sábado, 13 de janeiro de 2018

Erosão a sul do "5º. molhe": para João Ataíde, "para já não se mostra necessária nenhuma intervenção"!.. Entende que por agora a duna mantém-se sustentável!..

Imagem sacada do jornal AS BEIRAS, edição 13.1.2018
REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ REALIZADA À PORTA FECHADA – 08/01/2018 - PONTOS EM DESTAQUE.
Erosão Costeira a Sul do concelho
O Vereador Miguel Babo(PSD) criticou a postura assumida pelo Presidente da CMFF em ter recebido o Ministro do Ambiente e ter-se deslocado ao local sem dar conhecimento aos Vereadores da oposição e aos jornalistas. 
A esse propósito respondeu o Presidente da CMFF que a circunstância ocorreu de forma repentina e aproveitou a oportunidade do Ministro se encontrar no zona norte do país para tratar do assunto. 
Questionado sobre o que ficou decidido com o Ministro do Ambiente pelo Presidente da CMFF foi dito que foi decidido realizar obras de protecção da duna que à partida passará por uma operação de enrocamento da mesma. Questionado pelo Vereador Carlos Tenreiro(PSD) acerca da data do início da obra de sustentação da duna, designadamente, junto ao “5º molhe” o Presidente da CMFF respondeu que “para já não havia uma data para o arranque da obra e que primeiramente se vai efectuar um estudo para avaliar a situação”
Perante a insistência daquele Vereador acerca da necessidade de serem tomadas medidas urgentes para atenuar aquele problema, o Presidente da CMFF referiu “que para já não se mostra necessária nenhuma intervenção” entendendo que por agora a duna mantém-se sustentável. 

Crise da imprensa não poupa ninguém...

Via Expresso

Todos precisamos de férias...

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Há alturas da vida em que o que desejamos demora imenso a acontecer...

Pedro Agostinho Cruz, Praia da Cova, 6.1.2018
Um ano após a audiência do movimento cívico SOS Cabedelo na Comissão Parlamentar do Ambiente, de onde resultou a recomendação para que o Governo tomasse medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens e que desenvolvesse, com caráter de urgência, ações de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, o nosso desejo e a vontade expressa no voto dos deputados na Assembleia da República em 10.3.2017 continuam por cumprir.

O Governo deixou terminar 2017 e o prazo previsto na Resolução da Assembleia da República nº 64/2017 sem apresentar qualquer estudo que avaliasse a implementação do bypass na entrada do porto da Figueira da Foz ou, se o fez, não o divulgou como tinha sido recomendado. Os estudos de viabilidade recomendados pelo Grupo de Trabalho para o Litoral para o sistema de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, em Dezembro de 2014 e inscritos no Programa da Orla Costeira, publicado em Agosto de 2017, continuam por fazer, enquanto a praia a norte cresce, a sul diminui e na barra se agrava a segurança da navegação. As sondagens para o aprofundamento da barra prosseguem sem que o estudo da transposição de sedimentos avance, validando a tese de uma fuga-para-a-frente, sem qualquer preocupação com a viabilidade do porto a prazo. Assistimos, ainda, impotentes à perda da capacidade resiliente necessária ao bom funcionamento da barra com a saturação da baía a norte, à perda do mar na cidade e à perda da praia no sul.

Sobre a recomendação da inscrição transposição sedimentar dos valores estimados da deriva litoral, a implementação da infraestrutura para o sistema de transposição e o aproveitamento de sedimentos em fim de ciclo, nos instrumentos de planeamento, programas, planos de ação e plano anual para o litoral, pouco sabemos porque a informação é escassa. O próprio Plano de Ação Litoral XXI para 2018, amplamente noticiado, não se encontra disponível para consulta. Sabemos, no entanto, que as verbas negociadas com a Comissão Europeia para a “reposição do equilíbrio da dinâmica sedimentar”- POSEUR, estão a financiar ações que nos afastam desse objectivo na medida em que, com a extração de sedimentos da praia submersa, promovem o agravamento do deficit sedimentar. Contradição esta que continuámos a assistir em 2017 na empreitada "Reconstituição do Cordão Dunar no Cabedelo, a Norte da Praia da Leirosa e a Norte da Praia da Vagueira" e que obrigou à denúncia junto da Comissão Europeia.

