domingo, 21 de outubro de 2018
"O reerguer da Figueira da Foz" pós Leslie... Prioridades da Câmara: "insultar a inteligência dos figueirenses"?..
"Esclarecimento sobre o património arbóreo da Figueira da Foz"...
Carlos Vitória.
"Fazendo as contas, em 19 arvores, apenas 2 foram derrubadas pela tempestade, 7 foram abaixo por opção do projetista e ainda faltam duas (um total de 9), 2 foram removidas por "fitossanidade", mas que no projeto estão estão no meio da rua (calculo que não iam fazer a rua com elas no meio), 1 é para manter e 4 talvez. Ou seja, de 19 árvores, a tempestade derruba 2 e sobram de pé um máximo de 5!"
Daniela Cordeiro
"Enquanto Figueirense, Bióloga e Botânica, expliquem-me, por favor, como é que um ápice partido de uma Araucaria heterofila a impede de se desenvolver? Não é razão para o seu abate, de maneira nenhuma! Aqui mesmo no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra temos uma Araucaria heterofila com o ápice partido e ela continua de pé e bem!"
Daniela Cordeiro
"Na imagem, "árvores a manter" é apenas 1! Está no vosso projecto a reposição de árvores?? Espero que sim. Irão usar espécies nativas? Também espero que sim."
Município da Figueira da Foz
"Cara Daniela Cordeiro, os serviços técnicos municipais estão disponíveis para a receber e esclarecer estas opções, atendendo ao caso concreto. Obrigado pelo seu interesse."
Daniela Cordeiro
"Município da Figueira da Foz não responderam à pergunta! Já que é um assunto público, gostava de ver esse esclarecimento público. Já que o que aprendi em Devenvolvimento das Plantas não vai de encontro ao que dizem...
Município da Figueira da Foz
Boa tarde. O projeto de requalificação prevê a plantação de mais de duas centenas de árvores. Para qualquer outra questão relacionada consulte os nossos serviços técnicos. Obrigado."
Helio Ricardo
"Sr.a Daniela Cordeiro acho que foi a unica pessoa que mereceu resposta, uma vez que é a unica que demonstrou atraves dos seus estudos que percebe tanto ou mais que sua ex. Sr. Veredador com o pelouro na C.M.F.F. é por estes motivos e outros que deve ser a juventude a lutar pelo futuro.... Estamos a auto destruir-nos como seres humanos, nao preservamos o que de melhor temos... neste momento estamos a ficar sem eco-sistema.... no espaco de um ano perdemos quase tudo.... dois pulmões muito fortes.... o pinhal de leiria ou do rei e a mata nacional ente Figueira e Mira... com o temporal o resto que sobrou vai ter de ser abatido, uma vez que foram partidos pelo meio... ajude-nos juntamente com o sr. Vereador a olhar por todos.... explicando-lhe que temos de preservar, defender e tratar do pouco que nos resta... bem ha-ja..."
Daniela Cordeiro
"Helio Ricardo eu estou ao dispor! Basta que a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia ouçam os cidadãos. Os jardins públicos são das e para as pessoas. E como tal devemos ter uma palavra a dizer. Se bem que deveria de haver alguém na comunidade política da nossa câmara a zelar por estes assuntos e impedir que se matem seres vivos só porque sim! Estou mesmo triste com esta situação e muito mais de saber que é na minha terra..."
Ricardo Costa
"Esta publicação merece apenas um comentário: Não insultem a inteligência dos Figueirenses! Município da Figueira da Foz João Ataíde Carlos Ângelo Ferreira Monteiro."
Carlos Vitória.
"Fazendo as contas, em 19 arvores, apenas 2 foram derrubadas pela tempestade, 7 foram abaixo por opção do projetista e ainda faltam duas (um total de 9), 2 foram removidas por "fitossanidade", mas que no projeto estão estão no meio da rua (calculo que não iam fazer a rua com elas no meio), 1 é para manter e 4 talvez. Ou seja, de 19 árvores, a tempestade derruba 2 e sobram de pé um máximo de 5!"
Daniela Cordeiro
"Enquanto Figueirense, Bióloga e Botânica, expliquem-me, por favor, como é que um ápice partido de uma Araucaria heterofila a impede de se desenvolver? Não é razão para o seu abate, de maneira nenhuma! Aqui mesmo no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra temos uma Araucaria heterofila com o ápice partido e ela continua de pé e bem!"
