sábado, 8 de fevereiro de 2020

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (6)

Ana Carvalho
"É essencial compreender a relação entre a mobilidade pedonal e o comércio tradicional, porque, de facto, o comércio depende do volume de tráfego pedonal das ruas onde está instalado. Em contrapartida, só existem peões na rua se houver uma boa razão para estes se deslocarem até lá, para o que concorre a qualidade da oferta de comércio/serviços e da experiência.
Os melhoramentos feitos nos últimos anos ao nível do espaço público na rua da República, e, noutros locais da cidade, têm essencialmente o objetivo de ajudar a atrair mais pessoas a estas áreas comerciais e de as tornar mais confortáveis para os peões caminharem, em detrimento dos automóveis, que poderão ficar, na proximidade, nos excelentes parques de estacionamento.
Reiterando que o sucesso das áreas comerciais depende do fluxo de peões, julgo que os comerciantes sobrestimam a importância do carro, pois há estudos que afirmam que os gastos nos estabelecimentos são maiores em áreas pedonais, dado que é mais provável que as pessoas, que se deslocam a pé, vejam as montras e entrem nas lojas, e que por lá fiquem algum tempo, aumentando as vendas (WalkBoston, 2011).
Por outro lado, o comércio de rua, que tenta captar os consumidores que fogem aos centros comerciais e que procuram proximidade e uma experiência de consumo e produtos  diferentes daqueles que são oferecidos nas grandes superfícies, oferecendo, também, adaptação nos horários de funcionamento, têm demonstrado sucesso.
Neste contexto, os eventos promovidos na rua da República, nalguns sábados dos últimos meses, incluindo a “Feira das Velharias”, serviram para testar se a pedonalização (que afinal atraiu tantas pessoas para a rua nestes dias!) teria impacto positivo nas vendas dos espaços comerciais.
Dir-se-ia que foi um sucesso, contudo, foi uma pena ver tantos espaços comerciais fechados à tarde, e tantas reclamações de comerciantes, apesar de toda a animação artística e cultural proporcionada pela CMFF, ACIFF, S. F. Dez de Agosto e pelo NUFICOL.
Claro que o comércio é uma atividade privada e, por isso, é difícil influenciar os produtos que vendem ou os horários que praticam, mas deixo o desafio: por que não tentar?"
Ana Oliveira
"Confesso: quando o tema foi sugerido decidi, no imediato, verificar o impacto de diversas zonas pedonais que existem em Portugal, bastando uma pesquisa num motor de busca e a informação que surgiu foi bastante elucidativa.
Desde Coimbra, Leiria, Lisboa, Évora e até mesmo o caso do Funchal na Ilha da Madeira. Os estudos de vantagens e desvantagens acerca dos espaços pedonais são muitos, avaliando o impacto das superfícies comerciais e de novas formas de consumo, o afastamento do trânsito e o que isso afeta o comercio tradicional de rua.
Aliás, apenas utilizei um dos métodos, muitas vezes utilizado pelo executivo socialista da câmara municipal e pelos seus apoiantes convictos, que é, no essencial, comparar o que querem fazer, com outras cidades, muitas vezes dando exemplos de “peso” de referências fora do nosso país.
O problema é que, quando fazem estas comparações ou já estamos uns anos atrasados da realidade atual ou, então, não se tentou perceber como foi realizado o planeamento do projeto e como se procedeu à sua execução, ou seja terem uma perceção do impacto da mudança na vida de quem trabalha e frequenta estes espaços diariamente.
Se acho que a rua da República deveria ser pedonal? Não consigo responder com um “sim” ou um “não”, mas posso dizer que esta rua merece dignidade como todas as ruas e recantos do concelho e não podemos continuar a assistir ao que tem acontecido nos últimos tempos... Estaleiros montados e sem um fim à vista, afastamento das pessoas do comércio através de projetos que não tiveram qualquer ponderação e planeamento prévio... numa atitude de que o que verdadeiramente interessa é realizar  “obra” para justificar de, alguma forma, promessas esplanadas em cartazes eleitorais mas que na verdade nunca se irão concretizar.
Para se avançar com zona pedonal ou não na rua da república deve-se começar pelo início e contrariar tudo o que tem sido feito nestes últimos anos... ouvir quem sabe... ouvir as pessoas... e só depois planear e executar!
Mas se queremos voltar a ter identidade e vida na baixa da cidade, nomeadamente, a rua da república, devolvam o porto de pesca à margem norte."

