Antecipadamente anunciado com pompa e circunstância, como acontece todos os anos neste 24 de agosto, hoje, portanto, é dia de prestar mais uma homenagem ao Patriarca da Liberdade, Manuel Fernandes Thomaz, que liderou a Revolução Liberal a partir do Porto, a 24 de agosto de 1820.
As cerimónias, em 2017, contam com a presença do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Silva Henriques Gaspar, entre outras entidades oficiais e particulares.
Como tem sido hábito, a Associação 24 de Agosto, organização civil, que representa as secretas lojas maçónicas locais (Fernandes Tomás e a loja feminina Claridade), em parceria com a edilidade, são as entidades organizadoras das referidas comemorações.
Numa democracia, não se entende a necessidade de existirem organizações secretas, compostas por elementos afectos, transversalmente, às diversas instituições públicas e privadas. Existem elementos da política, dos partidos, dos poderes judiciais, do poder económico e empresarial, entre outros…
Putativamente, até os cangalheiros, gatos e os periquitos devem estar representados (porque estes também são dignos de defenderem os seus interesses).
Ao longo dos anos, muitos escândalos rebentaram ligados a estas organizações, de gente livre e de bons costumes, como soe dizer-se na linguagem maçónica. Os casos abanam as confrarias, mercearias, regulares, irregulares, mas cair não caiem, aguentam-se nos pilares, ou nas colunas dos templos, como eles dizem.
Os interesses instalados, são muito sólidos e resistentes. Existem muitas coisas, demasiado importantes, que são decididas à luz da vela, sob chão axadrezado, que os profanos (os Zézitos do Povinho), segundo os iluminados, não conseguem ver o alcance da coisa.
Nestes espaços, são escolhidos candidatos a deputados, Presidentes de Câmara, vereadores, dirigentes da administração pública afectos aos partidos de poder (PS, PSD, CDS) e são escolhidos elementos em lugar chave da sociedade dita civil, numa lógica de nacional porreirismo fraterno, onde se trocam favores e a meritocracia é engavetada.
Isto, contraria a bondade dos objectivos desta organização secular e as boas práticas.
Ainda assim, existem bons exemplos, como é o caso do homenageado - Fernandes Tomás, que morreu na penúria, para honrar os altos valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Mas, o que abunda são os beatos, que batem com a mão no peito nas missas...
É caso para dizer: bem prega Frei Tomás, olha para o que ele diz e não para o que faz.
Hoje, rapazes e raparigas, homens e mulheres, figueirenses, migrantes e visitantes, vão arejar os dourados aventais na praça nova, em representação das retrosarias, mercearias e outras lojas que tais, num autêntico desfile de feira de vaidades. Perfilam-se junto à estátua do Patriarca da Liberdade, onde jaz Fernandes Tomás, e este, volta e meia, deve dar pulos dentro do féretro, ao ver a baixa qualidade dos homens que representam o Grémio local, que já não é a mesma dos de antanho.
Alguns preferem ficar meio escondidos nas sombras das árvores, e ainda outros, não colocam lá os pezinhos com receio de serem reconhecidos como merceeiros.
Quem vai ser o orador da Associação 24 de Agosto este ano?
O ano passado, saiu na praça, como palestrante oficial o social-democrata Teo Cavaco, deputado municipal e, habitualmente líder do grupo parlamentar em exercíco na bancada do PSD, em substituição de Pereira da Costa, o líder "oficial", dados os seus constantes atrasos na chegada às sessões, a par de algumas ausências. Será que este ano, vamos ter o líder da bancada parlamentar da AM do PS, o ilustríssimo Nuno Melo Biscaia?
Até podia ser, mas falta-lhe talento e a coragem do pai. O Zé Fernando, o Nuno Cid, e o Luís Ribeiro dão muito nas vistas. O Portugal está sempre ausente. O Presidente é independente e já fala na qualidade de edil. O Paz está chateado. O Alves está reformado. O Adelino do Paião está sempre ocupado com o Presidente dos baldios, e todos os dias morre gente. O Monteiro anda sempre no intervalo dos pingos da chuva.
