No próximo dia 19 é Dia do Pai.
Hoje, dia 17, recebi da MEO, a seguinte mensagem: "DIA DO PAI: Ofereça a si e ao seu pai, CHAMADAS, SMS E NET GRÁTIS para falarem com quem quiserem! Ative já, pelos 2, na sua Área de Cliente, em no.meo.pt/pai19."
O meu Pai, José Pereira Agostinho, faleceu há quase 43 anos!..
Nascido a 17 de Abril de 1927 morreu a 6 de Junho de 1974.
Gosto pouco, ou mesmo nada de falar disso.
Apenas digo que foi - e continua a ser - uma dor imensa.
Em 1942, apenas com 15 anos de idade, o meu Pai já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV.
Foi mais um “Homem que nunca foi menino”.
Lembro-o, sobretudo, como o CRIADOR, juntamente com a minha MÃE, de um ser LIVRE.
Criar é educar.
Educar, é alimentar uma criança – “física, mental, social, cultural, espiritual e religiosamente.”
Criar, é ajudar a despontar, à luz da consciência, a mais bela obra da natureza - um ser humano único e irrepetível.
Apesar de ter morrido cedo, enquanto viveu, cumpriu o seu dever: “investiu na sua obra mais importante - os filhos.”
E vieram hoje estes sacanas da MEO, dois dias antes, mexer numa ferida que sangra quase há 43 anos...
Desculpem lá leitores.
Isto é próprio de indivíduos sem carácter. Canalhas. Malandros. Sacanas. Cabrões.
Confesso que estou mais perdido, que estes estes gajos que vivem à custa destes interesses filhos da puta, em dia que deveria ser do Pai!
sexta-feira, 17 de março de 2017
Uma carta de José Manuel Matias Tavares (José Esteves)
Carta recebida via Agência de Nocícias "O Caralhete!" Para ler melhor clicar na imagem. |
Não sei se os bagos estarão prontos para a ceifa.
Mas, o tempo está a ficar curto por essas bandas de Buarcos e São Julião, bastiões socialistas.
Os próximos meses têm que ser bem e intensamente aproveitados.
Restam apenas 6 meses: 3 de Inferno e 3 de Verão!
Verão...
Para já, a escrever é que a gente se entende...
Gosto muito de todos os meus leitores.
Também tenho por todos estima e consideração.
Abraços para quem é de abraços e beijos para quem é de beijos.
Entretanto, leiam e pensem no conteúdo da carta do camarada presidente José Manuel Matias Tavares (José Esteves), especialmente "nos mais nobres objectivos de Servir com a Matriz do Partido Socialista"...
Buarcos é Buarcos.
Aqui, pela Aldeia, não há preocupação de simetria, mas sim de utilitarismo. Vive-se para dentro.
A função da casa é servir, só e apenas, os seus.
E, pelos vistos, continuam absolutamente certos e seguros...
A redundância, ou o pleonasmo, nem sempre são uma incorrecção.
Podem servir para realçar e chamar a atenção, bem como podem dar mais colorido, vigor ou graça ao estilo, quando bem empregues.
Malta: toca a levantar, para cima, esse moral.
Ah: e continuem a sorrir pleonasticamente!..
quinta-feira, 16 de março de 2017
...isto, não foi a “embriaguez do crédito”. Isto, tem sido a sobriedade do furto. Esta gente tem os contactos, e teve a estratégia...
Isto, não é empreendedorismo…
Isto, não é capitalismo...
Isto, é roubo.
Publique-se a lista do crédito mal parado.
Sem demora, já ontem era tarde: e doa a quem doer…
Leiam, na íntegra, "Cobranças difíceis … aos indevidamente ricos" e tirem conclusões.
Para quem não se quiser dar a esse trabalho ficam alguns tópicos.
"Atingiu-se assim a um malparado de €40mm. Mais de metade do “resgate” da Troika. Mas o trabalho do Expresso mostra outra coisa: 50 grandes devedores fizeram a festa. Mais: apenas 10 geraram €10mm de “imparidades” (25% do total). E quem foram? Joe Berardo (é de artista, está bem visto), Nuno Vasconcelos (o que é a Ongoing?), Ricardo Salgado, Joaquim Pereira Coutinho, Joaquim Oliveira, Luís Filipe Vieira, só para nomear meia-dúzia de craques financeiros movidos a dopping.
