da Figueira, construído para albergar comércio, escritórios, estacionamento coberto e habitação. Para mais, estávamos no tempo da explosão das superfícies comerciais e a Figueira, evidentemente, não passou ao lado deste fenómeno.
A situação atual daquele espaço é fruto das trocas sucessivas de proprietários, nenhum deles com verdadeiro interesse no imóvel, o que expõe algumas das falhas do mercado imobiliário, que o atual sistema financeiro promove. Assim, ficamos nós, figueirenses, com um verdadeiro “mono”, no ponto mais turístico do nosso concelho.
É claro que a procura de uma solução para o problema remete-nos até à primeira venda do espaço, em 2001. Já desde dessa altura se defendia a demolição do espaço, porém nunca foi possível alcançar um acordo, que satisfizesse os proprietários. Recentemente, o atual proprietário colocou o espaço à venda por 4 milhões de euros, uma verba demasiado elevada para o único interessado em adquirir o espaço, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Certamente que todos os autarcas que passaram pelos gabinetes da Câmara nos últimos 20 anos, assumiram a resolução deste problema como uma prioridade, porém as débeis finanças do município, nunca permitiram sequer sonhar com a aquisição. Os esforços foram inúmeros, as tentativas de novos caminhos foram múltiplos, contudo a conclusão acaba por ser sempre a mesma. Para resolver o problema é necessário deixar de fazer muitos projetos extremamente necessários para as populações.
Talvez quando o município tiver as suas dívidas pagas, possamos adquirir aquele espaço e logo depois pensar como o iremos tirar dali. Até lá, vamos acreditar que possa haver boa fé por parte de um fundo imobiliário para devolver aos Figueirenses a zona mais negra da Figueira da Foz."
A situação atual daquele espaço é fruto das trocas sucessivas de proprietários, nenhum deles com verdadeiro interesse no imóvel, o que expõe algumas das falhas do mercado imobiliário, que o atual sistema financeiro promove. Assim, ficamos nós, figueirenses, com um verdadeiro “mono”, no ponto mais turístico do nosso concelho.
É claro que a procura de uma solução para o problema remete-nos até à primeira venda do espaço, em 2001. Já desde dessa altura se defendia a demolição do espaço, porém nunca foi possível alcançar um acordo, que satisfizesse os proprietários. Recentemente, o atual proprietário colocou o espaço à venda por 4 milhões de euros, uma verba demasiado elevada para o único interessado em adquirir o espaço, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Certamente que todos os autarcas que passaram pelos gabinetes da Câmara nos últimos 20 anos, assumiram a resolução deste problema como uma prioridade, porém as débeis finanças do município, nunca permitiram sequer sonhar com a aquisição. Os esforços foram inúmeros, as tentativas de novos caminhos foram múltiplos, contudo a conclusão acaba por ser sempre a mesma. Para resolver o problema é necessário deixar de fazer muitos projetos extremamente necessários para as populações.
Talvez quando o município tiver as suas dívidas pagas, possamos adquirir aquele espaço e logo depois pensar como o iremos tirar dali. Até lá, vamos acreditar que possa haver boa fé por parte de um fundo imobiliário para devolver aos Figueirenses a zona mais negra da Figueira da Foz."
“Em 18 de maio, vamos poder reabrir, mas o mais certo é termos as mesas postas mas não termos clientes”...
Claro que isto é em "BRAGA:
Câmara associa-se a protesto dos restaurantes de Braga e anuncia isenções de taxas"...
“Espantalhos é como os empresários da restauração se têm vindo a sentir no meio de toda esta crise”...
"A manifestação foi promovida pela União de Restaurantes de Braga de Apoio à Covid-19 (URBAC19), um movimento cívico espontâneo que reúne cerca de centena e meia de restaurantes da cidade de Braga e que representa perto de 1.500 postos de trabalho.
