Teotónio Cavaco, hoje na sua crónica publicada no jornal AS Beiras:
"Parece-me, pois, lícito perguntar: o que foi feito, nos últimos 10 anos na Figueira, para atrair população (jovem)? E para aqui fixar residentes? E para garantir um envelhecimento ativo? Números…"
O actual desenvolvimento da Figueira está intrinsecamente ligado à qualidade dos governantes que teve e da respectiva governação.
Foi a falta de qualidade dos seus políticos que determinou, em grande medida, a falta de qualidade da democracia e o consequente definhamento político, social e económico.
A actividade política é, mais do que importante, fundamental, e tem consequências na vida de todos os figueirenses.
Por isso, dos políticos espera-se níveis de rigor e exigência comportamental com critérios e amplitudes mais rígidas das exigíveis aos outros cidadãos.
De igual modo, por razões óbvias, se espera dos juízes, em áreas muito especificas do quotidiano, normas de conduta e exigência comportamental elevadas.
Dos políticos, espera-se visão, conhecimento e capacidade de trabalho em prol da pólis.
Deveria partir dos políticos, a audácia com competência, o sonho, a confiança, o exemplo de trabalho e dedicação, entrega e rigor.
Que servissem e não se servissem, que estivessem nos cargos de forma ética e fossem frugais as suas posições relativamente a interesses e benefícios para eles próprios, familiares ou para amigos.
Aos políticos, a todos eles, exige-se que sejam incorruptíveis, consequentemente imunes a influências ou benefícios materiais ou de estatuto.
A qualidade da gestão democrática na Figueira, passa pela independência dos políticos relativamente a domínios que não sejam o estrito cumprimento da defesa dos interesses do povo e do concelho.
Consequentemente do desenvolvimento e coesão económica e social.
Não há outro princípio de liderança que funcione que não assente na liderança pelo exemplo.
Na Figueira, nos últimos tempos o sistema está cheio de favores, amiguismos e interdependências.
A meu ver, é aos políticos a quem mais se tem de exigir.
E por uma razão simples: por serem isso mesmos - políticos.
São eles que, em periodos eleitorais, fazem promessas ao povo. São eles que, em periodos eleitorais, imploram o voto ao povo. São eles, por conseguinte, que deveriam defender os interesses do povo.
Uma democracia de qualidade passa, acima de tudo, por novos modelos de comportamento, ética e transparência no modo como os políticos actuam.
Há muito para melhorar e evoluir na democracia figueirense.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Martin Luther King
«Nós não somos o que gostaríamos de ser.
Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas, graças a Deus,
Não somos mais quem nós éramos».
1º. de abril
As mentiras do 1º. de abril, são como as crianças: apesar de ingénuas, ainda bem que o futuro não depende delas...
domingo, 1 de abril de 2018
O teleférico não vai ficar na gaveta...
Está encontrada a solução para o transporte da areia que está a mais na Figueira e a menos na outra margem...
Ao longo dos anos, foram disparates em cima de disparates que se cometeram na orla marítima figueirense. Recordo este post de março de 2009.
Tudo começou a 15 de Maio de 1959, com o concurso público para arrematação da empreitada das obras exteriores do porto da Figueira da Foz.
“Entre o progresso e a decapitação da beleza natural”, decidiu-se pelo progresso.
Ao longo dos anos, foram disparates em cima de disparates que se cometeram na orla marítima figueirense. Recordo este post de março de 2009.
Tudo começou a 15 de Maio de 1959, com o concurso público para arrematação da empreitada das obras exteriores do porto da Figueira da Foz.
“Entre o progresso e a decapitação da beleza natural”, decidiu-se pelo progresso.
O porto fluvial foi a aposta. Com a “construção dos molhes de protecção da barra”, veio a “melhoria da segurança no acesso às zonas portuárias" e o “aumento, embora gradual, na movimentação de mercadorias”.Mas em “contrapartida, a outrora praia vê-se transformada, ao longo dos anos Setenta, num depósito gigante de areia.”Surgiu o dilema: “Turismo ou desenvolvimento comercial”.E o vencedor foi “o elo mais forte”. Morreu “o que havia feito sobreviver a cidade após o declínio comercial de finais do século XIX. De Rainha das praias transformaram-na em Praia da Claridade. De Praia da Claridade, num amontoado inestético de areia."
