sexta-feira, 28 de outubro de 2016
50 anos dos Molhes da Figueira da Foz
imagem sacada daqui |
Com efeito, em ambos os casos existe uma barra estabilizada com molhes longos, protuberantes para o mar, os quais interrompem a deriva litoral.
Em ambos os casos verificou-se grande acumulação de areias a barlamar do molhe norte, e intensa erosão costeirana zona a sotamar, que colocou edificações em perigo (tendo, mesmo, destruído algumas) o que levou à implantação de obras pesadas de protecção costeira.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Perguntou a Ana Machado...
"O que é isto?..
Então uma obra de 2 milhões de euros e que ainda nem foi inaugurada, já está assim?!!!
Tábuas todas tortas e algumas já fora do sitio!!!"
Se fosse eu teria perguntou: preferem o PS ou o PSD à frente dos destinos da Câmara?
O que, para mim, é a mesma coisa que perguntar: em que nádega é que preferem apanhar a injecção?
Então uma obra de 2 milhões de euros e que ainda nem foi inaugurada, já está assim?!!!
Tábuas todas tortas e algumas já fora do sitio!!!"
Se fosse eu teria perguntou: preferem o PS ou o PSD à frente dos destinos da Câmara?
O que, para mim, é a mesma coisa que perguntar: em que nádega é que preferem apanhar a injecção?
Dia de verão, quase em final de outubro!..
foto António Agostinho |
para ler clicar na imagem |
Já hoje percorri, a pé, toda a extensão de areia que a foto abarca.
É uma pequena volta matinal, que sempre que o tempo o permite costumo fazer pela vizinhança da Aldeia.
Tudo se torna diferente...
Saímos daquela habituação sedentária que nos faz parecer ensimesmados.
E até o calor deste estranho sol, como acontece no dia de hoje, parece acolhedor!
Ontem, como se pode ver na edição de hoje do Diário de Coimbra, ainda foi verão fora de época no Cabedelo!
O verniz democrático desta europa estalou de vez?
O "inteligente"!
(nas touradas, detém o poder, controla os tempos e manda substituir "os artistas"...)
|
Mas, onde ficou a dignidade de um país, com quase mil anos de história, para que este (digamos assim...) senhorito, ainda que investido nas funções de ministro das Finanças de um país da União Europeia, tome a liberdade de se pronunciar sobre a orientação política e económica de um Estado soberano, por um Governo legítimo, eleito em eleições livres e democráticas?
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
As palavras têm algum significado...
(…) a gente baixa [o povo] era como a sardinha, que farta e sabe bem e custa pouco; e os fidalgos eram como os salmonetes: poucos, e custavam muito (…)
Alfredo Pinheiro Marques
Alfredo Pinheiro Marques
Pela boca (neste caso, facebook...) morre o peixe...
imagem sacada daqui |
Quem tem telhado de vidro precisa de muito mais detergente para lavar as quatro cadeiras ...
O adjunto de António Costa, que foi dado como licenciado, demitiu-se esta terça-feira.
Antes de sair a notícia sobre o curso, Rui Roque apagou dados da conta de Facebook...
Será que vamos conseguir chegar à convalescença, que seria o momento que faria com que a doença que mina a Figueira, há décadas, tivesse valido a pena...
A Figueira está a ficar crispada.
Daqui a um ano teremos eleições autárquicas.
As máquinas partidárias locais, estão a preparar-se para a guerra.
Os beijos e os abraços são raros numa guerra.
Esta, que ainda mal começou, já fez, pelo menos, uma vítima.
Assim acontece nas guerrinhas na baixa política política figueirense, nas manobras dos bastidores dos politiqueiros locais, onde se liquidam homens e mulheres.
Quem o faz, está focado no seu pequeno mundo, nos seus pequenos interesses, na sua sobrevivência política.
Será que, pelo menos uma vez, conseguirá levantar a cabeça em direcção ao céu, como só a espécie humana anatomicamente consegue fazer, para dar conta do que verdadeiramente vale a pena?
Os políticos são sempre confrontados cum um drama pessoal: matam-se todos os dias para existir.
Por aqui vamos continuar iguais.
Não ligamos para ciclos eleitorais.
Somos assim, simplesmente.
Continuamos a não ter má consciência alguma e recusamo-nos a ser a má consciência dos outros.
Somos daqueles que nada têm, a não ser a dignidade, que querem manter e preservar.
Um dia, aqueles que, pensando que têm muito, vão perceber que, afinal, nada têm.
Nem, ao menos, a dignidade para preservar...