Raposas a mais ou coelhos a menos?..

Via Quiaios Beach
Como evitar a caça à raposa? 
Os partidos estão quase todos contra.
"Desconhecimento da realidade do espaço rural" entre os argumentos apresentados pelos partidos contra a proibição.
PSD, PS, CDS-PP e PCP mostraram-se contra as iniciativas legislativas de uma petição pública, do BE, do PEV e do PAN, todas pela proibição da caça à raposa e ao saca-rabos.

As raposas podem ser caçadas em Portugal entre Outubro e Janeiro, inclusivamente à paulada e com matilhas até 50 cães, uma prática que três partidos quiseram abolir com projectos de lei que foram debatidos em 3 de Outubro de 2018, no parlamento.

O Bloco de Esquerda (BE), o Pessoas, Animais, Natureza (PAN) e o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) apresentaram projectos de lei que proíbem a caça à raposa e ao saca-rabos e retiram os dois animais da lista de espécies cinegéticas.

Os projectos foram debatidos no plenário da Assembleia da República, quando foi apreciada também uma petição que recolheu mais de 20 mil assinaturas a pedir a criação de legislação que proíba a caça à raposa.

A petição "Pela abolição da caça à raposa em Portugal" foi entregue na Assembleia da República em Maio de 2017 e nela os subscritores expressam indignação com a prática, considerando-a um "acto de pura violência", regulamentado por lei, mas "chocante, deseducativo e desnecessário".

"Nós, as cidadãs e cidadãos abaixo assinadas/os opomo-nos veementemente à prática da caça à raposa e vimos pedir a V. Exas. uma alteração legislativa que tenha como finalidade proteger estes animais e fazer avançar o país para os tempos modernos", diz-se na petição.

Cristina Rodrigues, da Comissão Política Nacional do PAN, disse à Lusa que a petição surgiu na sequência de uma caçada à raposa na serra de Sintra, perto de Lisboa, mas os subscritores da petição indicam que nesta altura do ano surgem nas redes sociais muitas fotografias da prática.

Questionada pela Lusa, Cristina Rodrigues disse que a caça à raposa "infelizmente ainda acontece" e "não é residual" — e que, inclusivamente, se matam raposas à paulada e especialmente com matilhas de cães, que podem ter até 50 animais. De acordo com Cristina Rodrigues não há um inventário sobre a quantidade de raposas existentes em Portugal, embora seja certo que "não há uma praga", como, disse, algumas associações de caçadores querem fazer crer.

Segundo dados do Ministério da Agricultura citados por Cristina Rodrigues, nos últimos cinco anos praticamente não foram registados ataques de raposas com danos, embora as raposas sejam dos animais mais caçados.

Dados da associação SOS Animal dizem que entre 2005 e 2015 foram caçadas 142.480 raposas, e que em 2017, entre Janeiro e Fevereiro, em época de acasalamento, foram organizadas entre 15 a 20 batidas (caça com cães).

"As associações de caçadores são todas a favor de se continuar a caçar a raposa, na verdade por ser concorrente na caça às lebres e coelhos", disse a dirigente do PAN. O partido diz que as batidas com cães consubstanciam uma "incoerência legal", porque a lei proíbe a luta entre animais e para o PAN "a luta entre um cão, ou 30 cães, e uma raposa não é menos censurável", tanto mais que cães e raposa são da mesma família.

