Dezembro dia 28, 2008, via O Ambiente na Figueira da Foz pode ler-se:
"Durante uma recente visita a Maiorca, entrei no Palácio Conselheiro Branco, onde até há alguns anos funcionava a GNR local. O imponente edifício, património municipal, está abandonado, rapidamente a degradar-se por falta da mais elementar manutenção. O facto de não estar ocupado, não serve ninguém, aumenta a probabilidade de vandalismo e ruína.
A 12.12.2002, há 6 anos atrás afirmava Duarte Silva numa reunião de Câmara a propósito do Paço de Maiorca e do Palácio Conselheiro Branco:
"O Presidente continuou dizendo que o que pretendem é assegurar e garantir que não aconteça ao Paço de Maiorca o mesmo que se verifica numa série de monumentos que se vêem por aí, porque, a única maneira de preservar um edifício antigo é dar-lhe vida. Dando uma ocupação económica, assegura-se a manutenção do Paço para toda a gente, atribuindo actividade económica ao local, criando-se emprego e atracção. Acrescentou ainda que não se trata de fazer negócio, mas, apenas a criação de uma actividade económica de forma a garantir a sustentabilidade do monumento,continuando a sua preservação e tornando-o disponível para o público em geral entre os quais os figueirenses."
Naturalmente, surgem várias questões: o que fez a Câmara Municipal para dar uso a este importante activo durante estes seis anos? De visível pouco ou nada.
Cada dia que passa aumenta o custo de uma eventual recuperação do Palácio, perde-se mais um activo municipal."
Nota:
Informação do IPPAR
"Implantado na zona antiga de Maiorca, próximo do Paço, o Palácio Conselheiro Branco destaca-se do casario que o envolve, pelas suas fachadas de linhas neoclássicas, de tradição neopalladiana, cujo modelo radica no edifício da antiga feitoria inglesa, no Porto.
São pouco abundantes os dados disponíveis sobre este imóvel e sobre a sua construção, que deverá remontar às últimas décadas do século XIX.Depois da morte do Conselheiro, o imóvel recebeu uma escola de freiras, um consultório médico, e uma creche, tendo sido adquirido nos aos de 1930 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz. Já na década de 1960 acolheu a Guarda Nacional Republicana. Todas estas diferentes funcionalidades obrigaram a reformas e adaptações, que alteraram, e degradaram, principalmente os espaços internos."
(Rosário Carvalho)
Janeiro de 2020, via Comissão Política PSD/FIGUEIRA DA FOZ:
"Passado um Ano, a trapalhada continua! O Palácio Conselheiro Branco continua na mesma e ao abandono!! Mais uma obra que o empreiteiro não cumpre os prazos.
Trata-se de mais uma trapalhada do Presidente substituto Dr. Carlos Monteiro, que há 10 anos tem responsabilidade com o Pelouro das Obras Municipais.
A 5 Janeiro de 2019, o PSD convidou a comunicação social, para visitar e constatar o estado de degradação do Palácio Conselheiro Branco.
Na visita verificou-se, que ainda não tinham iniciado os trabalhos de “Recuperação e Beneficiação do Palácio”, de uma obra adjudicada em 2018!!!
O executivo maioria PS emitiu nota de imprensa:
“A obra de beneficiação, que custa cerca de 140 mil Euros e tem um prazo de execução de 90 dias, avança, contempla “intervenções ao nível da cobertura total, janelas, portadas e pintura exterior, com trabalhos a iniciarem-se no decorrer da semana, em curso”. (Janeiro 2019).
Já é vasto o rol de obras, mal planeadas, mal executadas, deve-se unicamente à incompetência de quem tem gerido o Pelouro das Obras Municipais, nos últimos 10 anos, ou seja o Sr. Presidente Substituto!
O PS que se queixou da dívida deixada pelo Eng. Duarte Silva (mas com obra concluída), soma agora dividas cujos milhões já superam e com todas as obras por acabar!
TRAPALHADA, MÁ GESTÃO! INCOMPETÊNCIA!"
Nota:
De uma vez por todas, percebam que na Figueira, em 2020, quem orienta, quem manda, quem governa, é a maioria absolutíssima do partido municipalista do presidente da câmara.
É assim. E não pode ser de outra maneira...