Imagem sacada daqui
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Pra melhor, tá bem, tá bem!.. Pra pior, já basta assim?..
João Ataíde das Neves, tomou posse, para exercer o primeiro mandato como presidente de câmara da nossa cidade, no dia 30 de outubro de 2009.
Já lá vão quase 7 anos.
Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Quase no final de outubro do ano da graça de 2016, a cerca de 1 ano das próximas eleições autárquicas, pode ser desconcertante viver na Figueira, especialmente se somos dados a pensar.
Uma coisa, é a imagem da Figueira, que continua a convidar a essencialismos míticos, com perigosas conotações políticas.
Outra coisa, seria uma Figueira, que passaria por desconstruir aquela imagem de um passado grandioso, de certos sentimentos a que a maioria dos figueirenses acabou por aderir, por instigação política.
Esse continua a ser o fado tradicional da Figueira, onde a fragilidade e a melancolia estão presentes.
E é nisso, nesse fechamento, que continua a consistir a tragédia da Figueira e a nossa.
Estamos praticamente com 7 anos de Ataíde e prosseguimos dentro da nossa catástrofe recalcada, sem ter conseguido dar o golpe de asa para sair.
É por isso que, por vezes, para alguns, custa tanto respirar na Figueira.
É por isso que, por vezes, para alguns, a melancolia de pequenas vivências de anos atrás, mostra, com tristeza, a falta de brilho e a mediocridade da Figueira de hoje.
Contudo, mesmo assim, baça e embaciada, a Figueira continua a ser nossa.
Há 7 anos, João Ataíde era a novidade.
7 anos depois, desvanecida que está qualquer aparência da novidade trazida por João Ataíde, ainda bem que a Figueira não mudou.
Com João Ataíde, se tivesse mudado alguma coisa na Figueira, teríamos ficado certamente a perder ainda mais com a troca.
Em 2009, não ter passado político e autárquico, foi o único e maior trunfo de João Ataíde.
Mas, ao mesmo tempo também a sua maior responsabilidade.
Na altura, isso basou-lhe para ganhar as eleições, pois os figueirenses estavam fortemente desiludidos com o PSD.
Será que os figueirenses vão perdoar mais um "balde de água fria", este chamado João Ataíde?
Já lá vão quase 7 anos.
Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Quase no final de outubro do ano da graça de 2016, a cerca de 1 ano das próximas eleições autárquicas, pode ser desconcertante viver na Figueira, especialmente se somos dados a pensar.
Uma coisa, é a imagem da Figueira, que continua a convidar a essencialismos míticos, com perigosas conotações políticas.
Outra coisa, seria uma Figueira, que passaria por desconstruir aquela imagem de um passado grandioso, de certos sentimentos a que a maioria dos figueirenses acabou por aderir, por instigação política.
Esse continua a ser o fado tradicional da Figueira, onde a fragilidade e a melancolia estão presentes.
E é nisso, nesse fechamento, que continua a consistir a tragédia da Figueira e a nossa.
Estamos praticamente com 7 anos de Ataíde e prosseguimos dentro da nossa catástrofe recalcada, sem ter conseguido dar o golpe de asa para sair.
É por isso que, por vezes, para alguns, custa tanto respirar na Figueira.
É por isso que, por vezes, para alguns, a melancolia de pequenas vivências de anos atrás, mostra, com tristeza, a falta de brilho e a mediocridade da Figueira de hoje.
Contudo, mesmo assim, baça e embaciada, a Figueira continua a ser nossa.
Há 7 anos, João Ataíde era a novidade.
7 anos depois, desvanecida que está qualquer aparência da novidade trazida por João Ataíde, ainda bem que a Figueira não mudou.
Com João Ataíde, se tivesse mudado alguma coisa na Figueira, teríamos ficado certamente a perder ainda mais com a troca.
Em 2009, não ter passado político e autárquico, foi o único e maior trunfo de João Ataíde.
Mas, ao mesmo tempo também a sua maior responsabilidade.
Na altura, isso basou-lhe para ganhar as eleições, pois os figueirenses estavam fortemente desiludidos com o PSD.
