domingo, 1 de julho de 2018

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Em Portugal, houve rios bravos e puros incomprimíveis pelas suas margens! Neste momento, era preciso gente dessa para fazer face à ignomínia a que alguns sujeitam um Povo inteiro...

JOAQUIM NAMORADO

Professor, poeta, combatente contra a ditadura e militante de Abril, teria completado ontem 104 anos! 
É oportuno recordar: quando é que a Câmara Municipal da nossa cidade cumpre a deliberação, há muito aprovada, de dar o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense.
Enquanto isso não acontece, é sempre bom relembrá-lo através da sua poesia.
“Metam O burro na gaiola
de doiradas grades
e tratem-no a alpista
se quiserem
- é só um despropósito
Mas esperar dele o trinar
Do canário melodioso
É simplesmente tolo.”

De volta à realidade...


Não é o concreto que nos faz sonhar. 
Sonhar é a alienação completa que tudo permite, em que tudo é possível, pois não partimos da realidade, antes a construímos ao nosso belprazer. 
Por isso sonhar é bom...
Ontem, porém, fomos contra o muro e voltámos à realidade: desta vez, "A DESILUSÃO TEVE UM NOME CHAMADO CAVANI".
Graças a um europeu ganho com mau futebol, o lado religioso de Fernando Santos tornou-se uma marca do nosso futebol.
Fernando Santos é um homem de fé. E as  bandeiras made in China do tempo de Scolari, foram substituidas pelas rezas do engenheiro. 
A própria Igreja aproveitou-se do fenómeno e produziu um vídeo com Fernando Santos, no centenário das aparições. 
O resultado do jogo com o Uruguai só pode merecer uma comentário: trouxe-nos à realidade, mas "foi por vontade de Deus".

sábado, 30 de junho de 2018

PODER LOCAL...

"Quando ouço, ou leio, que o Poder Local é um exemplo na aplicação do dinheiro público fico num dilema: não sei se devo rir ou se devo irritar-me.
O Poder Local é cada vez mais um "cancro" da sociedade: despesismo, obras sumptuárias, amiguismo, milhões e milhões em ajustes directos, agência de emprego para girls e boys partidários, etc., etc.
Que não doam as mãos às polícias e aos tribunais - na descoberta da verdade e na condenação dos criminosos."
Via Mário Martins

Nota de rodapé.
A participação directa e imediata dos cidadãos não vai além das eleições de quatro em quatro anos. Daí, resulta um défice democrático e a ausência de uma autêntica cultura de debate sobre os problemas locais.
E chegámos aos dias de hoje e constatamos que muitas das  esperanças que o 25 de Abril de 1974 nos trouxe, não passaram de ilusões.
Sobrou  o pessimismo e o alheamento cívico, que deu lugar a todos os oportunismos.
Os cidadãos  afastaram-se  da política, sobretudo da política local, que é a que mais directamente interfere nas nossas vidas.
Isto, a meu ver, coloca uma questão fundamental, que é a questão do regime: a democracia só poderá vingar se se apoiar em  fortes instituições municipais e regionais com efectiva participação popular.
Não é com jogadas politicas de gabinete que se ganham as pessoas para a democracia e se resolvem os problemas das populações.
Isto só serve para afastar os cidadãos da vida politica local e nacional.
Na Figueira, tal como de um modo geral no resto do País, o  comportamento dos políticos e dos partidos, tem contribuído para que os cidadãos se afastem da política. Eles, os políticos, que deveriam ser  instrumentos de desenvolvimento, tornaram-se ao longo dos anos em meros instrumentos de caça ao voto -  ou melhor de caça aos empregos, para si e para os seus “fiéis”, para alimentarem o seu pequeno poder…
Os cidadãos, na Figueira e no País,  não se afastaram da política - foram afastados. 
Os que se interessam e não se inserem "na caixa" são mal vistos e olhados de lado.
Qualquer dia, por cá, ainda aparece um Tiririca!.. 
Pior do que está não fica!