O alerta sobre o agravamento do deficit sedimentar por via das ripagens de areia efectuadas na praia da Cova, oportunamente denunciadas em Maio de 2015, o destaque na reportagem do programa Biosfera, RTP2, em Fevereiro de 2016, as explicações prestadas sobre este caso em concreto na Comissão Comissão Parlamentar do Ambiente em Janeiro de 2017, não impediram a Agência Portuguesa do Ambiente de continuar com a extração de sedimentos na praia submersa em áreas com forte impacto erosivo. O anúncio da intervenção com carácter de urgência pelo Sr. Ministro do Ambiente em Janeiro de 2018 na praia da Cova é esclarecedor quanto ao resultado de tantos milhões de euros mal investidos.

Independentemente da necessidade de uma ação imediata na praia da Cova, importa perceber como irá esta ser feita: se voltamos à obra pesada com o alibi da urgência, se vamos voltar às ripagens ou se avançamos para o aproveitamento de sedimentos em fim de ciclo provenientes da praia a norte da barra. Importa também saber se a transferência anunciada de um milhão de metros cúbicos, do lado norte para o lado sul da barra da Figueira da Foz, é para repetir todos os anos, com o recuo da linha de costa a norte da barra, como é proposto na Resolução da Assembleia da República nº 64/2017, ou se serve apenas o imediato, adiando o problema. Mas sobretudo importa saber qual o novo prazo para o cumprimento das recomendações de carácter urgente que o Governo ignorou.

Hoje, um ano depois da nossa audiência na Comissão Parlamentar do Ambiente,  não estamos na mesma; estamos muito pior. Agravou-se o equilíbrio sedimentar, com os milhares de metros cúbicos de areia que o mar arrastou, sem esforço, enquanto esperávamos pela resposta do Governo. Continuará a agravar-se a cada dia que passa.

Via SOS/CABEDELO

Vêm aí tempos de festa....

Amanhã, sábado, dia 13, será conhecida a nova Rainha do Carnaval para 2018, na sequência de uma eleição popular que terá lugar a partir das 22h00, no auditório do Grupo Caras Direitas, em Buarcos.

Publicidade

BRAVER MEDIA Group, o primeiro full-media-service português.

A publicidade, na actual sociedade, é omnipresente. 
Olho para ela e aprecio-a tal como aprecio um bom espectáculo, um bom filme ou um bom livro.
Todavia, como não sou um consumista, pela publicidade raramente sou levado a adquirir o objecto/serviço anunciado. 
Assim como posso elogiar um livro ou um filme sob o ponto de vista estético e não concordar com as ideias expressas, em nada me incomoda a apreciação dos méritos de uma boa publicidade abstendo-me do acto a que ela impele.

"O BRAVER MEDIA Group surge para colmatar uma necessidade do mercado; promover e expandir as capacidades internas e estratégicas das empresas, marcas, instituições, eventos, personalidades e utilizadores finais, num tempo em que a tecnologia evolui muito rapidamente e as pessoas têm acesso a enorme quantidade de informação. Este novo “full-media-service” nacional cria experiências relevantes, que perduram no tempo e têm notoriedade, com o firme propósito de promover o crescimento e as necessidades de desenvolvimento de pessoas, produtos e serviços."

Nota de rodapé.

Ideias e negócios...

Quando estão em causa  milhões de euros, o que interessa menos são as "boas ideias"O importante são os "bons negócios".
Nada garante que as "boas ideias", no futuro, não sejam "desastres financeiros"... 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Se o Miguelo Relvas o diz, é limpinho...

Se anda à procura de um corpo ideal, cá está a solução de sonho: um ginásio, que além de um corpo ideal, ainda lhe proporciona um corpo bronzeado...

Portugal é mesmo um dos países menos desenvolvidos de quase toda a Europa...

"Alemães em greve por semana de 28 horas"...

