quarta-feira, 28 de março de 2018

Autarquia figueirense vai concentrar serviços técnicos na Várzea de Tavarede

A obra, sujeita ainda a visto do Tribunal de Contas,  custa 2,5 milhões e é «desejada há muito», conforme recordou o Presidente da Autarquia, João Ataíde. «Vai concentrar muitos dos serviços municipais que, agora, com perda de eficácia e consequente desperdício de recursos, se encontram dispersos pelo Concelho».
Coube à arquitecta Liliana Nogueira apresentar o projecto que, ao longo do próximo ano, fará surgir, na zona da Várzea, no espaço compreendido entre a Escola Secundária com 3.º CEB Cristina Torres e o Quartel dos Bombeiros Municipais, um conjunto de quatro edifícios (um dos quais o pavilhão multiusos actualmente instalado no Parque de Estacionamento da Avenida de Espanha), destinados a acolher as oficinas de reparações e manutenção de equipamentos e máquinas (actualmente na Zona Industrial da Figueira da Foz), serviços de aprovisionamento e serviços de ambiente, depósitos de material de construção civil, logística e equipamentos diversos.
«O novo complexo estará dotado de comodidades como cantina, instalações sanitárias e posto médico, que serão partilhadas por, pelo menos, os mais de cem trabalhadores municipais afectos a estes serviços. É uma obra de 2,5M€ que é bom serviço público, porque é boa gestão de recursos e combate o desperdício gerado pela dispersão de serviços», defendeu o Presidente da Autarquia.
«É um valor integralmente suportado pela Autarquia, que se justifica pelo aumento de eficiência e eficácia dos serviços, pela diminuição de custos diários sucessivos que a dispersão, actualmente, acarreta, e porque contempla também a criação de um Centro de Recolha Animal preparado para a nova legislação de acolhimento e esterilização de animais abandonados, e de um Horto Municipal capaz de dar respostas às necessidades da Figueira da Foz, que incluirá uma horta pedagógica», concluiu, na cerimónia, João Ataíde.


Via Notícias de Coimbra

A democracia (o 25 de Abril de 1974) trouxe a recolha do lixo à Aldeia... Vamos ver quanto tempo vai decorrer até os contentores e ecopontos subterrâneos chegarem a esta outra margem...

"Está em curso a empreitada para a instalação de oito ilhas de contentores e ecopontos subterrâneos na cidade, no valor de 250 mil euros. A instalação ficará concluída antes da época balnear. O Bairro Novo, Buarcos, Tamargueira e a zona do Mercado Municipal Engenheiro Silva, junto ao Jardim Municipal da Figueira da Foz, foram as zonas escolhidas pela autarquia.
“A nossa preocupação é reduzir o impacto visual que os equipamentos [à superfície] têm e, por outro lado, valorizar a cidade e os espaços onde os novos equipamentos vão ser instalados”, declarou ao DIÁRIO AS BEIRAS o vereador do Ambiente, Carlos Monteiro. Os novos recipientes são mais discretos, enquadram-se melhor no meio urbano e facilitam o depósito dos resíduos." J.A., via AS BEIRAS

Deve ser a "Ronalda" do SEF...

... uma directora-adjunta do SEF andar de Mercedes, vaivém diário Oeiras-Coimbra, mais hotel, ajudas de custo e horas extra, para motorista.

Antes tarde, que...

terça-feira, 27 de março de 2018

Asqueroso. Miserável...

Não há dinheiro para nada. 
Nem para a saúde, nem para a educação, nem para a cultura, nem para as polícias e o controlo de fronteiras, nem para pensões e reformas, nem sequer para pagar aviões-bombeiros no Verão e o pré aos militares que tomam conta dos paióis nos quartéis. 
Não há dinheiro para nada, qual foi a parte que não perceberam?

"Ajudas à banca já custaram 17 mil milhões a contribuintes"...

Espero que gostem, tanto com eu gostei...

E a vida que não dava a lota em frente a estação da CP?... Mas, o peixe cheirava a "pé descalço"!.. Mandaram-na para esta outra margem. Obrigado figueirinhas!

"Bem perto do centro histórico e de comércio por excelência, localizava-se outro pólo de grande dimensão e de trocas. Era a cidade portuária, da qual resultava a geração de fluxos de entradas e saídas de mercadorias, de agentes e operadores económicos e de gentes. Era o sítio onde eram escoados os stocks resultantes da dinâmica industrial da cidade. A sua razão de ser, a sua existência enquanto porto de rio, estava na origem da procura das empresas, na escolha de uma localização onde encontrassem as necessárias condições para o desenvolvimento das suas actividades, para a criação de emprego e para a criação de riqueza.

Associado ao porto, a estadia curta de quem está permanente mente de partida, criava um movimento próprio nos restaurantes, a procura nos hotéis e compras no comércio local, gerando mais uma vez a dinâmica necessária que justificava uma zona de comércio. Era uma verdadeira economia circular.