Tempo de viagem...

"Recordar New Bedford", uma crónica de António Augusto Menano.
"Em 2000, o Kiwanis Clube, à época vivo e ativo, deslocou-se a New Bedford. Por lá representamos “O mar”, de Miguel Torga, no Clube dos Pescadores, e no palco da Universidade de Dartmouth. Fomos recebidos pelo mayor Frederic k M. Kalisz Jr. e pelo cônsul, e ficámos alojados em casa de figueirenses, na sua quase totalidade nascidos na Gala, aos quais nunca agradeceremos suficientemente.

A câmara deu um pequeno subsídio que pagou a viagem do nosso ensaiador e carpinteiro. Todas as restantes foram suportadas pelos bolsos de cada um. Recordo estes momentos um mês depois das celebrações do 10 de Junho e da visita dos nossos governantes, aproveitando para referir a monumental obra “Portuguese Spinner A n American Story”, “Stories of History, Cultur and Life from Americans in South eastern New England”, publicada dois anos antes da nossa viagem, e cuja edição foi suportada, por várias instituições.

Visitámos Fall River, Providence e Boston. Foi um encontrar conterrâneos integrados na sociedade, produtivos, respeitados. Para outra crónica ficarão pormenores, mas não posso esquecer o Museu da Baleia, onde constatámos a importância dos baleeiros açorianos."

Nota de rodapé.
Recentemente, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, acompanhado pelos Presidentes das Juntas de Freguesia de S. Pedro e de Buarcos e S. Julião, andou 10 dias em viagem.
Visitou as nossas comunidades no Estado do Massachussets.
Os autarcas foram sentir o pulsar da comunidade figueirense que rumou a estas localidades americanas e acompanhar o seu quotidiano nos diversos locais de trabalho e de convívio. 
De acordo com a crónica da viagem que tive oportunidade de ler aqui, "a visita compreendeu, para além de muitos encontros com figueirenses, deslocações às diferentes empresas que empregam, muitas em cargos de chefia, figueirenses. Foi o caso da Joseph Abboud Suits, em New Bedford, onde cerca de 500 dos 780 trabalhadores são portugueses, muitos deles figueirenses, que assim integram um processo produtivo que culmina em fatos de alta qualidade para, por exemplo, a NBA. «As nossas costureiras são muito apreciadas na Joseph Abboud, pela qualidade do seu trabalho e pela sua dedicação», destacou o autarca. Também na Johnsons & Johnsons Depuy Synthes Raynham a comitiva pôde confirmar o apreço que os figueirenses merecem nesta unidade de desenvolvimento de próteses e equipamentos cirúrgicos, ocupando posições de coordenação e chefia. Na Southcoast Health Urgent Care - Dartmouth, um espaço que pretende prestar cuidados primários de saúde e que foi desenhado pelo figueirense Hélio Rosa, da Cova-Gala, arquiteto especialista em espaços de saúde, o orgulho na prestação dos figueirenses em terras americanas continuou a aumentar.
A visita ao centro de estudos e arquivo português-americano da UMass, onde estão compiladas diversas obras sobre a história dos portugueses na comunidade, foi o coroar do reconhecimento dos nossos emigrantes, e conta agora com um exemplar do Foral de Buarcos, outro do Livro "Vila de São Pedro, entre rio e mar" e ainda dos dois volumes de "Gentes da Cova-Gala - Um exemplo de solidariedade".
Durante esta deslocação aos EUA, houve ainda oportunidade para renovar o acordo de geminação da Figueira da Foz com New Bedford, numa cerimónia que culminou com o hastear da bandeira da Figueira da Foz na Câmara Municipal de New Bedford, tendo a Assembleia Municipal de New Bedford, pela mão de Joe Lopes, distinguido ainda a Figueira da Foz com um Louvor. Outro momento alto da viagem aconteceu no Seamens Bethel, New Bedford, com a cerimónia de homenagem aos pescadores portugueses.  
A comitiva figueirense teve ainda a oportunidade de ouvir a artista figueirense a viver nos EUA, Ana Vinagre, visitar o Fishermans Club de New Bedford, frequentado por naturais da Cova-Gala e de Buarcos; o Pasta House de Fairhaven, propriedade de figueirenses; o Porto de Pesca de New Bedford, o maior porto de pesca dos Estados Unidos da América e que conta com frota pesqueira figueirense, e o Luzo Fishing Gear, empresa propriedade de figueirenses que fornece equipamentos de pesca e óleo para aquecimento.
O Fishing Heritage Center, onde o Município da Figueira da Foz foi agraciado com uma réplica de um Dory feito à mão e o documentário sobre a pesca do bacalhau; a nova Elementary School of New Bedford Irwin Jacobs e Escola de Ciência Marinha e Tecnologia da University of Massachussets (UMass); o Water Fire Festival, em Providence, iniciado pelo nosso Primeiro Ministro e pelo nosso Presidente da República na presença de mais de 20000 portugueses, foram outros dos momentos marcantes desta deslocação.
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, assinalado em Boston, foi, no entanto, o mote desta viagem. Milhares de portugueses passaram o seu dia na Boston City Hall Square, em salutar convívio e a aguardar o momento em que a Bandeira de Portugal iria ser hasteada numa das praças mais importantes de Boston. A cerimónia decorreu com a presença do nosso Primeiro Ministro, António Costa, e do Excelentíssimo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. «Foi um momento emocionante e carregado de simbolismo», resume João Ataíde. 
João Ataíde fez ainda parte do núcleo restrito que acompanhou o Presidente da República nas comemorações do Dia de Portugal a bordo do Navio-Escola Sagres.
Foi ainda na companhia do mais alto Magistrado da Nação que o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e a restante comitiva figueirense visitaram o Whaling Museum (Museu da Baleia) para um brinde com a comunidade portuguesa de New Bedford e Fall River. «É um museu muito bem preparado e com um espólio extenso e riquíssimo a nível cultural e histórico. Neste momento têm uma exposição temporária sobre o Cônsul Aristides Sousa Mendes, onde é referenciada a Figueira da Foz. É uma experiência que se recomenda», afirma o edil.
Para chegar ao maior número de emigrantes figueirenses e não só, o Presidente da Autarquia concedeu, ao longo da sua estada nos EUA, diversas entrevistas às estações de rádio e televisão WJFD New Bedford e Portuguese Channel, onde divulgou as riquezas e potencialidades da Figueira da Foz."

