Quando estão em causa milhões de euros, o que interessa menos são as "boas ideias". O importante são os "bons negócios".
Nada garante que as "boas ideias", no futuro, não sejam "desastres financeiros"...
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Já tudo foi dito por aqui
... e pode ser consultado. Fica mais esta achega...
"A catástrofe ambiental nos litorais da Figueira da Foz e Aveiro".
Como é do conhecimento público, as situações de catástrofe ambiental no litoral da Figueira da Foz - erosão feroz das dunas a sul do molhe do porto comercial, e assoreamento brutal das areias a norte desse molhe (afastando cada vez mais o mar da cidade, e pondo em risco o próprio porto, a sua economia, e as vidas de quem o utiliza) - são situações que estão a agravar-se cada vez mais, nos últimos meses, ao longo deste Inverno de 2017-2018; e por isso motivaram já uma visita recente do Ministro do Ambiente à Cova-Gala, para tal convidado pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e presidente da Junta de Freguesia de São Pedro.
Nesta conjuntura, aqui se divulga a tomada de posição, datada de ontem, dia 10, do arquitecto surfista Miguel Figueira e do surfista Eurico Gonçalves (ambos do conselho consultivo e científico do Centro de Estudos do Mar-CEMAR), em nome do movimento cívico SOS Cabedelo, em que solicitam uma nova audiência na Comissão de Ordenamento do Território da Assembleia da República Portuguesa, para aí apresentarem de novo este assunto, dado que nele não parecem ter existido quaisquer desenvolvimentos substanciais e positivos.
Não houve quaisquer desenvolvimentos desde que, em 10.03.2017, nessa mesma Assembleia da República Portuguesa, foi aprovada uma resolução através da qual se recomendou ao Governo português que tomasse medidas no âmbito da protecção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens, que desenvolvesse com carácter de urgência acções de transposição sedimentar nas barras dos portos da Figueira da Foz e Aveiro, que os estudos de viabilidade recomendados pelo Grupo de Trabalho para o Litoral para o sistema de transposição sedimentar nessas barras da Figueira da Foz e Aveiro tivessem um prazo temporal definido (sem mais demora), e que no decorrer do ano de 2017, o mais depressa possível, fosse feito um estudo específico que avaliasse a implementação da solução técnica do "by pass" na entrada do porto da Figueira da Foz (recomendação que, depois, foi publicada no "Diário da República" em 11.04.2017).
Nada disso tendo sido feito, houve sim, pelo contrário, uma situação de simples ripagem de areias (roubando sedimentos ao mar, em frente, na duna hidráulica submersa… [!], para os trazer mais para cima, para a duna primária, para assim se fingir que se estava a "proteger" o litoral que, desta maneira, se deixou mais desprotegido do que nunca…!]), situação essa, de verdadeiro crime ambiental, no seguimento da qual logo em Maio de 2017 foi apresentada em Bruxelas uma queixa pela utilização por Portugal do dinheiro europeu para este fim.
Como é do conhecimento público, as situações de catástrofe ambiental no litoral da Figueira da Foz - erosão feroz das dunas a sul do molhe do porto comercial, e assoreamento brutal das areias a norte desse molhe (afastando cada vez mais o mar da cidade, e pondo em risco o próprio porto, a sua economia, e as vidas de quem o utiliza) - são situações que estão a agravar-se cada vez mais, nos últimos meses, ao longo deste Inverno de 2017-2018; e por isso motivaram já uma visita recente do Ministro do Ambiente à Cova-Gala, para tal convidado pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e presidente da Junta de Freguesia de São Pedro.
Nesta conjuntura, aqui se divulga a tomada de posição, datada de ontem, dia 10, do arquitecto surfista Miguel Figueira e do surfista Eurico Gonçalves (ambos do conselho consultivo e científico do Centro de Estudos do Mar-CEMAR), em nome do movimento cívico SOS Cabedelo, em que solicitam uma nova audiência na Comissão de Ordenamento do Território da Assembleia da República Portuguesa, para aí apresentarem de novo este assunto, dado que nele não parecem ter existido quaisquer desenvolvimentos substanciais e positivos.
