A Câmara da Figueira da Foz paga cerca de 650 mil euros de água por ano, ou seja, metade do que, em média, recebe pela renda da concessão (356 mil euros).
Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre medidas a tomar para corrigir o saldo negativo, o gabinete da presidência esclareceu que “a renda não serve para pagar serviços, tem como objectivo remunerar os activos cedidos e o direito de explorar em regime de concessão”.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Estilo?..
Na postagem, sacada daqui, João Ataíde (ou quem lhe gere a página...), começa por elogiar o concerto...
Porém, uma munícipe publica um comentário a queixar-se e o presidente, de imediato, vira o bico ao prego!..
Como dizia Alfred Hitchcock, estilo é plagiar a si mesmo.
Entretanto, esperam-se naturalmente os resultados da reacção da câmara...
Porém, uma munícipe publica um comentário a queixar-se e o presidente, de imediato, vira o bico ao prego!..
Como dizia Alfred Hitchcock, estilo é plagiar a si mesmo.
Entretanto, esperam-se naturalmente os resultados da reacção da câmara...
"Conversas em família"...
8 de Janeirode 1969, foi o dia em que se realizou a primeira «Conversa em Família» de Marcelo Caetano |
Quem, como eu, anda por cá já há muito tempo, recorda-se das célebres «Conversas em Família» (foram 16) que Marcelo Caetano dirigiu ao país, entre 8 de Janeiro de 1969 e 28 de Março de 1974.
Estão agora todas online nos arquivos da RTP e quem as quiser ver e ouvir, pode começar pela primeira, que teve lugar fez exactamente ontem 49 anos. Para isso, basta clicar aqui.
Fica como «recordação» um excerto da última, de 28 de Março de 1974, já depois do golpe falhado das Caldas.
Caetano, na altura, não sabia – e nós também não – que nunca mais teríamos aqueles cinzentos e sinistros serões na sua companhia.
Ficaram, agora, a perceber porque detesto reuniões de câmara à porta fechada e máquinas de agitação e propaganda!..
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Erosão costeira a sul da barra da Figueira da Foz: "a Cova tem o mar à porta"...
Recorde-se, pois todos temos passado...
Recuemos a 24 de Novembro de 2014.
João Ataíde, conforme se pode ler, manifestou, na reunião do executivo, a sua preocupação em relação ao relatório efectuado pelo grupo de trabalho (composto por peritos em erosão costeira), que analisou a situação da costa portuguesa depois das intempéries do início desse ano de 2014, que causaram prejuízos elevados em várias regiões, nomeadamente no concelho da Figueira, especialmente a sul desta nossa barra, «por poder colocar em causa a viabilidade do porto comercial».
Registe-se a preocupação do presidente Ataíde de 24 de Novembro de 2014. Vocês vão ver, que um dia, a preocupação ainda vão ser as pessoas...
Recuemos a 24 de Novembro de 2014.
João Ataíde, conforme se pode ler, manifestou, na reunião do executivo, a sua preocupação em relação ao relatório efectuado pelo grupo de trabalho (composto por peritos em erosão costeira), que analisou a situação da costa portuguesa depois das intempéries do início desse ano de 2014, que causaram prejuízos elevados em várias regiões, nomeadamente no concelho da Figueira, especialmente a sul desta nossa barra, «por poder colocar em causa a viabilidade do porto comercial».
Registe-se a preocupação do presidente Ataíde de 24 de Novembro de 2014. Vocês vão ver, que um dia, a preocupação ainda vão ser as pessoas...
Incensaram-no, agora aturem-no...
Para lerem a conversa cliquem aqui. |
A solução é inventá-los.
Como Presidente de Câmara, Ataíde está a outro nível e não se contenta, via aparelho de agitação e propaganda, com inventar factos ou simples notícias.
Quer ir mais longe e mais além: quer inventar um concelho!..
domingo, 7 de janeiro de 2018
"A Cova tem o mar à porta e cada vez menos praia"...
Uma reportagem do jornal PÚBLICO. Para ler clicar aqui..