Daniela Cordeiro
"Na imagem, "árvores a manter" é apenas 1! Está no vosso projecto a reposição de árvores?? Espero que sim. Irão usar espécies nativas? Também espero que sim."
Município da Figueira da Foz
"Cara Daniela Cordeiro, os serviços técnicos municipais estão disponíveis para a receber e esclarecer estas opções, atendendo ao caso concreto. Obrigado pelo seu interesse."
Daniela Cordeiro
"Município da Figueira da Foz não responderam à pergunta! Já que é um assunto público, gostava de ver esse esclarecimento público. Já que o que aprendi em Devenvolvimento das Plantas não vai de encontro ao que dizem...
Município da Figueira da Foz
Boa tarde. O projeto de requalificação prevê a plantação de mais de duas centenas de árvores. Para qualquer outra questão relacionada consulte os nossos serviços técnicos. Obrigado."
Helio Ricardo
"Sr.a Daniela Cordeiro acho que foi a unica pessoa que mereceu resposta, uma vez que é a unica que demonstrou atraves dos seus estudos que percebe tanto ou mais que sua ex. Sr. Veredador com o pelouro na C.M.F.F. é por estes motivos e outros que deve ser a juventude a lutar pelo futuro.... Estamos a auto destruir-nos como seres humanos, nao preservamos o que de melhor temos... neste momento estamos a ficar sem eco-sistema.... no espaco de um ano perdemos quase tudo.... dois pulmões muito fortes.... o pinhal de leiria ou do rei e a mata nacional ente Figueira e Mira... com o temporal o resto que sobrou vai ter de ser abatido, uma vez que foram partidos pelo meio... ajude-nos juntamente com o sr. Vereador a olhar por todos.... explicando-lhe que temos de preservar, defender e tratar do pouco que nos resta... bem ha-ja..."
Daniela Cordeiro
"Helio Ricardo eu estou ao dispor! Basta que a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia ouçam os cidadãos. Os jardins públicos são das e para as pessoas. E como tal devemos ter uma palavra a dizer. Se bem que deveria de haver alguém na comunidade política da nossa câmara a zelar por estes assuntos e impedir que se matem seres vivos só porque sim! Estou mesmo triste com esta situação e muito mais de saber que é na minha terra..."
Ricardo Costa
"Esta publicação merece apenas um comentário: Não insultem a inteligência dos Figueirenses! Município da Figueira da Foz João Ataíde Carlos Ângelo Ferreira Monteiro."
Depois do Leslie: Vereador Ricardo Silva (PSD) quer saber medidas tomadas pela autarquia
Ricardo Silva (PSD), em requerimento, coloca algumas questões ao presidente da Câmara:
(…)
“Entre o dia 12 e 13 de Outubro, a que horas se concretizou a reunião da protecção civil da Figueira da Foz, com vista para tomar medidas preventivas ao anunciado “Leslie”?
Que avisos específicos locais de prevenção foram emitidos, a que horas e com que teor?
A que horas foi accionado o Plano Municipal de Emergência?
Quais os serviços municipais que ficaram de escala para domingo, para fazer face aos prejuízos do Leslie?
Esclarecimento urgente e definitivo sobre se o município da Figueira da Foz declarou o estado de calamidade, a exemplo dos concelhos limítrofes de Montemor-o-Velho e de Soure, se sim, quando e a que horas?”.
Via Figueira na Hora
(…)
Foto Pedro Agostinho Cruz |
Que avisos específicos locais de prevenção foram emitidos, a que horas e com que teor?
A que horas foi accionado o Plano Municipal de Emergência?
Quais os serviços municipais que ficaram de escala para domingo, para fazer face aos prejuízos do Leslie?
Esclarecimento urgente e definitivo sobre se o município da Figueira da Foz declarou o estado de calamidade, a exemplo dos concelhos limítrofes de Montemor-o-Velho e de Soure, se sim, quando e a que horas?”.
Via Figueira na Hora
sábado, 20 de outubro de 2018
Heróis e mitos...
para ler melhor, clicar na imagem |
Eles, os nossos heróis e nossos mitos, fazem parte, não do nosso ter, mas do nosso ser. Temos de reconhecer que o seu lugar é num pedestal. Temos de aprender a olhá-los de baixo e distantes.
Temos de reconhecer o óbvio: eles, os nosso heróis e mitos, são-nos superiores!
A proximidade destrói o herói e o mito...
Há que tirar o chapéu a João Ataíde, "dono disto tudo" e anestesista-mor da Figueira...