E tal como o PAN, o Bloco de Esquerda e Os Verdes entendem que não se justifica a caça por um suposto controlo de populações, tanto mais, diz o BE, que nem há "um estudo prévio das densidades populacionais e dos impactos sofridos pelo ecossistema em resultado dessas densidades". O BE também fala da "grande violência" dos métodos de caça.

As raposas e os saca-rabos, dizem Os Verdes, não têm interesse gastronómico nem são, comprovadamente, perigosos para a segurança, saúde pública ou ecossistemas. E "a haver necessidade de controlo de populações, ela deve fazer-se sob a vigilância ou determinação de órgãos que devem ter como preocupação central a erradicação de ameaças à biodiversidade, como o Instituto para a Conservação da Natureza (ICNF)".

Afinal, na Figueira, por vezes não há carnaval: “seguramente, em 2020, não haverá FINDAGRIM”...

Rui Ferreira, o presidente da junta, ao DIÁRIO AS BEIRAS:

Na próxima semana, vai reunir-se com os dirigentes das colectividades, para lhes ser apresentada a proposta do executivo maiorquense sobre o futuro do certame, que deverá passar a bienal, em vez de anual.
Uma das razões invocadas é a proximidade da data daquela a que o autarca chamou a “maior feira de actividades económicas do país”, a EXPOFACIC, em Cantanhede.
"Se calhar, no futuro, teremos de antecipar ou avançar a data da FINDAGRIM”, reconheceu.
A mexer-se no calendário da feira, que se vem realizando na primeira quinzena de agosto, tudo indica que a organização, a cargo da Junta de Maiorca, optará por realizá-la mais cedo. “Se for realizada mais tarde, teremos as festas da região norte do concelho, com as quais não queremos concorrer, porque a maioria dos frequentadores da FINDAGRIM é daquela zona”,
disse Rui Ferreira.
Um dado, para já, está adquirido: manter a feira como evento anual, “é impensável, a não ser que haja um maior contributo financeiro do município”.
Recorde-se: além de apoio logístico, em 2019, para a realização da 10.ª edição, a câmara contribuiu com 40 mil euros, 15 mil de apoio adicional para ajudar a atenuar os prejuízos, que atingiram cerca de 38 mil euros.
FINDAGRIM, uma história que já vem de longe, amplamente contada neste OUTRA MARGEM.
Para recordá-la basta clicar aqui.

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (26)



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (5)


 A nossa rua Augusta

"Vamos recuar 20 anos e relembrar a importância da singular Rua da República para toda a região do Baixo Mondego. A nossa principal rua do comércio tradicional era na época uma verdadeira âncora de venda de bens e serviços para toda a região.
Desde Cantanhede a Soure, do Louriçal à Tocha e, naturalmente, também um pouco por todo o concelho da Figueira da Foz, vinham fregueses gastar as suas poupanças no comércio tradicional de qualidade que aquela rua oferecia. Ora compravam uma camisa da moda no Gracindo, ora adquiriam um eletrodoméstico de ponta na Singer, ora compravam os produtos necessários para uma agricultura mais eficiente na Vitália, ora visitavam as moderníssimas galerias do Foz Center com as suas escadas rolantes. A Rua da República era sem dúvida, no contexto regional, um local de topo para fazer compras, porém, hoje o contexto é bastante diferente. Nos últimos 20 anos, os centros comerciais tornaram-se os reis do comércio português.
Posto isto, é imperativo tornar as nossas ruas do comércio tradicional atrativas, confortáveis e arejadas. Sendo apenas possível alcançar este desígnio com amplas ruas, totalmente pedonais, sem carros a lançar gases poluentes e a criar poluição sonora. A Rua da República merece ser revitalizada. A par desta situação, acresce que num futuro próximo, a minha geração tendencialmente irá optar pelas superfícies comerciais, nas quais fomos habituados a consumir. Sendo, que o comércio tradicional necessita de ser uma alternativa forte e mobilizadora para atrair os Millennials às suas lojas. Vendendo não só um produto, mas também uma experiência diferenciadora e menos claustrofóbica que aquela que estamos habituados.
Porém, não tenhamos dúvidas de que a Rua da República tem potencial e os seus comerciantes têm demonstrado ao longo dos anos uma capacidade de reinvenção significativa. Contudo, é necessário criar infraestruturas modernas que sirvam o comércio e que criem potencialidades para a nossa Rua Augusta."