Mas no que toca a temas actuais não basta criticar a esquerda quanto a uma ainda incipiente gestão integrada da problemática da dívida (já se faz tarde!). Há ainda mais razões para arrasar com a direita.
O caso dos offshores é um pre-Núncio do que pode vir aí. Diz quem sabe (inside trading?!) que o ex-secretário de estado dos Audis é um cordeiro a ser sacrificado em prol de divindades maiores. É possível. Assim como também é possível que isto vá dar (finalmente!) mistério dos submarinos e das Pandur. Diz a sucessora de Portas numa entrevista “plantada” no Público que o governo troikista CDS-PSD não discutia a finança em sede Conselho de Ministros e que perante a resolução do BES o pessoal estava era na praia. É como diz o Director do Negócios isto arrepia, e se não é da água fria só pode ser da água benta de Assunção! Uma coisa é certa, se os distintos governantes do CDS-PSD não discutiam estes assuntos no sítio certo então estavam a fazê-lo em sítios que não deviam. Sempre na informalidade, para não constar em acta.
No fundo o que interessa é mesmo pensar como diz o politólogo-economista Bruno Nogueira: queremos saber quanto é que devemos a Paulo Núncio e a todo este “nexo”, para lhes pagarmos a pronto e em bolívares venezuelanos."
Para ler na íntegra, clicar aqui...
Isto, não é capitalismo...
Isto, é roubo.
Publique-se a lista do crédito mal parado.
Sem demora, já ontem era tarde: e doa a quem doer…
Leiam, na íntegra, "Cobranças difíceis … aos indevidamente ricos" e tirem conclusões.
Para quem não se quiser dar a esse trabalho ficam alguns tópicos.
Sandro Mendonça |
Mas no que toca a temas actuais não basta criticar a esquerda quanto a uma ainda incipiente gestão integrada da problemática da dívida (já se faz tarde!). Há ainda mais razões para arrasar com a direita.
O caso dos offshores é um pre-Núncio do que pode vir aí. Diz quem sabe (inside trading?!) que o ex-secretário de estado dos Audis é um cordeiro a ser sacrificado em prol de divindades maiores. É possível. Assim como também é possível que isto vá dar (finalmente!) mistério dos submarinos e das Pandur. Diz a sucessora de Portas numa entrevista “plantada” no Público que o governo troikista CDS-PSD não discutia a finança em sede Conselho de Ministros e que perante a resolução do BES o pessoal estava era na praia. É como diz o Director do Negócios isto arrepia, e se não é da água fria só pode ser da água benta de Assunção! Uma coisa é certa, se os distintos governantes do CDS-PSD não discutiam estes assuntos no sítio certo então estavam a fazê-lo em sítios que não deviam. Sempre na informalidade, para não constar em acta.
No fundo o que interessa é mesmo pensar como diz o politólogo-economista Bruno Nogueira: queremos saber quanto é que devemos a Paulo Núncio e a todo este “nexo”, para lhes pagarmos a pronto e em bolívares venezuelanos."
Para ler na íntegra, clicar aqui...
Verão...
As estradas do concelho foram mais agradáveis no inverno, já que não tiveram aquele calor sufocante que o alcatrão concentra no seu bojo.
Esta é uma singularidade que nos devia fazer pensar na trilha tão errada que, os "quens de direito figueirenses", teimam em prosseguir.
Durante sete anos tivemos a rede viária do concelho ao abandono...
A 6 meses de eleições autárquicas é um fartote de alcatroamento...
Mesmo à medida da agitação e propaganda desta maioria absoluta socialista!
Verão...
Aliás, já estão a ver um pouco por todo o concelho...
Esta foto foi tirada na zona de Quiaios... Mas, no tempo que corre, poderia ter sido obtida em outros locais do nosso concelho.
O bom povo merece!
O bom povo figueirense tem bom gosto há séculos, apesar das mal-formações governativas camarárias que teve ao longo dos séculos...
Como é o caso, neste momento...