Figueira, uma cidade entalada pela ficção que esconde a realidade... (II)
Recordo "Discutir a cidade - O PEDU", uma crónica de João Vaz, publicada no jornal AS BEIRAS em 14 de janeiro de 2017. Passo a citar.
"Nos próximos dois anos anunciam-se obras de elevado valor para a Figueira.
A discussão quanto às prioridades, e visão para a cidade, foi reduzida. O envolvimento dos cidadãos é quase nulo na apropriação dos projetos que vão mudar zonas históricas da cidade.
“Prometem-nos” a regeneração das Praças 8 de Maio e “Velha”; a rua dos Combatentes, Bombeiros, Santos Rocha e vias adjacentes. No Cabedelo há a intenção de retirar a “carga automóvel das zonas mais próximas dos sistemas dunares” e “ainda a construção de um cais de acostagem para servir um barco que ligue as margens norte e sul”. Em Buarcos estão previstas obras na frente do largo Caras Direitas, privilegiar os circuitos pedonais (incluirá o alargar dos passeios?), mais esplanadas e estacionamento. Há ainda a construção de uma ciclovia entre a estação e Vila Verde e um sistema de bicicletas partilhadas.
Tudo isto no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). O dinheiro vem da União Europeia, financiado a 85%, e os projetos técnicos são da responsabilidade da Câmara Municipal.
Um investimento desta natureza, 7,6 milhões de euros, merecia debate público. As obras anunciadas deveriam ser apresentadas em detalhe, com rigor e transparência. Nada disto foi feito, apesar do envolvimento dos cidadãos neste tipo de decisões ser prioritário.
Assim, não admira que aumente a desconfiança perante as instituições."
Na altura, escrevi que diga o que disser, João Ataíde, nunca será o personagem de ficção da minha preferência. Deus, continuará a ser, penso eu, o personagem de ficção que eu mais gosto!
E, com isto, que ninguém tire a conclusão simplista que estou a afirmar que o presidente está a mentir. Nada disso. Para mim, o presidente tem, isso sim, uma capacidade de fazer ficção com a boca digna de registo.
Só que a vida é a realidade. Não a parte que interessa da realidade. Uma parte da realidade é sempre uma outra realidade. Quando a história não está toda contada, é uma outra história. A realidade para o senhor presidente é, apenas, aquilo que lhe dá jeito ou consegue aperceber-se.
Mas, a realidade da Figueira tem outra dimensão e não fica pelo limite visto pelo presidente da câmara.
O senhor presidente, tem toda a legitimidade para sonhar governar uma cidade, onde todos os seus habitantes lhe são fiés e obedientes. Só não deve é viver na ficção e transformar o sonho em realidade.
Na Figueira, há quem pense no futuro.
Há sempre tempo para pensar no futuro, mesmo quando já não temos muito futuro em que pensar.
A sul do 5º molhe, no que à erosão costeira diz respeito, chegámos onde estamos: no caos.
Para que serviu, a nós os que vivemos a sul do estuário do Mondego, toda esta agitação e propagandado do orgão presidido por sua excelência o senhor presidente da câmara municipal da Figueira da Foz?
"Nos próximos dois anos anunciam-se obras de elevado valor para a Figueira.
A discussão quanto às prioridades, e visão para a cidade, foi reduzida. O envolvimento dos cidadãos é quase nulo na apropriação dos projetos que vão mudar zonas históricas da cidade.
“Prometem-nos” a regeneração das Praças 8 de Maio e “Velha”; a rua dos Combatentes, Bombeiros, Santos Rocha e vias adjacentes. No Cabedelo há a intenção de retirar a “carga automóvel das zonas mais próximas dos sistemas dunares” e “ainda a construção de um cais de acostagem para servir um barco que ligue as margens norte e sul”. Em Buarcos estão previstas obras na frente do largo Caras Direitas, privilegiar os circuitos pedonais (incluirá o alargar dos passeios?), mais esplanadas e estacionamento. Há ainda a construção de uma ciclovia entre a estação e Vila Verde e um sistema de bicicletas partilhadas.
Tudo isto no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). O dinheiro vem da União Europeia, financiado a 85%, e os projetos técnicos são da responsabilidade da Câmara Municipal.