Via Diário as Beiras

Revisão Tarifário de Resíduos Urbanos

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz...

 Manuel Mesquita:
"Hoje, na Figueira da Foz vai-se evocar aquele que é o filho mais notável da terra: Manuel Fernandes Tomás. Um exemplo de homem público que poucos poderão igualar. Seria bom que no país, e em especial sua terra, nos tempos actuais, houvesse quem lhe seguisse as pisadas no amor à causa pública!"

Nota OUTRA MARGEM.
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.

Publicidade... (à borla...)


Para melhor conhecer e interpretar a nova factura visite aguasdafigueira.com

Nota. 
Atenção à factura. Vai ter novos aumentos: na taxa do lixo.  E nova taxa do PAN.

Hugo Almeida terminou carreira com futebolista

Jogou com Figo, Deco e Ronaldo. Marcou 192 golos em 7 países. Para ver a carreira de Hugo Almeida em imagens clicar aqui.
Hugo Almeida mudou de vida. "Aquele pé esquerdo, e aquela predisposição para se motivar perante um novo desafio", é já memória. Como escreveu Custódio Cruz, "cada ser é um ser, e para qualquer treinador que se digne, se não conseguir interpretar a vocação instintiva de cada um dos seus jogadores, nunca o ajuda a libertar-se na diferença que estabelece os brilhos do seu talento, e nesta ocasião, aparecer e encher o pé na cara do guarda redes, até parece fácil, mas só quem coordena «o querer» com as potencialidades técnicas, consegue chegar tão longe como o fez e faz Hugo Almeida no Futebol Mundial."
O experiente ponta de lança, de 35 anos, anunciou ontem o final da sua extensa carreira de futebolista.
Com a formação dividida entre Buarcos, Naval e FC Porto, o goleador representou, enquanto sénior, FC Porto, UD Leiria, Boavista, Werder Bremen (Alemanha), Besiktas (Turquia), Cesena (Itália), Kuban (Rússia), Anzhi (Rússia), Hannover (Alemanha), AEK (Grécia), Hajduk Split (Croácia) e, no último ano e meio, Académica.
Na cerimónia, que decorreu na sala do Estádio Cidade Coimbra, estiveram também presentes Pedro Roxo e Marinho, respectivamente, presidente e director das relações institucionais da Briosa.

Poluição nos “Esteiros das Salinas” ... (2)

... ontem no Outra Margem. Hoje, no Diário as Beiras...
A Câmara, via Gabinete da Presidência, admite que "há ocorrência de alguns problemas pontuais" na Estação Elevatória, mas que de acordo com as Águas da Figueira, são atribuídos aos usos indevidos (peças de vestuário, desperdícios, fraldas, toalhetes, etc.)... 

OE 2020: dia seguinte

Daniel Oliveira, via Expresso de 6 de Fevereirode 2020:

Hoje, no Jornal Económico pode ler-se: "alta tensão levou descida do IVA da eletricidade a sofrer apagão na votação OE.
António Costa e Mário Centeno tiveram vitória política graças a desavenças na oposição que travaram medida que teria impacto de 800 milhões de euros.
O Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) não ficará apenas para a história por projetar pela primeira vez um excedente orçamental. Ficará também nos registos como aquele em que o primeiro-ministro António Costa e o ministro das Finanças Mário Centeno saíram vitoriosos ao verem uma coligação negativa sobre o tema mais quente do debate na especialidade – a descida do IVA na eletricidade – desfazer-se no último minuto."