Esta é uma singularidade que nos devia fazer pensar na trilha tão errada que, os "quens de direito figueirenses", teimam em prosseguir.
Durante sete anos tivemos a rede viária do concelho ao abandono...
A 6 meses de eleições autárquicas é um fartote de alcatroamento...
Mesmo à medida da agitação e propaganda desta maioria absoluta socialista!
Verão...
Aliás, já estão a ver um pouco por todo o concelho...
Esta foto foi tirada na zona de Quiaios... Mas, no tempo que corre, poderia ter sido obtida em outros locais do nosso concelho.
O bom povo merece!
O bom povo figueirense tem bom gosto há séculos, apesar das mal-formações governativas camarárias que teve ao longo dos séculos...
Como é o caso, neste momento...
Que rica proposta de PDM feita à medida!..
Planície de inundação ou várzea é toda a região à margem de um curso d'água que fica inundada durante as cheias.
Do lado Centro Saúde é zona verde........
Lado oposto é uma Várzea ...
Este PDM vai permitir construção, mesmo em linha de água....
Consta-se por ai, que na zona assinalada, irá nascer uma nova superfície comercial...
Com rotundas...
Nota de rodapé.
Várzeas, são áreas muito propícias à agricultura devido à fertilidade do solo. Tais áreas desenvolvem-se sobre a calha de um vale preenchido por solo aluvionar, sobre o qual os meandros serpenteiam devido à baixa declividade do curso do rio, o qual, em épocas de cheia, extravasa sua margem original e inunda a região adjacente.
Do lado Centro Saúde é zona verde........
Lado oposto é uma Várzea ...
Este PDM vai permitir construção, mesmo em linha de água....
Consta-se por ai, que na zona assinalada, irá nascer uma nova superfície comercial...
Com rotundas...
Nota de rodapé.
Várzeas, são áreas muito propícias à agricultura devido à fertilidade do solo. Tais áreas desenvolvem-se sobre a calha de um vale preenchido por solo aluvionar, sobre o qual os meandros serpenteiam devido à baixa declividade do curso do rio, o qual, em épocas de cheia, extravasa sua margem original e inunda a região adjacente.
IERAX “GATE”
O critério continua sempre o mesmo: “construção, expansão urbana e
menos zonas verdes”.
Esta
urbanização da IERAX, é disso grande exemplo. Não dignifica nada
Tavarede. Não tem espaços verdes e nem estacionamento para os
moradores. Os prédios têm cérceas diferentes...
Enfim,
uma urbanização digna do melhor do construido nos grandes anos do
"pato bravismo"!
Portanto,
a revisão do PDM, que há-de ir a discussão pública, devia deixar
os terrenos da fábrica unicamente para uso colectivo: equipamentos
desportivos, espaços verdes e estacionamentos...
Lembram-se
das permutas de terrenos no mandato do Eng. Duarte Silva com os
terrenos da fábrica?
Por
este andar, qualquer dia não existe nem fabrica, nem trabalhadores!
Tavarede,
é uma vila Socialista desde o 25 Abril!
Que
terá o executivo da Junta a dizer sobre isto? E os Tavaredenses?
Já
agora: quem é o dono do solos?
Nota
de rodapé.
Revisão do PDM: o debate do próximo dia 22...
No próximo dia 22, Ana Carvalho, vereadora do Planeamento e Ordenamento do Território, vai fazer uma sessão de esclarecimento sobre a revisão do Plano Diretor Municipal para 3 deputados municipais, três: da CDU, podem estar dois. Do BE, um!..
Debate a sério sobre o PDM é isto?
Irão brincar às casinhas?..
Ou o debate vai ser mais interessante e irão brincar aos arquitectos?
A terminar.
Registe-se o espírito de sacrifício da vereadora Ana Carvalho...
Debate a sério sobre o PDM é isto?
Irão brincar às casinhas?..
Ou o debate vai ser mais interessante e irão brincar aos arquitectos?
A terminar.
Registe-se o espírito de sacrifício da vereadora Ana Carvalho...
Joaquim Gil foi lembrado ontem na Figueira
Estiveram presentes dezenas de pessoas. Na mesa que fez a apresentação estiveram Joaquim de Sousa (provedor da Misericórdia-Obra da Figueira, instituição que fez a edição do livro), Fernando Pereira (coordenador e selecionador dos textos) e Manuel Queiró (apresentou o livro e falou sobre o homenageado).
