segunda-feira, 1 de abril de 2019
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, defendeu que “o comandante deve ser profissional e ter disponibilidade 24 horas por dia”, que não é o seu caso, por razões profissionais...
"O comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, João Moreira, vai deixar o comando, em janeiro próximo, 15 anos depois de assumir o cargo e mais de 30 como bombeiro voluntário da corporação. A decisão foi comunicada há vários meses ao presidente da direcção, Lídio Lopes e, na passada sexta-feira, à assembleia geral".
Via Diário as Beiras
TRÊS BOAS NOTÍCIAS
Foto Pedro Agostinho Cruz |
1. A partir de ontem passou a ser obrigatório andar de mota na Praia da Figueira.
2. A partir de hoje é proibido fumar na Praia da Figueira.
3. A partir do próximo mês vai ser proibido beber cerveja em copos de plástico na Praia da Figueira.
Nota de rodapé.
Perante estas três boas notícias, nós aqui no OUTRA MARGEM, como seres humanos imperfeitos, frágeis, simplórios, de bondade elementar e tolerantes, não nos oferecendo para farol dos figueirenses, apenas por uma questão de modéstia natural, bom senso e dignidade, só podemos ficar rejubilantes. Também porque solicitar aos outros comportamentos morais exemplares, seria uma intolerável estupidez, para além do mau gosto.
Obviamente, não está em questão a "construção" de nenhuma cidade perfeita com seres assépticos e imaculados.
Esta Figueira que tem vindo a ser sabiamente desconjuntada por João Ataíde e as suas equipas, desde 2009, é o espelho que mostra que conseguir ser um pouquinho pior, não deve ser uma coisa de ontem, mas deve ser para hoje e para amanhã. O seu adiamento para gerações futuras seria um desnecessário sofrimento humano desde ontem.
Obviamente, não está em questão a "construção" de nenhuma cidade perfeita com seres assépticos e imaculados.
Esta Figueira que tem vindo a ser sabiamente desconjuntada por João Ataíde e as suas equipas, desde 2009, é o espelho que mostra que conseguir ser um pouquinho pior, não deve ser uma coisa de ontem, mas deve ser para hoje e para amanhã. O seu adiamento para gerações futuras seria um desnecessário sofrimento humano desde ontem.
Temos de continuar optimistas e bem dispostos. Não adianta construir mais muros das lamentações.
A ideia é contribuir para a demolição de todos. Os muros, evidentemente.
Porque será que nada disto me surpreende?...
"PARECE QUE NÃO HÁ MESMO ALTERNATIVA, SEGUNDO O PODER MUNICIPAL, PARA INSTALAÇÃO DO CIVR - CENTRO INTEGRADO DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS QUE, AO QUE PARECE, É MESMO PARA SER INSTALADO NO LOCAL INICIALMENTE PREVISTO.
Pelos ecos que me vão chegando à capital, onde resido habitualmente, nada de bom paira sobre a freguesia de Marinha das Ondas.
Parece-me que o CIRV- Centro Integrado de Valorização de Resíduos vai mesmo ser instalado na antiga pecuária sita no Canto das Rosas, Marinha das Ondas.
A ser verdade, sinto-me completamente revoltado com a imbecilidade do poder municipal, que perdeu a inteligência e a consciência moral."
Via Manuel Cintrão. Para continuar a ler clicar aqui.
domingo, 31 de março de 2019
Dias de hoje
"Na vida de hoje, o mundo só pertence aos estúpidos, aos insensíveis e aos agitados. O direito a viver e a triunfar conquista-se hoje quase pelos mesmos processos porque se conquista o internamento num manicómio: a incapacidade de pensar, a amoralidade, e a hiperexcitação."
Fernando Pessoa
sábado, 30 de março de 2019
Social
Imagem via Diário as Beiras |
Na Figueira a vida não pára.
Falta um ícone turístico
Via Diário as Beiras
"A maioria das pessoas não sabe localizar no mapa o pequeno concelho de Arouca, 22 mil habitantes. Mas quase todas essas mesmas pessoas sabem o que são “os passadiços do Paiva”. Muitas já fizeram o percurso a pé, subindo e descendo centenas de degraus em madeira ao longo do rio Paiva.
A atração pelos passadiços é tão grande que houve necessidade de limitar o número de visitantes a 3500 por dia. Os passadiços já ganharam vários prémios internacionais de turismo e são o ícone do concelho de Arouca, uma atração à escala nacional e internacional. Custaram menos que as atuais controversas obras em Buarcos, cerca de dois milhões de euros.
