quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sustentabilidade é o forte dos figueirenses: há 40 anos que andamos a sustentar, através do voto, estes políticos "generosos"...

“Não há generosidade na esmola: há interesse. Os pecadores dão para aliviar seus pecados; os políticos para merecerem os votos dos eleitores.”
Na Figueira, falar em qualidade da democracia, em finais de Novembro do ano da graça de 2017,  é uma desafinação de juízo. 
Quando se apregoa a qualidade de algo, é porque há motivos, pelo menos  razoáveis, para duvidar do seu estado de conservação.

Tudo começa e acaba no povo. 
Sim o povo, essa mole amorfa e quase sempre inerte, que na sua acção diária exerce já suficientemente a sua  capacidade de destruição.
Conceder-lhe, de 4 em 4 anos, o direito de voto e tornar equivalente qualquer voto tem sido um erro!..
De 4 em 4 anos, tem-se acentuado a propensão ao colapso das composições sociais, no sentido em que, ao massificar o voto, se potenciou e estendeu o poder popular e ecológico de destruição.

Na Figueira, pretensa e maioritariamente, o povo tem a mania que é de esquerda e vota na esquerda!..
Porém,  o nosso concelho foi sempre governado  à direita (veja-se, para não cansarmos a memória, por exemplo, nos mandatos de João Ataíde, quem foram os melhores defensores dos interesses da Lusiaves...) defraudando os seus eleitores.
A punição, que durou até 2009, em 1997, foi o voto massivo na direita! 

Foi sempre assim em Portugal: o eleitorado, depois dos socialistas fazerem tábua rasa do que apregoam em campanha, costuma  votar à direita.
A seguir queixa-se!..
Só um povo esclarecido me convenceria que,  afinal,  os figueirenses, tal como os outros portugueses estavam certos... 
Em última instância, entenda-se, o povo é uma arma de destruição em massa. 
E os oportunistas, foram sempre rindo-se dos idealistas!

Não quero ser fatalista, mas este povo é uma uma desgraça. 
Longe vão os tempos, em que as palavras de Abraham Lincoln, "a democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo", tinham algum significado! 
Hoje, para quem está no poder executivo na Figueira, se a conhecerem,  não passa de uma frase bonita para que olham com indiferença...

Na Figueira, o povo gosta de circo e carnaval.
Portanto, se o povo quer circo e carnaval, o Imperador, neste caso Ataíde, dá circo e carnaval ao povo!
Citando Eça.
 “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.

"Talqualmente", como diria  Odorico Paraguaçu, “a sem-vergonhice” é isto.

A Figueira necessita de estabilidade. Basta de desacerto!..

"Tomaram posse há pouco mais de dois meses os novos órgãos autárquicos no Município da Figueira da Foz. A Câmara Municipal, o órgão autárquico colegial, em temos de representatividade política ficou reduzida, face ao anterior mandato, a três elementos, três Vereadores da oposição (PSD). Preocupada, desde o inicio, assisto a um “desacerto” entre elementos da Vereação do PSD. Tal como um par a dançar, que não se conhecendo demora a “acertar o passo”, a arbitrariedade das posições defendidas e a incoerência das posições, preocupam-me!
Preocupa-me porque acredito no sistema democrático. Acredito que é na plenitude do seu funcionamento, que uma oposição objectiva e coerente é o condimento essencial para que todos percebam as diferentes opções políticas e partidárias. Ser oposição não é simplesmente ser do contra, ser oposição é confrontar as políticas propostas por quem governa, com as suas propostas eleitorais. É evidenciar essas diferenças, é censurar procedimentos erróneos, fazer novas propostas para percebemos a tomada de posição e as alternativas politicas, construindo assim um sólido edifício ao longo de um mandato a que chamamos de “alternativa política”.
Afinal propuseram-se a eleições por um partido político, subscreveram um programa para uma governação a quatro anos, tinham um desígnio comum para a cidade, não há liberdade individual que justifique tais “desacertos” pois, a bem da democracia, “acertem-se”!" "

O desacerto", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada no jornal As Beiras.

A longo prazo, um político profissional, é como o parque de campismo do Cabedelo: apenas se sentem os inconvenientes... (II)


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Tanto vereador a tempo inteiro na Câmara da Figueira, por causa do trabalhão que a CIM dá, e...