Então, quem será? Como estamos em ano de eleições, o mais certo, é aparecer um ilustre desconhecido, aparentemente apartidário.
Não parece que seja assim.
Contudo, por vezes acontecem surpresas...
Querem ver, que ainda vai sair o noviço Miguel da Ferreira, funcionário da UGT, e sexto na lista do PS à Câmara?
Tudo é possível...
Aliás nesta terra de liberdade e fantasia, já pouco nos pode surpreender.
É a teatralidade do bem. E ficam tão bem de avental.
É favor arejar os aventais. E, o resto, também, nomeadamente a politica local, bafienta e bolorenta.
Não é preciso mudar já, mas não percam tempo, porque o compromisso é ficar tudo na mesma.
Os profanos figueirenses, não sabem mesmo nada de mercearia, nem de retrosaria.
Notas de rodapé:
1. Este, como pode comprovar quem leu, é mais um grande trabalho da ANC-Caralhete News, que exigiu a consulta exaustiva da melhor bibliografia sobre a matéria "A Maçonaria em Portugal", A.H. de Oliveira Marques; "Segredos da Maçonaria Portuguesa", António José Vilela; "O Fim dos Segredos", Catarina Guerreiro.
2. As "laranjas" e as "rosas", são da mesma mercearia ou loja - Primorosa, passe a publicidade.
3. "24 de Agosto", é uma crónica de José Fernando Correia, economista, hoje publicada no jornal AS BEIRAS. Dada a acuidade e actualidade da matéria, aconselha-se a sua leitura. Passo a citar:
"A Figueira da Foz evocará hoje, uma vez mais, a revolução de 1820 e a memória de um dos seus mais notáveis filhos: Manuel Fernandes Tomás (MFT). Este ano, a efeméride contará com a presença da 4ª figura do Estado, o Presidente do STJ. Esta homenagem de 24/8 foi passando a integrar o património cívico da Figueira da Foz, mesmo se, sobre ela, recaem, de quando em vez, certas críticas que enfatizam a sua natureza meramente litúrgica, bem como a orientação para uma minoria interessada. Essas críticas merecem certo acolhimento e exigem uma reflexão sobre os meios para expandir o conhecimento e o interesse sobre o legado de MFT nas suas múltiplas dimensões. Deixo duas linhas orientadoras que podem conferir uma dimensão outra à dedicação dos figueirenses à vida e à obra de MFT, à importância das ideias liberais no primeiro quartel do século XIX bem como à respetiva atualidade. A primeira delas, já aflorada, respeita à colocação da cidade no mapa das comemorações, em 2020, do bicentenário da revolução. Converter a Figueira da Foz na “capital” dessa celebração será aspiração nefelibata. O Porto é o candidato natural a esse título. Mas ter aqui, nesse ano, um ou dois eventos de alcance nacional, é ambição razoável para a qual importaria começar a desenvolver esforços. A segunda linha respeita à importância que teria, sobretudo para os mais novos, a possibilidade de transformar MFT no patrono de um estabelecimento de ensino do concelho. O Centro Escolar de S. Julião /Tavarede é a escolha óbvia."
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Luís Carlos, um candidato para Fazer Diferente...
"Numa altura em que se começam a notar os cartazes para a campanha eleitoral, eu, como candidato a presidente da junta de freguesia de Buarcos-São Julião, estou indeciso com a foto que vou colocar no cartaz, que acham? Fazer Diferente."
O Luís Carlos é daquelas pessoas com quem dá gosto conversar.
É divertido, mas incisivo. É conciso, mordaz e cortante. Mas, assertivo e com ideias.
Não é preciso muito para, na Figueira, fazer a diferença.
Por vezes, basta uma pequena reinvenção. Fazer algo ligeiramente diferente da rotina.
Luís Carlos, se for eleito, vai ser um autarca com raça, capaz de accionar aquele clic que pode tornar diferente a maneira de fazer política.
Gosto da irreverência assumida do Luís Carlos.
O Luís Carlos é daquelas pessoas com quem dá gosto conversar.
É divertido, mas incisivo. É conciso, mordaz e cortante. Mas, assertivo e com ideias.