Ontem, na AM a oposição tentou saber os resultados desse périplo americano da embaixada figueirense. O Senhor Presidente da Câmara, num tom que me pareceu algo agastado e incomodado, respondeu que foi cumprimentar e confratenizar com a comunidade portuguesa no Estado do Massachussets, já que quanto a captação de investimentos para a Figueira da Foz o saldo foi zero.
Tudo bem. Para fazer o balanço final, resta divulgar os custos...

Da série "Nobidades do Láre"... (4)

Notas da Assembleia Municipal realizada ontem à tarde:

1. A deputada municipal do PSD Isabel Sousa disse: “não se penitencia o executivo pelo esbanjamento de dinheiro, que é de todos nós, num evento de 14 mil euros”!..
Isabel de Sousa referia-se à “Comboiada”, actividade patrocinada e organizada pela autarquia na Queima das Fitas de Coimbra, para substituir o fim da garraiada na Figueira da Foz. Isabel Sousa acrescentou que o evento “deve ter servido para os interesses económicos de alguma empresa emergente supostamente protegida pela autarquia”
João Ataíde crispou-se.
"Espero que a senhora deputada esclareça onde estão os negócios com empresas, para que as coisas fiquem devidamente clarificadas".

2. A CDU propôs uma moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Bairro Novo. Silvina Queiroz,  considerou a medida “uma situação gravíssima” que só pode gerar “indignação e revolta” junto da população. A proposta da CDU foi inviabilizada com os votos contra do PS. O PSD e o BE votaram a favor. Por sua vez, o presidente da Junta do Bom Sucesso, o independente Carlos Batata, absteve-se. 
Entretanto, o balcão da CGD, na zona mais turística da cidade da Figueira da Foz encerrou ontem.