... passo a citar Norberto Pires: Mascarar a realidade. Uma vergonha!
"... É muito triste e significativo ver o Ministro da Economia, bem como as entidades regionais e locais a insistirem nos discursos de autoelogio, fazendo de conta que a realidade não existe. Custa-me a entender esta atitude que considero vergonhosa.
Os problemas que temos pela frente, bem marcados nos números da atividade económica, competitividade, volume de negócios e exportações da região de Coimbra, e que se vêm bem na incapacidade de gerar emprego, precisam de atitudes bem mais conscientes e realistas.
Esses problemas só serão minimamente atacados quando formos capazes de fixar algumas âncoras que tenham a capacidade de iniciar um processo de agregação de empresas e pessoas. Isso significa criar escala ao nível regional e ser capaz de fomentar sinergias. No entanto, o que li foi a defesa da criação de novas CIM. Enfim... o desnorte e o inerente desperdício de fundos comunitários é verdadeiramente desanimador. Mas autoelogiam-se. E muito... bolas!"
Para ler íntegra, clicar aqui.

"A cambalhota do PS nas renováveis explicada num minuto e quinze segundos"...


Video sacado daqui.  Título sacado daqui.

Nota de rodapé. 
No fundo é isto: vergonha!

É impressão minha, ou esta telenovela começa a ter semelhanças com a candidatura à Agência Europeia do Medicamento!..

«Paulo Rangel afirma que a potencial candidatura de Mário Centeno ao Eurogrupo é "pouco falada na Europa" e isso "pode ser um trunfo". 
Mas duvida que o português formalize a candidatura.»

Via Diário de Notícias

Nota de rodapé.
Querem ver que o Mário Centeno ainda vai parar ao Porto!..

Morreu o Mário Neto

Na Figueira da Foz, no dia 10 de Novembro de 1977, viu a luz do dia o primeiro número de um novo projecto jornalístico que, então, gerou enorme expectativa e que ainda hoje é recordado por muita gente do concelho e não só.
Foi o Barca Nova, onde me iniciei nas lides jornalísticas.
Mas, não é de mim que quero falar. 

Entre os seus fundadores estavam nomes de referência da jovem Democracia saída do 25 de Abril de 1974.
Já faleceram alguns. 
Começou com Ruy Alves. Mas, entretanto a lista foi aumentando: Jorge Rigueira, Gilberto Vasco, Cerqueira da Rocha, Leitão Fernandes, Luís Falcão, Orlando Carvalho, José Penicheiro, Adelino Tavares da Silva, Carlos Alberto Amorim, Waldemar Ramalho, Luís de Melo Biscaia, Vasco Gonçalves, Joaquim Namorado, José Martins e Armando Correia.
Ontem foi mais um: o Mário Neto, de seu nome completo, Mário António Figueiredo Neto.

Conheci o Engenheiro Mário Neto antes do Barca Nova... 
Foi meu professor na Bernardino Machado, quando andei a estudar à noite. 
Grande Homem, grande professor, estudioso, discreto e culto. 
Foi também professor universitário.
  
Depois, fomos companheiros de redacção no Barca Nova
Foi um militante antifascista, antes do 25 de Abril de 1974. Devido a isso foi preso político. 
Ultimamente encontrava-o no café onde continuava a passar as tardes como sempre o conheci: a estudar e a recolher dados, sempre acompanhado de livros e jornais. 
Era um fanático das estatísticas e do estudo sério e aprofundado de todas as questões. Aprendi muito com ele no final da década de 70 e princípio da década de 80 do século passado. 
Foi deputado na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.

Mário Neto era dos que acreditava que para defender e lutar pelos nossos interesses, não é necessário sobrepô-los aos legítimos interesses dos outros. Nem consentir que os interesses dos outros se sobreponham aos nossos legítimos interesses.
Aprendi com ele, que para defender os interesses locais era preciso sensibilizar a opinião pública para os principais problemas existentes. Para isso, é preciso informar. Fazer-se eco das opiniões, porventura, divergentes, que a propósito desses problemas ocorram.