O título do livro reealça a actividade cívica e a personalidade do advogado de Coimbra. Dono de um peculiar, mordaz e refinado sentido de humor, destacava-se, ainda, pelo elevado grau de cultura geral, reconhecido estatuto intelectual e simplicidade. Dizia e escrevia o que pensava, não obstante a amizade e a consideração que sentia pelos visados, sem olhar à “cor” política ou estrato social dos mesmos.
De resto, na apresentação do livro, encontravam-se alguns dos que foram alvo dos seus impiedosos e irónicos artigos de opinião. Era um homem bom que deixou saudades, conforme salieantaram os três oradores.
As vistas largas de João Ataíde...
"Lucros da Sonae sobem 23% em 2016"...
Já imaginaram as contrapartidas que vão chegar com a instalação do futuro Modelo na Figueira da Foz!..
Nota de rodapé.
Senhor presidente:
desculpe, pois, qualquer coisinha!..
Que raio de vida - a minha!..
Senhor presidente:
V. Exa. é húmus, fermento,
sorriso franco, alento.
Por causa si, tudo na Figueira medra...
Já eu, sou burro como uma pedra!
Senhor presidente:
V. Exa. faz até jorrar fontes!
Vejam bem: até alargou os horizontes
da Praia da Calamidade,
outrora da Claridade!
Senhor presidente:
como eu gostava de me soltar deste ser bisonho...
Como eu gostava que tudo fosse verdade...
Como eu gostava que tudo não fizesse parte de um sonho.
Mas, essa, infelizmente não é a verdade!
Senhor presidente:
Que raio de vida - a minha!..
desculpe, pois, qualquer coisinha!..
Já imaginaram as contrapartidas que vão chegar com a instalação do futuro Modelo na Figueira da Foz!..
Nota de rodapé.
Senhor presidente:
desculpe, pois, qualquer coisinha!..
Que raio de vida - a minha!..
Senhor presidente:
V. Exa. é húmus, fermento,
sorriso franco, alento.
Por causa si, tudo na Figueira medra...
Já eu, sou burro como uma pedra!
Senhor presidente:
V. Exa. faz até jorrar fontes!
Vejam bem: até alargou os horizontes
da Praia da Calamidade,
outrora da Claridade!
Senhor presidente:
como eu gostava de me soltar deste ser bisonho...
Como eu gostava que tudo fosse verdade...
Como eu gostava que tudo não fizesse parte de um sonho.
Mas, essa, infelizmente não é a verdade!
Senhor presidente:
Que raio de vida - a minha!..
desculpe, pois, qualquer coisinha!..
Vamos lá então discutir o PDM...
Para ver melhor, clicar na imagem |
Com esta proposta de revisão, até estes terrenos darão para construir!..
Um dia, que não deve estar longe, quando for necessário expropriar para ampliar o cemitério, o valor do m2 de terreno estará mais alto...
A CMFF - todos nós, no fundo... - vai pagar o metro quadrado ao preço do índice que este PDM permitir que lá se possa construir!
Sabem de quem são estes terrenos?..
Certamente, de alguma poderosa e influente família figueirense...
quarta-feira, 15 de março de 2017
Figueira/2017, cidade dos melros, ou dos tordos?..
"O buraco negro", é uma crónica hoje publicada no jornal As Beiras. Daniel Santos, engenheiro civil, é o seu autor. Passo a citar.