Sonhava assim uma cidade moderna e atractiva, uma cidade que gerava os seus próprios fluxos económicos justificando assim a localização de pessoas e a existência de serviços e instituições. Era uma cidade governada de forma coerente, que harmonizava o seu crescimento com a sua vocação, governada por quem conhecia a sua história legitimando-se assim a projectar o seu futuro. Era a cidade aberta, de indústria e de serviços, mas também de turismo…e esse … fica para a semana."

O Sonho – crónicas da cidade (continuação), por Isabel Maranha Cardoso, via jornal AS BEIRAS.

Agarrem o "tenrinho", senão o Manel...

segunda-feira, 26 de março de 2018

Sem o efeito Caixa, o défice foi apenas de 0,9%, um valor que fica abaixo do previsto pelo Governo e supera já a meta traçada pelo Executivo para este ano...

Caixa faz défice de 2017 subir para 3%

Nota de rodapé.
"Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades", já dizia há muito tempo o velho Cavaco...

Quando a entrevista custa a arrancar, a malta do Entre os Ventos e as Marés, até canta!..

Ontem, foi dia de gravação de mais um programa Entre Os Ventos e as Marés.
Cova Gala é uma Terra com gente, com história e com memória, como deixou registado, para todo o sempre, o único Homem que realizou verdadeira pesquisa histórica sobre as origens da Cova e Gala, o Capitão João Pereira Mano.
Tempos houve, por volta de 1750/1770, em que pescadores naturais de Ílhavo, desceram a costa portuguesa à procura de peixe e água potável que lhes permitisse a sobrevivência. 
Sediaram-se na cova de uma duna, um local a que passaram a chamar de Cova. 
A Gala, é uma povoação mais recente, nasceu cerca de 40 anos depois, quando alguns dos pescadores se deslocaram para nascente e ergueram pequenas barracas ribeirinhas, na margem do braço sul do rio Mondego, para recolha de redes e apetrechos de pesca. 
Apesar do passado de cerca de 260 anos destas duas povoações, a Freguesia de S. Pedro é recente, foi criada em 4 de outubro de 1985. 
Adelaide Sofia, nossa entrevistada da emissão que vai para o ar na próxima quinta-feira, pelas 22 horas, nasceu a  11 de fevereiro 1985, no HDFF, na Gala, então Freguesia de Lavos. 
Portanto, tem mais 8 meses de idade do que a freguesia de S. Pedro. 
É uma mulher linda e uma bela “artista”, “fadista” e “cantadeira”.
É, também, política: faz parte da bancada do PS na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
O Olímpio fez gazeta (a idade não perdoa...) e a despesa da emissão ficou a meu cargo e do To Zé Carraco... Talvez, por isso, a coisa não estava fácil... Faltava o charme do "zé barbeiro"!..
Para descontrair e aquecer as vozes, aconteceu a brincadeira. O resultado pode ser visto clicando aqui.
Depois, a entrevista arrancou e fluiu. O resultado vai para o ar na próxima quinta-feira, na antena da Foz do Mondego Rádio.
Não percam...

O que é que quer senhor deputado municipal: o Sunset é uma ilusão, mas para a maioria dos figueirenses é uma ilusão boa...

De acordo com a PORDATA, no concelho da Figueira da Foz o total da população residente em 1960 era de 57.631 indivíduos, 15.028 dos quais tinham entre 0 e 14 anos ( 26%), 37.354 entre os 15 e os 64 ( 65%) e 5.249 tinham mais de 65 anos  ( 9%). 
Em 2011, o total da população do concelho era de 62.125 indivíduos (em 2001 era de 62.601…), mas o mais notável é a inversão do peso relativo das faixas etárias ( 13% entre 0 e 14 anos, 64% entre 15 e 64 e 23% com mais de 65 ).
“Fenómeno extremamente difícil de reverter, uma vez que este envelhecimento, ao longo de sucessivas décadas, é provocado por um aumento de pessoas nas idades mais avançadas em resultado de muito melhores condições de vida, mas também por via da quebra dos nascimentos em resultado… do desenvolvimento económico global”, constatarão os mesmos e/ou outros, todos, no entanto, sempre muito diligentes em resolver os problemas cruzando os braços, apontando para o “Plano Estratégico” e… à espera que o Sunset traga muita gente, durante 3 ou 4 dias; pelo menos acham que, afi nal, “… está cada vez mais gente (jovem) na Figueira!...” 

Números, uma crónica de Teotónio Cavaco, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.

Isto está a animar!

"Águas agitadas na Direita do Porto"...

Silêncio mudo...