Não é preciso muito para, na Figueira, fazer a diferença.
Por vezes, basta uma pequena reinvenção. Fazer algo ligeiramente diferente da rotina.
Luís Carlos, se for eleito, vai ser um autarca com raça, capaz de accionar aquele clic que pode tornar diferente a maneira de fazer política.
Gosto da irreverência assumida do Luís Carlos.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
O "vosso" compromisso, é para manter depois de outubro de 2017?
Figueira, O NOSSO COMPROMISSO.
Isto depois, de 4 anos, quatro, de reuniões camarárias à porta fechada!..
Depois, admiram-se de as pessoas comparecerem cada vez em menor número aos actos eleitorais...
QUER MUDAR JÁ?... REMAX e ERA, JÁ ERAM...
Imagem sacada daqui |
VOTE na AUTENTICIDADE.
DÊ-NOS a possibilidade de revelarmos a NOSSA REALIDADE.
Olhe pela SUA VIDA...
Temos solução À SUA MEDIDA.
Não nos conhece?
Isso só o favorece...
O importante é MUDAR JÁ!
Ainda não sabe para onde?
Embarque na ILUSÃO...
Pode sentir-se Visconde!..
Ou quer que o façamos Barão?
NÃO RESISTA: temos a solução à vista!
Sabe o que somos!
Sabe quem somos!
MUDAR JÁ!
Esse é o caminho ALTERNATIVO!
Somos um Saltão convencido, embora desconhecido,
e um Tenrinho poucochinho assertivo!
Olha os passarões!..
Esta é uma daquelas fotos em que fazemos figura de parvos para quem a vê, excepto para nós próprios!..
Mas que importa esse pormenor, se permitimos que no-la tirassem?
Olha-se para esta foto, que faz primeira página, hoje, no jornal AS BEIRAS, e sente-se o gosto que os protagonistas tiveram em no-la proporcionar...
Chega a ter-se a sensação que a oferta desta foto foi, além de um acto de divulgação da 28.ª edição da Poiartes – Mostra de Artesanato, Gastronomia, Mostra Agrícola, Comercial e Industrial, que vai decorrer entre 7 a 10 de setembro, na Alameda de Santo André, em Poiares, também, um acto voluntarista de uma imensa ternura!..
Mas que importa esse pormenor, se permitimos que no-la tirassem?
Olha-se para esta foto, que faz primeira página, hoje, no jornal AS BEIRAS, e sente-se o gosto que os protagonistas tiveram em no-la proporcionar...
Chega a ter-se a sensação que a oferta desta foto foi, além de um acto de divulgação da 28.ª edição da Poiartes – Mostra de Artesanato, Gastronomia, Mostra Agrícola, Comercial e Industrial, que vai decorrer entre 7 a 10 de setembro, na Alameda de Santo André, em Poiares, também, um acto voluntarista de uma imensa ternura!..
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Sexo não é tudo, mas isto sem sexo seria pouco, muito pouco, pouquinho...
Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, assumiu publicamente ser homossexual em entrevista esta terça-feira ao Diário de Notícias...
MARCHA DO VAPOR: O REGRESSO ESTÁ PARA BREVE
Dizer que a amizade é um dos melhores sentimentos, é dizer uma banalidade.
Mas, mesmo as afirmações banais devem ter o seu sublinhado, sobretudo quando representam algo que tem um peso substancial nas nossas vidas.
Sob esse ponto de vista sou feliz.
Posso dizer que tenho alguns bons Amigos.
O Rogério Neves, há mais de 40 anos é um deles.
Dizer que me sinto feliz com o seu regresso, é dizer pouco, mas é dizer muito...
Aquele abraço Rogério.
E as melhoras.
Mas, mesmo as afirmações banais devem ter o seu sublinhado, sobretudo quando representam algo que tem um peso substancial nas nossas vidas.
Sob esse ponto de vista sou feliz.
Posso dizer que tenho alguns bons Amigos.
O Rogério Neves, há mais de 40 anos é um deles.
Dizer que me sinto feliz com o seu regresso, é dizer pouco, mas é dizer muito...
Aquele abraço Rogério.
E as melhoras.