Ainda a entrevista ao jornal AS BEIRAS...
Pergunta - Se não cortar mais árvores em zonas que ponham em risco bens e pessoas será por falta de coragem política?
Resposta - Olhe, no fundo, o desempenho político é uma combinação de interesses, e nós, na decisão política, temos de ser assertivos, determinados e flexíveis. Em Buarcos, vamos ter um espaço verde de melhor qualidade. Falou na rua da Liberdade, chamada a rua das árvores: não é um problema fácil; como não é fácil compaginar a planura dos passeios com as árvores.
Pergunta - Na rua da Liberdade não vai ousar mexer, pois não?
Resposta - Se tiver de mexer, mexo. Mas, na ponderação do gosto das pessoas em terem as árvores e a necessidade de relevante interesse público, terei de ponderar.
Pergunta - Se não cortar mais árvores em zonas que ponham em risco bens e pessoas será por falta de coragem política?
Resposta - Olhe, no fundo, o desempenho político é uma combinação de interesses, e nós, na decisão política, temos de ser assertivos, determinados e flexíveis. Em Buarcos, vamos ter um espaço verde de melhor qualidade. Falou na rua da Liberdade, chamada a rua das árvores: não é um problema fácil; como não é fácil compaginar a planura dos passeios com as árvores.
Pergunta - Na rua da Liberdade não vai ousar mexer, pois não?
Resposta - Se tiver de mexer, mexo. Mas, na ponderação do gosto das pessoas em terem as árvores e a necessidade de relevante interesse público, terei de ponderar.
Depois do Leslie: no fundo, Nuno Osório, acabou por ser o "bode expiatório"... (II)
Ontem, escrevi o seguinte: "o Presidente Câmara Municipal, é a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz.
Na Figueira, cumpriu-se o habitual: a demissão de um responsável, neste caso Nuno Osório, «para que a culpa não morra solteira», foi o primeiro passo para que, de facto, a culpa venha a morrer solteira."
Na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, João Ataíde diz algumas coisas interessantes para a compreensão daquilo que se passou na noite de 13 para 14 de outubro de 2018, data que ficará para a história da Figueira da Foz como o evento meteorológico mais devastador de sempre, e de como vai ser gerida politicamente a prestação lamentável do executivo figueirense no maior desafio que teve de enfrentar até ao momento.
Para aguçar o apetite para a entrevista, com a devida vénia, vou aqui dar realce a algumas passagens.
Passo a citar.
"Pergunta - Disse, esta semana, que, e passo a citá-lo, “temos de levar a sério os alertas vermelhos”. Isso é a assunção de que a proteção Civil Municipal subestimou o aviso?
Resposta - Não. Aliás, na fita do tempo verificámos que os vários comunicados que foram lançados pela Proteção Civil cumprem, rigorosamente, as orientações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Pergunta - Por que é que esse plano não foi ativado?
Resposta - Não foi ativado porque não havia dados que o justificasse.
Pergunta - Em algumas zonas do país, foram cancelados espetáculos e na Figueira da Foz, durante o pico da tempestade, estava a decorrer um concerto no Centro de Artes e Espetáculos (CAE).
Resposta - Cancelaram alguns pelas suas características. Quanto ao CAE, foi-me colocada a situação às sete da tarde. Cancelar o espetáculo… As pessoas vinham, necessariamente, para levantar o bilhete ou só tinham conhecimento quando chegassem ao local e criavam uma situação ainda mais caótica. No fundo, a decisão, embora arriscada, acabou por ser prudente: o CAE alojou cerca de mil pessoas e albergou cerca de 300 viaturas. Eu próprio estava no espetáculo, na expectativa de que nada ocorreria, porque, conforme lhe disse, os dados não apontavam para a Figueira da Foz. Quando caiu a energia, fiquei um bocado receoso e telefonei ao comandante [operacional da Proteção Civil Municipal, Nuno Osório] e disse-me que estrava tudo num alvoroço. Olhe, saí, eu e a minha mulher, na minha viatura, arrisquei a vida. Pusemonos a caminho, porque tinha a perceção de que era preciso proteger as pessoas que estavam dentro do CAE e ter um exercício de autoridade externo: não era internamente que ia conseguir dominar a situação. Os primeiros avisos começam a ser dados para o CAE e, de acordo com a ANPC, ninguém podia sair até cerca da meia-noite. Havia pessoas que diziam que era um sequestro público.