Um investimento desta natureza, 7,6 milhões de euros, merecia debate público. As obras anunciadas deveriam ser apresentadas em detalhe, com rigor e transparência. Nada disto foi feito, apesar do envolvimento dos cidadãos neste tipo de decisões ser prioritário.
Assim, não admira que aumente a desconfiança perante as instituições."
Na altura, escrevi que diga o que disser, João Ataíde, nunca será o personagem de ficção da minha preferência. Deus, continuará a ser, penso eu, o personagem de ficção que eu mais gosto!
E, com isto, que ninguém tire a conclusão simplista que estou a afirmar que o presidente está a mentir. Nada disso. Para mim, o presidente tem, isso sim, uma capacidade de fazer ficção com a boca digna de registo.
Só que a vida é a realidade. Não a parte que interessa da realidade. Uma parte da realidade é sempre uma outra realidade. Quando a história não está toda contada, é uma outra história. A realidade para o senhor presidente é, apenas, aquilo que lhe dá jeito ou consegue aperceber-se.
Mas, a realidade da Figueira tem outra dimensão e não fica pelo limite visto pelo presidente da câmara.
Imagem sacada daqui. Para ler melhor, clicar na imagem. |
O senhor presidente, tem toda a legitimidade para sonhar governar uma cidade, onde todos os seus habitantes lhe são fiés e obedientes. Só não deve é viver na ficção e transformar o sonho em realidade.
Na Figueira, há quem pense no futuro.
Há sempre tempo para pensar no futuro, mesmo quando já não temos muito futuro em que pensar.
A sul do 5º molhe, no que à erosão costeira diz respeito, chegámos onde estamos: no caos.
Para que serviu, a nós os que vivemos a sul do estuário do Mondego, toda esta agitação e propagandado do orgão presidido por sua excelência o senhor presidente da câmara municipal da Figueira da Foz?
Há quem lhe chame progresso!..
FOTO PEDRO CRUZ |
O meu Amigo Manuel Luís Pata, fartava-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 15 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira". Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
Como previmos, por isso o escrevemos para alertar quem de direito, já em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, era já então uma prioridade.
Continua a ser... Até porque, entretanto, pouco se fez.
Nessa época, tinha este blogue cerca de 6 meses de existência e a erosão da orla costeira da nossa freguesia assumia já – como continua a assumir cada vez mais ... - aspectos preocupantes para o responsável deste espaço. Especialmente, uma zona a que, na altura, ninguém ligava: a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova...
Tal como agora, entendíamos que, por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Durante todos estes anos – o histórico de postagens publicadas prova-o -, a erosão costeira tem sido a maior preocupação do autor deste blogue.
Sofremos - continuamos a ser apelidados de tudo e mais alguma coisa... - ataques de personagens que vão passando pelo poder local aldeão e figueirense...
Infelizmente, porém, o que muito lamento, pois adorava ter sido eu a estar completamente enganado e fora da razão, a realidade é a que todos conhecemos: neste momento, a duna a Sul do 5º. Molhe da praia da Cova está devastada e o mar está a entrar pelo pinhal dentro...
Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Resta-nos a promessa dos paquetes de passageiros e os números das toneladas dos cargueiros...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...A estratégia é simples, inovadora e empreendedora: façam filhos...
Mesmo num concelho de excelência, há sempre algo que falha, que esquece, que ficou por fazer...
Contudo, para alguns, isso não constitui problema: resolve-se com um telefonema ou com uma ida à loja de conveniência mais próxima...
Falta, porventura, relizar uma conferência sobre o tema "porque se não nasce na Figueira", para "abrir janelas e pontes ao confronto e ao diálogo" sobre demografia, fecundidade e natalidade, marcando o início de um novo ciclo nos roteiros de Carlos Moita sobre um concelho de qualidade e excelência como a Figueira.
Ao trabalho, rumo à felicidade, figueirenses, ao trabalho...
Contudo, para alguns, isso não constitui problema: resolve-se com um telefonema ou com uma ida à loja de conveniência mais próxima...
