sexta-feira, 31 de maio de 2019

Não há dinheiro?.. Pelos vistos para alguns há...

PS, PCP e CDS votam a favor de que juízes ganhem mais do que o primeiro-ministro...
Deputado do PS que negociou aumento de salário dos juízes é casado com juíza...
Fernando Anastácio foi o responsável pelas negociações do aumento de salário, que pode agora ultrapassar o valor auferido pelo primeiro-ministro. Mas não vê impedimento no facto de ser casado com uma juíza: "Isso não me impede de tratar assuntos de Justiça".

Maria José Machado é juíza desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa. Mas é também casada com o deputado socialista Fernando Anastácio - o responsável do PS, no Parlamento, pelas negociações do novo (e aumentado) tecto salarial para os juízes. Conflito de interesses? O deputado garante que não: "Sou membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e sempre acompanhei assuntos ligados à Justiça".
Questionado pelo Expresso sobre o facto de ter estado a negociar um aumento do tecto salarial para uma classe de que a sua cônjuge faz parte, o deputado foi perentório em dizer que não viu qualquer necessidade em pedir escusa: "Isso não me oferece nenhum comentário especial". Até porque o seu casamento com a juíza está declarado no registo de interesses que entregou no Parlamento - e os deputados só precisam de pedir escusa ou de declarar que não participam numa discussão se sentirem que têm algum impedimento nessa situação, algo que diz nunca ter sentido: "Não tenho nenhum impedimento. Tenho recebido procuradores, advogados - aliás, sou advogado -, e isso não me impede de tratar assuntos conexos, de Justiça. Seria o mesmo que um médico não poder tratar de assuntos relacionados com médicos".

Poder local...

São pacientes considerados "especialmente vulneráveis" mas parecem invisíveis. Entidade Reguladora da Saúde aponta o dedo às unidades hospitalares e exige mudanças concretas...

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Uma vergonha!

"Saio para fazer um serviço exterior e quando volto tenho a passagem impedida para o meu escritório. Um vizinho desviou a grade para eu poder passar e poder abrir o meu atelier uma vez que encostaram a grade de tal forma que se tornava impossível o acesso ao Atelier.
Chega a hora de picar o ponto de saída e os funcionários da Cordivias nem a máquina retiraram. Esta situação está a ficar incomportável. Primeiro foram 6 caixotes de lixo à minha porta. Reclamei na câmara, desviaram-nos um pouco mas no dia a seguir estavam no mesmo local. Fui eu que tive de desviar 2 deles e levá-los mais acima na rua para ter o meu problema resolvido, e agora isto. 
Compreendo perfeitamente a necessidade destas obras. Não compreendo a forma como estão a ser executadas, Andam em várias frentes, em várias ruas impedindo a passagem automóvel e dificultando a passagem pedonal e não acabam nada!. 
Vocês estão a destruir os negócios e a dificultar o eventual socorro que moradores e comerciantes possam necessitar! 
Tenho a certeza que o Sr. Presidente da Câmara, os administradores das Águas da Figueira e todos os seus funcionários não iriam gostar de estar nesta situação. 
Respeitem por favor os cidadãos deste município!"

Cristina Pires, via Figueira na Hora

Vai cumprir quatro anos de prisão efetiva por peculato...

Lítio pode ser o "novo" petróleo de Portugal...

"Zonas dos pedidos de prospecção de lítio coincidem com áreas ardidas"...

Da última vez que falaram em "petróleo de Portugal"  (eucalipto), lixaram de tal maneira o ordenamento do território e o equilíbrio da biodiversidade que ainda hoje pagamos por isso, nós, os que não lucrámos nem lucramos nada. 
Uns quantos, pequenos proprietários do minifúndio, que conseguem compor o orçamento com o crescimento a eito de eucalipto que escape aos incêndios de Verão, em terreno outrora usado em culturas tradicionais, e as celuloses dos lucros a distribuir por meia dúzia de accionistas. 
Combate às chamas, ajuda às vítimas dos incêndios, desertificação - fauna, flora e humana, do território fica a expensas do suspeito do costume, o contribuinte
E estamos a falar só - - de arrancar árvores e plantar árvores. 
Afinal parece que o petróleo de Portugal já não é o petróleo de Portugal porque há outro petróleo de Portugal

"E esta, hem!!!"

"Durante as últimas semanas consagrei a minha intervenção escrita neste jornal à sensibilização e apelo aos meus concidadãos figueirenses, para votar nas eleições para o parlamento europeu. 
Após o resultado eleitoral verifiquei que esta atitude pedagógica e cívica não passou de um mero apontamento cronista...."

Via Diário as Beiras 

Nota de rodapé.