Pergunta - Realizaram-se reuniões dos agentes da Proteção Civil Municipal no período que antecedeu a tempestade?
Resposta - Não acompanhei os “briefings”, porque não estive na Proteção Civil. Durante a tarde, estive por casa, acompanhando, mas não houve “briefings”.
Pergunta - O presidente da câmara é o responsável máximo da Proteção Civil Municipal. Resposta - Essa é uma coisa vaga. Mas não excluo… Não sou operacional. Vou acompanhando...
Pergunta - Já visitou as localidades mais afetadas?
Resposta - Não. Tenho estado aqui [nos paços do concelho], permanentemente, neste exercício. É muito mais útil estar aqui, a falar com o ministro, secretário de Estado, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional… Ainda não parei, praticamente...
Pergunta - Os restantes municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra a que preside também subestimaram o alerta vermelho?
Resposta - De uma forma geral, atuámos todos da mesma maneira. O presidente da Câmara de Soure deu crédito, e bem, a uma rede [social] e ele próprio acho que acompanhou esse processo. Nós tomámos o procedimento habitual destas circunstâncias.
Pergunta - Se o comandante operacional da Proteção Civil Municipal e dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, Nuno Osório, não se tivesse demitido, tê-lo-ia demitido?
Resposta - As demissões na função pública não decorrem com essa simplicidade...."
Podem ler a entrevista completa na edição impressa deste fim de semana, 20 e 21 de outubro, do Diário As Beiras.
Na Figueira, cumpriu-se o habitual: a demissão de um responsável, neste caso Nuno Osório, «para que a culpa não morra solteira», foi o primeiro passo para que, de facto, a culpa venha a morrer solteira."
Na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, João Ataíde diz algumas coisas interessantes para a compreensão daquilo que se passou na noite de 13 para 14 de outubro de 2018, data que ficará para a história da Figueira da Foz como o evento meteorológico mais devastador de sempre, e de como vai ser gerida politicamente a prestação lamentável do executivo figueirense no maior desafio que teve de enfrentar até ao momento.
Para aguçar o apetite para a entrevista, com a devida vénia, vou aqui dar realce a algumas passagens.
Passo a citar.
"Pergunta - Disse, esta semana, que, e passo a citá-lo, “temos de levar a sério os alertas vermelhos”. Isso é a assunção de que a proteção Civil Municipal subestimou o aviso?
Resposta - Não. Aliás, na fita do tempo verificámos que os vários comunicados que foram lançados pela Proteção Civil cumprem, rigorosamente, as orientações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Pergunta - Por que é que esse plano não foi ativado?
Resposta - Não foi ativado porque não havia dados que o justificasse.
Pergunta - Em algumas zonas do país, foram cancelados espetáculos e na Figueira da Foz, durante o pico da tempestade, estava a decorrer um concerto no Centro de Artes e Espetáculos (CAE).
Resposta - Cancelaram alguns pelas suas características. Quanto ao CAE, foi-me colocada a situação às sete da tarde. Cancelar o espetáculo… As pessoas vinham, necessariamente, para levantar o bilhete ou só tinham conhecimento quando chegassem ao local e criavam uma situação ainda mais caótica. No fundo, a decisão, embora arriscada, acabou por ser prudente: o CAE alojou cerca de mil pessoas e albergou cerca de 300 viaturas. Eu próprio estava no espetáculo, na expectativa de que nada ocorreria, porque, conforme lhe disse, os dados não apontavam para a Figueira da Foz. Quando caiu a energia, fiquei um bocado receoso e telefonei ao comandante [operacional da Proteção Civil Municipal, Nuno Osório] e disse-me que estrava tudo num alvoroço. Olhe, saí, eu e a minha mulher, na minha viatura, arrisquei a vida. Pusemonos a caminho, porque tinha a perceção de que era preciso proteger as pessoas que estavam dentro do CAE e ter um exercício de autoridade externo: não era internamente que ia conseguir dominar a situação. Os primeiros avisos começam a ser dados para o CAE e, de acordo com a ANPC, ninguém podia sair até cerca da meia-noite. Havia pessoas que diziam que era um sequestro público.
Pergunta - Realizaram-se reuniões dos agentes da Proteção Civil Municipal no período que antecedeu a tempestade?
Resposta - Não acompanhei os “briefings”, porque não estive na Proteção Civil. Durante a tarde, estive por casa, acompanhando, mas não houve “briefings”.
