sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Nem em campanha eleitoral, isto preocupa os políticos na Figueira?..

HÁ 35 MIL TONELADAS POR ANO DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS A IR PARA OS ESGOTOS DOMÉSTICOS!..

 ... considerando que é evidente a existência de um fraco desempenho na gestão deste fluxo específico de resíduos, não será tempo de exigir:
1. Um esforço adicional da Agência Portuguesa do Ambiente para melhorar a recolha e a sistematização da informação reportada pelos produtores e pelos Municípios, reforçando os meios humanos e financeiros no Departamento de Resíduos;
2. Um reforço da fiscalização da actividade dos operadores de gestão de resíduos ligados à recolha de óleos alimentares usados e também aos estabelecimentos comerciais para verificação do cumprimento das obrigações legais no que respeita ao encaminhamento de OAU para valorização;
3. Criar incentivos e adicionar novas medidas ao POSEUR para que os Municípios, por iniciativa própria ou de forma articulada com Sistemas de Gestão de Resíduos ou com entidades gestoras de tratamento de águas residuais, possam melhorar a recolha, facilitando novos negócios, de preferência cooperativos, que combinem a recolha porta-a-porta por solicitação com a criação de pequenas unidades de valorização de OAU;
4. Reforçar a informação pública sobre esta temática, sensibilizando os cidadãos para que evitem a deposição nos coletores de águas residuais e para que exijam que seja efetuada a recolha porta-a-porta nos seus Municípios.

Lágrima

Há músicas que parecem eternas, como se o tempo não passasse por elas. 
Assim acontece com esta Lágrima, escrita por Amália Rodrigues. 
Lágrima é, também,  um disco de Amália Rodrigues, gravado em 1983. É um dos últimos discos da sua carreira, e como tal, um documento essencial do fado. Lágrima consagrou Amália como uma lenda do fado em todo o mundo, recebendo diversas certificações de vendas, ao vender mais de 1,2 milhão de cópias a nível mundial em poucos meses. 
Interpreada pela voz sedutora de  Dulce Pontes, mantém a frescura e a originalidade, como se tivesse sido escrita hoje. 

Investe-se muito mais em remédios para a virilidade masculina e no silicone para mulheres do que na cura da doença de Alzheimer. No futuro viveremos no meio de velhas de seios grandes e velhos de pau duro... Mas, eles e elas não se lembrarão para que é que aquilo serve...

"Dom Helder da Câmara, que foi arcebispo do Recife, escreveu: “Não há liberdade sem independência económica”
O que significa sem liberdade económica. 
Esta proposição, este pensamento, não é utópica, nem subversiva. 
Na sociedade actual, considerando que 99% da população tem de trabalhar para sobreviver, o importante é existir trabalho para todos. Remunerado de forma a assegurar as suas necessidades. 
Não se trata de alinhavar conceitos marxistas. Todos sabemos que nesta premissa se baseia a existência de uma sociedade equilibrada. 
Até o actual presidente dos Estados Unidos usou e abusou das necessidades dos desempregados pelo encerramento de fábricas, de aço, de automóveis, de minas; e a neofascista Le Pen jogou com o desemprego, ou emprego precário, de milhões de franceses. Sem vida digna não há utopia que resista. A salvação da alma, para os crentes, implica, parece-me, a salvação do corpo. 
La Fontaine, numa fábula: "E cada um só acredita/ No que receia ou deseja"
A história tem dado razão ao escritor francês. 
Os exemplos multiplicam-se. Mas sem certezas, embora temperadas pela dúvida metódica, sem determinação,  sem amor, a vida do homem complica-se. 
A “doença oculta” portuguesa, de que falou Jorge de Sena no seu poema “Portugal”, está mal, ou não diagnosticada. Vamos “inspeccionando as chagas / uns dos outros”, mas a cura continua longínqua, por descobrir."
Onde está a cura?, uma crónica de António Augusto Menano, escritor.

Barcelona

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

MOMENTO MUSICAL NAS AUTÁRQUICAS 2017, OU APENAS UM BOM MOMENTO PUBLICITÁRIO?..

Trio Odemira, versus Tó-zé Brito?.. 
Só falta a Àgata e o Cid (este não vem, certamente para não se confundir com o outro Cid, o Nuno, putativo vereador do PS...)!  
Em 1 de outubro, lá teremos então a Festa das Vindimas em pleno outono! 
O cair da parra, costuma nada ter a ver com a qualidade da uva...
Vamos ter então mais do mesmo, como resultado final: música pimba, acompanhada de vinho a martelo ou vinagrete!..