Os ícones vendem bem, em termos turísticos. Há que saber criar um bom chamariz, que dê carácter e possa empolgar as pessoas, locais e forasteiros. Na Figueira não temos tido quem o saiba fazer. Apesar de estarem aqui reunidas todas as condições naturais para que haja algo de singular, um atrativo permanente e único. Mas, infelizmente, não existe.
O Museu do Sal não deu o “salto”, estagnou e está meio adormecido. O surf é uma atração limitada aos surfistas e famílias e falta-nos uma onda gigante como tem a Nazaré. O casino continua a atrair gente, mas não é “o” casino, é um entre Espinho e Lisboa.
Precisamos de um investimento que rasgue fronteiras e consiga colocar a Figueira no mapa. Não será preciso um arquiteto de fora, nem um iluminado, o que necessitamos é de uma ideia forte que a cidade possa agarrar e consiga deslumbrar quem nos visita, sejam passadiços à volta da serra, um edifício subaquático…!"
Presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, pondera queixar-se do hospital ao Ministério Público
Foto sacada daqui |
«O presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a corporação não concorreu ao serviço de transporte de doentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) por o concurso ter sido lançado na plataforma com “apenas 24 hora de antecedência”, permanecendo aberto das 12H00 de quinta-feira até às 12H00 de ontem. Lídio Lopes considerou que o prazo foi insuficiente para os concorrentes poderem reunir os documentos necessários.
Lídio Lopes adiantou que a associação humanitária a que preside poderá recorrer à justiça. “Pondero participar ao Ministério Público, para que se averigue o concurso”, avançou. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do conselho de administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo, garantiu que “o concurso foi transparente e a lei foi cumprida”.»
Lídio Lopes adiantou que a associação humanitária a que preside poderá recorrer à justiça. “Pondero participar ao Ministério Público, para que se averigue o concurso”, avançou. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do conselho de administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo, garantiu que “o concurso foi transparente e a lei foi cumprida”.»
Via Diário as Beiras
sexta-feira, 29 de março de 2019
"Portinho vai ter regras, taxas e segurança"!...
"O Portinho da Gala, destinado à pesca artesanal, foi inaugurado em 2004. Segundo o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos.
Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns. A falta de segurança no espaço e o assoreamento, por seu lado, preocupam os pescadores.
A Junta de São Pedro, que gere o espaço, e os pescadores reúnem-se, hoje, para debater aqueles assuntos. “Vamos fazer o levantamento das necessidades do portinho e criar um regulamento para a utilização dos armazéns, porque há quem já não resida na freguesia e continua a ter um espaço. Vamos entregar os armazéns a quem realmente trabalha no rio e não tem espaço para guardar os apetrechos”, adiantou António Salgueiro. Para evitar que os furtos continuem no Portinho da Gala, adiantou ainda o presidente da junta, vai ser instalado um portão no acesso aos ancoradouros. “São coisas que estão a preocupar-nos e vamos falar com os pescadores para melhorarmos as condições de trabalho”, afiançou António Salgueiro. “Depois [de estarem resolvidos aqueles problemas], obviamente irão se retomada as taxas, até para haver um melhor aproveitamento e dotar o espaço com melhores condições de trabalho”, acrescentou.
Os pescadores, garantiu o autarca, “estão recetivos a pagar uma taxa, mas com mais manutenção no portinho”. António Salgueiro vai ainda propor a reativação da associação de utilizadores daquele portinho de pesca artesanal, porque, defendeu, a junta precisa de um interlocutor que represente os pescadores." - Via Diário as Beiras
Nota de rodapé.
Como? "Os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos. Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns."
Em Fevereiro do ano passado o paleio já era este.
Será que o Portinho da Gala, uma estrutura "que custou 2,0 milhões de euros", não tem passado de um clube ao serviço dos amigos?....
Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns. A falta de segurança no espaço e o assoreamento, por seu lado, preocupam os pescadores.
A Junta de São Pedro, que gere o espaço, e os pescadores reúnem-se, hoje, para debater aqueles assuntos. “Vamos fazer o levantamento das necessidades do portinho e criar um regulamento para a utilização dos armazéns, porque há quem já não resida na freguesia e continua a ter um espaço. Vamos entregar os armazéns a quem realmente trabalha no rio e não tem espaço para guardar os apetrechos”, adiantou António Salgueiro. Para evitar que os furtos continuem no Portinho da Gala, adiantou ainda o presidente da junta, vai ser instalado um portão no acesso aos ancoradouros. “São coisas que estão a preocupar-nos e vamos falar com os pescadores para melhorarmos as condições de trabalho”, afiançou António Salgueiro. “Depois [de estarem resolvidos aqueles problemas], obviamente irão se retomada as taxas, até para haver um melhor aproveitamento e dotar o espaço com melhores condições de trabalho”, acrescentou.