Falta, porventura, relizar uma conferência sobre o tema "porque se não nasce na Figueira", para "abrir janelas e pontes ao confronto e ao diálogo" sobre demografia, fecundidade e natalidade, marcando o início de um novo ciclo nos roteiros de Carlos Moita sobre um concelho de qualidade e excelência como a Figueira.
Ao trabalho, rumo à felicidade, figueirenses, ao trabalho...
Inspecções automóveis
«Questionando o modelo em si, será importante afirmar que o Estado entregou este serviço a entidades privadas, cujo objetivo é o lucro. Para tal, as empresas que fazem inspeções precisam do maior número de clientes possível. Reprovar “clientes”, ser rigoroso, implica potencialmente perder clientes. Logo, os inspetores mais zelosos, e quiçá os mais competentes, têm menos lucros, e em última análise perdem para o “mercado livre”. Os que “relaxam” têm a vida facilitada.
A privatização da inspeção é um convite ao “nacional porreirismo”.»
João Vaz. Via AS BEIRAS
A privatização da inspeção é um convite ao “nacional porreirismo”.»
João Vaz. Via AS BEIRAS
sábado, 6 de janeiro de 2018
Alerta laranja
Como se poderá comprovar, clicando aqui, na RTP, o debate entre os candidatos à liderança do PSD foi tão fraquinho que deixou uma boa parte do país político em estado de alerta laranja...
“São quase siameses, o Dupond e Dupont és tu e o doutor António Costa”, atirou Santana.
“O teu problema é que passas o tempo a dizer mal de mim”, carregaria, antes de questionar o adversário: “Porque não dizes isso do doutor António Costa?”.
“Porque o PS”, respondeu Rui Rio, “teve a maioria absoluta” nas eleições legislativas que se seguiram à dissolução da Assembleia da República pela mão de Jorge Sampaio. Ou seja, continuou, “legitimaram a decisão” do então Chefe de Estado.
Santana Lopes chamaria ao debate o conteúdo de uma entrevista de Paulo Morais na qual o antigo vice de Rio no Porto considerou que o candidato “já não tira o sono aos interesses instalados”. Insistiu em seguida na pergunta sobre a postura do adversário face ao atual primeiro-ministro: “Combinaste com o António Costa?”.
“Eu nunca combinei nada com o António Costa. Ele é que confiou em ti e te nomeou”, retorquiu Rui Rio, referindo-se ao cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia.
“Eu sei que tens dificuldade em reconhecer a qualidade de trabalho de pessoas do PSD”, acentuaria Santana. “Assinas cartas com António Costa, mais uma vez para bateres em Passos Coelho“.
Sempre a mergulhar no passado, o debate recuou a 1996, quando O Independente noticiou a saída de Santana Lopes do PSD, então liderado por Marcelo Rebelo de Sousa, por alegadamente entender que não havia possibilidade de “regenerar, renovar ou refundar” o partido.
“Quiseste fazer um Partido Social Liberal”, acusou Rui Rio.
Na resposta, Santana desvalorizou a questão, lembrando que também Jorge Moreira da Silva encabeçou um movimento.
“São quase siameses, o Dupond e Dupont és tu e o doutor António Costa”, atirou Santana.
“O teu problema é que passas o tempo a dizer mal de mim”, carregaria, antes de questionar o adversário: “Porque não dizes isso do doutor António Costa?”.
“Porque o PS”, respondeu Rui Rio, “teve a maioria absoluta” nas eleições legislativas que se seguiram à dissolução da Assembleia da República pela mão de Jorge Sampaio. Ou seja, continuou, “legitimaram a decisão” do então Chefe de Estado.
Santana Lopes chamaria ao debate o conteúdo de uma entrevista de Paulo Morais na qual o antigo vice de Rio no Porto considerou que o candidato “já não tira o sono aos interesses instalados”. Insistiu em seguida na pergunta sobre a postura do adversário face ao atual primeiro-ministro: “Combinaste com o António Costa?”.
“Eu nunca combinei nada com o António Costa. Ele é que confiou em ti e te nomeou”, retorquiu Rui Rio, referindo-se ao cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia.
“Eu sei que tens dificuldade em reconhecer a qualidade de trabalho de pessoas do PSD”, acentuaria Santana. “Assinas cartas com António Costa, mais uma vez para bateres em Passos Coelho“.