Malraux disse que a arte era a única coisa que sobrevivia à morte.
Não quero com isto afirmar, que um acto de resistência é uma obra de arte.
Embora de uma certa maneira, o seja.
Assim como, também, nenhuma obra de arte é um acto de resistência.
Embora, de uma certa maneira, também o seja.
Daqui a um ano teremos eleições autárquicas.
As máquinas partidárias locais, estão a preparar-se para a guerra.
Os beijos e os abraços são raros numa guerra.
Esta, que ainda mal começou, já fez, pelo menos, uma vítima.
Assim acontece nas guerrinhas na baixa política política figueirense, nas manobras dos bastidores dos politiqueiros locais, onde se liquidam homens e mulheres.
Quem o faz, está focado no seu pequeno mundo, nos seus pequenos interesses, na sua sobrevivência política.
Será que, pelo menos uma vez, conseguirá levantar a cabeça em direcção ao céu, como só a espécie humana anatomicamente consegue fazer, para dar conta do que verdadeiramente vale a pena?
Os políticos são sempre confrontados cum um drama pessoal: matam-se todos os dias para existir.
Por aqui vamos continuar iguais.
Não ligamos para ciclos eleitorais.
Somos assim, simplesmente.
Continuamos a não ter má consciência alguma e recusamo-nos a ser a má consciência dos outros.
Somos daqueles que nada têm, a não ser a dignidade, que querem manter e preservar.
Um dia, aqueles que, pensando que têm muito, vão perceber que, afinal, nada têm.
Nem, ao menos, a dignidade para preservar...
Malraux disse que a arte era a única coisa que sobrevivia à morte.
Não quero com isto afirmar, que um acto de resistência é uma obra de arte.
Embora de uma certa maneira, o seja.
Assim como, também, nenhuma obra de arte é um acto de resistência.
Embora, de uma certa maneira, também o seja.
Para já, ainda não são conhecidos nomes do cartaz do evento...
... mas, desde já, o que interessa é o que está garantido e dado como certo.
"O RFM SOMNII 2017 – O Maior Sunset de Sempre realiza-se, no areal urbano da Figueira da Foz, de 7 a 9 de julho de 2017, devendo voltar a registar 100 mil entradas, como na edição deste ano."
Ao contrário do que eu penso - na vida nada está antecipadamente adquirido, nem nunca estará - parece que na Figueira ninguém acredita que podemos ser surpreendidos pela nossa volubilidade ou pela dos outros...
"O RFM SOMNII 2017 – O Maior Sunset de Sempre realiza-se, no areal urbano da Figueira da Foz, de 7 a 9 de julho de 2017, devendo voltar a registar 100 mil entradas, como na edição deste ano."
Ao contrário do que eu penso - na vida nada está antecipadamente adquirido, nem nunca estará - parece que na Figueira ninguém acredita que podemos ser surpreendidos pela nossa volubilidade ou pela dos outros...
terça-feira, 25 de outubro de 2016
MAIS UMA LICENCIATURA RELÂMPAGO...
Demitiu-se adjunto de Costa que tinha falsa licenciatura...
A história foi contada nesta terça-feira pelo Observador, que avança que Rui Roque estudou Engenharia Electrotécnica na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), mas sem ter completado o curso. Roque, adianta o jornal, entrou na universidade no ano lectivo de 1997/98 para o curso de Engenharia Física e, mais tarde, mudou para Engenharia Electrotécnica, na mesma faculdade. Acabou por fazer apenas quatro cadeiras do curso.
Em Janeiro deste ano, ao ser nomeado adjunto do gabinete de António Costa, Lizardo Roque declara-se como “licenciado em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores na FCTUC”, informação que consta da nota curricular anexada ao seu despacho de nomeação n.º 1395/2016, assinado a 4 de Janeiro deste ano, e publicado em Diário da República a 29 desse mês.
Agora, ao ser confrontado com as dúvidas sobre a conclusão da formação em Engenharia Electrotécnica, Roque diz que para se pronunciar tem de esclarecer a situação académica que o próprio declarou nove meses antes. Rui Pedro Lizardo Roque afirmou ao Observador: “Os dados constantes na minha nota curricular de nomeação baseiam-se nas informações prestadas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra datadas de Outubro de 2009. Quando confrontado pelas vossas questões, eu próprio solicitei mais esclarecimentos da mesma instituição. Como ainda não obtive resposta, nada mais tenho a acrescentar”. Tendo-lhe sido pedido pelo mesmo jornal que mostrasse o documento de 2009, Rui Pedro Lizardo Roque recusou fazê-lo.