Finalmente, temos luz ao fundo do túnel... O teleférico.
sábado, 31 de março de 2018
Mensagem de Páscoa aos inimigos
Nuno Artur Silva: "Tenho os inimigos certos. Que mais posso desejar?"
Sendo a boa pessoa, que os que me conhecem bem sabem que eu sou, não sendo, portanto, como o galego que não tinha inimigos, porque lhes havia feito a folha a todos, como é óbvio, tenho os meus «inimigos de estimação».
Confesso que me apraz tê-los. São tudo aquilo que eu tento evitar ser: matreiro, politicamente desonesto, pobre de carácter e de convicções, um convencido e estúpido que pensa ser mais esperto que todos os outros, um malandro que acha que trabalha imenso, um caluniador anónimo e vendilhão de tudo e de porra nenhuma, oportunista e aproveitador.
Gosto deles, dos meus inimigos, porque todos os dias me lembram o que tento evitar ser.
Que feliz que eu sou em ter inimigos!..
Ter inimigos, acontece a quem se esforça por ser íntegro e honesto.
No fundo, a inveja e o ódio de que sou alvo, é o preço que pago, com todo o gosto (como diz uma amiga minha, prazer é outra coisa...), porque eles sabem que somos melhores pessoas, do que alguma vez eles serão.
Gosto muito de ter inimigos.
Sobretudo, gosto muito dos meus inimigos.
Uma boa e Santa Páscoa para vocês também.
sexta-feira, 30 de março de 2018
Realmente importante, é saber que ainda há serviços onde os melhores são os escolhidos...
Via jornal AS BEIRAS. Para ver melhor, clicar na imagem. |
Deixa-me rir...
Ainda para mais, numa cidade como a Figueira!...
Contudo, uma mistura de juventude de espírito, irreverência, tempo livre e o gosto pela escrita, deixa-me com a presunção de que tenho algo para escrever.
Não ando por aqui para enganar ninguém.
Raramente escrevo sobre temas importantes e entusiasmantes, como, por exemplo, o futebol.
Tenho o mau hábito de escrever sobre temas suscitados pela actualidade, mas enfadonhos, como, por exemplo, o que se passa com a gestão de uma cidade, como a Figueira, e um País, como Portugal.
Ainda por cima, sem com isso acrescentar algo de relevante ao que é dito por outros comentadores - mais sábios e mais espertos...
A meu ver, porém, o DNA deste OUTRA MARGEM tem a ver com a sua falta de objectivos e interesses.
Este blogue existe, porque é um gajo como eu que o publica.
E porquê? Simplesmente, porque posso e quero. Quando deixar de poder, penso que não terei problema...
Este espaço não representa nada, nem sequer algo que tenha a ver com o exercício da minha liberdade, de algum direito especial, ou para ter o reconhecimento de alguém. É, apenas, o assumir da manifestação de uma vontade: a minha.
Que, apesar deste espaço estar quase a perfazer quase 12 anos de publicação diária, nem sequer, por vezes, é uma vontade por aí além...
Páscoa Feliz para todos.
quinta-feira, 29 de março de 2018
No país do faz de conta...
Podemos brincar de várias maneiras...
O que não podemos, e muito menos devemos, é viver no faz de conta...
Será um engano, meramente temporário.
Pagá-lo-emos com língua de palmo...
"Tribunal substituiu multa aplicada à Celtejo por repreensão escrita"...
O que não podemos, e muito menos devemos, é viver no faz de conta...
Será um engano, meramente temporário.
Pagá-lo-emos com língua de palmo...
"Tribunal substituiu multa aplicada à Celtejo por repreensão escrita"...
Que ber(i)a!..
Uma passagem de Beria, uma crónica de José Fernando Correia, publicada no jornal AS BEIRAS.
"Uma nota final que empresta certa «actualidade» à acção de Beria.
