segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Mulheres e política...
Nenhum homem pode dizer:
esta mulher foi minha.
São sempre da cabeça delas.
Mesmo achando que sim,
nunca precisaram de mim.
Isso, é o que sempre gostei nelas...
Se não sabiam, ficaram a saber.
MP pede perda de mandato da presidente da Junta de Quiaios
Fernanda Lorigo, presidente da junta de Quiaios. FOTO JOT’ALVES |
Via Diário de Coimbra
"A presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, Maria Fernanda Lorigo (eleita pelo PS), e o seu secretário, Carlos Alberto Patrão, podem vir a perder mandato e a ser condenados por alegadamente terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, em serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. Neste processo, referente ao anterior mandato na Junta, está ainda como arguida a então tesoureira, Ana Raquel Correia, acusada dos mesmos crimes, que entretanto já não integra o executivo da Junta."Nota OUTRA MARGEM:
O folhetim da manutenção das piscinas de Quaios já dura há vários anos.Fogo de artifício em agosto licenciado na encosta sudoeste da serra da Boa Viagem!...
PSP resgata seis pessoas em praia em Buarcos enquanto bombeiros combatiam fogo...
Segundo o Correio da Manhã, "seis pessoas foram ontem domingo resgatadas na praia do Cabo Mondego, Figueira da Foz, por elementos do Corpo de Intervenção (CI) da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP, enquanto os bombeiros combatiam um incêndio florestal a poucos metros.A situação de emergência aconteceu às 18h10, quando seis pessoas, todas adultas, ficaram presas num areal entre rochas, sem poderem sair face à subida da maré, ao mesmo tempo que do outro lado da via de acesso à antiga fábrica do Cabo Mondego, bombeiros e outros operacionais combatiam um incêndio florestal na encosta sudoeste da serra da Boa Viagem.
Uma equipa de nove elementos do CI da UEP, destacada para o local para auxiliar as operações de segurança na avenida marginal, face à proximidade do incêndio, acabou por resgatar seis pessoas, incluindo uma mulher com mobilidade reduzida, retiradas da praia por uma encosta com cerca de 10 metros de altura com recurso a escadas dos bombeiros.
"Estávamos aqui a auxiliar o incêndio, foi-nos comunicado que estavam pessoas na praia e como a maré subiu não tinham acesso cá acima [à estrada]. Fomos pedir escadas aos bombeiros e tirámos as pessoas. Estavam seis, uma delas com escoriações [uma mulher, ferida ligeira do incidente]", disse à Lusa no local Nuno Santorum, chefe da equipa do Corpo de Intervenção da PSP.
O incêndio, cujo alerta foi dado para os bombeiros por outros dois elementos do CI da Unidade Especial de Polícia que, na altura, passavam no local numa viatura e assinalaram "muito fumo" na zona florestal, terá sido provocado por um dispositivo de lançamento de fogo-de-artifício, que estaria licenciado, instalado naquele mesmo terreno e relacionado com festividades populares que decorriam nas imediações."
domingo, 4 de agosto de 2019
QUANDO É QUE SE COMEÇA A PENSAR O MODELO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO DO CONCELHO?
Recordo o que disse Joaquim Barros de Sousa, precisamente há um ano - no início de Agosto de 2018 - no lançamento do seu livro «Figueira da Foz. Memória de um mandato e os anos perdidos»: “fazer reabilitação urbana nesta altura do ano é óptimo, é a melhor altura”. E deixa uma dúvida: “quais são os estudos de trânsito que deram origem a esta reabilitação urbana traçada na prancheta?”. Na sua opinião, “tudo isto é um rematado disparate só porque há fundos comunitários, quando há muito mais a fazer”.
Defendeu que “as autarquias hoje são agências de espectáculos para divertir, é tudo um circo e o tecido urbano está na mesma. Esta situação pode ser corrigida, acredito nisso, mas só a médio/longo prazos. Um dos problemas é que a Figueira não tem «quadros», estão todos fora por falta de emprego, mas vai aparecer uma geração que diga «basta»”.
Nada mais actual passado um ano...
Na altura, em Agosto de 2018, já perto do final da sua intervenção, Joaquim Barros de Sousa deixou uma reflexão: “acredito que vamos ainda ter um presidente de Câmara que motive a cidade e as forças vivas”.
Coincidência, ou talvez não, desde que existe poder autárquico democrático que o concelho da Figueira da Foz tem vindo a definhar. Virados para a obtenção do voto fácil, a tendência de alguns autarcas foi gerar dívida para mostrar obra. Depois de 2009, foi necessário arrepiar caminho. Todavia, continuou a política de gastar os recursos na satisfação de necessidades imediatas, em prejuízo de projectos que tivessem em vista o futuro sustentado do concelho. Este modelo assenta em receitas fáceis, sobretudo em impostos sobre o imobiliário.