Pergunta - O presidente da câmara é o responsável máximo da Proteção Civil Municipal. Resposta - Essa é uma coisa vaga. Mas não excluo… Não sou operacional. Vou acompanhando...
Pergunta - Já visitou as localidades mais afetadas?
Resposta - Não. Tenho estado aqui [nos paços do concelho], permanentemente, neste exercício. É muito mais útil estar aqui, a falar com o ministro, secretário de Estado, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional… Ainda não parei, praticamente...
Pergunta - Os restantes municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra a que preside também subestimaram o alerta vermelho?
Resposta - De uma forma geral, atuámos todos da mesma maneira. O presidente da Câmara de Soure deu crédito, e bem, a uma rede [social] e ele próprio acho que acompanhou esse processo. Nós tomámos o procedimento habitual destas circunstâncias.
Pergunta - Se o comandante operacional da Proteção Civil Municipal e dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, Nuno Osório, não se tivesse demitido, tê-lo-ia demitido?
Resposta - As demissões na função pública não decorrem com essa simplicidade...."
Podem ler a entrevista completa na edição impressa deste fim de semana, 20 e 21 de outubro, do Diário As Beiras.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Depois do Leslie: no fundo, Nuno Osório, acabou por ser o "bode expiatório"...
João Ataíde é a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz |
Todos sabemos o que aconteceu de 13 para 14 deste mês, noite da visita do Leslie.
O substituto, que seria o comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, João Moreira, por ser o bombeiro mais graduado na ausência do comandante da corporação profissional, garantiu, na altura, que não teve “comunicação ou aviso prévio” da ausência de Nuno Osório e não assumiu, por isso, as funções, ficando a Figueira da Foz “oficialmente sem comandante de operações de socorro” (responsável por todos os bombeiros no terreno), durante várias horas, até ao início da manhã de domingo.
Por sua vez, o comandante operacional distrital [CODIS] de Coimbra da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Carlos Luís Tavares, que na noite de sábado, em plena crise da tempestade Leslie, enviou para a Figueira da Foz meios de reforço de Aveiro e da Força Especial de Bombeiros, disse desconhecer que Nuno Osório tivesse abandonado as funções e que este deveria ter comunicado a ausência “e não o fez”.
O próprio presidente da Câmara da Figueira da Foz disse no passado dia 17 aos jornalistas, que o comandante dos Bombeiros Municipais que se demitiu “reconheceu que não tinha condições” para continuar, após se ter ausentado do comando nas horas seguintes à tempestade.
Nuno Osório, era comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, depois de um concurso público no qual ficou em primeiro lugar, desde Dezembro de 2011 |
Porém, sabe-se, ele próprio o afirmou, que o presidente da câmara, também a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz, retirou-se às duas da manhã!
Alguém pediu a demissão do presidente da câmara da Figueira da Foz, também a autoridade máxima da Protecção Civil da Figueira da Foz?
Que eu tenha conhecimento, não. Por várias razões, nomeadamente de taticismo político dos partidos figueirenses....
Na Figueira, a discussão inédita sobre a possível demissão de um presidente de câmara teria de ser uma discussão sobre a salvaguarda da confiança dos cidadãos na dignidade das instituições.
João Ataíde vai-se manter no posto de presidente de câmara, depois do Leslie e da gestão que se seguiu - e vai continuar.
Por mim, a única mensagem de confiança que recebi da instituição que governa o meu concelho, é a de que posso estar seguro de que um político jamais será demitido por razões de gestão política.
Na Figueira, talvez um presidente de câmara possa ser demitido por razões criminais!..
Agora, um presidente de câmara ser demitido por ser inoperante nas funções em que o povo o investiu está fora de causa...
É melhor esquecermos isso...
Na Figueira, cumpriu-se o habitual: a demissão de um responsável, neste caso Nuno Osório, "para que a culpa não morra solteira", foi o primeiro passo para que, de facto, a culpa venha a morrer solteira.
"O reerguer da Figueira da Foz" pós Leslie... Prioridades da Câmara: "disponibilizar imagens aéreas de todo o Concelho"...
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz, através do Serviço de Informação Geográfica, está a proceder ao registo dos danos provocados pela Tempestade Leslie em fotografias aéreas, com recurso a drone. As imagens podem ser vistas e descarregadas, para efeito de acionamento de seguros ou outro, no website da autarquia.
Este procedimento ainda está em curso, pelo que este banco de imagens, que conta já com algumas centenas de registos de todo o Concelho, está a ser diariamente atualizado."