Ficam as saudades, para os saudosistas...
"Um fim de semana com encontro de amigos e profundos conhecedores da realidade da nossa terra, com quem compartilhamos ideias e estratégias para a boa governação do concelho - Dr. Santana Lopes e Dr.Miguel Poiares Maduro -.
Obrigado pelo apoio e por acreditarem que a vitória é possível."
Ficam as imagens sacadas daqui, pois não acredito num qualquer regresso ao passado no mês de outubro que aí vem...
Há um antes e um depois, contado a partir do momento em que o peso-morto Santana, autêntico Dom Sebastião da política figueirinhas, se "baldeou" para Lisboa, depois de ter vindo tirar o tirocínio autárquico à Figueira da Foz.
Miguel Poiares Maduro tem moral intelectual para vir defender ideias com substância mobilizadora na infecta e conspirativa arena doméstica figueirinhas, uma casa em cacos, entregue às hienas do egoísmo e respectivo cinismo político.
Mas onde ficaram as ideias. E as estratégias?..
Obrigado pelo apoio e por acreditarem que a vitória é possível."
Ficam as imagens sacadas daqui, pois não acredito num qualquer regresso ao passado no mês de outubro que aí vem...
Há um antes e um depois, contado a partir do momento em que o peso-morto Santana, autêntico Dom Sebastião da política figueirinhas, se "baldeou" para Lisboa, depois de ter vindo tirar o tirocínio autárquico à Figueira da Foz.
Miguel Poiares Maduro tem moral intelectual para vir defender ideias com substância mobilizadora na infecta e conspirativa arena doméstica figueirinhas, uma casa em cacos, entregue às hienas do egoísmo e respectivo cinismo político.
Mas onde ficaram as ideias. E as estratégias?..
A "selecção natural" dos partidos, como se viu na Figueira, mais uma vez, este ano, consegue distorcer a realidade... Todavia, não vai mudar a realidade...
"Em boa verdade não acho possível viver numa sociedade sem partidos políticos, no entanto …
Em altura de eleições os partidos políticos entram num frenesim para comporem as suas listas de candidatos. Seja qual for o partido politico, ou os seus órgãos internos de decisão ou regulamentos ou estatutos, o processo é idêntico…
Trata-se de um difícil exercício para contentar militantes. Salvo raras e honrosas excepções em que o mérito e a notoriedade assistem à decisão de “convidar” alguém, as escolhas baseadas no mérito individual de cada um são inexistentes. Os partidos políticos não têm a veleidade de apresentarem nomes de gentes capazes, o importante é incluir os militantes “aparelhistas”, para mobilizarem as suas máquinas partidárias.
Assiste-se a jogadas de bastidores, digladiam-se egos, fazem-se uns “agradinhos” aqui e acolá que ajudam a silenciar os discordantes trazendo-os para o “lado certo”. Muito raramente o mérito, a competência, ou a capacidade para encabeçar um projecto, servem os seus propósitos eleitorais. As recandidaturas são apenas a consequência da escolha anterior, sejam elas boas ou más, não há avaliação nem escrutínio interno...
A escolha política obedece a um “processo de seleção natural”, é o “Darwinismo” em que as espécies que forem mais aptas e se adaptarem mais facilmente evoluem e multiplicam-se, aqueles que não forem capazes de se adaptar a estes jogos, a prazo são extintos…"
O Darwinismo Político - I, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, economista.
Nota de rodapé.
Para estas eleições, recebi convite de três forças políticas, para fazer parte das respectivas listas.
Por motivos que só a mim interessam, mas que têm muito a ver, genericamente, com o que a crónica de Isabel Maranha acaba por focar, não aceitei, nem fui aceite...
O que, diga-se em abono da verdade, foi um enorme alívio, creio que para todos, mas, e essa é a parte que me interessa, em especial para mim.
Quanto maior se prevê que venha a ser dor, maior é o alívio...
Há algo que sempre me desconcertou na elaboração das listas concorrentes a eleições.
Há qualquer coisa de irreal, que nada tem a ver comigo, nem com aquilo que me move e em que acredito.