Ele terá sido, também, responsável pela organização de um laboratório especializado na produção de venenos, especialmente elaborados para a eliminação de «indesejáveis»…"
Em tempo.
Fumar era ber(i)a.
Deixei de fumar...
Beber era ber(i)a.
Continuei a beber...
Sexo era ber(i)a...
Deixei de ler.
"Uma nota final que empresta certa «actualidade» à acção de Beria.
Ele terá sido, também, responsável pela organização de um laboratório especializado na produção de venenos, especialmente elaborados para a eliminação de «indesejáveis»…"
Em tempo.
Fumar era ber(i)a.
Deixei de fumar...
Beber era ber(i)a.
Continuei a beber...
Sexo era ber(i)a...
Deixei de ler.
Prós e Contras, o humor de Joana Marques e as vacinas...
Pelo menos, todos temos de levar vacinas...
Fátima Campos Ferreira, esteve ao seu nível: "sempre muito interventiva"... E "forte nos ditados populares e nos comentários espirituosos".
"FINDAGRIM renovada"?..
A Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), este ano, realiza-se de 8 a 12 de agosto, com novidades e o objectivo de sempre, que é levar dezenas de milhares de pessoas àquela vila do concelho da Figueira da Foz, tendo como tema o arroz carolino do Baixo Mondego.
O programa foi apresentado, ontem, tendo como "palco", a Quinta do Foja, um dos mais representativos espaços agrícolas da região: em mais de 900 hectares de terreno, em 500 cultiva-se o arroz.
0 anfitrião, foi o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
Ficou a saber-se que a edição deste ano da FINDAGRIM, a primeira de Rui Ferreira, terá várias novidades, começando pelo logotipo, cujo grafismo lhe confere “mais visibilidade e reconhecimento”.
Para chegar à zona dos espectáculos, o público terá de passar pelos corredores onde se encontram os stands, que deverão ser 200. Este ano, não haverá festa no parque do Lago, onde se instalava a tenda de música eletrónica. Assim, os djs passam a tocar no recinto da feira, a seguir aos espetáculos.
O orçamento, para a edição deste ano é de 100 mil euros, menos 30 mil do que no ano passado.
Contudo, quem manda na programação, continua a contratar selectivamente o elenco.
Vejamos: os espectáculos são diários, tendo um artista nacional, folclore, filarmónicas, dança e fado, envolvendo as coletividades locais. Ana Malhoa abre o cartaz, seguindo-se, Quim Barreiros (dia 9), Toy (dia 10), Amor Electro (dia 11) e Os Red (dia 12).
A entrada custa quatro euros, mas no último dia, domingo, não se paga, em nome da festa popular e do tradicional desfile de carroças antigas.
É um “cartaz que vai chamar milhares e milhares de pessoas”, disso não tem dúvidas Rui Ferreira.
Dado que é o arroz carolino do Baixo Mondego, que inaugura a primeira edição temática da FINDAGRIM, a organização conferiu o estatuto de convidados especiais às freguesias do Paião e Alqueidão. No entanto, Rui Ferreira ressalvou que espera contar com a participação de todas as freguesias do concelho.
“É um privilégio estar na origem” duma feira, que se realiza “na freguesia-mãe do Baixo Mondego”, disse o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
O programa foi apresentado, ontem, tendo como "palco", a Quinta do Foja, um dos mais representativos espaços agrícolas da região: em mais de 900 hectares de terreno, em 500 cultiva-se o arroz.
0 anfitrião, foi o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
Ficou a saber-se que a edição deste ano da FINDAGRIM, a primeira de Rui Ferreira, terá várias novidades, começando pelo logotipo, cujo grafismo lhe confere “mais visibilidade e reconhecimento”.
Para chegar à zona dos espectáculos, o público terá de passar pelos corredores onde se encontram os stands, que deverão ser 200. Este ano, não haverá festa no parque do Lago, onde se instalava a tenda de música eletrónica. Assim, os djs passam a tocar no recinto da feira, a seguir aos espetáculos.