Foi por isso,  que em Novembro de 1977 surgiu o Barca Nova: para contribuir para que a análise dos problemas acontecesse. Para tentar ajudar a distinguir o essencial do acessório, o importante do sensacional. 
Informar e, ao mesmo tempo, formar. Saber ouvir, mas também saber falar.
Com a sua perda a Figueira ficou mais pobre: não a parte visível, mas a invisível. 
Até um dia destes Mário Neto. 

Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido,  Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Passe a imodéstia,  vou citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4.)
Lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."
Que desgosto que eu tenho, que o meu País, o meu concelho e a minha Aldeia, não "tivessem trilhado um caminho onde a transparência de princípios e a honestidade de processos fizesse parte do nosso quotidiano colectivo"... 
Voltei a recuar a 12 de fevereiro de 1982 e, passe de novo a imodéstia, tornei a citar-me.  

Entretanto, tudo se foi escoando. 
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
Contudo, só há mortos inadiáveis depois do esquecimento. 
Os restos mortais do Mário António Figueiredo Neto estarão em câmara ardente entre as 12 e as 18 horas de hoje.
Os meus pêsames à família enlutada.

Segundo o jornal AS BEIRAS, "o campismo do Cabedelo vai continuar a funcionar..." Fica por saber, até quando?

Afinal, a concessão do parque de campismo do Cabedelo poderá não terminar no dia 31 de dezembro. 
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (concessionário), adiantou que está “muito optimista que vai ser encontrada uma solução que satisfaça todas as partes”
Da parte da autarquia e da administração porto, também há abertura para negociar. Contudo, em vez da concessão ser renovada por um período de cinco anos, como até aqui, ela poderá prolongar-se por alguns meses, até as obras de requalificação do Cabedelo não necessitarem de intervir no espaço. 
Recorde-se que João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz defendeu, este mês, numa reunião de câmara, que o parque de campismo tem de sair daquela zona de praia que vem afirmando- se como estância de surf, justamente para criar condições para o desenvolvimento daquela modalidade de desportos de ondas. 
O projecto inicial da requalificação do Cabedelo contemplava a deslocalização do parque de campismo para outra área da zona portuária em São Pedro. Entretanto, foram introduzidas alterações, que deixaram cair aquela possibilidade. Contudo, os campistas que costumam utilizar aquele equipamento podem continuar a acampar na Figueira da Foz depois do fim da concessão, já que o concelho dispõe de três parques, um municipal (na cidade), um privado (em São Pedro) e outro da Junta de Quiaios.

O parque de campismo do Cabedelo, na freguesia de São Pedro, encontra- se num sítio nobre, com vistas para o mar. A Câmara da Figueira da Foz não abdica, no entanto, de utilizar o espaço para a requalificação urbana, a fim de criar mais atractividade para a prática do surf e uma área de fruição pública. 
Por sua vez, a administração portuária tem estado em sintonia com a autarquia, ao ponto de abdicar de uma renda anual de cerca de 30 mil euros a favor da regeneração urbana daquela área da margem sul da cidade. Do lado do concessionário do parque de campismo existe compreensão, apesar das receitas que vai deixar de gerar. Por outro lado, pesa a questão dos funcionários, muitos deles do quadro, que podem chegar os 15 na época alta. “Não podemos ficar agarrados a essas coisas. Quem toma decisões [câmara e administração do porto] tem legitimidade para tomá-las”, defendeu João Queiroz. 
Na questão dos trabalhadores que ficarão desempregados, a autarquia deverá apoiálos através do Gabinete de Inserção Social, que funciona em articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional. 

Via AS BEIRAS

E nós Dr. Ataíde?.. E nós senhor presidente da junta da "vila" de S. Pedro?.. Os problemas estão a agravar-se a sul do quinto molhe...


