terça-feira, 1 de outubro de 2019

Coisas que passam ao lado da campanha para as legislativas e a que os jovens deveriam estar atentos...

Mais três meses para poderem despedir!


Código do Trabalho. Novo período experimental traz "grande risco de abuso"...

Presidente promulgou mudanças, mas esquerda quer levar a lei ao Tribunal Constitucional. Especialistas entendem que alterações trazem risco de abuso.
A forma como o período experimental de seis meses poderá ou não prestar-se ao abuso. Alves Correia entende que é esse o "grande risco, o de começar a haver abuso do período experimental e as pessoas serem enviadas sistematicamente embora". Nesse caso, seria "a precariedade levada ao extremo".

Carlos Monteiro: «está o diálogo feito» com a empresa "Morro Vermelho", a actual proprietária da outra área que fica além do Domínio Público Marítimo «em que também está acordado e que só falta passar a preto e branco o uso da passagem do Enforca Cães»...

Ontem, etar de Lavos (Bizorreiro): contributo para a purificação da Morraceira...




segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Isabel Tavares, deputada do PS, na última sessão da AM: "Buarcos está digno de uma praça europeia"..

Imagem via Diário as Beiras
A minha proposta para aquele espaço de eleição a nível europeu, é a seguinte:

O concelho não andará a "obrar" acima das suas possibilidades?

Foto de António Agostinho
De visita a Portugal, um amigo meu há muitos anos emigrado, passou pela Figueira. Num passeio pelo concelho, deparou-se com as obras em Buarcos e com as obras no casco velho da cidade. Passou pelo Bento Pessoa e viu obras. Atravessou a Ponte Edgar Cardoso, veio ao Cabedelo e viu mais obras. Tudo por acabar: paradas ou a andar em passo de caracol... Passou pelo Largo das Alminhas, na Gala, e mais obra. Parada.
Farto de confusão e de pó, perguntou-me: "os figueirenses não ligam nenhuma às suas obras? Estão à espera de que elas terminem por si próprias?"
Hoje de manhã, comprou o jornal: ainda mais admirado ficou ao ver mais obra anunciada: uma piscina coberta e um pavilhão gimnodesportivo
Disse-lhe que o jardim municipal, "em breve", também vai para obras e que o sintético do Grupo Desportivo Cova-Gala está prometido para começar a ser instalado, talvez para o ano...
Comentário do meu amigo: "isso, até pode ser divertido, mas, não será cansativo?"...

Esta, não é para "breve": é para ser executada no próximo mandato autárquico!..

Via Diário as Beiras

A propósito de eleições...

Gostava de ser médico, para tentar perceber que patologia é essa que alguns adultos têm e os faz estarem constantemente a enganar e a mentir às pessoas, principalmente em períodos como o que estamos a viver, para depois as lixarem e ainda por cima se rirem delas.

A levar com eles desde 1974: não há cu que aguente...

Santos Silva alerta para o risco de "força desmedida" à esquerda do PS
TIAGO MIRANDA

O risco, avisou, é os partidos à esquerda do PS poderem ter “poder desmedido”, ou “influência desmesurada”. Augusto Santos Silva é o homem que em tempos confessou o seu particular gosto em “malhar na direita”. Fê-lo depois de malhar na esquerda. 

domingo, 29 de setembro de 2019

Alguns minutos serenos

Júri de prémio literário na Figueira da Foz decide não o atribuir pela primeira vez

NOTÍCIAS DA CULTURA: O júri do prémio literário João Gaspar Simões, instituído há uma década pelo município da Figueira da Foz, decidiu não atribuir qualquer galardão na 5.ª edição do concurso, o que sucede pela primeira vez.
O escritor António Tavares, presidente do júri em representação do município da Figueira da Foz, admitiu que as obras a concurso "não tinham qualidade" para serem galardoadas.
O galardão pretende homenagear João Gaspar Simões, "figura grada da literatura nacional, romancista, dramaturgo, editor, crítico e tradutor", nascido na Figueira da Foz em 1903, e que morreu em Lisboa em 1987, aos 83 anos.
Estiveram a concurso 47 obras, das quais quatro foram retiradas da competição, três por falta de requisitos formais exigidos pelo regulamento, e uma por decisão expressa do autor concorrente.

O DESÍGNIO TURÍSTICO FIGUEIRENSE ESTÁ CADA VEZ MAIS CLARO: SER UM CONCELHO ORGANIZADOR DE EVENTOS...

Organizar ou patrocinar alguns eventos em cada ano, é a grande ambição do turismo figueirense. Este ambicioso desígnio consta da actividade avulsa promovida neste sector ao longo dos anos. Simplificando: na Figueira é carnaval todo o ano. No Carnaval, há muitos que tentam parecer quem não são. As máscaras, por um dia ou por uma vida, tentam convencer-nos de que não somos quem somos. Até ao dia em que caem. Que  esse dia venha depressa. Costuma-se usar muito a frase: "é a economia estúpido". A verdade, porém, é que nestes números não existe qualquer lógica económica. A máquina de agitação e propaganda da autarquia atira para cima das pessoas uns números medidos a "olho" e pronto tomem lá... 