O orçamento, para a edição deste ano é de 100 mil euros, menos 30 mil do que no ano passado.
Contudo, quem manda na programação, continua a contratar selectivamente o elenco.
Vejamos: os espectáculos são diários, tendo um artista nacional, folclore, filarmónicas, dança e fado, envolvendo as coletividades locais. Ana Malhoa abre o cartaz, seguindo-se, Quim Barreiros (dia 9), Toy (dia 10), Amor Electro (dia 11) e Os Red (dia 12).
A entrada custa quatro euros, mas no último dia, domingo, não se paga, em nome da festa popular e do tradicional desfile de carroças antigas.
É um “cartaz que vai chamar milhares e milhares de pessoas”, disso não tem dúvidas Rui Ferreira.
Dado que é o arroz carolino do Baixo Mondego, que inaugura a primeira edição temática da FINDAGRIM, a organização conferiu o estatuto de convidados especiais às freguesias do Paião e Alqueidão. No entanto, Rui Ferreira ressalvou que espera contar com a participação de todas as freguesias do concelho.
“É um privilégio estar na origem” duma feira, que se realiza “na freguesia-mãe do Baixo Mondego”, disse o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
A ignorância, em democracia, a pior forma de governo, à excepção de todas as outras já experimentadas, na Figueira, é uma qualidade...
Homeopata cura pinheiro (ou como autarca da Figueira da Foz esbanja dinheiro público em patetices)
A homeopatetice atinge um novo nível, de acordo com o Diário As Beiras:
A homeopatetice atinge um novo nível, de acordo com o Diário As Beiras:
Uma homeopata e uma bióloga propõem tratar as palmeiras doentes da cidade da Figueira da Foz e combater a lagarta-do-pinheiro com produtos homeopáticos.
“A homeopatia pode ser utilizada em qualquer ser vivo”. Quem o afirma é a homeopata Emília Cardoso, brasileira, com residência na Figueira da Foz. Aquele tipo de terapia, de resto, está a ser utilizado numa quinta de vinho, no Douro, através de um composto elaborado pela homeopata, com a colaboração da filha, Patrícia Saldanha, licenciada em biologia.
Entretanto, Patrícia Saldanha propôs à Câmara da Figueira da Foz a mesma solução para as palmeiras doentes da cidade, afectadas pela praga do escaravelho-vermelho, e para os pinheiros infestados pela lagarta-do-pinheiro.
A autarquia já adjudicou o tratamento para as palmeiras e está a injetar um produto nos pinheiros. Entretanto, a bióloga vai ser recebida pelo vereador Carlos Tenreiro. “Se pudermos utilizar produtores amigos do ambiente, melhor”, defendeu o autarca ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Claro que se forem várias toneladas de remédio homeopático, lançadas de um avião Canadair no Verão, pode ser que ajude a "tratar" os incêndios, uma vez que as mezinhas homeopáticas são só água e açúcar. Infelizmente a vontade de rir perde-se quando pensamos que um autarca está a esbanjar dinheiro público nesta patetice.
Via Rerum Natura
quarta-feira, 28 de março de 2018
"Autarquia da Figueira da Foz e o ISCAC assinam protocolo de cooperação"....
Sentem alguma coisa ao verem esta foto? |
O protocolo inspirou-se na parceria entre a autarquia e o ISCAC para a Escola do Mar, que está a ser instalada na Casa dos Pescadores de Buarcos.
Manuel Castelo-Branco, presidente daquela instituição de ensino de Coimbra, frisou o que vem dizendo: “A Escola do Mar, hoje, é verdadeiramente do Instituto Politécnico de Coimbra” e de “todas as suas escolas”.
João Ataíde, presidente da câmara, por seu turno, sublinhou: “Estamos a dar passos curtos, mas esperamos que sejam passos consolidados”.
Foi ainda assinado um protocolo que contempla a oferta de 10 bolsas de estudo para residentes no concelho, pelo município, para o curso de especialização, gestão, eficiência e rentabilidade no turismo, lazer e desportos náuticos, que o ISCAC vai ministrar na Figueira da Foz."
Via As Beiras
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