UM CONTEÚDO PRODUZIDO PELA ANC-CARALHETE NEWS

O combate aos incêndios e os meios

Imagem sacada daqui
Os incêndios estão na ordem do dia em Portugal.
Hoje de manhã, num café da Aldeia, encontrei-me com o meu Amigo "serrano", mas já quase Aldeão, Edgar Oliveira.
Entre um gole e outro na bica tomada ao balcão, olhámos para a televisão do estabelecimento.
Lá estava o CMTV, esse canal "terceiro mundista" (nas palavras do meu Amigo) a dar, em directo, cenas horripilantes de mais um incêndio...
Veio à baila a conversa dos “meios aéreos”, dos “meios terrestres” e dos “meios humanos” necessários no combate aos incêndios… 
Umas horas depois, estou a pensar nas palavras que me disse o meu Amigo, ao sairmos do estabelecimento comercial, enquanto ele se dirigia para o automóvel e eu para a bicicleta: "aquilo que vimos é um dos principais factores de incentivo ao fogo: é  o momento de glória do incendiário...".
No combate aos incêndios, são importantes  os “meios aéreos”, os “meios terrestres” e os “meios humanos”, mas, se calhar era altura de olhar de frente outro problema de meios: o "meio-jornalismo", que utiliza "meios jornalistas", que sufocam e contribuem para incendiar Portugal...
A liberdade é essencial à vida. 
Perante esta frase estamos todos de acordo, mas qual o conteúdo dessa palavra? 
Para mim, não é liberdade o permitirem contribuir para incendiar o meu País.
Por favor, regulamentem essa "liberdade" e compensem-nos com todo o resto que nos falta!

E o pesadelo a repetir-se...

O actual senhor presidente da câmara, no fundo, pretende deixar de ser senhor presidente da câmara, sem querer deixar de ser senhor presidente da câmara.
Isto, a um mês e meio das autárquicas de 1 de outubro de 2017,  não é confusão, é mesmo assim. 
Em resumo: na Figueira, a miséria política continua a ser uma questão de casting. 

Homenagem merecida... E, ainda há “tanto que fazer e nós aqui sentados”...

Via Diário de Coimbra

À espera do milagre?

Os insondáveis mistérios da vida das prés campanhas políticas figueirenses, recordaram-me que, num lugar do mapa português, em Seiça, "a tradição repete-se todos os anos nos dias 14, 15 de Agosto. Muito procurada por pessoas das localidades vizinhas, nesta feira ainda se pode encontrar a lembrança de outros tempos. Momento que serve também para respirar um pouco da nossa historia e que nos remete até ao período da fundação de Portugal enquanto nação e o incontornável contributo do Mosteiro de Santa Maria de Seiça a par da não menos ancestral Capela de Seiça a que se acede por um caminho onde D. Afonso Henriques foi beneficiário e testemunha de um milagre."
Concordo que a vida seja de facto um milagre, mas retiro qualquer conotação religiosa a esta constatação. 
É lindo viver e lutar diariamente por aquilo em que acreditamos, para que nos possamos sentir bem.
Só que tenho sérias dúvidas que os milagres se repitam...
Se "MUDAR JÁ",  fosse uma equipa de futebol, dela diria que, neste momento, está a lutar para não descer. 
Diria, ainda, que tem um daqueles balneários frios em que poucos falam com poucos. 
E, possivelmente, diria ainda que, em devido tempo, teria realizado uma chicotada psicológica, sem grandes custos, pois ainda estávamos no período experimental, à espera que um milagre lhe viesse ainda a cair no colo...

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

PDM aprovado, IERAX à venda...

O critério continua sempre o mesmo: “construção, expansão urbana e menos zonas verdes”.

Recordamos o que escrevemos antes da aprovação do PDM...
A revisão do PDM, que há-de ir a discussão pública, devia deixar os terrenos da fábrica unicamente para uso colectivo: equipamentos desportivos, espaços verdes e estacionamentos...
Lembram-se das permutas de terrenos no mandato do Eng. Duarte Silva com os terrenos da fábrica?
Por este andar, qualquer dia não existe nem fábrica, nem trabalhadores!
Tavarede, é uma vila Socialista desde o 25 Abril!
Que terá o executivo da Junta a dizer sobre isto? E os Tavaredenses?
Já agora: quem é o dono do solos?
Nota de rodapé.
Para perceber melhor toda esta questão, clicar aquiaquiaqui, e aqui.