A quem a vida dá limões, só tem que fazer limonada...

"A Companhia do Coliseu Figueirense e a Pó de Saber - Cultura e Património iniciam visitas guiadas à praça de touros no dia 4 de junho, continuando até 30 de agosto, de terça-feira a sexta-feira, com duração de 90 minutos.
Para Frederica Jordão, da Pó de Saber, criar o programa de visitas guiadas para o Coliseu Figueirense “foi um desafio enorme”. Trata-se de “um espaço muito rico e ligado à tauromaquia”. E não só, ressalvou. A praça de touros também está associada à Festa da Sardinha, concertos e diversos outros eventos, como o desfile das marchas populares de S. João. Da arena aos bastidores, passando pela capela e as bancadas, há muito para descobrir no edifício centenário." 

Via Diário as Beiras

Se a vida te dá limonete, só tens que fazer chá... A outros deu-lhes limões: que façam limonadas. Talvez merecessem melhor, mas habituem-se à limonada...

"Quando Diana Rodrigues foi convidada para assumir funções na vereação, trabalhava em projectos de promoção do sucesso escolar na Figueira da Foz, cidade onde também participou em programas de acção social. A vereadora, que ocupava o sétimo lugar da lista do PS à câmara, em 2017, foi eleita para a Assembleia de Freguesia de Tavarede. Iniciou a militância no partido através da JS."

Via Diário as Beiras

Classe...

"Miguel Guedes de Sousa não é discreto e, em segundo lugar, não é a primeira vez que o marido de Paula Amorim sai da sombra.

Baseado numa extensa reportagem do Expresso, já tinha escrito sobre ele, meramente como ilustração de tendências mais vastas da economia política, destacando a frase indiscreta que o tornou famoso: “não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”.

Entretanto, 
no meio de fofoquices típicas de revista cor-de-rosa, o artigo da Visão tem uma ou outra informação útil: ficámos a saber que os investimentos na casa dos vinte milhões de euros no luxo da Avenida da Liberdade, onde o tio-bisavô construiu o Teatro Tivoli, beneficiaram de quase dois milhões de euros de apoios da UE.
Está tudo ligado na economia política: os fundos europeus servem precisamente para consolidar por cá todo um modelo de extroversão dependente e pornograficamente desigual, um modelo Florida na Europa."


O porno-riquismo não pode ser discreto

"O tigre siberiano"

"Tenho imensas dúvidas que o meu voto de domingo passado tenha caído no partido ou candidato mais bem preparado para nos representar no Parlamento Europeu. Nunca o irei saber.
Apenas li (e na diagonal) o programa de um partido. Foi o suficiente para perceber que não percebia nada de matérias tão acessíveis como ferramentas de controlo orçamental, sistemas comuns de asilo, direitos de propriedade intelectual, regras de cibersegurança ou fundos acionistas de trabalhadores. Ao colocar a cruz no boletim, senti-me como num determinado teste em que saí com dúvidas entre Nilo e Amazonas, quando a resposta certa era tigre siberiano.
Talvez me deva abster de escrever o resto da crónica… Bem, adiante. Qual o cidadão mais sensato? Aquele que não tira o rabo do sofá, assumindo a sua ignorância sobre assuntos esdrúxulos (quantos milhões querem?) ou o herói que vai à urna espetar a cruz, numa versão mais sofisticada e burocrata do um-dó-li-tá? O voto obrigatório é solução para a abstenção? Sim, mas não garante que os candidatos mais aptos, competentes e honestos (cof cof) sejam eleitos. E muito menos garante uma média mais elevada de eleitores minimamente informados.
Na Figueira da Foz, se de alguma forma estas eleições servem de barómetro ao momento político actual no concelho, e depois de tantas dúvidas, deixo uma certeza. O PSD ficou a 3500 votos do PS (em 2014 estava a 2000) e tem o BE a escassos 800 votos (em 2014 eram 3000). Mas nestas coisas já sabemos que não há derrotas, fracassos ou projectos falidos. Apenas vitórias pequeninas."

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Sexta-feira, dia 31 de Maio de 2019 pelas 21h00...

Para a próxima sexta-feira, dia 31, pelas 21 horas, estão marcados dois eventos promovidos pelo Município da Figueira da Foz, no mesmo dia e à mesma hora .

"Diálogos ComSentidos - O Estado Laico? 

Evento criado por Diálogos ComSentidos e Município da Figueira da Foz . 
Esta conferência terá inicio pelas 21h00 e decorrerá no Auditório Municipal (Museu Dr. Santos Rocha).