Sempre a mergulhar no passado, o debate recuou a 1996, quando O Independente noticiou a saída de Santana Lopes do PSD, então liderado por Marcelo Rebelo de Sousa, por alegadamente entender que não havia possibilidade de “regenerar, renovar ou refundar” o partido.
“Quiseste fazer um Partido Social Liberal”, acusou Rui Rio.
Na resposta, Santana desvalorizou a questão, lembrando que também Jorge Moreira da Silva encabeçou um movimento.
Será que o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz não gosta do jornalismo nem dos jornalistas? (II)
A visita realizou-se ao início da manhã, sem o conhecimento dos jornalistas... |
Já não estamos no tempo do "estado novo"...
A ditadura acabou em Abril de 1974.
Em 2018, numa democracia europeia, qualquer político tem de saber lidar com os media.
Morraceira...
Bélgica e Holanda movimentaram parte da fronteira que as separa há 170 anos. O passar do tempo criou duas penínsulas inabitadas sem jurisdição. O processo decorreu pacificamente.
Nota de rodapé.
Agora, quando já é tudo socialista, porque é que não se define, definitivamente, se a Morraceira é de Vila Verde, de Lavos ou de S. Pedro?
Esta, é uma questão antiga e sobre a qual já foi dita tanta coisa...
Por exemplo, em 29 de Setembro 2004, na Assembleia Municipal realizada nesse dia, JOSÉ FIGUEIRAS, então PRESIDENTE DA JUNTA DE LAVOS (PSD-PPD), a dado passo, disse: “Devem recordar-se com certeza, que a Freguesia de Lavos, antes da formação da Freguesia de São Pedro, porque as povoações da Cova e Gala, pertenciam à freguesia de Lavos, cujo limite da freguesia era no esteiro designado, “esteiro dos ossos”, a seguir á fábrica de vidros da Morraceira. A partir daí, entrava a freguesia de São Julião, tanto assim que, na formação da freguesia de São Pedro, só estiveram incluídas a freguesia de São Julião e a Freguesia de Lavos, porque para a formação de uma freguesia nova, tem que haver reuniões de executivos de junta, nos locais onde eram retirados terrenos, para a nova freguesia e a Freguesia de Vila Verde não esteve presente, ou seja, estamos neste momento a dizer que está ilegal a formação da freguesia de São Pedro."
Isto, foi dito no órgão político mais representativo do concelho da Figueira da Foz e não teve consequências.
Nota de rodapé.
(...observem com alguma atenção a delimitação dos limites geográficos da freguesia de S. Pedro na zona da Morraceira!..) |
Agora, quando já é tudo socialista, porque é que não se define, definitivamente, se a Morraceira é de Vila Verde, de Lavos ou de S. Pedro?
Esta, é uma questão antiga e sobre a qual já foi dita tanta coisa...
Por exemplo, em 29 de Setembro 2004, na Assembleia Municipal realizada nesse dia, JOSÉ FIGUEIRAS, então PRESIDENTE DA JUNTA DE LAVOS (PSD-PPD), a dado passo, disse: “Devem recordar-se com certeza, que a Freguesia de Lavos, antes da formação da Freguesia de São Pedro, porque as povoações da Cova e Gala, pertenciam à freguesia de Lavos, cujo limite da freguesia era no esteiro designado, “esteiro dos ossos”, a seguir á fábrica de vidros da Morraceira. A partir daí, entrava a freguesia de São Julião, tanto assim que, na formação da freguesia de São Pedro, só estiveram incluídas a freguesia de São Julião e a Freguesia de Lavos, porque para a formação de uma freguesia nova, tem que haver reuniões de executivos de junta, nos locais onde eram retirados terrenos, para a nova freguesia e a Freguesia de Vila Verde não esteve presente, ou seja, estamos neste momento a dizer que está ilegal a formação da freguesia de São Pedro."
Isto, foi dito no órgão político mais representativo do concelho da Figueira da Foz e não teve consequências.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Será que o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz não gosta do jornalismo nem dos jornalistas?
