quarta-feira, 18 de março de 2020

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo...

À atenção do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro

Em vigor a partir de 17 de Março de 2020

"No âmbito do PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19, é imprescindível a implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção pelo novo coronavírus.
Assim, por despacho da vereadora Diana Rodrigues, foram determinadas as seguintes medidas, a implementar no Mercado Municipal Engº Silva e no Mercado de Buarcos.

Mercado Engenheiro Silva: determina-se a lotação limitada  a 42 pessoas de cada vez, sendo o número por cada um dos corredores de forma a que não haja cruzamento na circulação de pessoas.
Mercado de Buarcos: determina-se a lotação limitada do Mercado a 10 pessoas de cada vez, sendo no máximo 5 pessoas por cada um dos 3 corredores, para não haver cruzamento na circulação de pessoas."

E, em S. Pedro, como é?..

Da série, temos obrigação de sublinhar o que esta crise pode ter de positivo...

À atenção do Senhor Presidente da Câmara

Vivemos momentos péssimos na Figueira.
É nesses dias que um  presidente tem de tomar decisões difíceis. Precisa de ter confiança e acreditar em si para as tomar.
Precisa também de incentivar e motivar os seus concidadãos.
Felizmente que, tanto quanto sei, o nosso concelho é ainda (e espero que assim continue) um oásis, no que ao coronavírus diz respeito.
Os figueirenses,  citadinos e aldeãos,  pelo que me tenho apercebido, têm dado um excelente contributo cívico.  Muitos empresários encerraram. Os trabalhadores e a população em geral tem cumprido a quarentena.
Os profissionais do nosso Hospital, os bombeiros, as forças de segurança, os profissionais das farmácias, dos supermercados, dos lares de idosos, etc. - no fundo todos os funcionários expostos ao público,  têm dado um contributo precioso, arriscado e fundamental na "guerra" que estamos a travar -  e que está ainda longe de ser ganha.

A Figueira (e o concelho) é um deserto.
Tudo isto, sublinhe-se, por vontade própria das pessoas. Por cidadania. E também por sentido de responsabilidade. 
É nestes momentos, quando existem situações inesperadas,  que é preciso tomar decisões rápidas. É aqui que se torna importante uma palavra de estímulo e de esperança de quem lidera, pois é importante o que vem a seguir.
  
Saber gerir ânimos e emoções, é uma das capacidades que se exigem a um líder concelhio. Além de contribuir para manter o optimismo possível para outras tarefas e para as que vêm a seguir, o líder concelhio estará também a mostrar que confia nos cidadãos. E - o que não é coisa pouca - a mostrar que sabe identificar os seus pontos fortes.
Para que uma comunidade não sucumba, num período excepcional como o que estamos a viver, é importante que um presidente se foque no principal, para tomar as melhores decisões.

Nestes últimos dias, por onde tem andado o presidente da câmara da Figueira da Foz? Alguém ouviu a sua voz? Alguém sabe o que pensa?
Acredite senhor presidente, que há figueirenses que esperavam já ter ouvido uma palavra de si. No mínimo, há muitos a pensar assim, já deveria ter deixado uma palavra de incentivo e coragem aos figueirenses. Já deveria, igualmente, ter manisfestado aos figueirenses uma palavra de reconhecimento e agradecimento, pela elevação cívica que os cidadãos que representa têm demonstrado.

É positivo que quando estávamos em normalidade, quando havia o anúncio de um evento, ou abria uma empresa, o presidente da câmara estivesse presente. Mas já é tempo de, neste tempo de excepção, que os figueirenses sintam que têm um líder presente e capaz de dar tudo pelo concelho.
Que têm um presidente corajoso, eficaz, próximo e correto na forma de agir. Isso, acredite, contribuirá para elevar a moral, o que certamente será motivação extra para  os figueirenses continuarem a superar-se para manter à distância, o mais possível, a pandemia do coronavírus.
Senhor presidente Carlos Monteiro: haja o que houver no futuro, os figueirenses já são credores de uma palavra sua de reconhecimento e agradecimento no momento grave que todos atravessamos.
Vamos a isso Senhor Presidente?

AVISO | Mercado Municipal Engenheiro Silva e Mercado de Buarcos (Atualizado)

Em vigor a partir de 17/03/2020


No âmbito do PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19, é imprescindível a implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção pelo novo coronavírus.
Assim, por despacho da vereadora Diana Rodrigues, foram determinadas as seguintes medidas, a implementar no Mercado Municipal Engº Silva e no Mercado de Buarcos:

• Acessos ao interior do Mercado Eng.º Silva:

1. Determina-se a lotação limitada do Mercado Engenheiro Silva a 42 pessoas de cada vez, sendo o número por cada um dos corredores de forma a que não haja cruzamento na circulação de pessoas;

2. É limitada a lotação dos cafés e restaurantes a um terço da sua capacidade;