Além da licenciatura, a nota curricular publicada em Diário da República refere ainda que o adjunto foi “operador especializado na Sonae Distribuição, sócio-gerente da 3R Roque & Ribeiro, Lda., consultor da DZN RSK, Lda., e sócio-gerente da Rui Roque Unipessoal, Lda.”. O despacho de nomeação, tendo sido assinado a 4 de Janeiro deste ano, tem efeitos desde 1 de Janeiro.
Roque, de 36 anos à data em que António Costa o nomeou seu adjunto, nasceu em Lisboa e cresceu em Coimbra, pertencendo à federação distrital do PS pela concelhia de Soure e à Assembleia de Freguesia de Granja do Ulmeiro, onde é vogal.
A história foi contada nesta terça-feira pelo Observador, que avança que Rui Roque estudou Engenharia Electrotécnica na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), mas sem ter completado o curso. Roque, adianta o jornal, entrou na universidade no ano lectivo de 1997/98 para o curso de Engenharia Física e, mais tarde, mudou para Engenharia Electrotécnica, na mesma faculdade. Acabou por fazer apenas quatro cadeiras do curso.
Em Janeiro deste ano, ao ser nomeado adjunto do gabinete de António Costa, Lizardo Roque declara-se como “licenciado em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores na FCTUC”, informação que consta da nota curricular anexada ao seu despacho de nomeação n.º 1395/2016, assinado a 4 de Janeiro deste ano, e publicado em Diário da República a 29 desse mês.
Agora, ao ser confrontado com as dúvidas sobre a conclusão da formação em Engenharia Electrotécnica, Roque diz que para se pronunciar tem de esclarecer a situação académica que o próprio declarou nove meses antes. Rui Pedro Lizardo Roque afirmou ao Observador: “Os dados constantes na minha nota curricular de nomeação baseiam-se nas informações prestadas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra datadas de Outubro de 2009. Quando confrontado pelas vossas questões, eu próprio solicitei mais esclarecimentos da mesma instituição. Como ainda não obtive resposta, nada mais tenho a acrescentar”. Tendo-lhe sido pedido pelo mesmo jornal que mostrasse o documento de 2009, Rui Pedro Lizardo Roque recusou fazê-lo.
Além da licenciatura, a nota curricular publicada em Diário da República refere ainda que o adjunto foi “operador especializado na Sonae Distribuição, sócio-gerente da 3R Roque & Ribeiro, Lda., consultor da DZN RSK, Lda., e sócio-gerente da Rui Roque Unipessoal, Lda.”. O despacho de nomeação, tendo sido assinado a 4 de Janeiro deste ano, tem efeitos desde 1 de Janeiro.
Roque, de 36 anos à data em que António Costa o nomeou seu adjunto, nasceu em Lisboa e cresceu em Coimbra, pertencendo à federação distrital do PS pela concelhia de Soure e à Assembleia de Freguesia de Granja do Ulmeiro, onde é vogal.
Há coisas, para as quais, confesso, não percebo a utilidade...
Cerca de um ano depois da última reunião, esteve ontem reunida no Hotel Mercure a Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PS!..
Considerando que o candidato a presidente de câmara do PS, para 2017, já estava definido...
E dado que, até ao momento, nada consegui saber do conclave de ontem, pergunto: para que serviu a reunião de ontem à noite no Hotel Mercure?..
Terá sido para tratar da logística?
Por exemplo, alinhavar o concurso público para contratar o pessoal de limpeza da sede?..
Considerando que o candidato a presidente de câmara do PS, para 2017, já estava definido...
E dado que, até ao momento, nada consegui saber do conclave de ontem, pergunto: para que serviu a reunião de ontem à noite no Hotel Mercure?..
Terá sido para tratar da logística?
Por exemplo, alinhavar o concurso público para contratar o pessoal de limpeza da sede?..
A convicção é de Pedro Passos Coelho, certamente o bacano mais simpático do dia de hoje!..
"O PSD apresentaria um Orçamento do Estado melhor para os portugueses"...
Em tempo.
Já sei que muita gente lhe vai chamar palhaço...
Propositadamente evitei isso.
Por uma razão simples.
Quando me lembro dos palhaços, dos quais gosto muito, o "meu" é o palhaço pobre, que é aquele que encarna as dificuldades porque passámos durante os quatro anos de governo de Passos Coelho.
Onde é que tudo isto se perdeu?
Será que não temos memória?..
Rir, é capaz de ser mesmo a melhor solução...
Em tempo.
Já sei que muita gente lhe vai chamar palhaço...