Consolidação de arribas, como na Zambujeira do Mar, e tirar sedimentos das barras, como acontece em Esmoriz, são parte do projecto

O litoral, onde se concentra 75% da população do país, no território do continente, já tem um plano de acção, com as intervenções costeiras necessárias identificadas, os respectivos montantes e um esquema temporal. 
É o Plano de Acção Litoral XXI e o objectivo é combater a erosão costeira, prevenir o impacto negativo das alterações climáticas, com a sua ameaça de perda de terreno para o mar, e proteger cidadãos e bens em risco. Só no próximo ano está previsto um investimento de 60 milhões de euros em várias intervenções, mas o plano tem um horizonte temporal alargado, até 2030, que contempla um total de 954 intervenções já identificadas, num montante global de 784 milhões de euros. 
Na prática, o Plano de Acção Litoral XXI já se iniciou no terreno, com acções a decorrer em vários pontos, como é o caso de Esmoriz, onde trabalhos para a redução da erosão costeira e para o desassoreamento da Barrinha de Esmoriz já estão em execução, ou ainda a estabilização das arribas da Praia da Zambujeira do Mar e do Portinho de Porto Covo, estas duas já concluídas.

Há dias assim, de tristeza, em que a saudade nos assalta

A saudade, no fundo, é uma ressaca.
É verdade que é uma forma muito específica de ressaca. 
Porém, como todas as ressacas, também a saudade tem fim.

A longo prazo, um político profissional, é como o parque de campismo do Cabedelo: apenas se sentem os inconvenientes...

Para ver melhor clicar na imagem

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Autarcas, políticos e hoteleiros - todos de charme, sublinhe-se... (o pioneirismo da Figueira!.. Lembram-se?)



Para ver melhor as imagens, desenvergonhadamente roubadas ao Lucas dos Santos, basta clicar em cima.
E, agora, vamos ter o surf de excelência no Cabedelo!..

Autarcas, políticos e hoteleiros - todos de charme, sublinhe-se...

"Na última campanha autárquica, o candidato da Câmara de Coimbra, hoje de novo presidente, brindou os seus concidadãos com a promessa de um AEROPORTO INTERNACIONAL, no dizer de Manuel Machado, “investimento compatível com a escala do mercado que Coimbra e a REGIÃO CENTRO oferecem”
Ora a região centro, em termos administrativos, é composta por 100 municípios organizados em oito Comunidades Intermunicipais (CIM). 
Ao que se sabe, nem as comunidades Intermunicipais nem os restantes noventa e nove concelhos da região foram chamados a pronunciar-se sobre a oportunidade e a localização de tal projecto, ou seja, a probabilidade de vir a materializar-se um AEROPORTO INTERNACIONAL na Região Centro, é pouco maior que zero, à semelhança do que já se intuía sobre a candidatura do Porto para a Agência Europeia do Medicamento
Enquanto a Região Centro, se deslumbra com promessas e apesar de fornecedora de inteligência e conhecimento para o país, não se mostra capaz de exigir as suas verdadeiras capacidades, Lisboa e o Porto vão dividindo benefícios entres as duas Áreas Metropolitanas. 
Quanto a aviões, vamos continuar a vê-los passar!"

- Via Daniel Santos.

Nota de rodapé.
É preciso ter mesmo azar!..
Logo agora, que a requalificação do Cabedelo está em marcha acelerada e vai trazer à Figueira "paletes" de "gente fina" com magotes de pilim para gastar cá, como, por, exemplo, os surfistas!..
Os "tinhosos" dos campistas e caravanistas têm os dias contados num espaço  tão nobre da Figueira e da Vila de S. Pedro.
Grande visão de planeamento estratégico para o concelho que dirige há 8 anos, tem o Ti Ataíde. A obra já conseguida fala por si! Sublinhe-se.
Quem deve estar a esfregar as mãos de contente são os parques de campismo da Tocha, Praia de Mira, Vieira de Leiria, Pedrógão, etc..
Tal como os aviões, o Parque de Campismo Municipal, por falta de condições, propriedade da instituição governada por Ti Ataíde, vai continuar, como nós, em relação aos aviões: a vê-los passar...
Grande visão estratégica de desenvolvimento concelhio, nunca é de demais sublinhar, tem o Ti Ataíde
Sim senhor!..
Os comerciantes da Cova e Gala - então a Aldeia ainda não era Vila!.. -, que durante mais de 40 anos beneficiaram do movimento e vida que os campistas davam ( e continuam a dar) ao comércio local, também devem andar muito satisfeitos com a gestão da Câmara Municipal gerida superiormente pelo Ti Ataíde, pois devem tudo a lucrar com a corrida dada a toque de caixa aos campistas e caravanistas da "zona nobre do  Cabedelo"!..