Nos últimos dois anos, com uma gestão autárquica totalmente centrada na obtenção de votos, sem olhar a meios, este modelo económico tornou-se miserável. Promove-se a miséria para depois se ganharem votos comprando quem precisa de um emprego, de uma casa ou simplesmente de comer. Nos últimos anos o concelho foi embebedado com projectos grandiosos, Buarcos, Baixa da cidade e o Cabedelo. Agora, vem aí o Jardim. Pouco mais aconteceu: tirando os supermercados que estão a substituir corredores verdes por “retail parks”, o que é que mais se fez?
Criou-se um exército minoritário de pobres de espírito e subsídio-dependentes que, na hora das eleições, são arregimentados para jantares de campanha, arruadas e, por fim, ir votar.
É preciso quebrar com este ciclo miserável que foi sendo instalado a partir de Aguiar de Carvalho, continuado por Santana Lopes, Duarte Silva, João Ataíde e, já deu para perceber, vai de vento em popa com Carlos Monteiro.
O que há a fazer é voltar a pensar nas pessoas e na economia do concelho, reflectir sobre como pode um médio concelho voltar a apanhar o comboio do progresso, acabando com um ciclo de pobreza e subdesenvolvimento, que tem promovido investimentos e empreendedorismo duvidosos.
As próximas gerações de jovens em vez de terem de ir procurar oportunidades fora do concelho - a alternativa é andarem em programas ocupacionais, ou estarem ligados ao poder e conseguirem um “tachito” - têm de ter a oportunidade de mostrar capacidade de gerar mais riqueza e, assim, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Para isso, têm de lhes ser criadas oportunidades na cidade e no concelho.
Como disse Fernando Cardoso, há um ano, no lançamento da obra «Figueira da Foz. Memória de um mandato e os anos perdidos»: "se este livro não der polémica é porque a cidade morreu". Já passou um ano, mudámos de presidente de câmara inesperadamente e ainda nada de novo aconteceu: o repto de Fernando Cardoso continua ignorado.
Será que a Figueira já morreu e, sem dar por ela, os músicos do poder autárquico concelhio continuam a tocar, tal como aconteceu com o Titanic?
Defendeu que “as autarquias hoje são agências de espectáculos para divertir, é tudo um circo e o tecido urbano está na mesma. Esta situação pode ser corrigida, acredito nisso, mas só a médio/longo prazos. Um dos problemas é que a Figueira não tem «quadros», estão todos fora por falta de emprego, mas vai aparecer uma geração que diga «basta»”.
Caos: esta é a imagem do trânsito, depois da requalificação de Buarcos |
Nada mais actual passado um ano...
Na altura, em Agosto de 2018, já perto do final da sua intervenção, Joaquim Barros de Sousa deixou uma reflexão: “acredito que vamos ainda ter um presidente de Câmara que motive a cidade e as forças vivas”.
Coincidência, ou talvez não, desde que existe poder autárquico democrático que o concelho da Figueira da Foz tem vindo a definhar. Virados para a obtenção do voto fácil, a tendência de alguns autarcas foi gerar dívida para mostrar obra. Depois de 2009, foi necessário arrepiar caminho. Todavia, continuou a política de gastar os recursos na satisfação de necessidades imediatas, em prejuízo de projectos que tivessem em vista o futuro sustentado do concelho. Este modelo assenta em receitas fáceis, sobretudo em impostos sobre o imobiliário.
Nos últimos dois anos, com uma gestão autárquica totalmente centrada na obtenção de votos, sem olhar a meios, este modelo económico tornou-se miserável. Promove-se a miséria para depois se ganharem votos comprando quem precisa de um emprego, de uma casa ou simplesmente de comer. Nos últimos anos o concelho foi embebedado com projectos grandiosos, Buarcos, Baixa da cidade e o Cabedelo. Agora, vem aí o Jardim. Pouco mais aconteceu: tirando os supermercados que estão a substituir corredores verdes por “retail parks”, o que é que mais se fez?
Criou-se um exército minoritário de pobres de espírito e subsídio-dependentes que, na hora das eleições, são arregimentados para jantares de campanha, arruadas e, por fim, ir votar.
É preciso quebrar com este ciclo miserável que foi sendo instalado a partir de Aguiar de Carvalho, continuado por Santana Lopes, Duarte Silva, João Ataíde e, já deu para perceber, vai de vento em popa com Carlos Monteiro.
O que há a fazer é voltar a pensar nas pessoas e na economia do concelho, reflectir sobre como pode um médio concelho voltar a apanhar o comboio do progresso, acabando com um ciclo de pobreza e subdesenvolvimento, que tem promovido investimentos e empreendedorismo duvidosos.
As próximas gerações de jovens em vez de terem de ir procurar oportunidades fora do concelho - a alternativa é andarem em programas ocupacionais, ou estarem ligados ao poder e conseguirem um “tachito” - têm de ter a oportunidade de mostrar capacidade de gerar mais riqueza e, assim, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Para isso, têm de lhes ser criadas oportunidades na cidade e no concelho.