Já tudo foi dito por aqui

... e pode ser consultado. Fica mais esta achega...
"A catástrofe ambiental nos litorais da Figueira da Foz e Aveiro".
Como é do conhecimento público, as situações de catástrofe ambiental no litoral da Figueira da Foz - erosão feroz das dunas a sul do molhe do porto comercial, e assoreamento brutal das areias a norte desse molhe (afastando cada vez mais o mar da cidade, e pondo em risco o próprio porto, a sua economia, e as vidas de quem o utiliza) - são situações que estão a agravar-se cada vez mais, nos últimos meses, ao longo deste Inverno de 2017-2018; e por isso motivaram já uma visita recente do Ministro do Ambiente à Cova-Gala, para tal convidado pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e presidente da Junta de Freguesia de São Pedro.
Nesta conjuntura, aqui se divulga a tomada de posição, datada de ontem, dia 10, do arquitecto surfista Miguel Figueira e do surfista Eurico Gonçalves (ambos do conselho consultivo e científico do Centro de Estudos do Mar-CEMAR), em nome do movimento cívico SOS Cabedelo, em que solicitam uma nova audiência na Comissão de Ordenamento do Território da Assembleia da República Portuguesa, para aí apresentarem de novo este assunto, dado que nele não parecem ter existido quaisquer desenvolvimentos substanciais e positivos.

Não houve quaisquer desenvolvimentos desde que, em 10.03.2017, nessa mesma Assembleia da República Portuguesa, foi aprovada uma resolução através da qual se recomendou ao Governo português que tomasse medidas no âmbito da protecção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens, que desenvolvesse com carácter de urgência acções de transposição sedimentar nas barras dos portos da Figueira da Foz e Aveiro, que os estudos de viabilidade recomendados pelo Grupo de Trabalho para o Litoral para o sistema de transposição sedimentar nessas barras da Figueira da Foz e Aveiro tivessem um prazo temporal definido (sem mais demora), e que no decorrer do ano de 2017, o mais depressa possível, fosse feito um estudo específico que avaliasse a implementação da solução técnica do "by pass" na entrada do porto da Figueira da Foz (recomendação que, depois, foi publicada no "Diário da República" em 11.04.2017).

Nada disso tendo sido feito, houve sim, pelo contrário, uma situação de simples ripagem de areias (roubando sedimentos ao mar, em frente, na duna hidráulica submersa… [!], para os trazer mais para cima, para a duna primária, para assim se fingir que se estava a "proteger" o litoral que, desta maneira, se deixou mais desprotegido do que nunca…!]), situação essa, de verdadeiro crime ambiental, no seguimento da qual logo em Maio de 2017 foi apresentada em Bruxelas uma queixa pela utilização por Portugal do dinheiro europeu para este fim.

Ao tempo que se anda a falar disto!...

Via AS BEIRAS

É importante que saibamos que, também na política, nem tudo do que vemos é realidade e que ainda resta uma zona importante que não passa de cenário...

"Dos cerca de 70 mil militantes (70.385) em condições de votar nas eleições do próximo sábado, 20 mil viram as suas quotas pagas num só dia, o dia do fecho dos cadernos eleitorais, a 15 de Dezembro. Cerca de metade teria pago a sua quota nos últimos 15 dias do prazo. Mas as quotas não foram, na sua maioria, pagas pelos próprios, e sim pelos mandantes que controlam os cadernos eleitorais. As operações de pagamento de quotas são uma prática massificada e já antiga no PSD (da qual, infelizmente, não estão isentos outros partidos). Mas pagar por outros só é possível se os respectivos militantes não as tiverem pago anteriormente e, para ter essa informação, é preciso aceder à base de dados de militantes.

Ou seja, isto significa que as candidaturas têm acesso (ilegal) aos ficheiros e ficam na posse da informação de cada militante, nomeadamente sobre a regularização (ou não) do pagamento de quotas. E procedem ao pagamento das quotas dos militantes que irão votar na sua candidatura, ou porque lhes são afectos ou porque sabem que os conseguem arregimentar aquando do dia do acto eleitoral. Estes verdadeiros pastores de rebanhos de militantes — levados ao sacrifício de votar de forma acrítica — controlam hoje a política nacional."

Via jornal Público

Al Berto

Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares OSE (Coimbra, 11 de Janeiro de 1948 — Lisboa, 13 de Junho de 1997), foi um poeta, pintor, editor e animador cultural português.

Erosão a sul do 5º. molhe: a solução

“Isto resolve-se com a praia da Figueira. Lá temos o volume de areia que permite fazer a reposição”, garante Miguel Figueira ao jornal Público, defendendo uma solução que passe pelo bypass, ou seja, que permita que haja uma transposição artificial de areia, visto que o curso natural é impedido pela existência do porto – no caso desta zona, entre o norte da Figueira da Foz e o sul.