Sonhar é bom. Mas, sonhar acordado ainda é melhor...

"Engraçado é perceber que o lápis azul funciona em pleno. Qual será a agenda escondida do Sr Agostinho?"
Esta é parte de um dos muitos comentários anónimos que recebo e que não publico na íntegra, pois faz insinuações anónimas que neste espaço nunca foram admitidas. 
Na blogosfera figueirense existem locais apropriados para o efeito.
Desde a primeira hora, já lá vão quase 12 anos, que este blogue tem merecido a especial atenção de muita e variada boa gente.
Os comentários anónimos foram sempre mais que muitos.
Ao longo do tempo, muito me diverti eu com alguns...

Uns publiquei. Outros nem por isso.
É um direito que me assisti. 
Todavia, uma coisa nunca fiz: nunca deixei de publicar um comentário com assinatura.

Aviso à navegação: é assim que este espaço vai continuar.
Não sou poeta, nem intelectual. 
Muito menos tenho esse atrevimento, pois só gosto de escrever nos momentos de ócio. 
E um poema (ou um livro) não é uma inspiração momentânea, mas um trabalho aturado e persistente. 
Sou, isso sim, um incondicional amante de poesia e de toda a literatura que considere interessante e boa.

Este OUTRA MARGEM, que já está a caminho de perfazer 12 anos de publicação, é aquilo que há de mais simples: não tem agendas escondidas -  simplesmente é um testemunho pessoal e um manifesto de vida.
Sem querer ser pretensioso, talvez quem sabe, um testamento para o futuro para alguém que queira, um dia, ter uma visão do que foi a Figueira nos primeiros anos do século XXI, para recordar alguém que  forjou um combate militante e resistente ao estado a que a Figueira chegou e aprendeu, com a resistência consubstanciada em  actos, em palavras e no silêncio, a nunca se vergar. 
Continuar a sonhar, ao fim destes anos todos, é bom. Contudo, nada substitui sonhar para continuar a viver.
Num tempo, recorde-se, em que, na Figueira, a independência, a irreverência e a  cultura subvertiam e incomodavam.

Afinal havia outra...

Depois de 2 - dois - 2 anos passados a ouvir a direita radical com o "encapotado aumento de impostos", que "a austeridade não acabou" e o "ataque à classe média".

Só 7 países da Europa baixaram a carga fiscal. Portugal foi um deles.

Daqui 

domingo, 26 de novembro de 2017

Ditadura é o sistema de governo no qual o que não está proibido é obrigatório...

A propósito: Mugabe

A Figueira podia ser uma cidade tão bonita e tão agradável para se viver!..

Porém, não passa de um local de contos fadas, onde é sempre Carnaval e a maioria absoluta continua a acreditar no Pai Natal... 
Neste momento, o problema com a Figueira, é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, enquanto os estúpidos reforçaram a confiança...

Dizer que a amizade é um dos melhores sentimentos é dizer uma banalidade...



Na passada sexta –feira, a  Assembleia Municipal da Figueira da Foz reuniu-se, pelas 15H00, em sessão extraordinária, para, entre outros assuntos, designar os seus representantes em diversas comissões, grupos de trabalho e organismos públicos.
Carlos Tenreiro  não esteve presente.

Nesse mesmo dia, mas à noite realizou-se a primeira sessão à seguir às eleições da Assembleia de secção do PSD, onde havia a expectativa das explicações de Carlos Tenreiro acerca dos fracos resultados alcançados pela candidatura que liderou nas autárquicas de 1 de Outubro passado.
Carlos Tenreiro também não esteve presente.
Mas, num dia, pelos vistos tão ocupado, lá conseguiu arranjar tempo para estar presente na inauguração da loja de um Amigo!..
Prioridades, ou simplesmente e acima de tudo, prevaleceu a amizade?..

Depois os políticos queixam-se...
Com atitudes como esta, vinda do actor principal do maior partido da oposição na Figueira, alguém se admira dos baixos de popularidade do PSD figueirense?
Alguém se admira da falta de credibilidade dos políticos figueirenses!..

Nota de rodapé
OUTRA MARGEM aproveita a oportunidade para desejar aos proprietários da AH XOPA, votos de boa sorte e bons negócios.