3. O portão do Passeio Infante D. Henrique vai ser encerrado;

4. O portão da Rua Eng. Silva (entrada marina) será EXCLUSIVO para a entrada no Mercado;

5. O portão da Rua Francisco Dinis (rua da Finanças) será EXCLUSIVO para a saída do Mercado;

6. A entrada nas câmaras frigoríficas deve reduzir-se ao mínimo de vezes possível e sempre na presença de um trabalhador do Município;

• Acesso ao interior do Mercado de Buarcos:

1. Determina-se a lotação limitada do do Mercado a 10 pessoas de cada vez, sendo no máximo 5 pessoas por cada um dos 3 corredores, para não haver cruzamento na circulação de pessoas;

2. É limitada a lotação dos cafés a um terço da sua capacidade;

3. A entrada na câmara frigorífica deve reduzir-se ao mínimo de vezes possível e sempre na presença de um trabalhador do Município;

• É obrigatório o uso de luvas descartáveis pelos concessionários de lugares de venda de produtos alimentares (bancas de fruta, bancas de peixe e módulos) dos Mercados Municipais que serão disponibilizadas pelo Município. Após a utilização das luvas, as mesmas deverão ser retiradas e colocadas nos recipientes do lixo;

• Os concessionários das frutas e dos legumes dos Mercados Municipais devem obrigatoriamente, retirar os sacos que estão no exterior das bancas para uso dos clientes, para que não haja manuseamento das frutas e legumes que estão nas bancas;

• Cada concessionário de lugar de venda de produtos alimentares (bancas de fruta, bancas de peixe e módulos e lojas), dos Mercados Municipais deverão disponibilizar aos clientes produto desinfetante, apesar de existem dispensadores de produto junto a cada uma das entradas dos Mercados Municipais da responsabilidade do Município;

• É obrigatório que os concessionários dos Mercados Municipais informem casos suspeitos de possíveis casos de infeção;

• É obrigatório os concessionários dos Mercados Municipais adotarem as orientações emanadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pela DGS (Direção Geral de saúde), nomeadamente:

1 - Lavagem frequente das mãos com água e sabão;

2 - Cumprimento das regras de etiqueta respiratória, cobrir a boca e nariz quando espirrar, utilizar lenço de papel para conter secreções respiratórias que de imediato é inutilizado e tossir ou espirrar para o braço/manga, evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca, evitar partilha de objetos pessoais e comida, manter pelo menos 2 metros de distância em relação a outras pessoas.

• A sala de isolamento do MERCADO ENG. SILVA é no piso 1 – Sala de Administração, no MERCADO DE BUARCOS é a instalação sanitária de pessoas com mobilidade reduzida;

• Durante este período de contingência, as faltas de assiduidade dos concessionários/colaboradores dos Mercados Municipais, de acordo com a alínea i) do n.º 1 do artigo 29.º do RGMM não serão contabilizadas;

• Esta informação está conforme o Plano de Contingência para o COVID-19 aprovado pelo Município da Figueira da Foz a 6/3/2020 e é do conhecimento da Autoridade Sanitária Concelhia, o médico veterinário Dr. Romano.

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo...

Via Diário as Beiras

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo (já ontem era tarde, mas registe-se...)

Imagem via Diário as Beiras

Pela A Águas da Figueira e A Figueira Parques...

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: uma Aldeia a cumprir a quarentena

Fotos Clara Gil. Mais aqui.

terça-feira, 17 de março de 2020

Apesar de isto ser solidariedade com pouco custo (o parque municipal de campismo está encerrado, com excepção do restaurante e do ginásio que ali funcionam) temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo...

Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"? (2)

Prefiro a sã convivência
"O concelho da Figueira da Foz tem três auditórios municipais com condições para a realização de espetáculos desta tão nobre manifestação artística, o Teatro, que são, no Centro de Artes e Espetáculos Dr. Pedro Santana Lopes o Grande Auditório e o Pequeno Auditório “João César Monteiro”, e o Auditório integrado no edifício do Museu Municipal Santos Rocha/Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás. Assim, para um concelho com esta dimensão populacional, pode pensar-se que, quer pensando em grandes espetáculos quer nos mais pequenos, a oferta municipal assegura a resposta às necessidades, mesmo considerando a excelente e contínua atividade dos vários grupos de teatro amador, reconhecida interna e externamente. No entanto, a questão colocada esta semana justifica-se pela lacuna ao nível de um auditório municipal que permita um espetáculo concebido para um palco e para uma assistência entre os cerca de 200/230 lugares dos dois últimos referidos acima e os cerca de 840 do primeiro, uma vez que a sala com as características requeridas é privada (Salão Nobre do Casino Figueira, que pode albergar até cerca de 600 pessoas sentadas). Colocada assim a problemática, falta responder às questões-base para que uma decisão possa ser bem tomada: a construção de um teatro municipal de média dimensão é estratégica, quer em termos culturais quer socioeconómicos? Já foi feito algum estudo que permita conhecer os custos relativos à sua construção e posterior exploração? Em caso de necessidade, não será mais avisado recorrer aos espaços privados existentes e/ou a existir (por exemplo o Coliseu Figueirense coberto e requalificado), e para isso criar e manter as condições de uma sã convivência, profícua para todas as partes envolvidas, tão difícil que foi ao longo de demasiado tempo? Neste caso, respondo positivamente à última questão, mesmo considerando que, a qualquer momento, podemos ser de novo informados que, afinal, o tantas vezes prometido e depois adiado Anel das Artes no areal vai mesmo sair da fase de propaganda camarária."
Via Diário as Beiras