Querem enganar quem?
Em que cidade, que tenha oferta turística de qualidade, as reservas são feitas no mês de Agosto?
A verdade é que o turismo na Figueira é de qualidade muito inferior ao que já foi. No concelho, em particular, na cidade, temos um turismo rasca, senão mesmo chunga.
No turismo, como em qualquer negócio custa muito criar uma marca. E a Figueira da Foz, que já foi uma marca no turismo nacional – e muito importante –, hoje é um destino banal. Sem essa imagem de marca de qualidade, não é capaz de atrair alguns segmentos de clientes mais exigentes e com maiores recursos financeiros.
A verdade, é que é nos consumos dos que nos visitam, que vemos o poder de compra dos turistas que escolhem a Figueira da Foz. A verdade salta facilmente à vista: basta uma visita a um qualquer supermercado do concelho para se perceber o padrão de educação e de consumo.
É natural que alguns empresários do fast-food de ocasião estejam radiantes com esta evolução...

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Há dias assim: de tédio...

O que mais custa a suportar, é o tédio e o fastio.
Vencer ou ser vencido não é um limite.
O limite é estar farto.

Nada mau, para um posto médico que teve morte anunciada...

Foto via Diário de Coimbra
Foi em Abril de 2016. Lembram-se?

É o Cabedelo que engradece o concelho e não a obra que lá querem concluir, custe o que custar...

"O arquitecto paisagista contratado pela autarquia para a reabilitação do Cabedelo, esteve na Gala a apresentar o seu projecto. Mostrou a praça atrás do muro que não é para fazer, trocou o surf pelo golfe e deixou bem claro a todos os presentes que não sabe o que é um skate. 
Uma vez que o Sr. Presidente também não quer MUROS CONTRA O MAR, inviabilizando a praça que o arquitecto continua a defender, talvez queira considerar oferecer-lhe um par de patins convidando-o a ir de vela. 
Nesta fase importava esclarecer se se trata de equívocos dele ou se o equívoco é mesmo ele - o arquitecto Hipólito Bettencourt." - Via SOS Cabedelo


Mas, aquilo que foi apresentado no fim de tarde do dia 14 de Junho de 2017, uma sexta-feira, tem algo a ver com o encalhado projecto do Cabedelo em curso?
Se o Cabedelo ainda é o "ex-libris" da freguesia e do concelho, quem de direito, enquanto é tempo, que pense bem, e não o estrague com a obra...

A Figueira, neste momento, é um caso sério da destruição gratuita de uma cidade. Ao mesmo tempo,  é um caso extremo de incompetência recheado de mentiras. 
Depois de Buarcos, da "baixa da cidade", temos também o Cabedelo. Em "breve" teremos o Jardim Municipal.
Em linguagem popular da Aldeia, todas as obras em curso no concelho da Figueira da Foz estão empachadas. Será por mero acaso ou obra do destino?
A toda esta incompetência  junta-se a mentira sistemática. Lembram-se do folhetim protagonizado pelo próprio dr. Carlos Monteiro sobre os prazos das obras de Buarcos?
Mas, o mais grave é pretender construir, como é o caso do Cabedelo, onde existem dúvidas se se pode  construir, pois tal pode colocar em causa a segurança das pessoas.  Compreende-se a tentativa de iludir as pessoas, pois este  comportamento pode ter consequências graves.
A verdade é que surgirão suspeitas sobre o projecto do Cabedelo - nomeadamente questões que têm a ver com a segurança das pessoas. Por outro lado, os vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, bem como o SOS Cabedelo, sustentam que existem ilegalidades na requalificação do Cabedelo, em curso. Os autarcas e o movimento cívico em Abril do corrente ano defendiam  a suspensão da empreitada, enquanto decorresse a discussão pública da alteração ao Plano de Praia (PP).
Também aqui, a autarquia figueirense não foi sensível, e a obra em pleno verão continuou com todos os prejuízos e transtornos que causou a quem está habituado a frequentar o Cabedelo para fazer praia.
É cada vez mais óbvio que aparentemente estamos perante um grave caso de incompetência e irresponsabilidade. Incompetência, pela maneira como foi conduzido o processo e irresponsabilidade por se construir sem se dar ao trabalho de respeitar as leis. Dizemos aparentemente, porque a autarqui nunca  prestou os esclarecimentos que foram sendo solicitados pela oposição, pelo SOS e porque se interessa pelo Cabedelo.

As piores oportunidades perdidas são aquelas em que nos dizem depois, sempre depois, que se tivéssemos insistido seriam ganhas. A ignorância é uma bênção, logo, todos os ignorantes podem ser felizes. A ignorância consciente, como opção, é também uma forma de auto-protecção: a informação acelera o medo.