Via AS BEIRAS
«Todas as propostas apresentadas pela maioria socialista da Câmara da Figueira da Foz para atribuição de medalhas de mérito a diversos munícipes foram aprovadas por unanimidade, excepto uma: o vereador do PSD Ricardo Silva votou contra a distinção de António Tavares, escritor e antigo vereador do PS, com a medalha de mérito cultural em prata dourada. 
“Não se trata de uma mera apreciação dos méritos literários, mas da personalidade, ou seja, é um político que mal ou bem marcou a política na Figueira da Foz, nos últimos 20 anos, pautando essa actividade com actuação estratégica e tática, que, no nosso entender, foi bastante negativa, não só pelos obstáculos injustificados e suspeições infundadas que criou enquanto oposição, e pela completa decepção e contradição enquanto vereador e vice-presidente da câmara municipal no poder pelo PS”, justifica o autarca da oposição, na declaração de voto. 
No programa semanal “Câmara oculta” da Foz do Mondego Rádio, onde integra um painel de comentadores com Isabel João Brites e Tiago Castelo Branco, Teotónio Cavaco, líder do PSD na Assembleia Municipal, defendeu que ele teria votado a favor da distinção do escritor figueirense. No entanto, o comentador salvaguardou que a decisão do vereador do seu partido deve ter um contexto político, lembrando que, quando esteve na oposição, António Tavares protagonizou momentos políticos que terão atingido o autarca do PSD que votou contra e o executivo camarário a que pertencia. 
De facto, pelo menos uma iniciativa política de António Tavares atingiu Ricardo Silva, quando o antigo autarca socialista sustentou que o social-democrata não tinha aptidões para ser assessor de ambiente do entretanto falecido presidente da Câmara Duarte Silva. 
E acabou por não desempenhar o cargo. Na política, a vingança é um prato que se serve frio? 
“Vingança é sentimento de extremistas. As pessoas de bem analisam os factos e produzem opinião, mesmo que não seja a que agrada a alguns”, disse Ricardo Silva ao jornal AS BEIRAS
António Tavares, por seu turno, optou por não prestar declarações.» 
J.A.

Nota de rodapé.
Fiquemos, então, com o silêncio do Doutor António Tavares. 
Este silêncio merece respeito, pois vem na esteira do isolamento e do abandono a que foi votado pelos seus pares socialistas. 
Acredito que, neste momento, o Doutor Tavares continue a querer paz para a sua alma. 
Por isso, este silêncio, além de mudo, também pode ser desejado!..

domingo, 25 de março de 2018

Boa noite Adelaide Sofia...


Bom domingo

Na ponta do fósforo

"O país parece expectante, como se o  futuro estivesse na ponta do fósforo que vai acender o próximo incêndio.

Mobilizar os povos para eliminar as causas dos fogos florestais é uma tarefa importante levada a cabo por este governo. Nenhum outro o fez.

Menosprezar este esforço, como faz a oposição e alguma comunicação social, é incentivar os incendiários.

No entanto, dramatizar o resultado da luta contra os fogos florestais, fazendo depender os governos desse resultado, como disse o presidente da república, é também um incentivo aos incendiários e dá uma ajuda á oposição que utiliza os fogos como arma política.

Do presidente da república espera-se lealdade, boa fé, respeito  pelos outros órgãos de soberania e pela constituição. Foi este o seu juramento."

D.Sebastião, o Desejado, morreu em Alcácer Quibir

ACIDENTES DE PERCURSO

"Rui Rio não confia na justiça nem na comunicação social. Esse sentimento é inteiramente justificado. Se virmos bem, os principais problemas do seu início de mandato – os negócios de Salvador Malheiro, as contabilidades de Elina Fraga, os delírios curriculares de Barreiras Duarte – foram apresentados ao País pela acção conjunta do Ministério Público e da comunicação social. Se, por mera hipótese, estas duas entidades maléficas não existissem, ou existissem em part-time e com um açaime na boca, Portugal seria um país mais respirável. 
Espero que o dr. Rio, como ministro adjunto do dr. Costa, faça alguma coisa sobre estas matérias."

sábado, 24 de março de 2018

Nem sempre as mães são as culpadas de os filhos da puta serem filhos da puta...

"Bancos contra proposta do PS. Recusam aplicar taxas negativas no crédito à habitação".

A APB considera "intrinsecamente incompatível com a natureza de um contrato de crédito" a aplicação de juros negativos. 
Alerta que proposta do PS e Bloco poderia ter custos irreversíveis para o sector.
Vamos lá ver porque é que os bancos teriam que pagar juros negativos - porque a maior parte dos contratos diz "a Euribor mais [tantos] pontos percentuais"; como neste momento a Euribor é negativa, em muitos desses contratos a Euribor + qualquer coisa continua negativa.

E o que é a Euribor? 
É a taxa média pelo qual os bancos emprestam dinheiro uns aos outros.
Isto é: neste momento os bancos da zona euro estão a emprestar dinheiro uns aos outros a uma taxa média de -0,272 (empréstimos a 6 meses, taxa às 23:48 do dia 22/03/2018)
Ou seja, os bancos, que para os empréstimos para compra de casa, dizem que juros negativos são "intrinsecamente incompatíveis com a natureza de um contrato de crédito", concedem crédito uns aos outros a juros negativos!..

Mais uma bonita demonstração de convivência democrática...

Para ler melhor, clicar na imagem
Tal como quem se mete com o PS leva, quem se mete com a Figueira Parques sujeita-se...
“A reação da Figueira Parques à minha intervenção pública denota uma componente persecutória em relação à minha pessoa. A minha intervenção foi pública e foi feita enquanto vereador, de forma abstrata”.
Carlos Tenreiro, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.