O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Não podia estar mais de acordo com Luís Pena. "O desenvolvimento sustentável implica que os cidadãos adquiram conhecimentos, valores e competências necessárias a uma participação nas decisões acerca da forma como actuam local e globalmente para melhorar a qualidade de vida de hoje, sem pôr em risco o futuro do planeta." Portanto, vou continuar a rir dos "inteligentes" que procuram passar a ideia que o silêncio é uma demonstração de inteligência. Muitas vezes, talvez a maior parte das vezes, alguém que se cala é só alguém que não sabe o que dizer... Ou, pior ainda, tem medo de dizer. Por ser oportunista, hipócrita, calculista, ou, simplesmente "merdoso". "O cidadão, pessoa, como primeiro responsável pela cidade onde vive tem direito de agir de forma autónoma e influenciar na organização do espaço urbano na condição de sujeito activo, seja pela sua condição humana ou pela responsabilidade que possui em relação aos demais, à natureza e às futuras gerações."
"Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada", Edmund Burke.
«"É uma vergonha, já andam nisto há 12 anos e meio", protesta a viúva Maria Elisabete Imaginário, contra a lentidão do sistema de Justiça na resolução do processo-crime destinado a apurar as responsabilidades de sete arguidos e três entidades demandadas pelo naufrágio que matou dois pescadores, em 19 de março de 2007, junto da Ponte dos Arcos, na Figueira da Foz. Maria Elisabete Imaginário é viúva de uma das vítimas do naufrágio, associado a obras naquela ponte que complicaram a navegabilidade do braço sul do Mondego. A mulher queixou-se da morosidade da justiça, em declarações ao JN, após o encerramento da sessão de julgamento, na sexta-feira à tarde, onde o Tribunal de Coimbra deveria ter ditado a sentença, mas decidiu adiá-la, para data incerta.»
Nota OUTRA MARGEM. A primeira sessão do julgamento da morte de dois pescadores, em 2007, no Rio Mondego, na freguesia de S. Pedro, aconteceu no dia 23 de Setembrro de 2013, foi suspensa, para ser retomada no dia 27 de janeiro de 2014. O adiamento deveu-se a questões levantadas pela seguradora da empresa pública Estradas de Portugal, dono da obra de substituição da Ponte dos Arcos.
A morte dos dois pescadores alegadamente provocadas pelas obras de construção da nova Ponte dos Arcos, aconteceu na manhã de 19 de março de 2007.
Porém, muito antes, mais de um mês antes, os pescadores da pesca artesanal da Cova-Gala já andavam preocupados e descontentes com as obras que então estavam em curso na zona da Ponte dos Arcos.
Segundo quem se dedica a este tipo de pesca, o canal de navegação tinha ficado demasiado estreito, o que pôs em risco a segurança das embarcações e dos homens no decorrer da navegação naquele troço do rio.
Se houvesse conhecimento e memória, por parte dos que se julgam donos disto tudo, "esta poderia ser a arquitectura das escolas de surf, hotéis e restaurantes do imaginado futuro troiadelo" que está na mente dos autarcas de topo a que temos direito por escolha democrática de uma minoria do povo...
Código do Trabalho. Novo período experimental traz "grande risco de abuso"...
Presidente promulgou mudanças, mas esquerda quer levar a lei ao Tribunal Constitucional. Especialistas entendem que alterações trazem risco de abuso.
A forma como o período experimental de seis meses poderá ou não prestar-se ao abuso. Alves Correia entende que é esse o "grande risco, o de começar a haver abuso do período experimental e as pessoas serem enviadas sistematicamente embora". Nesse caso, seria "a precariedade levada ao extremo".
De visita a Portugal, um amigo meu há muitos anos emigrado, passou pela Figueira.Num passeio pelo concelho, deparou-se com as obras em Buarcos e com as obras no casco velho da cidade. Passou pelo Bento Pessoa e viu obras. Atravessou a Ponte Edgar Cardoso, veio ao Cabedelo e viu mais obras. Tudo por acabar: paradas ou a andar em passo de caracol... Passou pelo Largo das Alminhas, na Gala, e mais obra. Parada. Farto de confusão e de pó, perguntou-me: "os figueirenses não ligam nenhuma às suas obras? Estão à espera de que elas terminem por si próprias?" Hoje de manhã, comprou o jornal: ainda mais admirado ficou ao ver mais obra anunciada: uma piscina coberta e um pavilhão gimnodesportivo. Disse-lhe que o jardim municipal, "em breve", também vai para obras e que o sintético do Grupo Desportivo Cova-Gala está prometido para começar a ser instalado, talvez para o ano... Comentário do meu amigo: "isso, até pode ser divertido, mas, não será cansativo?"...
Gostava de ser médico, para tentar perceber que patologia é essa que alguns adultos têm e os faz estarem constantemente a enganar e a mentir às pessoas, principalmente em períodos como o que estamos a viver, para depois as lixarem e ainda por cima se rirem delas.
O risco, avisou, é os partidos à esquerda do PS poderem ter “poder desmedido”, ou “influência desmesurada”.Augusto Santos Silva é o homem que em tempos confessou o seu particular gosto em“malhar na direita”. Fê-lo depois de malhar na esquerda.
NOTÍCIAS DA CULTURA: O júri do prémio literário João Gaspar Simões, instituído há uma década pelo município da Figueira da Foz, decidiu não atribuir qualquer galardão na 5.ª edição do concurso, o que sucede pela primeira vez. O escritor António Tavares, presidente do júri em representação do município da Figueira da Foz, admitiu que as obras a concurso "não tinham qualidade" para serem galardoadas.
O galardão pretende homenagear João Gaspar Simões, "figura grada da literatura nacional, romancista, dramaturgo, editor, crítico e tradutor", nascido na Figueira da Foz em 1903, e que morreu em Lisboa em 1987, aos 83 anos.
Estiveram a concurso 47 obras, das quais quatro foram retiradas da competição, três por falta de requisitos formais exigidos pelo regulamento, e uma por decisão expressa do autor concorrente.
Organizar ou patrocinar alguns eventos em cada ano, é a grande ambição do turismo figueirense. Este ambicioso desígnio consta da actividade avulsa promovida neste sector ao longo dos anos. Simplificando: na Figueira é carnaval todo o ano. No Carnaval, há muitos que tentam parecer quem não são. As máscaras, por um dia ou por uma vida, tentam convencer-nos de que não somos quem somos. Até ao dia em que caem. Que esse dia venha depressa. Costuma-se usar muito a frase: "é a economia estúpido". A verdade, porém, é que nestes números não existe qualquer lógica económica. A máquina de agitação e propaganda da autarquia atira para cima das pessoas uns números medidos a "olho" e pronto tomem lá...
Querem enganar quem? Em que cidade, que tenha oferta turística de qualidade, as reservas são feitas no mês de Agosto? A verdade é que o turismo na Figueira é de qualidade muito inferior ao que já foi. No concelho, em particular, na cidade, temos um turismo rasca, senão mesmo chunga. No turismo, como em qualquer negócio custa muito criar uma marca. E a Figueira da Foz, que já foi uma marca no turismo nacional – e muito importante –, hoje é um destino banal. Sem essa imagem de marca de qualidade, não é capaz de atrair alguns segmentos de clientes mais exigentes e com maiores recursos financeiros. A verdade, é que é nos consumos dos que nos visitam, que vemos o poder de compra dos turistas que escolhem a Figueira da Foz. A verdade salta facilmente à vista: basta uma visita a um qualquer supermercado do concelho para se perceber o padrão de educação e de consumo. É natural que alguns empresários do fast-food de ocasião estejam radiantes com esta evolução...