No final da manifestação, os empresários entregaram as chaves dos estabelecimentos ao presidente da câmara, Ricardo Rio, num acto simbólico para alertar para a “agonia” do sector."
José Esteves continua em forma e na luta pela piscina de marés...
"A Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos já se pronunciou acerca do pedido de informação enviado pela Junta de Buarcos e São Julião sobre a piscina de marés", informou o presidente José Esteves, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
"O autarca adiantou que aquele organismo do Estado não se opôs, mas indicou que o estudo seja enviado à Agência Portuguesa da Ambiente (APA)."
Nada de novo: sabemos que José Esteves "defende, há vários anos, a construção de uma piscina de marés em Buarcos" e que do lado da Câmara da Figueira da Foz, não há oposição. Carlos Monteiro, já disse, "que aquela não é uma prioridade para o município, colocando à frente a construção de uma piscina municipal coberta na cidade".
"O autarca adiantou que aquele organismo do Estado não se opôs, mas indicou que o estudo seja enviado à Agência Portuguesa da Ambiente (APA)."
Nada de novo: sabemos que José Esteves "defende, há vários anos, a construção de uma piscina de marés em Buarcos" e que do lado da Câmara da Figueira da Foz, não há oposição. Carlos Monteiro, já disse, "que aquela não é uma prioridade para o município, colocando à frente a construção de uma piscina municipal coberta na cidade".
Uma questão do interesse da pesca: a taxa de acostagem
Covid-19: Leilões de pescado reduzidos e taxa de acostagem suspensa
"vai ser suspensa por 90 dias a cobrança da taxa de acostagem devida pelas embarcações de pesca"
Anunciaram a medida a 20 de Março e não a implementaram: "é a burocracia do sistema", disse o Ministro do Mar...Mas a agitação e propaganda funcionou...
Da série "não será resolvido em breve": "autarquia perde recurso do Paço de Maiorca"
(Dez & 10 com Carlos Monteiro em Maio de 2019)
Três milhões para o Paço de Maiorca
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»
Hoje, no Diário as Beiras.
Diário as Beiras, edição de 17 de Dezembro de 2019.
Três milhões para o Paço de Maiorca
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»
Hoje, no Diário as Beiras.
Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem. |
EN 109: mais uma «estória» que vem de longe...
Via Diário as Beiras, edição de hoje.
"Já há luz verde financeira para as obras de beneficiação e requalificação da EN109/ IC1, entre a Marinha das Ondas e São Pedro, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, na reunião de câmara. A portaria do Ministério das Infraestruturas permite, assim, lançar o concurso público da empreitada, cujo orçamento são 3,8 milhões de euros."
"Será desta que as obras vão avançar? Esta é a pergunta que muitos fazem. Não por ceticismo militante, mas por causa das sucessivas travagens a fundo antes do arranque da empreitada."
É um assunto que se arrasta há dez anos e, até agora, nada...
Recordo uma postagem de 24 de julho de 2018
"Já há luz verde financeira para as obras de beneficiação e requalificação da EN109/ IC1, entre a Marinha das Ondas e São Pedro, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, na reunião de câmara. A portaria do Ministério das Infraestruturas permite, assim, lançar o concurso público da empreitada, cujo orçamento são 3,8 milhões de euros."
"Será desta que as obras vão avançar? Esta é a pergunta que muitos fazem. Não por ceticismo militante, mas por causa das sucessivas travagens a fundo antes do arranque da empreitada."
É um assunto que se arrasta há dez anos e, até agora, nada...
Recordo uma postagem de 24 de julho de 2018
«Apoio excecional à restauração e comércio local - Figueira da Foz - "Esplanadas Abertas"»
Uma proposta do vereador Ricardo Silva para a reunião de Câmara do próximo dia 18 Maio.
Ler aqui.