Bom, é apenas a minha opinião, se é que sobre estas questões, para um cidadão comum, é possível ter opinião...
Em altura de eleições os partidos políticos entram num frenesim para comporem as suas listas de candidatos. Seja qual for o partido politico, ou os seus órgãos internos de decisão ou regulamentos ou estatutos, o processo é idêntico…
Trata-se de um difícil exercício para contentar militantes. Salvo raras e honrosas excepções em que o mérito e a notoriedade assistem à decisão de “convidar” alguém, as escolhas baseadas no mérito individual de cada um são inexistentes. Os partidos políticos não têm a veleidade de apresentarem nomes de gentes capazes, o importante é incluir os militantes “aparelhistas”, para mobilizarem as suas máquinas partidárias.
Assiste-se a jogadas de bastidores, digladiam-se egos, fazem-se uns “agradinhos” aqui e acolá que ajudam a silenciar os discordantes trazendo-os para o “lado certo”. Muito raramente o mérito, a competência, ou a capacidade para encabeçar um projecto, servem os seus propósitos eleitorais. As recandidaturas são apenas a consequência da escolha anterior, sejam elas boas ou más, não há avaliação nem escrutínio interno...
A escolha política obedece a um “processo de seleção natural”, é o “Darwinismo” em que as espécies que forem mais aptas e se adaptarem mais facilmente evoluem e multiplicam-se, aqueles que não forem capazes de se adaptar a estes jogos, a prazo são extintos…"
O Darwinismo Político - I, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, economista.
Nota de rodapé.
Para estas eleições, recebi convite de três forças políticas, para fazer parte das respectivas listas.
Por motivos que só a mim interessam, mas que têm muito a ver, genericamente, com o que a crónica de Isabel Maranha acaba por focar, não aceitei, nem fui aceite...
O que, diga-se em abono da verdade, foi um enorme alívio, creio que para todos, mas, e essa é a parte que me interessa, em especial para mim.
Quanto maior se prevê que venha a ser dor, maior é o alívio...
Há algo que sempre me desconcertou na elaboração das listas concorrentes a eleições.
Há qualquer coisa de irreal, que nada tem a ver comigo, nem com aquilo que me move e em que acredito.
Bom, é apenas a minha opinião, se é que sobre estas questões, para um cidadão comum, é possível ter opinião...
Erosão costeira a sul do quinto molhe: estamos em Agosto de 2017, ano de eleições autárquicas, sempre aquele tempo de esperança acrescida...
Foto Márcia Cruz |
Márcia Cruz
Nota de rodapé.
Tal como escrevemos em 11 de dezembro de 2006, já lá vão quase 11 anos, o processo de erosão costeira da orla costeira da freguesia de S. Pedro, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era já então uma prioridade.
Continua a ser...
Até porque, entretanto, pouco se fez.
Nessa época, tinha este blogue cerca de 6 meses de existência e a erosão da orla costeira da nossa freguesia assumia já – como continua a assumir cada vez mais ... - aspectos preocupantes para o responsável deste espaço.
Especialmente, uma zona a que, na altura, ninguém ligava: a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova...
Tal como agora, entendíamos que, por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Ao longo destes longos 11 anos anos, nunca nos cansámos de alertar para aquele que, do nosso ponto de vista, é o maior problema da Cova e Gala: a situação a sul do quinto molhe, na orla costeira da freguesia de S. Pedro, continua a ser branqueada e mal avaliada por quem de direito.
A preocupação do autor deste blogue, tem a ver com o facto deste local, por si só, passar despercebido aos meios de comunicação local, regional e nacional, dado o facto do avanço das águas do mar não encontrar pela frente aglomerados populacionais, um apoio de praia ou uma barraca de surf...
Aparentemente, no imediato, não é uma ameaça à vida das pessoas e à segurança dos seus bens...
Isso pareceu-me sempre o mais preocupante e perigoso, pois 500 metros, a norte, e 2 ou 3 quilómetros, a sul, lá estão as pessoas e os bens, à mercê da fúria do mar, por incúria e ganância do homem.
Mais uma vez estamos em Agosto, sempre um mês de esperança acrescida, sempre aquele mês descontraído por natureza, onde o tempo parece ter mais tempo para a esperança!