Os pescadores, garantiu o autarca, “estão recetivos a pagar uma taxa, mas com mais manutenção no portinho”. António Salgueiro vai ainda propor a reativação da associação de utilizadores daquele portinho de pesca artesanal, porque, defendeu, a junta precisa de um interlocutor que represente os pescadores." - Via Diário as Beiras
Nota de rodapé.
Como? "Os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos. Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns."
Em Fevereiro do ano passado o paleio já era este.
Será que o Portinho da Gala, uma estrutura "que custou 2,0 milhões de euros", não tem passado de um clube ao serviço dos amigos?....
Parabéns concelhia do PS pelos novos militantes arregimentados...
Via Diário as Beiras: «no Cabedelo, estão a decorrer obras de regeneração urbana, que os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo consideram ilegais. “Estou preocupado e incrédulo por haver pessoas que não querem a reposição das dunas e, se calhar, quanto o mar as galgar, dizem que não se fez nada. Ou é por má-fé ou é para obter dividendos políticos de uma guerra interna do partido (PSD)”, afirmou António Salgueiro.»
Nota de rodapé.
Isto tem nome: é uma chico-espertice de um sonso ao nível do mais rasca, escreveria mesmo, de vão de escada, que apenas serve para afastar a política de um cidadão como eu e a descredibilizam irremediavelmente, mesmo num panorama político, já de si miserável, como o da Figueira.
Foi este tipo de falta de honestidade intelectual que pontuou o caminho na Aldeia, pelo menos, nas últimas duas décadas.
De vez em quando, também convém falar dos maus exemplos que, pelos vistos, estão para lavar e durar.
Para sermos precisos, directos e rigorosos, nada distingue António Salgueiro, o quase sempre silencioso deputado municipal, por inerência do cargo, daqueles políticos populistas e demagogos que quando aparecem é para descontextualizar a questão e lembrar o "respeitinho" devido ao "Grande Presidente", ao "Grande Vice-Presidente e Grande Presidente da Concelhia" e à "Grande Vereadora", fazendo lembrar alguém que há cerca de dois milénios "conquistou", na horizontal e na vertical, o seu "lugar" na história - Fulvia Flacca Bambula - uma "senhora", e "política", romana, cujo maior feito, foi o de mandar cortar a língua a Cícero, depois deste assassinado, para depois a retalhar, à língua, com ganchos dourados do cabelo.
Vista aérea da Cova e Gala datada dos anos 80 do século passado
Foto 1 - junho 1983 |
Foto 2 - maio 1981 |
Embora não tendo a certeza absoluta da sua autoria, Lídio Lopes pensa que as adquiriu ao fotógrafo Jorge Dias por volta de 1997 a 1999.
Na 1, pode ver-se a Avenida Remígio Falcão Barreto, sem estar alcatroada, em terra, presumo, se não me falha a memória, em trabalhos de implantação do saneamento básico para posterior alcatroamento.
Na 2, pode ver-se a zona a sul do quinto molhe, ainda sem os problemas de erosão que estão a acontecer e foram agravados depois do prolongamento, em 400 metros, do molhe norte da barra da Figueira da Foz adjudicado em 11 de abril de 2008.
quinta-feira, 28 de março de 2019
Para a Ana do Cabedelo
Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar em cima |
Ana do Cabedelo: procura ser livre. Viver obcecada com a política não é saudável para ninguém. Muito menos para a minha Amiga Ana do Cabedelo. Era bom que nos momentos complicados para a Figueira, e para a herança futura de um qualquer partido, existissem jovens jotas que se demarcassem.
Não é pelo seguidismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (justificando "pecados" com os "pecados" dos outros), que vamos lá...
Face ao que se passa no interior dos partidos, ter feito parte, ou pertencer a uma jota partidária, deveria ser um cartão curricular pouco recomendável para quem queira seguir uma carreira política. Deveria ser, mas não é. Para quem manda nos partidos não é: os jotas são a matilha que há-de continuar a comer o rebanho manso, cordato e acrítico constituído pela maioria dos eleitores.
Ana do Cabedelo: porque me conheces, sabes que me incomoda a indiferença reinante face à honestidade e à verdade, as trapalhices e trapacices, o vale tudo para manter o poder, o autoritarismo com os fracos e a subserviência para com os fortes, que é o que temos tido na política figueirense, não só por este executivo, mas por anteriores, alguns deles do partido a que pertence a deputada Ana Oliveira.
Na Figueira, o importante é parecer. Mais do que ser.
Isso, como sabes Ana do Cabedelo, chateia-me.
Portugal é uma potência, desportivamente falando...
O recreio na Assembleia da República com o PSD e o CDS nas funções de delegado e sub-delegado de turma. |
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