Por sua vez, segundo o Diário as Beiras «os vereadores eleitos pelos PSD Carlos Tenreiro e Miguel Babo vão propor a “isenção das tarifas de abastecimento de água, águas residuais e resíduos sólidos”, de abril a setembro, para famílias e empresas com difi culdades económicas geradas pela pandemia. A proposta será votada na próxima reunião de câmara, no dia 18.»
Recorde-se que «os dois autarcas, sem confiança política do partido pela lista do qual foram eleitos, votaram contra uma proposta do vereador do PSD Ricardo Silva que defendia a isenção do pagamento dos mesmos serviços, mas que abrangia todos os consumidores domésticos, incluindo os que não sofreram quebra de rendimentos, e as empresas encerradas, com um impacto de 2,3 milhões de euros para o município. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da câmara, o socialista Carlos Monteiro, mostrou-se recetivo à possibilidade da maioria poder vir a viabilizar a proposta da dupla de vereadores. No entanto, para que tal possa acontecer, ressalvou que há aspetos na moção que terão de ser esclarecidos ou alterados. Até porque, sustentou, algumas das propostas enquadram-se em medidas da autarquia.».
Ler aqui.
Por sua vez, segundo o Diário as Beiras «os vereadores eleitos pelos PSD Carlos Tenreiro e Miguel Babo vão propor a “isenção das tarifas de abastecimento de água, águas residuais e resíduos sólidos”, de abril a setembro, para famílias e empresas com difi culdades económicas geradas pela pandemia. A proposta será votada na próxima reunião de câmara, no dia 18.»
Recorde-se que «os dois autarcas, sem confiança política do partido pela lista do qual foram eleitos, votaram contra uma proposta do vereador do PSD Ricardo Silva que defendia a isenção do pagamento dos mesmos serviços, mas que abrangia todos os consumidores domésticos, incluindo os que não sofreram quebra de rendimentos, e as empresas encerradas, com um impacto de 2,3 milhões de euros para o município. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da câmara, o socialista Carlos Monteiro, mostrou-se recetivo à possibilidade da maioria poder vir a viabilizar a proposta da dupla de vereadores. No entanto, para que tal possa acontecer, ressalvou que há aspetos na moção que terão de ser esclarecidos ou alterados. Até porque, sustentou, algumas das propostas enquadram-se em medidas da autarquia.».
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Uma pesada herança que poderia ser uma janela de oportunidade... (4)
"Apoio uma solução que permita ao executivo tomar posse do espaço do Edifício O Trabalho e proceder à demolição daquele imóvel cujo projeto nunca deveria ter sido autorizado na configuração que conhecemos.
O Edifício O Trabalho não respeita a volumetria envolvente. Apesar de uma vaga chamada às cores do vizinho Centro de Diversões, não existiu um cuidado em edificar com uma proporcionalidade aceitável. O edifício em si era medíocre na componente de isolamento térmico e de gestão de humidade e infiltrações.
O licenciamento das frações habitacionais foi sempre problemático, indiciando práticas típicas dos anos 80 e 90 em que se tentavam esticar os textos da lei para obter lucros imediatos e fáceis. Demolir o Edifício O Trabalho é um serviço público que se irá prestar à comunidade e em particular ao Bairro Novo. O Edifício O Trabalho tomou o lugar do antigo Teatro Parque Cine. O Parque Cine juntamente com o Centro de Diversões, a Pensão Café Europa e as fachadas art-déco de várias moradias do Bairro Novo integravam um conjunto de belas obras da Arquitetura Modernista portuguesa.
A envolvente do edifício O Trabalho, engloba ainda o Mercado Engenheiro Silva e o Casino Peninsular. Por isso, a solução a adotar por concurso público deverá ter em conta esta envolvente com particular destaque para a concordância volumétrica e arquitetónica com o edifício do Centro de Diversões, que agora é um restaurante e se encontra registado como património de interesse municipal. Essa solução também deverá continuar a contar essa história singular da art-déco na Figueira da Foz.