Via Município da Figueira da Foz
Este procedimento ainda está em curso, pelo que este banco de imagens, que conta já com algumas centenas de registos de todo o Concelho, está a ser diariamente atualizado."
Via Município da Figueira da Foz
É importante saber o que aconteceu com esta derrocada
Hoje, era o dia da inauguração do Centro Escolar de S. Pedro.
Na sequência da passagem do Leslie, estas instalações, construídas de raiz, ficaram como a foto mostra.
Alguém já sabe o que se passou, ou a passagem do Leslie explica tudo?
Na sequência da passagem do Leslie, estas instalações, construídas de raiz, ficaram como a foto mostra.
Alguém já sabe o que se passou, ou a passagem do Leslie explica tudo?
"O reerguer da Figueira da Foz" pós Leslie... Prioridades da Câmara
"A vereadora Ana Carvalho (Urbanismo) e o vice-presidente Carlos Monteiro efetuaram ontem mais deslocações com o objetivo de conhecer e registar a gravidade dos danos deixados pela Tempestade Leslie e agilizar os apoios e intervenções necessários junto das populações e instituições."
Via Município da Figueira da Foz
Via Município da Figueira da Foz
"O reerguer da Figueira da Foz" pós Leslie... Prioridades da Câmara: as "empresas" do regime?..
Parque Municipal de Campismo vai ser recuperado em tempo recorde...
Via Município da Figueira da Foz
Via Município da Figueira da Foz
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Foi uma lacuna importante Senhor Presidente ter-se esquecido do Grupo Desportivo Cova Gala, que teve "mais de 130000€ de prejuízo analisados por alto e em menos de 24h"...
"Tem noção dos prejuízos", pergunta a jornalista...
"Aaaaa... estão a ser quantificados...", responde o presidente da junta...
E a jornalista, logo de seguida, despacha a entrevista...
Além do Parque de Merendas, que é uma questão importante, o Grupo Desportivo Cova Gala, a viver um momento muito difícil, pois está sem condições para cumprir a missão que tem levado a cabo nos últimos 41 anos na freguesia de S. Pedro, é uma das instituições com a vida mais dificultada neste momento..
Teria ficado bem uma palavra de conforto e de solidariedade do autarca covagalense para com esta importante prestadora de serviço público, dirigido em especial às crianças da freguesia.
Vamos a isso : surpreendam...
Não há coisa mais bonita que a vida.
Basta ter a capacidade de se descobrir beleza nas pequenas coisas!
No Poeta aprecio a capacidade de nos maravilhar e de nos fazer pensar.
Com o tema mais banal, com o facto mais comum, com a ideia mais prosaica ele consegue que sonhemos, que nos interroguemos e que consigamos manter a capacidade de espanto.
É um facto que à medida que os anos avançam, as coisa complicam-se pois perdemos capacidade de sorrir.
A vida encarrega-se de nos retirar essa capacidade.
Entretanto, ganhamos calma, que é a capacidade de levantar a sobrancelha em vez de alterar a voz, ao constatar que a cidade onde nasceu, onde mora e que adora, antes de ter sido arrasada pelo Leslie, já estava a ser fortemente abalada por uma gestão camarária claramente inconsequente e incompetente.
Neste momento, a maior dúvida que tenho, é se a equipa municipal tem capacidade para responder ao enorme e difícil desafio que tem pela frente.
Aquilo que mais queria era ser surpreendido.
Vamos à luta?
Basta ter a capacidade de se descobrir beleza nas pequenas coisas!
No Poeta aprecio a capacidade de nos maravilhar e de nos fazer pensar.
Com o tema mais banal, com o facto mais comum, com a ideia mais prosaica ele consegue que sonhemos, que nos interroguemos e que consigamos manter a capacidade de espanto.
É um facto que à medida que os anos avançam, as coisa complicam-se pois perdemos capacidade de sorrir.
A vida encarrega-se de nos retirar essa capacidade.
Entretanto, ganhamos calma, que é a capacidade de levantar a sobrancelha em vez de alterar a voz, ao constatar que a cidade onde nasceu, onde mora e que adora, antes de ter sido arrasada pelo Leslie, já estava a ser fortemente abalada por uma gestão camarária claramente inconsequente e incompetente.
Neste momento, a maior dúvida que tenho, é se a equipa municipal tem capacidade para responder ao enorme e difícil desafio que tem pela frente.
Aquilo que mais queria era ser surpreendido.
Vamos à luta?
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