Os problemas da Figueira e "a solução"...

Há diferentes formas de vermos a mesma coisa de sempre. 
Há sempre, aliás, uma outra forma... 
Porém, temos  que ser imaginativos e querermos, de verdade, contribuir para a solução do(s) problema(s)! 
Da mesma forma que não deveria existir a inevitabilidade da solução única, da verdade única e, muito menos, do pensamento único, que anda a asfixiar a Figueira, há décadas, para cada problema existe, sempre, a solução...
Há sempre uma alternativa, que o mesmo é dizer, "a solução".
Na Figueira, na opinião do Daniel Santos, "os dados estão lançados, estude-se então a solução."
É sabido que a seguir à decadência, ao longo da história da humanidade, surgiram sempre novas formas de compaginar os problemas e, com mais ou menos tempo decorrido, sempre se encontraram soluções. 
Na Figueira, estamos claramente num fim de ciclo. 
O que virá depois, não sei... 
Sei que estas soluções dos políticos que temos tido (na situação e na oposição...) não resolvem nada e, muito menos, alguém acredita nelas.
Nem eles próprios.

Derrame de merda em S. Pedro...

Quem passou nas imediações da ETAR, esta manhã, sentiu o perfume no ar!..
Isto, em pleno mês de Agosto!..
Será que S. Pedro não merecia um melhor cartão de visitas?..
O problema já vem de longe. E, entretanto, agravou-se.
Para tal, contribuiu a expansão urbana, com a construção da habitação social na dimensão em que foi implantada na Gala, os esgotos da zona industrial e do porto de pesca.
Esta ETAR já não tem capacidade, nem está preparada, para tratar todo este volume de efluentes. 
Esse é o verdadeiro problema, que já deveria estar resolvido há muito.

"Ramalho e o mistério da praia da claridade"...

... uma grande postagem do Fernando Campos, de leitura "obrigatória"
Para o efeito, basta clicar aqui.

Entretanto, "foi revogada a proibição de entrada de burros na vila, o que é irrelevante porque a livre circulação - tanto de visitantes como de residentes, disfarçados - sempre foi um facto reconhecido que justifica plenamente a afirmação de que na Figueira é carnaval todo o ano.
Da ramalhal figura é que nem sinal. Nem uma placa, pequeno busto ou memorial. Nada. Nenhum vestígio do seu passo enérgico e da sua grossa bengala, inglesa, nem da sua ironia fina."

Praia da Leirosa... (ano zero no turismo...) - II

O balneário de Praia, tipo WC-Público, em frente à Capela Nossa Senhora da Boa Viagem, está a ser intervencionado em pleno mês de Agosto
Passou Junho, passou Julho, passou a primeira quinzena de Agosto, e os Munícipes, os fregueses, os turistas, que frequentam a Praia da Leirosa, continuam sem Casa de Banho!
Os balneários, ao que se prevê, deverão ser reinaugurados em Setembro/Outubro, para a época de praia de inverno!

Como é possível!?
Que planeamento é este?
É esta a organização do compromisso
Só se for com a Nossa Senhora das Eleições Autárquicas 2017.
O vereador das obras municipais, numa cidade que se levasse a sério, teria de dar uns bitaites! 
Carlos Monteiro, com a ajuda do Director das Obras Municipais, o príncipe do foguetório do parque de campismo - Albuquerque, o príncipe Municipal, teriam que dar explicações! 
Mas, explicações a quem? 
À oposição do Dr. Tenrinho
Não parece. O futuro Continente em frente ao Centro de Saúde de Buarcos, está a ser construído numa várzea em leito de cheia,  autêntico atentado ambiental, e a oposição continua silenciosa.