3. O deputado do PSD Manuel Domingues propôs que os nomes de Natércia Crisanto e Duarte Silva, ambos já falecidos, fossem inscritos na toponímia da cidade. 
O anterior presidente da concelhia do PSD/Figueira defendeu que seja dado o nome da falecida vereadora do PS e professora do ensino secundário a um centro escolar. Por outro lado, advogou que a Ponte dos Arcos passe a ter o nome do eng. Duarte Silva.


4. No período destinado à intervenção do público, registou-se a presença do antigo membro da bancada do PS João Carronda, que falou sobre diversos problemas que afectam o concelho. Nomeadamente, o estado calamitoso da 109, entre a Gala e a Marinha das Ondas, e o perfume com que todos temos sido brindados nas imediações da Ponte dos Arcos. Segundo foi afirmado pelo Presidente da Câmara, por culpa de algumas empresas, nomeadamente da Campoaves e da Lusiaves.
Por lapso do presidente da AM, prontamente rectificado, João Carronda quando foi chamado para a prova de vida que ontem foi fazer ao salão nobre dos paços do concelho, teve direito e ser chamado por "senhor deputado"!.. 

O tempo das negociatas e de governantes a viverem acima das nossas possibilidades já deveria ter terminado...

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Esteve preso na Cadeia do Aljube, em Lisboa, e no Forte de Caxias — só foi libertado poucos dias depois do 25 de abril

Feliz Figueira da Foz que tais políticos tem

É uma Figueira da Foz imaginada e desprovida de realidade, aquela que passa pela cabeça daqueles que governam ou querem governar os figueirenses e que assobiam para o lado ou teimam em não ver as dificuldades que varrem esta cidade e o concelho. 
Os sinais estão aí e isto só nos pode encher de vergonha a todos. 
Prova disso, ao vivo e a cores, foi a intervenção da deputada Isabel Tavares, que falou na Assembleia Municipal realizada esta tarde, numa cidade que ninguém conheceu no decorrer do corrente mês de junho prestes a terminar.

Claro que a culpa é dos figueirenses. Durante mais de 40 anos não ousaram, por uma vez só, arredar do poder quem sistematicamente nos coloca ano após ano pior do que já estávamos. 
Claro que há a propaganda, claro que há a imprensa, claro que há os aparelhos dos partidos que nos vão alienando da triste realidade em que eles próprios nos colocaram. 
Contudo, pior que tudo isso temos o adormecimento da população figueirenses em geral, muito em especial da classe política.
A actual Assembleia Municipal da Figueira da Foz é o maior exemplo do adormecimento colectivo que está a arrastar a cidade da Figueira da Foz para o abismo.
Entretanto, lá vamos cantando e rindo. Levados, levados sim.

Democracia é um termo Grego que quer dizer poder do povo. 
A democracia que temos na Figueira, que é aquela que eu conheço melhor, é tudo menos isto. 
Quem tem sido eleito pelo povo, depois de nomeado governa de uma forma geral contra ele. 
Tem sido assim ao longo dos anos.
O povo figueirense também não tem sabido lidar com a democracia e com os parcos poderes que ela lhe dá. 
Nos actos eleitorais optaram por alternar os maiores partidos, que já provaram serem capazes de fazer os maiores estragos e prejudicar esse mesmo povo. 
Parece existir um sentimento de autoflagelação que não consigo compreender.
Os governantes são eleitos para num regime de extrema transparência darem contas a quem os elegeu sobre o estado do concelho, sobre o que fazem e sobre aquilo que pretendem fazer. 
Faz-me alguma confusão termos chegado ao ponto de termos reuniões de câmara em que se fecham as portas ao público e aos jornalistas de forma a que aquilo que se decide dentro das quatro paredes seja um conjunto de coisas que os eleitores não possam saber...