Projeto "Floresta+" |uma parceria da Associação BioLiving com a Câmara Municipal da Figueira da Foz 

Ação de sensibilização à comunidade 21h00 - Jardim Interior - CAE 1ª ação de sensibilização | «Gestão Florestal Sustentável».
Algo não está bem...

Aprendam: é assim que faz...

Partido do Santana ao Colo


(Três dias depois das eleições europeias, na primeira página do jornalismo dito de referência, 155 anos de história, o mais antigo jornal nacional, Santana Lopes, líder do Aliança que, em termos gerais, vale tanto quanto o Livre de Rui Tavares, ex-deputado europeu, com méritos reconhecidos por todas as bancadas parlamentares em Bruxelas, e que conseguiu fazer 15 dias de campanha eleitoral sem que nenhuma televisão "tivesse dado por isso".)

O ensino do português anda pelas ruas da amargura...

É por esta e por outras, que este blogue ainda não adoptou o novo acordo ortográfico. 
O autor prefere continuar a escrever com erros pessoais, a fazê-lo com erros oficiais...

Deve ao fisco?.. Evite conduzir

"O Fisco pode. E pode muito. Assusta. E assusta muito. Cobra. E cobra muito. Só não sabíamos que o Fisco também adora dar espectáculo. E ontem deu muito, ao levar para a beira da estrada a sua deriva persecutória, transformando uma operação stop numa acção musculada de cobrança de dívidas e de penhora de viaturas. Tratando cidadãos potencialmente incumpridores como criminosos que urge encostar à parede ou mandar a pé para casa como castigo público."

Mais uma...

Via jornal Público

É tudo tão previsível...

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, no programa de entrevistas Dez&10:
Foto sacada daqui
«... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro.
... o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada.
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossier do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»

Não sou a única pessoa que lamenta o deserto do pensamento que vigora na nossa Aldeia. Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

Li com curiosidade, no jornal Diários as Beiras, edição da passada quinta-feira, a meia dúzia de promessas que Carlos Monteiro fez no decorrer do programa de entretenimento.
Não se deve confundir com demagogia ou simples e legítima busca de popularidade, este amontoado de promessas para "breve". Monteiro não ilude, não mente, não pretende conquistar o povo com promessas impossíveis. Uma ou outra  pitada de demagogia não basta para fazer de Monteiro, pelo que vi depois de ter assumido o cargo de presidente de câmara, um político populista.
Quase todas estas promessas de Carlos  Monteiro são facilmente exequíveis. O caso do coreto, é exemplar: o seu antecessor, fez a promessa e não cumpriu. Aposto que Monteiro vai cumprir. 
O que é característico e específico do populismo é, simplificando, a legitimação da mentira deliberada como instrumento de captação de votos e adeptos. Legitimação da mentira friamente premeditada, que não é o mesmo que dourar uma pílula ou fazer vagas promessas aliciantes. 


O coreto não vai mudar nada na Figueira, mas vai contribuir para Monteiro ganhar as eleições autárquicas de 2021.
Monteiro fez o quê? Prometeu ao figueirense o óbvio. Não caiu na tentação de prometer o que está farto de saber que não lhe poderia dar: não prometeu virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Prometeu o coreto.
Porquê?
Porque sabe que não tem condições para mais. Estilo político é uma coisa, populismo é outra. Carlos Monteiro, tem consciência que a sua ascensão ao cargo de presidente, nas condições em que aconteceu, poderia constituir um momento delicado para a sua aspiração de sempre. Mas, reconheça-se, tendo em vista o desafio que sobretudo o preocupa, respondeu  de forma inovadora, simples, directa e, tudo o indica, eficaz. Portanto, para depois de 2021, já temos presidente na Figueira.

... "é tudo um putedo"

«Passam uns quantos cheques sem cobertura e têm o nome escarrapachado no sítio do Banco de Portugal e impresso em papel atrás do balcão de todas as lojas do país.
Atrasam-se num pagamento, qualquer que seja o motivo, que o Fisco só vê números de contribuinte não vê corações, e ficam com o nome em exposição no online das Finanças.
Injectamos 23,8 mil milhões na banca nos últimos 12 anos e a lista dos ladrões é "segredo de Estado"não autorizada a consulta pelo escudeiro dos banqueiros, em flagrante desrespeito pelos representantes eleitos pelas vítimas do roubo em eleições livres e democráticas, e que ainda se dão ao luxo de pagar com o dinheiro dos seus impostos o principesco salário a quem no Banco de Portugal devia ter por princípio último o zelar pelos supremo interesse dos contribuinte e não por fechar os olhos ao fartar vilanagem dos banqueiros.
Como diria o malogrado "camarada" Arnaldo Matos, "é tudo um putedo"