A política, que deveria servir para melhorar as condições de vida dos portugueses,  transformou-se nisto: um jogo entre quem está no poder e na oposição.
Recordemos. O PS, no tempo do governo de Passos Coelho, levou ao parlamento uma proposta de lei, para reduzir o IVA da electricidade para a Taxa intermédia, 13%. Passados alguns anos, para o PS, agora no governo, essa medida legislativa proposta aquando na Oposição, já não serve. 
Chamar-lhes aldrabões, mentirosos e pulhas, é pouco...

O PSD,  esse então, coitado, parece um partido de atrasados mentais. O partido que aumentou o IVA para 23%, na discussão do OE para 2020, disse agora que queria baixá-lo para 6%.
Porém, na verdade não queria. Queria era fingir que queria, enganando meia dúzia de tolos. Quem é da minha idade e tem memória, não esqueceu o que se passou no tempo do PREC. Para tentar conquistar votos à esquerda, o então PPD/PSD ultrapassava, muitas vezes, o próprio PS de Mário Soares, nas reivindicações da classe trabalhadora.
Aqui na Figueira, lembram-se do número protagonizado por Santana Lopes nas oficinas da EMEF?
Chamar-lhes tolinhos, é pouco.

O  CDS foi igual ao que sempre foi. Tal como o PCP, sente-se acossado. Estão à deriva. Chamar-lhes coitados, é pouco.
Nas próximas eleições, se correr como penso (e oxalá me engane),  vamos ter o Chega com um TÁXI, e o CDS com uma vespa.

Aparentemente, o vencedor foi António Costa:  mesmo sem geringonça, conseguiu ver aprovado o OE para 2020.
António Costa derrotou Rui Rio. Sem ter sabido aproveitar as insuficiências e as debilidades deste PSD de Rio, a meu ver Costa não passou uma imagem que consiga simpatias para além do seu partido. Não esquecer, também, que beneficiou do facto de ter um grupo parlamentar de deputados subservientes e disciplinados. Onde estiveram, por exemplo, os deputados do PS de Coimbra?

António Costa foi ontem o vencedor. Ganhou a votação. 
Contudo, não  chega um OE equilibrado,  para ser  um bom OE para os portugueses. Costa, ontem, como político e primeiro-ministro, teve uma prestação  muito aquém do brilho e da pujança de tempos ainda recentes.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Poluição nos “Esteiros das Salinas”

Comunicado do PSD/Figueira:

"O PSD,  por diversas vezes,  propôs que fosse elaborada uma auditoria técnico- financeira ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do Serviço Público concessionado!
O PSD tem vindo alertar para esta situação do “Esteiro dos Armazéns de Lavos”, e noutras zonas do Concelho!
Tudo continua na mesma e tem vindo agravar!

O PSD recorda que o Dr. Carlos Monteiro ganhou popularidade na Figueira da Foz, quando encabeçou o movimento a “Água mais Cara”, criticando as tarifas e os investimentos em Água e Saneamento!
O Dr. Carlos Monteiro, em 2012, quando era Vice- Presidente da Câmara , aprovou o 3º aditamento ao contrato! Onde foram feitos vários atropelos ao contrato inicial!
- Desobrigou o investimento das “Águas da Figueira” em cerca de 9 milhões de Euros!
- Diminui as rendas a receber da Concessionária em menos 2 Milhões de Euros!
- Eliminou a caução do Contrato de Concessão!
- Permitiu a Sub- Concessão do Sistema de saneamento à empresa “Luságua”, acionista das “ Águas da Figueira”! (um financiamento encapotado ao acionista).
- A Câmara Municipal deixou de controlar os investimentos e as empreitadas das “ Águas da Figueira”!
- Duplicaram as tarifas fixas da água e saneamento! A tarifa da água aumentou!