Não houve quaisquer desenvolvimentos desde que, em 10.03.2017, nessa mesma Assembleia da República Portuguesa, foi aprovada uma resolução através da qual se recomendou ao Governo português que tomasse medidas no âmbito da protecção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens, que desenvolvesse com carácter de urgência acções de transposição sedimentar nas barras dos portos da Figueira da Foz e Aveiro, que os estudos de viabilidade recomendados pelo Grupo de Trabalho para o Litoral para o sistema de transposição sedimentar nessas barras da Figueira da Foz e Aveiro tivessem um prazo temporal definido (sem mais demora), e que no decorrer do ano de 2017, o mais depressa possível, fosse feito um estudo específico que avaliasse a implementação da solução técnica do "by pass" na entrada do porto da Figueira da Foz (recomendação que, depois, foi publicada no "Diário da República" em 11.04.2017).
Nada disso tendo sido feito, houve sim, pelo contrário, uma situação de simples ripagem de areias (roubando sedimentos ao mar, em frente, na duna hidráulica submersa… [!], para os trazer mais para cima, para a duna primária, para assim se fingir que se estava a "proteger" o litoral que, desta maneira, se deixou mais desprotegido do que nunca…!]), situação essa, de verdadeiro crime ambiental, no seguimento da qual logo em Maio de 2017 foi apresentada em Bruxelas uma queixa pela utilização por Portugal do dinheiro europeu para este fim.
É importante que saibamos que, também na política, nem tudo do que vemos é realidade e que ainda resta uma zona importante que não passa de cenário...
"Dos cerca de 70 mil militantes (70.385) em condições de votar nas eleições do próximo sábado, 20 mil viram as suas quotas pagas num só dia, o dia do fecho dos cadernos eleitorais, a 15 de Dezembro. Cerca de metade teria pago a sua quota nos últimos 15 dias do prazo. Mas as quotas não foram, na sua maioria, pagas pelos próprios, e sim pelos mandantes que controlam os cadernos eleitorais. As operações de pagamento de quotas são uma prática massificada e já antiga no PSD (da qual, infelizmente, não estão isentos outros partidos). Mas pagar por outros só é possível se os respectivos militantes não as tiverem pago anteriormente e, para ter essa informação, é preciso aceder à base de dados de militantes.
Ou seja, isto significa que as candidaturas têm acesso (ilegal) aos ficheiros e ficam na posse da informação de cada militante, nomeadamente sobre a regularização (ou não) do pagamento de quotas. E procedem ao pagamento das quotas dos militantes que irão votar na sua candidatura, ou porque lhes são afectos ou porque sabem que os conseguem arregimentar aquando do dia do acto eleitoral. Estes verdadeiros pastores de rebanhos de militantes — levados ao sacrifício de votar de forma acrítica — controlam hoje a política nacional."
Ou seja, isto significa que as candidaturas têm acesso (ilegal) aos ficheiros e ficam na posse da informação de cada militante, nomeadamente sobre a regularização (ou não) do pagamento de quotas. E procedem ao pagamento das quotas dos militantes que irão votar na sua candidatura, ou porque lhes são afectos ou porque sabem que os conseguem arregimentar aquando do dia do acto eleitoral. Estes verdadeiros pastores de rebanhos de militantes — levados ao sacrifício de votar de forma acrítica — controlam hoje a política nacional."
Via jornal Público
Erosão a sul do 5º. molhe: a solução
“Isto resolve-se com a praia da Figueira. Lá temos o volume de areia que permite fazer a reposição”, garante Miguel Figueira ao jornal Público, defendendo uma solução que passe pelo bypass, ou seja, que permita que haja uma transposição artificial de areia, visto que o curso natural é impedido pela existência do porto – no caso desta zona, entre o norte da Figueira da Foz e o sul.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Santana Lopes...
"Pouco inteligente é quem não tira lições da vida. Tenho a certeza de que estou em condições de ganhar as próximas eleições a António Costa".
Nota de rodapé.
Santana tem razão: "...a pior forma de perder é por falta de comparência.
Os quarentões actuais estão talvez convictos de que a mesma água passa duas vezes debaixo da mesma ponte. Mas já os antigos sábios gregos sabiam que não."
Santana está aí para o provar: "a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra só se pode ser morto uma vez, mas na política muitas vezes". (Winston Churchill)
Nota de rodapé.
Santana tem razão: "...a pior forma de perder é por falta de comparência.
Os quarentões actuais estão talvez convictos de que a mesma água passa duas vezes debaixo da mesma ponte. Mas já os antigos sábios gregos sabiam que não."