Como disse Fernando Cardoso, há um ano, no lançamento da obra «Figueira da Foz. Memória de um mandato e os anos perdidos»: "se este livro não der polémica é porque a cidade morreu". Já passou um ano, mudámos de presidente de câmara inesperadamente e ainda nada de novo aconteceu: o repto de Fernando Cardoso continua ignorado.
Será que a Figueira já morreu e, sem dar por ela, os músicos do poder autárquico concelhio continuam a tocar, tal como aconteceu com o Titanic?
Publicado inicialmente aqui.
Excesso de tolerância, tem sido o cancro da Figueira?
Isabel Maria Coimbra, via facebook:
"Há que travar a estupidez da alteração ao trânsito que estão a fazer nesta rua.Rua 5 de Outubro da Figueira transformada em parque de estacionamento, sem se entenderem os acessos.
Os comerciantes têm que ser ouvidos, sob pena de perderem ainda mais clientes.
É o que dá uma maioria no poder.
Ouçam as pessoas da terra.
São elas que pagam aqui os impostos."
Ouvido por aí, numa rua da cidade...
(Desculpem a linguagem, mas é uma citação...)
"A mansidão dos figueirenses, às merdas que os políticos fizeram no decorrer de dezenas de anos, é que fodeu a Figueira"...E o que é eu posso dizer mais?
Oferecer dinheiro, para que gritem comigo, é coisa de rico. E, eu, sou um teso do caraças...
sábado, 3 de agosto de 2019
Música que é a menos comprada porque é a que menos "se vende"...
Rodrigo Serrão: um músico que conheci recentemente lá no escritório, no Cabedelo...
Músico, compositor e produtor, Rodrigo Serrão participou em concertos por todo o mundo e gravou em mais de uma centena de discos.Trabalhando com os mais influentes artistas portugueses do Jazz ao Fado e da Pop à World Music, é um músico numa constante busca de desafios onde possa expressar por inteiro a sua criatividade.
Recentemente esteve na Figueira para acompanhar Adelaide Sofia no espectáculo que esta artista deu no Mercado Municipal.
O mágico figueirense...
"A rotunda desapareceu e os plátanos mantêm-se."
Nada que OUTRA MARGEM não tenha previsto: Carlos Monteiro: presidente de câmara ou o Luís de Matos figueirense?De um momento para o outro, assim como sem dar por ela, que o mesmo é escrever, por artes mágicas, a Câmara da Figueira da Foz desistiu de construir uma rotunda na zona do jardim municipal. E, ao mesmo tempo, evitar o abate de dois plátanos. No entanto, as obras implicarão o corte de cinco árvores saudáveis e outras que estão “mortas”.
Carlos Monteiro, qual ilusionista e mágico de top, ainda vai mostrar o que vale como Figueirense nestes dois anos que lhe restam de mandato. Continuando a acreditar: querem ver que a magia vai ser de tal gabarito que ainda vai conseguir convencer mesmo os mais cépticos!
Pela amostra que presenciei ontem, ao vivo e a cores, "vai poder fazer tudo, menos cortar árvores."
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Para mais tarde recordar...
Imagem sacada daqui |
E, na Figueira, ter boa imprensa é tão importante como ter quantos vereadores?..
Obras de Buarcos: só para o arquitecto - 75 mil dele... E, agora, a câmara quer que "os contribuintes paguem mais 10 mil euros, ao mesmo arquitecto, para tentar corrigir os erros e consequentes alterações ao projecto inicial!..
"A Câmara Socialista personificada no Presidente Carlos Monteiro, de forma arrogante e eleitoral, esbanjando dinheiros públicos adjudicou ao #arquitetoVieira de Melo por mais de 75 mil euros o projecto de requalificação da frente mar em #Buarcos.
Não satisfeito faz com que os contribuintes paguem mais 10 mil euros, ao mesmo arquiteto, para tentar corrigir os erros e consequentes alterações ao projeto inicial...
Mas as alterações não vão ficar por aqui, demonstrando o que o PSD Figueira da Foz tem vindo a dizer que tal obra para além de desnecessária está mal planeada.
Estamos pois perante irresponsabilidade na gestão dos recursos públicos.
A Figueira da Foz e os #Figueirenses merecem mais."
Via PSD/FIGUEIRA
Carlos Monteiro: presidente de câmara ou o Luís de Matos figueirense?
A câmara da Figueira da Foz vai fazer um corredor verde, em mais um retail park em fase de construção?.. As obras, ao que dizem, "visam fazer a ligação entre a frente ribeirinha e o parque das Abadias"!..
Imagem via Diário as Beiras |
A câmara da Figueira, mesmo sem dar por ela, especializou-se em corte de árvores. Mas será que vai destruir as casas?
Ou isto é, apenas, mais uma demonstração de ilusionismo político?
Já agora: será que o corredor verde é para quem está no rio poder ver o ALDI, esse monumento à preservação das árvores e do verde, a última novidade em termos de mercearia?..
Subscrever:
Mensagens (Atom)