"O PDM que se encontra em revisão foi aprovado pela Câmara Municipal e publicado em 18 de junho de 1994 e valia por um período de dez anos. Porém, em consequência das omissões e erros identificados pela gestão urbanística, foi decidido em 21 de julho de 1999 dar início a um processo de revisão cujos princípios revelavam uma diferente visão para o concelho. Ao contrário do que havia acontecido com o plano de 1994, optou-se então por auscultar a opinião direta das populações, sem que a lei da época a tal obrigasse. Foram organizadas sessões em todas as freguesias, sempre depois do jantar, com a presença do vereador do pelouro e técnicos camarários onde, numa perspetiva pedagógica, foi explicado o PDM em vigor e auscultadas as opiniões dos munícipes. As sessões foram participadas por 2190 munícipes que deram um contributo inestimável para o desenvolvimento de um trabalho que se sabia à partida que seria demorado. Constatou-se que perto de 67% das intervenções tinham por finalidade a legítima, embora impossível, valorização fundiária. Apenas os restantes se centraram na solução de problemas da comunidade. A partir de 2002, o processo de revisão entrou num buraco negro de que só recentemente despontou. Na fase que agora se inicia espera-se que a componente política do ordenamento do território seja bem explicada de modo a que os cidadãos participem e infl uenciem positivamente o futuro do concelho."
Nota de rodapé.
Quando era puto, o pinhal chegava quase até à porta da casa da minha avó Rosa Maia. Terminava onde ainda está a portaria do que foi a falida Alberto Gaspar.
Lembro-me que, na altura, existiam muitos melros de canto melodioso naquela zona.
Os ninhos eram feitos pelas aves nas copas dos pinheiros, altos e de largos troncos, que lá existiam.
Mal-amado pelos agricultores, o melro-preto é uma ave que tem vindo a conquistar as cidades, sendo visita frequente de jardins e canteiros, à cata de alimentos.
O seu canto forte deve estar quase a encher as manhãs e os fins de tarde, sinal de que o tempo quente está a chegar.
O melro-preto (Turdus merula) é uma das espécies de aves mais abundantes em Portugal. Curiosamente, em Lisboa e noutras cidades tem-se tornado cada vez mais comum, sendo observado em jardins, mas também em telhados e antenas de prédios, aproveitando novos oportunidades de alimentação. A ave, dizem os especialistas, tem também maior tolerância à presença humana do que no campo. Chegam a aproximar-se a menos de cinco metros. No meio rural, tem um comportamento mais nervoso e arisco, fruto, talvez, da pressão cinegética.
Mas, do que gosto mesmo é do canto melodioso do melro-de-bico-amarelo, o tal, como diz a gíria popular, "que come a semente e o farelo." Isto é, trata-se de um espertalhão!
É melhor terminar esta postagem por aqui.
Com a embalagem que levo, ainda acabava por fazer a maldade ao melro de o comparar a um qualquer governante figueirense dos dias que passam...
Claro que não o farei...
Tenho enorme consideração e estima pelos lindos melros!
Os politicos acabam por cair que nem tordos!
Não consta, nem tenho conhecimento, que caiam que nem melros!
"O PDM que se encontra em revisão foi aprovado pela Câmara Municipal e publicado em 18 de junho de 1994 e valia por um período de dez anos. Porém, em consequência das omissões e erros identificados pela gestão urbanística, foi decidido em 21 de julho de 1999 dar início a um processo de revisão cujos princípios revelavam uma diferente visão para o concelho. Ao contrário do que havia acontecido com o plano de 1994, optou-se então por auscultar a opinião direta das populações, sem que a lei da época a tal obrigasse. Foram organizadas sessões em todas as freguesias, sempre depois do jantar, com a presença do vereador do pelouro e técnicos camarários onde, numa perspetiva pedagógica, foi explicado o PDM em vigor e auscultadas as opiniões dos munícipes. As sessões foram participadas por 2190 munícipes que deram um contributo inestimável para o desenvolvimento de um trabalho que se sabia à partida que seria demorado. Constatou-se que perto de 67% das intervenções tinham por finalidade a legítima, embora impossível, valorização fundiária. Apenas os restantes se centraram na solução de problemas da comunidade. A partir de 2002, o processo de revisão entrou num buraco negro de que só recentemente despontou. Na fase que agora se inicia espera-se que a componente política do ordenamento do território seja bem explicada de modo a que os cidadãos participem e infl uenciem positivamente o futuro do concelho."
Nota de rodapé.
Quando era puto, o pinhal chegava quase até à porta da casa da minha avó Rosa Maia. Terminava onde ainda está a portaria do que foi a falida Alberto Gaspar.
Lembro-me que, na altura, existiam muitos melros de canto melodioso naquela zona.
Os ninhos eram feitos pelas aves nas copas dos pinheiros, altos e de largos troncos, que lá existiam.