Se todos temos que acreditar em algo, acreditemos no que foi publicado no Diário de Coimbra de 10 de agosto de 2016.
Todos concordamos com o actual presidente da junta e candidato a novo mandato: "se o inverno for «rigoroso», a área «vai ser de novo pólo de uma grande preocupação".
A privacidade acabou. Afinal, o que era a privacidade?
"Foi devagarinho. Primeiro vieram as câmaras de vigilância. Alguém imaginaria nos anos 80 que tudo o que se passava no Bairro Alto poderia sair do Bairro Alto? Era impossível...
Os terroristas estão a ganhar quando nos fazem abdicar de direitos fundamentais, como a recusa da tortura ou o direito à privacidade. E isso é o que estamos a fazer."
Ana Sá Lopes
Os terroristas estão a ganhar quando nos fazem abdicar de direitos fundamentais, como a recusa da tortura ou o direito à privacidade. E isso é o que estamos a fazer."
Ana Sá Lopes
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Uma grande parte do que vemos é realidade... Mas, ainda resta uma zona importante que não passa de cenário...
Finalmente, algo escrito a merecer atenção na política figueirense...
É sempre de registar quando nos informam quais são as nossas metas.
É fundamental que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
E o importante, todos os políticos neste momento na disputa eleitoral o sabem, nunca será a meritocracia, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil.
Tudo isso é supérfluo.
O único objectivo que interessa é roçarmos a felicidade...
Sim, eu digo roçar...
Já tenho idade suficiente para saber que atingi-la será mesmo muito difícil!
- NOTA DE IMPRENSA –
SIM AO TURISMO E INDUSTRIA NUMA SOLUÇÃO INTEGRADA
Carlos Tenreiro, candidato à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz nas próximas eleições autárquicas, vem dizer SIM à Praia, SIM ao Porto, e SIM a uma cidade e concelho em desenvolvimento.
1) O velho dilema colocado em 1962, “Ou praia ou o Porto” é hoje um anacronismo e um absurdo. A solução técnica para encurtar a praia e devolver a mais bonita marginal atlântica portuguesa à cidade existe.
2) Existe a solução para salvar este deserto horrível, salvar as praias a sul sem areia e, simultaneamente, lançar o Porto da Figueira para uma dimensão nunca antes vista. Tudo passa pela remoção das areias da Praia da Figueira a norte do molhe, com o seu encurtamento e o desassoreamento do Porto, permitindo o aumento do calado e a maior capacidade de recepção de todo o tipo de navios de carga e cruzeiro e a não menos importante segurança da entrada da barra nos navios de menor porte, nomeadamente a frota pesqueira figueirense, os seus pescadores e o turismo de recreio.
3) Cientistas e especialistas indicaram a solução técnica assente na dragagem fixa. Tem faltado a vontade política para o fazer, assim como, a coragem de dizer SIM ao futuro do concelho.
4) A solução integrada do problema com a remoção das areias a norte e a respectiva monitorização e alimentação das areias da deriva e das praias do sul, junto com as obras do aumento da profundidade das águas da entrada da barra, possibilitarão a concretização de outros tantos projectos, até hoje, sonhos adiados: a competitividade do Porto comercial e a entrada de
mercadorias e passageiros numa volumetria nunca antes possível servindo o vasto hinterland económico da zona centro/norte do país e o centro de Espanha.
5) Os custos financeiros da solução técnica existente e já comprovada em muitos lugares do mundo são incomparavelmente menor da do preço da dragagem que hoje se faz e o de um porto subaproveitado e perigoso e que se vem traduzindo num preço demasiado alto em custos financeiros e com perdas em vidas humanas.
6) É hora de mudar! É hora de vencer interesses estabelecidos e avançar com um novo e competitivo modelo de desenvolvimento socioeconómico para todo o concelho!
É possível voltarmos a ser a mais bonita praia de Portugal, numa cidade e num concelho que merecem muito mais, onde é possível ficar e viver.
Figueira da Foz, 20 de Agosto de 2017
Carlos Tenreiro - Mudar Já
É sempre de registar quando nos informam quais são as nossas metas.