O juiz, dr. João Albino das Neves Ataíde e edil figueirense, numa cidade que se levasse a sério, também teria de justificar estas aberrações. 
Mas a quem? 
Em relação aos balneários da Praia da Leirosa, o concurso decorreu em Janeiro para iniciar as obras em Março, e estarem concluídas em 31 de Maio. 
Estamos a 16 de Agosto, do ano  da graça do Senhor e da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas 2017 e esta trapalhada existe, e está disponível para visita, logo no Ano ZERO do Turismo Municipal!
Conteúdo produzido pela ANC-Caralhete News

Entre as Lagoas das Braças e da Vela (II)

Digam o que disserem, a ideia de que isto que está patente na foto, não envolve perigo, neste caso, não chega sequer a ser ideia...
JORNAL AS BEIRAS, 16 DE AGOSTO DE 2017

Nota de rodapé.
Sem falsas modéstias, OUTRA MARGEM, continua um blogue de uma valia ímpar! 
No fundo, funciona como um espaço utlitário, que muitos aproveitam vindo cá várias vezes ao dia.
Ainda bem. A porta estará sempre aberta e não é preciso moedinha... 
Utilizem. Serviço público, é isto.

Miguel Mattos Chaves regressou de férias...



A verdadeira importância do debate político, é mostrar ao eleitor a verdadeira face dos candidatos a eleitos. 
Não há volta a dar: as posições definem-se, as pessoas esclarecem-se e o benefício do debate é imenso.
Desta forma, quaisquer que sejam as razões em que se refugie qualquer candidato autárquico na Figueira, em 2017, para evitar o debate, a  sua fuga  não pode deixar de ser considerada como um enorme sinal de desrespeito pelos eleitores e uma demonstração de cobardia manifesta. 
Desta forma, sauda-se a disponibilidade do  candidato pela Coligação "Fazer Diferente" que agrupa o CDS-PP, o Partido Popular Monárquico (PPM), Plataformas de Reformados e dezenas de pessoas Independentes, Miguel Mattos Chaves.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

A notícia veio no Diário de Coimbra

Na Figueira, depois de Agosto, resta o deserto?..

Agosto e a “silly season”, é uma crónica hoje publicada pelo jornal AS BEIRAS, com assinatura de Isabel Maranha Cardoso, economista.

Vai-te embora mês de agosto”, expressão antiga e usada na Figueira quando em pleno verão a cidade balnear suspirava por sossego e tranquilidade que a época baixa lhe traria. Da mesma forma que se ansiava a chegada do Verão, depois de invernos longos e sossegados, ansiava-se assim a partida dos banhista para que a cidade retornasse ao seu estado de normalidade. A mesma expressão se usava quando em Agosto morrinhava ou havia grandes nevoeiros e as noites se tornavam frias, enfim quando o clima começava a “variar”, assim como “primeiro de agosto primeiro de inverno”. Hoje naturalmente pelos efeitos das alterações climáticas, já não estranhamos a aleatoriedade do clima. Enfim, dito isto tudo, dou por mim a pensar no que estarei para aqui a escrever… o que disse atrás não é opinião mas apenas informação, também não é crónica política, nem actualidade internacional Trumpista, ou Venezuelana ou Norte Koreana, não são comentários à desinteressante campanha autárquica em curso, pois não ... Então porque refiro expressões de Agosto? Só há uma razão, o facto de estarmos em plena “silly season”! Traduzindo, a “estação ridícula” designa o período de menor intensidade informativa dos media. Os critérios de seleção jornalísticos tornam-se imensamente flexíveis, considerandose relevantes assuntos que noutra altura jamais seriam objeto de notícia. Assim no vazio deste escrito reafirmo, é a “silly season”!
Se mais nada acontecer, na Figueira é sempre carnaval!
Nota de rodapé. 
Este escrito de Isabel Maranha, dá a entender que, neste momento, não se passa nada na Figueira, politicamente falando. 
Este escrito, a meu ver, porém, coloca outra questão: a dicotomia entre a distracção, versus, concentracção? 
Existe complementaridade ou oposição entre os dois conceitos? 
Não tenho grandes dúvidas. Para além de complementares são simultâneos. Comigo é assim: quando estou concentrado em algo, estou distraído de tudo o resto! 
Por outras palavras: quando canto, não assobio... 
Tudo na vida tem uma explicação. O que não tem, é milagre! 
Em 2017, na Figuiera, o ano devia terminar no fim de agosto. O fim de agosto que vai a meio, este ano na Figueira, pode ser o fim, e não ser o começo de nada. 
Vamos ter um deserto para atravessar. 
Para sobreviver, resta caminhar, pois não há outro remédio.