Não através da cópia do que existiu, mas sim fazendo uma interpretação da nossa época daquele legado arquitetónico distintivo do Bairro Novo. Seria particularmente positivo que a nova solução pudesse servir de habitação para trazer mais pessoas e vida para o Bairro Novo. Seria uma marca de grande inteligência se um ou dois fogos fossem dedicados à habitação social e/ou a jovens, contribuindo para misturar gerações e classes sociais, contribuindo para combater a guetização de populações."
Via Diário as Beiras
O "Gaspar" do PS figueirense...
Depois de nos termos livrado (mais ou menos...) do Gaspar do Passos Coelho, eis que agora, em 2020, os figueirenses têm de aturar o "Gaspar" do executivo de Carlos Monteiro: o problema continua a ser os funcionários públicos...
Para o "Gaspar" do executivo de Carlos Monteiro - o alfa e ómega da Figueira – tudo começa e tudo acaba na Câmara Municipal.
Mas, tudo bem. Não temos pressa e a história figueirense garante que venceremos mais esta crise.
Temos é de não ter pressa. O "Gaspar" do executivo de Carlos Monteiro continua na sua zona de conforto, não conta os tostões para pagar uma das águas mais caras do País, nem os subtrai para fazer a sopa do funcionário público que ganha 600 euritos...
Nota de preocupação pelo que se está a passar no Turismo, Restauração e Hotelaria
Um texto de António Baião, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria Restaurantes e Similares do Centro, hoje publicado no Diário as Beiras.
"No Turismo, os sectores de Alojamento e Restauração, têm sido os mais afectados pelo surto epidémico COVID 19. O Sector está parado e muitas empresas, sobretudo da área da Restauração, realizaram nos últimos dias os maiores atropelos aos direitos dos trabalhadores: • Férias forçadas, • Pressão para que recorressem a baixas médicas, • Pressão para pedirem licenças sem vencimento, • Despedimentos ilegais, alguns mesmo foram forçados a assinar o seu próprio despedimento a troco de acesso a subsídio de desemprego, • Lay off, com a redução do salário e sempre com desrespeitos pela legislação laboral, • Falta do pagamento da retribuição do mês de Março. Passando impunes na maioria dos casos pela não intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho, que apenas vai respondendo aos pedidos de intervenção que lhe chegam de trabalhadores e sindicatos, sem ter no terreno os seus inspetores a realizar o papel de fiscalização própria. Muitos patrões da restauração fizeram o pior, viraram as costas aos seus trabalhadores, dizendo que não sabem se irão abrir, que não tinham
dinheiro para o salário de Março e que por terem dividas ao estado não poderão recorrer ao lay-off. Este é ainda o sector onde o trabalho não declarado e clandestino, deixou centenas de trabalhadores sem perspetivas para o seu futuro e de suas famílias. Este é o momento em que os trabalhadores devem compreender a importância de estarem ligados a um sindicato de classe da CGTP-IN. Não desvalorizamos a importância da protecção contra o vírus, mas lutaremos para que nada falte a quem foi afectado nos seus rendimentos por causa surto epidémico COVID 19. Depois de tudo isto, virá a necessidade de reabrir todas as empresas, micro, pequenas e médias empresas, o cenário que todos os dias nos chega, não é encorajador, centenas de trabalhadores sem o salário ou parte do salário de Março, patrões que não recorreram à lay off, muitos sobretudo na restauração afirmam não possuir condições de reabrir, o que nos leva a indicar a suspensão do contrato a muitos trabalhadores(as) por esta ser a única forma de lhes garantir rendimento. Muitos sabemos, mais na Hotelaria onde serão a maioria, mas uma percentagem também significativa das pequenas e médias empresas da restauração, irão reabrir, talvez ainda no fim de Maio, mas em que condições? Os trabalhadores receosos e agora mais cansados, resultado do tempo em que estiveram confinados em casa, alguns tendo no horizonte só gozar férias no ano que vem 2021,