Mal-amado pelos agricultores, o melro-preto é uma ave que tem vindo a conquistar as cidades, sendo visita frequente de jardins e canteiros, à cata de alimentos.
O seu canto forte deve estar quase a encher as manhãs e os fins de tarde, sinal de que o tempo quente está a chegar.
O melro-preto (Turdus merula) é uma das espécies de aves mais abundantes em Portugal. Curiosamente, em Lisboa e noutras cidades tem-se tornado cada vez mais comum, sendo observado em jardins, mas também em telhados e antenas de prédios, aproveitando novos oportunidades de alimentação. A ave, dizem os especialistas, tem também maior tolerância à presença humana do que no campo. Chegam a aproximar-se a menos de cinco metros. No meio rural, tem um comportamento mais nervoso e arisco, fruto, talvez, da pressão cinegética.
Mas, do que gosto mesmo é do canto melodioso do melro-de-bico-amarelo, o tal, como diz a gíria popular, "que come a semente e o farelo." Isto é, trata-se de um espertalhão!
É melhor terminar esta postagem por aqui.
Com a embalagem que levo, ainda acabava por fazer a maldade ao melro de o comparar a um qualquer governante figueirense dos dias que passam...
Claro que não o farei...
Tenho enorme consideração e estima pelos lindos melros!
Os politicos acabam por cair que nem tordos!
Não consta, nem tenho conhecimento, que caiam que nem melros!
As Beiras, 23 anos: parabéns.
Um jornal não tem idade.
Está vivo ou está morto!..
Todas as vidas têm rituais.
Já lá vai o tempo em que, logo aí pelas 8 da manhã, tinha dois actos obrigatórios.
A compra do jornal diário, normalmente o Público, e uma primeira leitura superficial - uma notícia ou outra e a leitura editorial.
Entretanto, ia tomando aquela primeira bica, que tão bem me sabia!
Depois, ia-se ao trabalho e, mais tarde, com mais tempo, lá pela hora de almoço, aprofundava-se a leitura.
Bons tempos.
Hoje, tenho a internet...
Está vivo ou está morto!..
Todas as vidas têm rituais.
Já lá vai o tempo em que, logo aí pelas 8 da manhã, tinha dois actos obrigatórios.
A compra do jornal diário, normalmente o Público, e uma primeira leitura superficial - uma notícia ou outra e a leitura editorial.
Entretanto, ia tomando aquela primeira bica, que tão bem me sabia!
Depois, ia-se ao trabalho e, mais tarde, com mais tempo, lá pela hora de almoço, aprofundava-se a leitura.
Bons tempos.
Hoje, tenho a internet...
Em 2017, a política figueirense explicada de A a Z...
«O escritor figueirense António Tavares, Prémio LeYa 2015, vai publicar em abril o seu novo romance, “Todos os dias morrem deuses”.
“Foi escrito há uns anos, mas foi trabalhado de novo”, adiantou o autor ao jornal As Beiras. A obra recebeu uma menção honrosa na edição de 2014 do Prémio Alves Redol, na altura, com o título “O tempo adormeceu sob o sol da tarde”.
“Todos os dias morrem deuses” será o terceiro romance de António Tavares, depois de “As palavras que me deverão guiar um dia” e “Coro dos defuntos”.
Prestes a publicar o seu terceiro romance, António Tavares já tem o quarto escrito, e é sobre o pintor Mário Eloy.
O próximo livro é um romance histórico. “Gosto de ter uma visão de retrovisor, até porque as coisas acabam por repetir-se”, justifica o autor de “Todos os dias morrem deuses”.»
Nota de rodapé.
Para o estado a que isto chegou na Figueira, em 2017, há coisas óbvias e outras menos óbvias.
No geral, porém, já existe explicação para muitas delas.
Para aquelas que ainda não há explicação, ela surgirá um dia.
Não havendo uma razão aparente, há que continuar a procurar.
Remeter tudo, quando se desconhece a causa, para um ser transcendental, seria negar a nossa capacidade de descobrir.
Sejamos claros: o diagnóstico está feito.
Sabemos muito bem aquilo que está mal na Figueira.
