Havendo recursos financeiros faz sentido a Câmara Municipal apoiar o associativismo.
Porém, antes coloca-se a questão das políticas a implementar.
Se os recursos são escassos, como é o caso da Figueira, ainda faz mais sentido abordar o problema do financiamento nesta perspectiva.
O que não faz sentido, é não ter qualquer política, usar os recursos em função de objectivos políticos e eleitorais ou tendo em conta quem está ao leme das Associações: isto é, apoiar em função da proximidade e cumplicidade partidária.
Antes de andar a distribuir dinheiro, convém decidir previamente o que se gasta e como se gasta. Quanto e como se vai dedicar ao desporto e quanto e como se investe na cultura.
É óbvio que nestas contas deve ter-se em consideração o custo das instalações, dos transportes, do apoio médico e todos os custos que podem ser imputados a cada actividade e modalidade.
A culpa de não haver recursos é da forma como esbanjaram dinheiro durante anos. Na Figueira há gente que tem sido beneficiada. Mas não foram de certeza a maioria das associações desportivas e culturais do nosso concelho.