Morreu Fernanda da Bernarda, a dirigente estudantil na crise de 1969 em Coimbra

Manifestação de estudantes em 1969 em Coimbra

É mermão, um ano depois a campanha dos primos explicada finalmente às criancinhas...

Foto sacada daqui
"ISTO É UMA TERRA DE PRIMOS E OS PRIMOS PASSARAM A VIDA A FAZER JEITOS UNS AOS OUTROS. DEPOIS ESTOURARAM-SE TODOS".
- ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS

Nota de rodapé.
Uma mensagem acabada de receber da Dona Olga Tronchuda.
"xôr Agostinho:
o seu belogue, é um belogue que eu gosto munto de lá ir ber. O xôr às bezes escrebe com uma letra azule e se a gente carrega em xima bai ter a outro belogue ou a um jornale e assim se bai sabendo das nobidades todas. Axo interexante.
xôr Agostinho:
axo que debe mudar o nome al belogue. Debia-se chamar “esta marge”, pruque é de cá, está cá ó pé da gente, e num xei porque deu o nome do outro lado.
Aqui no Láre inda bamos faxer um abaixo-axaxinado para  mudar pra esta marge.
Peço desculpa pru escreber munto debagar, mas isto bai lá com esperiença."

Hojé há Assembleia Municipal...

Da série "Nobidades do Láre"... (3)

Da série "nobidades do Láre"... (2)

Foto sacada daqui
Depois de praticamente um mês em exibição, as Festas da Cidade (tiveram início no dia 1 de junho), estão a chegar ao fim. 
O último espetáculo do cartaz, com nomes conhecidos da música nacional e artistas locais, tem lugar amanhã, pelas 18H00, na praça do Forte, com filarmónicas do concelho. 
No mesmo dia, realiza-se a 4.ª Regata Mais Louca do Mondego, enquanto o primeiro de dois dias do torneio Figueira Beach Rugby se joga em Buarcos.

Santa Eulália em risco de ruir

Via Diário de Coimbra

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Da série "nobidades do Láre"...

A Regata + Louca do Mondego está de volta a 30 de junho
"A Regata + Louca do Mondego está de volta ao rio Mondego, para a sua 4.ª edição, já no próximo dia 30 de junho, pelas 15h00.
O evento, inserido nas Festas da Cidade 2018, vai decorrer no Rio Mondego e Parque de Estacionamento da Av. Saraiva de Carvalho, junto à Praça Europa, 
A Regata + Louca do Mondego é um evento concebido e organizado pelo Agrupamento 235 – Escuteiros Marítimos da Figueira da Foz, definindo-se como uma atividade náutica que pretende proporcionar momentos de puro prazer e diversão a todos os participantes e espetadores. Enquanto ação lúdica, coloca em "competição" embarcações artesanais, i.e, "coisas que flutuam, não motorizadas, idealizadas e produzidas pelos próprios participantes, sendo esperados 150 participantes em 35 ofnis (objetos flutuantes não identificados).
Proporcionar à população em geral o contato com atividades de natureza náutica, num ambiente descontraído, divertido e seguro é o principal objetivo, cumprido nas edições anteriores. Seja a participar ou a apoiar da margem, a diversão e boa-disposição é garantida."

Estar na outra margem é isto:

"Viver sempre também cansa! 
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
 ora é azul, nitidamente azul, 
ora é cinza, negro, quase verde... 
Mas nunca tem a cor inesperada."
 
De vez em quando lá vem a pergunta: não te cansas de lutar sozinho?
Será que ando enganado!..
Sozinho eu?
Ando tão acompanhado...
De vez em quando lá vem a pergunta: não estás farto de lutar?
Podia mentir e queixar-me muito e lamentar... 

Contudo, a verdade é: não.
O meu coração continua mais forte e firme do que qualquer chão.
O meu amor é meu. 

Decerto um dia saberá. 
Quando souber, vem.
E eu não quero mais ninguém.