Santana está aí para o provar: "a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra só se pode ser morto uma vez, mas na política muitas vezes". (Winston Churchill)
Mau tempo
foto António Agostinho |
No mar, a previsão é de ondas de noroeste com altura de 4 a 5 metros, em toda a costa ocidental, a partir da manhã de hoje e até ao final da tarde de quinta-feira, podendo aumentar para os 5 a 6 metros (com a altura máxima a chegar aos 10 metros) durante a tarde de 10 hoje e a manhã de quinta-feira nos distritos a Norte do Cabo Raso (Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa).
Que barracada!..
João Ataíde, assim o assumiu publicamente, não quer o campismo no Cabedelo.
Para ele, o parque de campismo do Cabedelo "não é propriamente um projecto estimado pelos figueirenses e pela comunidade local".
Face à notícia de hoje do jornal AS Beiras, que publicamos acima, em que ficamos: no Cabedelo fica o campismo ou sai o campismo?
Para já, temos uma ganda barracada!..
E se gastassem os milhões (cerca de sete, ao que dizem...) na "requalificação" da erosão costeira a sul do quinto molhe, pois "a Cova tem o mar à porta e cada vez menos praia"...
Para ele, o parque de campismo do Cabedelo "não é propriamente um projecto estimado pelos figueirenses e pela comunidade local".
Face à notícia de hoje do jornal AS Beiras, que publicamos acima, em que ficamos: no Cabedelo fica o campismo ou sai o campismo?
Para já, temos uma ganda barracada!..
E se gastassem os milhões (cerca de sete, ao que dizem...) na "requalificação" da erosão costeira a sul do quinto molhe, pois "a Cova tem o mar à porta e cada vez menos praia"...
NOTA DE IMPRENSA DOS VEREADORES DO PSD: REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ REALIZADA À PORTA FECHADA EM 8 DE JANEIRO DE 2018 -
PARA LER OS PONTOS EM DESTAQUE, CLICAR AQUI.
"Nada foi feito de diferente"!..
Cá está um exemplo mais: na Figueira, o processo democrático é, sobretudo, um processo político.
Não um processo popular.
Que o mesmo é dizer: o mais que existe na democracia figueirense está relacionado mais com poder e menos com povo.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Foram-se os anéis e até alguns dedos!
Isabel Maranha Cardoso, na sua crónica no jornal AS BEIRAS.
"Em pouco mais de dois anos, desde 2011, encaixou-se quase 7 mil milhões de euros em privatizações (5,5 mil milhões haviam sido comprometidos no resgate) através de um programa alargado de alienações. Depois da EDP, REN, ANA, foi a vez dos CTT… a TAP ainda foi salva deste desfecho...
... foi o caminho trilhado em nome da muito repetida frase “ineficiência do Estado” e por acharem preferível serem os privados a executar as tarefas que pertenciam ao Estado.
Com critérios cegos e uma teimosia ideológica, foi tudo a eito … mas, esqueceram-se que os Correios são um elemento da proximidade do Estado para muitas pessoas, sobretudo para populações mais envelhecidas ou a viverem em zonas isoladas, sobretudo para aqueles a quem já lhes fecharam o Tribunal, o Centro de Saúde e a Agência da CGD…
É que final não se venderam só os anéis!"
"Em pouco mais de dois anos, desde 2011, encaixou-se quase 7 mil milhões de euros em privatizações (5,5 mil milhões haviam sido comprometidos no resgate) através de um programa alargado de alienações. Depois da EDP, REN, ANA, foi a vez dos CTT… a TAP ainda foi salva deste desfecho...
... foi o caminho trilhado em nome da muito repetida frase “ineficiência do Estado” e por acharem preferível serem os privados a executar as tarefas que pertenciam ao Estado.
Com critérios cegos e uma teimosia ideológica, foi tudo a eito … mas, esqueceram-se que os Correios são um elemento da proximidade do Estado para muitas pessoas, sobretudo para populações mais envelhecidas ou a viverem em zonas isoladas, sobretudo para aqueles a quem já lhes fecharam o Tribunal, o Centro de Saúde e a Agência da CGD…
É que final não se venderam só os anéis!"
Para além do fim sobra alguma coisa?..
Para além do fim, o que sobra?..
O engano?..
Não - esse, não existe para além do fim.
Sobra a dor...
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