A realidade demonstra que a Câmara Municipal não fiscaliza a Concessão das “Águas da Figueira”, o sistema está ficar em rotura e sem controlo!
No final da Concessão os Figueirenses, irão ter que pagar e, reabilitar tudo!
O Dr. Carlos Monteiro, só é líder nos aumentos da água, nos atrasos de obras, nas trapalhadas, no desperdício de recursos e caminha para ser o líder do endividamento, sem obra!
A Figueira da Foz necessita de voltar a estar no “MAPA”, o Dr. Carlos Monteiro jamais será um líder e, muito menos o líder que a Figueira da Foz necessita para voltar a crescer e dar esperança aos Figueirenses!"

Figueira da Foz, 6 de fevereiro de 2020

Combustagem na Figueira, uma história que já vem de longe...

Esta notícia foi publicada pelo jornal Diário as Beiras, em 2004 ou 2005...

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (4)

Ouvir e pedonalizar
 
"Sou a favor da devolução às pessoas do espaço público que se encontra sequestrado pelo transporte individual movido a combustíveis fósseis. Múltiplos exemplos em Portugal e na Europa demonstram que a pedonalização é uma ótima solução para o comércio tradicional.

No entanto, são recorrentes as queixas dos comerciantes nos primeiros anos de pedonalização, em especial a partir do momento que os carros deixam de ter acesso à porta do seu negócio. Em particular, é importante ter em conta os casos de negócios que dependem de transporte frequente de grandes volumes (móveis, alcatifas, tapetes, etc.). É por isso essencial que o executivo local informe, oiça e responda às angústias e anseios dos comerciantes antes de iniciar o processo de pedonalização, evitando repetir o autismo de anteriores processos (na própria rua da República ou na Rua 5 de Outubro em Buarcos).
Nos tempos que correm, as populações e sobretudo os jovens são cada vez mais sensíveis às questões ambientais. Reganhar o espaço público à circulação automóvel será uma entre muitas medidas fundamentais a implementar nas próximas décadas, fomentando o uso da bicicleta e dos transportes públicos.
Adicionalmente, a pedonalização de ruas comerciais contribui para reforçar o comércio local e para combater o alastramento das grandes superfícies comerciais que transferem a riqueza gerada localmente para a Holanda.
Não esqueçamos que a Figueira é um concelho extenso, onde outras localidades beneficiariam muito com a pedonalização temporária ou permanente de artérias, especialmente junto em localidades costeiras potenciando a época balnear. A Praia da Tocha é um bom exemplo dessa solução.
Em certas cidades europeias a pedonalização funciona ao final da tarde e à noite. As mesmas ruas que serviram a circulação automóvel em horário laboral, ao final da tarde são bloqueadas (em Bolonha, Itália, são usados belos vasos móveis com arbustos e pequenas árvores), permitindo a instalação de mesas de café e de restaurante propícias a agradáveis finais de dia acompanhados de animação cultural e artística."

Via Diário as Beiras

E Condeixa aqui tão perto...

Campeões da Europa

«"Desde 2016 não ganhámos apenas o Campeonato da Europa de Futebol e o Festival da Eurovisão".
Mário Centeno, ministro das Finanças, no discurso antes da votação do Orçamento do Estado para 2020 [minuto 07:34].»

Telenovela das podas, que mete árvores para abater e os concursos que vêm aí para plantar árvores na cidade...

Imagem via Diário as Beiras

Como os ricos se tornaram mais ricos


"Um documentário esclarecedor sobre alguns dos efeitos negativos do longo período de taxas de juro baixas que atravessamos, que potencia bolhas especulativas no setor imobiliário ou nos mercados de ações e obrigações, inflacionando o valor dos ativos detidos pelos mais ricos.
Embora seja preciso ter em conta que a expansão monetária permitiu a ligeira recuperação das economias desenvolvidas após a crise financeira de 2007-08, além de ter reduzido os encargos com juros da dívida a vários países, não deixa de ser importante perceber os efeitos perversos desta política (sobretudo ao nível da desigualdade) e a necessidade de a complementar com outras medidas, como a aposta na expansão orçamental ou o reforço da regulação financeira. Em qualquer caso, vale a pena ver o documentário."

Daqui