Propositadamente evitei isso.
Por uma razão simples.
Quando me lembro dos palhaços, dos quais gosto muito, o "meu" é o palhaço pobre, que é aquele que encarna as dificuldades porque passámos durante os quatro anos de governo de Passos Coelho.
Onde é que tudo isto se perdeu?
Será que não temos memória?..
Rir, é capaz de ser mesmo a melhor solução...
Pra melhor, tá bem, tá bem!.. Pra pior, já basta assim?..
João Ataíde das Neves, tomou posse, para exercer o primeiro mandato como presidente de câmara da nossa cidade, no dia 30 de outubro de 2009.
Já lá vão quase 7 anos.
Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Quase no final de outubro do ano da graça de 2016, a cerca de 1 ano das próximas eleições autárquicas, pode ser desconcertante viver na Figueira, especialmente se somos dados a pensar.
Uma coisa, é a imagem da Figueira, que continua a convidar a essencialismos míticos, com perigosas conotações políticas.
Outra coisa, seria uma Figueira, que passaria por desconstruir aquela imagem de um passado grandioso, de certos sentimentos a que a maioria dos figueirenses acabou por aderir, por instigação política.
Esse continua a ser o fado tradicional da Figueira, onde a fragilidade e a melancolia estão presentes.
E é nisso, nesse fechamento, que continua a consistir a tragédia da Figueira e a nossa.
Estamos praticamente com 7 anos de Ataíde e prosseguimos dentro da nossa catástrofe recalcada, sem ter conseguido dar o golpe de asa para sair.
É por isso que, por vezes, para alguns, custa tanto respirar na Figueira.
É por isso que, por vezes, para alguns, a melancolia de pequenas vivências de anos atrás, mostra, com tristeza, a falta de brilho e a mediocridade da Figueira de hoje.
Contudo, mesmo assim, baça e embaciada, a Figueira continua a ser nossa.
Há 7 anos, João Ataíde era a novidade.
7 anos depois, desvanecida que está qualquer aparência da novidade trazida por João Ataíde, ainda bem que a Figueira não mudou.
Com João Ataíde, se tivesse mudado alguma coisa na Figueira, teríamos ficado certamente a perder ainda mais com a troca.
Em 2009, não ter passado político e autárquico, foi o único e maior trunfo de João Ataíde.
Mas, ao mesmo tempo também a sua maior responsabilidade.
Na altura, isso basou-lhe para ganhar as eleições, pois os figueirenses estavam fortemente desiludidos com o PSD.
Será que os figueirenses vão perdoar mais um "balde de água fria", este chamado João Ataíde?
Já lá vão quase 7 anos.
Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Quase no final de outubro do ano da graça de 2016, a cerca de 1 ano das próximas eleições autárquicas, pode ser desconcertante viver na Figueira, especialmente se somos dados a pensar.
Uma coisa, é a imagem da Figueira, que continua a convidar a essencialismos míticos, com perigosas conotações políticas.
Outra coisa, seria uma Figueira, que passaria por desconstruir aquela imagem de um passado grandioso, de certos sentimentos a que a maioria dos figueirenses acabou por aderir, por instigação política.
Esse continua a ser o fado tradicional da Figueira, onde a fragilidade e a melancolia estão presentes.
E é nisso, nesse fechamento, que continua a consistir a tragédia da Figueira e a nossa.
Estamos praticamente com 7 anos de Ataíde e prosseguimos dentro da nossa catástrofe recalcada, sem ter conseguido dar o golpe de asa para sair.
É por isso que, por vezes, para alguns, custa tanto respirar na Figueira.
É por isso que, por vezes, para alguns, a melancolia de pequenas vivências de anos atrás, mostra, com tristeza, a falta de brilho e a mediocridade da Figueira de hoje.
Contudo, mesmo assim, baça e embaciada, a Figueira continua a ser nossa.
Há 7 anos, João Ataíde era a novidade.
7 anos depois, desvanecida que está qualquer aparência da novidade trazida por João Ataíde, ainda bem que a Figueira não mudou.
Com João Ataíde, se tivesse mudado alguma coisa na Figueira, teríamos ficado certamente a perder ainda mais com a troca.
Em 2009, não ter passado político e autárquico, foi o único e maior trunfo de João Ataíde.
Mas, ao mesmo tempo também a sua maior responsabilidade.
Na altura, isso basou-lhe para ganhar as eleições, pois os figueirenses estavam fortemente desiludidos com o PSD.
Será que os figueirenses vão perdoar mais um "balde de água fria", este chamado João Ataíde?
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