É fundamental que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
E o importante, todos os políticos neste momento na disputa eleitoral o sabem, nunca será a meritocracia, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil.
Tudo isso é supérfluo.
O único objectivo que interessa é roçarmos a felicidade...
Sim, eu digo roçar...
Já tenho idade suficiente para saber que atingi-la será mesmo muito difícil!
- NOTA DE IMPRENSA –
SIM AO TURISMO E INDUSTRIA NUMA SOLUÇÃO INTEGRADA
Carlos Tenreiro, candidato à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz nas próximas eleições autárquicas, vem dizer SIM à Praia, SIM ao Porto, e SIM a uma cidade e concelho em desenvolvimento.
1) O velho dilema colocado em 1962, “Ou praia ou o Porto” é hoje um anacronismo e um absurdo. A solução técnica para encurtar a praia e devolver a mais bonita marginal atlântica portuguesa à cidade existe.
2) Existe a solução para salvar este deserto horrível, salvar as praias a sul sem areia e, simultaneamente, lançar o Porto da Figueira para uma dimensão nunca antes vista. Tudo passa pela remoção das areias da Praia da Figueira a norte do molhe, com o seu encurtamento e o desassoreamento do Porto, permitindo o aumento do calado e a maior capacidade de recepção de todo o tipo de navios de carga e cruzeiro e a não menos importante segurança da entrada da barra nos navios de menor porte, nomeadamente a frota pesqueira figueirense, os seus pescadores e o turismo de recreio.
3) Cientistas e especialistas indicaram a solução técnica assente na dragagem fixa. Tem faltado a vontade política para o fazer, assim como, a coragem de dizer SIM ao futuro do concelho.
4) A solução integrada do problema com a remoção das areias a norte e a respectiva monitorização e alimentação das areias da deriva e das praias do sul, junto com as obras do aumento da profundidade das águas da entrada da barra, possibilitarão a concretização de outros tantos projectos, até hoje, sonhos adiados: a competitividade do Porto comercial e a entrada de
mercadorias e passageiros numa volumetria nunca antes possível servindo o vasto hinterland económico da zona centro/norte do país e o centro de Espanha.
5) Os custos financeiros da solução técnica existente e já comprovada em muitos lugares do mundo são incomparavelmente menor da do preço da dragagem que hoje se faz e o de um porto subaproveitado e perigoso e que se vem traduzindo num preço demasiado alto em custos financeiros e com perdas em vidas humanas.
6) É hora de mudar! É hora de vencer interesses estabelecidos e avançar com um novo e competitivo modelo de desenvolvimento socioeconómico para todo o concelho!
É possível voltarmos a ser a mais bonita praia de Portugal, numa cidade e num concelho que merecem muito mais, onde é possível ficar e viver.
Figueira da Foz, 20 de Agosto de 2017
Carlos Tenreiro - Mudar Já
Executivo municipal brinda os turistas e residentes com um carwash gratuito...
Todos os meses, a autarquia paga quantias avultadissimas de água e tarifas à concessionária Águas da Figueira.
Para quem não sabe, a água das regas dos espaços verdes e dos jardins, é paga por todos nós....
Como diz o Povo na sau imensa sabedoria, "uma mão lava a outra"...
Já agora: para os actuais e futuros autarcas, fica uma pergunta de estatística.
Segundo o que a ANC-CARELHETE NEWS apurou, parece que o consumo de água pela autarquia aumenta em ano de autárquicas...
Seria interessante, esses dados estatísticos, nomeadamente os de 2013, serem mostrados ao Povo!
Fica o repto...
Para quem não sabe, a água das regas dos espaços verdes e dos jardins, é paga por todos nós....
Como diz o Povo na sau imensa sabedoria, "uma mão lava a outra"...
Já agora: para os actuais e futuros autarcas, fica uma pergunta de estatística.
Segundo o que a ANC-CARELHETE NEWS apurou, parece que o consumo de água pela autarquia aumenta em ano de autárquicas...
Seria interessante, esses dados estatísticos, nomeadamente os de 2013, serem mostrados ao Povo!
Fica o repto...
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