Veio, esta manhã, à Figueira o Ministro do Ambiente, numa visista importantíssima para o futuro da população da margem sul do estuário do Mondego, que vive com o credo na boca, e os órgãos de informação não são avisados?
Porquê?
Será para, DEPOIS, passar a informação que lhe convém, via máquina de informção e propaganda?
Já não estamos no tempo do "estado novo"...
A ditadura acabou em Abril de 1974.
Em 2018, numa democracia europeia, qualquer político tem de saber lidar com os media.
Porquê?
Será para, DEPOIS, passar a informação que lhe convém, via máquina de informção e propaganda?
Já não estamos no tempo do "estado novo"...
A ditadura acabou em Abril de 1974.
Em 2018, numa democracia europeia, qualquer político tem de saber lidar com os media.
A água e os dias...
64 é apenas um número.
Nesta viagem, por vezes aérea que é a vida, o fundamental é manter o número de aterragens igual ao número de descolagens...
O trabalho, foi tudo o que fui obrigado a fazer na vida.
Como homem, sou igual aos outros: nem melhor, nem pior, uma besta.
Só que diferente das outras bestas!..
Não só distingo a água benta da outra água, como distingo os dias uns dos outros.
Sei, porém, que água que é água, é, sempre e só, h2o...
Sei também que os dias são todos iguais.
Experimentem celebrar o vinte e cinco de Dezembro a cinco de janeiro (e vice-versa...) e perceberão que não há diferença que seja significativa...
Quanto ao futuro, neste teatro que é a vida, vou continuar a ser como sou: irriquieto, impertinente e, sobretudo, chato, pois o chato, quando está com tosse, não vai ao médico, vai ao teatro.
A imobilidade causada pelo medo, não faz a felicidade de ninguém. Precisamos do desgaste contínuo de estarmos vivos, da animada fricção das engrenagens com que nos vamos deparando durante a vida.
Oleados pela quilometragem da vida, aos ossos, tal como a nós, só nos resta chegar ao fim gastos.
Nesta viagem, por vezes aérea que é a vida, o fundamental é manter o número de aterragens igual ao número de descolagens...
Fiquem com este meu eterno ar de "enfant terrible", que não mudo facilmente, pois tenho medo de perder com a troca... (foto de 29.12.2017) |
Como homem, sou igual aos outros: nem melhor, nem pior, uma besta.
Só que diferente das outras bestas!..
Não só distingo a água benta da outra água, como distingo os dias uns dos outros.
Sei, porém, que água que é água, é, sempre e só, h2o...
Sei também que os dias são todos iguais.
Experimentem celebrar o vinte e cinco de Dezembro a cinco de janeiro (e vice-versa...) e perceberão que não há diferença que seja significativa...
A roda da vida não
pára.
Parece ter sido
ontem que entrei para a escola primária e já sou um jovem reformado!
Em verdade vos digo: sinto-me um
felizardo.
Têm sido anos gratos, com algumas coisas desagradáveis que aconteceram, que também fazem parte da história.
Sei que vou gostar de continuar a sorrir…
Sei que vou continuar...
Têm sido anos gratos, com algumas coisas desagradáveis que aconteceram, que também fazem parte da história.
Sei que vou gostar de continuar a sorrir…
Sei que vou continuar...
Dado que as mensagens têm sido tantas que me é impossível responder a todos e a todas, como era meu desejo, venho, por este meio, agradecer aos inúmeros amigos e inúmeras amigas que me estão (e continuam...) a felicitar ao longo do dia.
Abraços para quem é
de abraços... Beijos para quem é
de beijos!
Obrigado a todos e a todas...Quanto ao futuro, neste teatro que é a vida, vou continuar a ser como sou: irriquieto, impertinente e, sobretudo, chato, pois o chato, quando está com tosse, não vai ao médico, vai ao teatro.
A imobilidade causada pelo medo, não faz a felicidade de ninguém. Precisamos do desgaste contínuo de estarmos vivos, da animada fricção das engrenagens com que nos vamos deparando durante a vida.
Oleados pela quilometragem da vida, aos ossos, tal como a nós, só nos resta chegar ao fim gastos.
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