Em 2017, se ninguém colocar no topo da agenda política na Figueira os custos do contexto, que são os que correspondem aos privilégios dos interesses instalados, o amiguismo, os que mamam do poder..., vamos continuar mais quatro anos a rastejar na lama.
“Foi escrito há uns anos, mas foi trabalhado de novo”, adiantou o autor ao jornal As Beiras. A obra recebeu uma menção honrosa na edição de 2014 do Prémio Alves Redol, na altura, com o título “O tempo adormeceu sob o sol da tarde”.
“Todos os dias morrem deuses” será o terceiro romance de António Tavares, depois de “As palavras que me deverão guiar um dia” e “Coro dos defuntos”.
Prestes a publicar o seu terceiro romance, António Tavares já tem o quarto escrito, e é sobre o pintor Mário Eloy.
O próximo livro é um romance histórico. “Gosto de ter uma visão de retrovisor, até porque as coisas acabam por repetir-se”, justifica o autor de “Todos os dias morrem deuses”.»
Nota de rodapé.
Para o estado a que isto chegou na Figueira, em 2017, há coisas óbvias e outras menos óbvias.
No geral, porém, já existe explicação para muitas delas.
Para aquelas que ainda não há explicação, ela surgirá um dia.
Não havendo uma razão aparente, há que continuar a procurar.
Remeter tudo, quando se desconhece a causa, para um ser transcendental, seria negar a nossa capacidade de descobrir.
Sejamos claros: o diagnóstico está feito.
Sabemos muito bem aquilo que está mal na Figueira.
Em 2017, se ninguém colocar no topo da agenda política na Figueira os custos do contexto, que são os que correspondem aos privilégios dos interesses instalados, o amiguismo, os que mamam do poder..., vamos continuar mais quatro anos a rastejar na lama.
terça-feira, 14 de março de 2017
FIGUEIRA: UM JARDIM À BEIRA-MORTE PLANTADO
Retire-se a palavra Portugal e, em seu lugar, coloque-se Figueira e leia-se...
"Essa sede de notícias, bem a compreendo. Mas o pior é que não as há. A inconsciência em que se vive em Portugal, seria enternecedora se não fosse trágica. E de tal modo que vista aqui de dentro a situação, apesar dos gritos de alarme de fora, passam-se os dias, soalheiros ou chuvosos, como se tivéssemos lido no livro do destino o próspero futuro que a Senhora de Fátima tem prometido a Portugal. Graças ao terço que todos nós, duma maneira ou doutra, vamos rezando. Nunca nação nenhuma caminhou para o abismo com tamanha indiferença. Nem sequer estrebuchamos. É claro que acabaremos por abrir os olhos, mas isso será já na queda, quando já nada nos puder salvar."
Carta de José Saramago, datada de 26 de Maio de 1961, para José Rodrigues Miguéis.
"Essa sede de notícias, bem a compreendo. Mas o pior é que não as há. A inconsciência em que se vive em Portugal, seria enternecedora se não fosse trágica. E de tal modo que vista aqui de dentro a situação, apesar dos gritos de alarme de fora, passam-se os dias, soalheiros ou chuvosos, como se tivéssemos lido no livro do destino o próspero futuro que a Senhora de Fátima tem prometido a Portugal. Graças ao terço que todos nós, duma maneira ou doutra, vamos rezando. Nunca nação nenhuma caminhou para o abismo com tamanha indiferença. Nem sequer estrebuchamos. É claro que acabaremos por abrir os olhos, mas isso será já na queda, quando já nada nos puder salvar."
Carta de José Saramago, datada de 26 de Maio de 1961, para José Rodrigues Miguéis.
A vida tem-me feito bem
"Qual é o segredo da tua boa disposição?", perguntam-me de vez em quando.
Quando isso acontece, fico embaraçado e limito-me a sorrir. E, por norma, não digo mais nada.
Mas, aqui, hoje, mais do que dizer o que quer que seja, aconselho que ouçam esta música com atenção.
Eu gosto. E tem-me sido útil: fui lá colher alguns importantes ensinamentos...
Não diz tudo...
Mas, a minha verdade, em parte, foi construída a partir das dicas aqui deixadas pela voz de Mestre Alfredo Marceneiro...
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