À atenção da Águas da Figueira...

... as boas práticas, dado o momento excepcional que estamos a atravessar, poderiam ser seguidas...

ESTADO DE CALAMIDADE EM OVAR

Declarado estado de calamidade pública em Ovar
Cidade ficará em quarentena preventiva por causa da Covid-19, informa a autarquia local.

Pedro Barroso: “Homem de música e palavras”, assim se definia...

“Espero que me lembrem pelas coisas profundas e sérias e poeticamente mais perfeitas que fiz”. 
“A obra é sempre muito mais importante que o autor. A obra fica. A obra é que é importante”.
Morreu o último trovador português, também artista plástico, pintor,  hoje, em Lisboa, aos 69 anos, depois de ter celebrado, em dezembro, 50 anos de carreira, num "concerto de despedida".
Calou-se a voz. Pedro Barroso morreu na noite de segunda-feira, 16 de março, no Hospital da Luz, onde se encontrava internado há algumas semanas, em cuidados paliativos. Natural de Riachos, Torres Novas, ficará na história do nosso país como uma das vozes mais importantes da música de intervenção do pós-25 de abril.
Colega de Zeca Afonso e de tantos outros que fizeram da cantiga uma arma, resistiu à mudança dos tempos e de mentalidades, ao declínio da música ligeira e dos versos com subtexto em prol da superficialidade do espetáculo. Foi sempre um homem coerente com os seus princípios, mantendo-se activo até há poucos meses, quer na realização de concertos e na edição de discos, como na publicação de livros.

COVID-19: Doente com exame positivo abandonou hospital, mas foi apanhado....

Via Figueira na Hora
"Ontem, cerca das 20H00, a PSP de Coimbra recebeu a informação de que um doente com exame positivo para infecção por COVID-19 se teria ausentado do local onde estava internado.
De imediato foram accionados todos os meios para o localizar, tendo sido prontamente encontrado numa estação ferroviária, preparando-se para iniciar viagem ate à sua área de residência.
O doente, um homem de 37 anos, foi reconduzido de ao hospital, vindo a ser posteriormente constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.
Durante a operação policial foram garantidas todas as medidas de segurança, de protecção individual e dos recursos materiais envolvidos.
Nesta acção estiveram envolvidos um carro patrulha com 2 elementos, 1 carro com um supervisor operacional e um agente, dois elementos da Esquadra de Investigação Criminal e dois elementos da tripulação do INEM destacados.
A Polícia de Segurança Pública alerta a população para que sejam cumpridas as ordens emanadas pelas Autoridades Competentes. O não acatamento acarretará consequências legais para os infractores."

Ponto de Situação Actual em Portugal (17.03.2020)

 Via DGS

Da série vítimas políticas do COVID-2019...

Marcelo Rebelo de Sousa é a primeira...
O número do isolamento foi mal encenado e correu mal a representação.
Os portugueses não gostaram. Mas têm a memória curta...
Será que vai dar para voltar à superfície?
Por enquanto, acabei de saber, via TVI24, que Marcelo termina hoje a quarentena...

"Enforca Cães": desenganem-se os optimistas...

"A empresa PARMV Properties Empreendimentos, que detém a concessão da exploração de cal no Cabo Mondego, há vários anos sem atividade, cedeu a utilização pública da estrada “Enforca cães”. Assim, o protocolo assinado entre o privado e a autarquia permite a esta requalificar a via rodoviária. Todavia, ressalvou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS, a intervenção só será feita se o orçamento for comportável para o município.
O presidente da câmara adiantou que o projeto e o estudo solicitado pela autarquia ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil determinarão os custos da obra. De resto, ressalvou Carlos Monteiro, o protocolo com o privado, aprovado, ontem, na reunião de câmara, tem uma cláusula de salvaguarda que permite à autarquia não requalificar a estrada se o orçamento for considerado avultado."
A propaganda nas páginas dos jornais é que garante clientelas. É ela a única política indígena. Depois do ruído fica-se sempre com a noção de que eles próprios estão perdidos no seu labirinto... Entretanto, a via continua encerrada quase há um ano...
Imagem via Diário as Beiras