porque os forçaram a esgotar as vencidas e de gozo em 2020, outros só depois do Verão irão gozar as que restaram porque resistiram. Os turistas internos, também trabalhadores(as) que passaram por esta situação de atropelos aos seus direitos, terão poucos dias para lazer e férias e sobretudo, resultado da diminuição de rendimentos, fruto da lay off a que estão a ser sujeitos, não possuirão dinheiro para férias. Os turistas estrangeiros, vão sofrer do mesmo problema, pois esta foi uma situação comum a todos os trabalhadores(as) do mundo, ao que acresce o medo de deslocar-se, enquanto não existir mais segurança ou até mesmo uma vacina. Infelizmente, esta é a realidade com que nos iremos confrontar, sabemos quem já perdeu muito, alguns tudo e quem irá continuar a perder no futuro, se as medidas que os Governos tomaram e venham a tomar, como parece, não atenderem às propostas que os sindicatos têm feito de apoio directo aos trabalhadores e às famílias, para que as economias, por via do consumo interno, ganhem capacidade de se reerguer. Nós tudo faremos para que os trabalhadores(as) não percam mais e defendemos que nas Pequenas, Médias e Grandes empresas do sector do Turismo, Hotelaria e Restauração, os trabalhadores devem receber o salário na totalidade neste período, completado por fundos das empresas que possuíam uma almofada, grande ou razoável, fruto dos lucros e dos resultados obtidos nos últimos anos no sector. Que se pague através de fundo salarial extraordinário a criar por verbas do Orçamento do Estado, os salários que as empresas não pagaram, ou não venham a pagar aos trabalhadores, meses de Março, Abril e Maio. Que a ACT, desempenhe na realidade com as atribuições reforçadas, com a visão do que significa a utilização abusiva do momento presente ao nível dos despedimentos ilícitos, anulando todos desde 1 de Março que tenham sido realizados tendo por base a evocação da diminuição de actividade por causa do surto epidémico."
"No Turismo, os sectores de Alojamento e Restauração, têm sido os mais afectados pelo surto epidémico COVID 19. O Sector está parado e muitas empresas, sobretudo da área da Restauração, realizaram nos últimos dias os maiores atropelos aos direitos dos trabalhadores: • Férias forçadas, • Pressão para que recorressem a baixas médicas, • Pressão para pedirem licenças sem vencimento, • Despedimentos ilegais, alguns mesmo foram forçados a assinar o seu próprio despedimento a troco de acesso a subsídio de desemprego, • Lay off, com a redução do salário e sempre com desrespeitos pela legislação laboral, • Falta do pagamento da retribuição do mês de Março. Passando impunes na maioria dos casos pela não intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho, que apenas vai respondendo aos pedidos de intervenção que lhe chegam de trabalhadores e sindicatos, sem ter no terreno os seus inspetores a realizar o papel de fiscalização própria. Muitos patrões da restauração fizeram o pior, viraram as costas aos seus trabalhadores, dizendo que não sabem se irão abrir, que não tinham
dinheiro para o salário de Março e que por terem dividas ao estado não poderão recorrer ao lay-off. Este é ainda o sector onde o trabalho não declarado e clandestino, deixou centenas de trabalhadores sem perspetivas para o seu futuro e de suas famílias. Este é o momento em que os trabalhadores devem compreender a importância de estarem ligados a um sindicato de classe da CGTP-IN. Não desvalorizamos a importância da protecção contra o vírus, mas lutaremos para que nada falte a quem foi afectado nos seus rendimentos por causa surto epidémico COVID 19. Depois de tudo isto, virá a necessidade de reabrir todas as empresas, micro, pequenas e médias empresas, o cenário que todos os dias nos chega, não é encorajador, centenas de trabalhadores sem o salário ou parte do salário de Março, patrões que não recorreram à lay off, muitos sobretudo na restauração afirmam não possuir condições de reabrir, o que nos leva a indicar a suspensão do contrato a muitos trabalhadores(as) por esta ser a única forma de lhes garantir rendimento. Muitos sabemos, mais na Hotelaria onde serão a maioria, mas uma percentagem também significativa das pequenas e médias empresas da restauração, irão reabrir, talvez ainda no fim de Maio, mas em que condições? Os trabalhadores receosos e agora mais cansados, resultado do tempo em que estiveram confinados em casa, alguns tendo no horizonte só gozar férias no ano que vem 2021,
porque os forçaram a esgotar as vencidas e de gozo em 2020, outros só depois do Verão irão gozar as que restaram porque resistiram. Os turistas internos, também trabalhadores(as) que passaram por esta situação de atropelos aos seus direitos, terão poucos dias para lazer e férias e sobretudo, resultado da diminuição de rendimentos, fruto da lay off a que estão a ser sujeitos, não possuirão dinheiro para férias. Os turistas estrangeiros, vão sofrer do mesmo problema, pois esta foi uma situação comum a todos os trabalhadores(as) do mundo, ao que acresce o medo de deslocar-se, enquanto não existir mais segurança ou até mesmo uma vacina. Infelizmente, esta é a realidade com que nos iremos confrontar, sabemos quem já perdeu muito, alguns tudo e quem irá continuar a perder no futuro, se as medidas que os Governos tomaram e venham a tomar, como parece, não atenderem às propostas que os sindicatos têm feito de apoio directo aos trabalhadores e às famílias, para que as economias, por via do consumo interno, ganhem capacidade de se reerguer. Nós tudo faremos para que os trabalhadores(as) não percam mais e defendemos que nas Pequenas, Médias e Grandes empresas do sector do Turismo, Hotelaria e Restauração, os trabalhadores devem receber o salário na totalidade neste período, completado por fundos das empresas que possuíam uma almofada, grande ou razoável, fruto dos lucros e dos resultados obtidos nos últimos anos no sector. Que se pague através de fundo salarial extraordinário a criar por verbas do Orçamento do Estado, os salários que as empresas não pagaram, ou não venham a pagar aos trabalhadores, meses de Março, Abril e Maio. Que a ACT, desempenhe na realidade com as atribuições reforçadas, com a visão do que significa a utilização abusiva do momento presente ao nível dos despedimentos ilícitos, anulando todos desde 1 de Março que tenham sido realizados tendo por base a evocação da diminuição de actividade por causa do surto epidémico."
Hotelaria e restauração vivem dias difíceis na Figueira
Via DIÁRIO AS BEIRAS
"A maioria dos hotéis da cidade encerrou há cerca de dois meses, entrando em layoff. Neste momento, segundo o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o sector do turismo, Jorge Simões, não deverão estar abertos mais de três, num universo de 15. Aquele responsável adiantou que, no dia 1 de junho, deverão reabrir 80 por cento das unidades hoteleiras.
A restauração também está apreensiva"...
Ver a imagem.
"A maioria dos hotéis da cidade encerrou há cerca de dois meses, entrando em layoff. Neste momento, segundo o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o sector do turismo, Jorge Simões, não deverão estar abertos mais de três, num universo de 15. Aquele responsável adiantou que, no dia 1 de junho, deverão reabrir 80 por cento das unidades hoteleiras.
A restauração também está apreensiva"...
Ver a imagem.
COVID19: o vírus expôs desigualdades gritantes que existem entre ricos e pobres
"Os portugueses mais pobres só vão aguentar um mês de despesas normais se o actual contexto de pandemia continuar, ao passo que as famílias mais ricas conseguem aguentar um ano, diz o Banco de Portugal (BdP) num estudo novo, ontem divulgado."
O Banco de Portugal continua a ser governado por Carlos Costa...
O Banco de Portugal continua a ser governado por Carlos Costa...
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