Será que os figueirenses vão perdoar mais um "balde de água fria", este chamado João Ataíde?
Uma sugestão aos autarcas figueirenses...
Em vez de comprarem 3 bicicletas eléctricas, para estarem paradas, poderiam comprar do modelo da foto acima para promover a verdadeira mobilidade, dando seguimento às "preocupações ambientais" que, certamente, continuam a ter...
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Cerca de um ano depois da última reunião, está reunida no Hotel Mercure a Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PS!..
A força da natureza é impressionante e não pára de nos surpreender.
É algo de indomável e que surge com toda a sua força quando menos se espera.
E não avisa!..
As eleições autárquicas devem acontecer lá para outubro, do próximo ano...
Mas, atendendo a experiências anteriores, lá para fevereiro deverá estar pronta a ser votada a lista para a Câmara...
É algo de indomável e que surge com toda a sua força quando menos se espera.
E não avisa!..
As eleições autárquicas devem acontecer lá para outubro, do próximo ano...
Mas, atendendo a experiências anteriores, lá para fevereiro deverá estar pronta a ser votada a lista para a Câmara...
Saudemos o novo comentador na imprensa escrita figueirense...
Teotónio Cavaco – Deputado municipal do PSD |
Quanto às palavras, vou ficar atento.
Para já, noto que as folhas secas estão a deixar a cidade...
À homem do catano...
Pelo menos, se isto for verdade, que eu saiba, deve ter sido a única pessoa que, neste país, nos últimos anos, pagou decentemente a quem escreve...
Declaração de interesses.
Estou perfeitamente à vontadinha: há mais de 40 anos que ando escrever de borla.
Declaração de interesses.
Estou perfeitamente à vontadinha: há mais de 40 anos que ando escrever de borla.
Tudo tem uma explicação. Mas, na Figueira, para o que não tem, existe uma palavra: milagre!..
Via AS BEIRAS, fiquei a saber que na primeira edição, a CRIATIVA reuniu cerca de três centenas de criadores. Na segunda, porém, o número desceu para menos de metade. A terceira, por sua vez, deverá juntar duas centenas. Mas esta é diferente das duas anteriores: em vez de se concentrar em três dias seguidos, dispersa-se no tempo e no espaço, para se reinventar e sobreviver.
“A CRIATIVA tem-se vindo a esvaziar”, afirmou o vereador António Tavares, na inauguração da referida mostra, no sábado. O autarca acrescentou que o evento teve de ser repensado, para voltar a atrair os jovens criadores figueirenses. Assim, o encontro prolonga-se até 4 de junho, com exposições temáticas seccionadas. A fotografia mostra-se ainda no Núcleo Museológico do Mar, até 3 de fevereiro, com a exposição “Uma mesa no mar”, de Maria Inês Mendes.
Por sua vez, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz leva a exposição “Olívia Ribau” ao Núcleo Museológico do Mar, de 14 de fevereiro a 2 de junho. O título remete-nos para o naufrágio do pesqueiro que em outubro de 2015 provocou a morte de cinco dos sete pescadores que seguiam a bordo, acidente que aconteceu à entrada da barra da Figueira da Foz.
Ainda segundo o que li no jornal AS BEIRAS o programa é flexível.
Assim, a música tem palco reservado, em fevereiro, no Centro de Artes e Espectáculos, com os ciclos “Café com arte” e “Jardins de inverno”.
O programa ainda não está fechado, o que abre a porta a outros eventos e outros espaços. Também há lugar para a literatura, nos dias 24 e 25 de março, com a Feira do Livro do Autor Figueirense. E para a dança, no dia 29 de abril, na forma de visita guiada dançada ao Museu Municipal Santos Rocha.
Por último, o programa provisório agendou as artes plásticas para o período de 29 de abril a 4 de junho, através de uma exposição colectiva, no citado museu. Poderão ainda ser inseridos o cinema, o teatro e a multimédia. “Este figurino pode ser um incentivo” para que haja mais participantes, defendeu António Tavares. Os artistas e criadores podem ser amadores ou profissionais, desde que sejam jovens e tenham nascido na Figueira da Foz.
“A CRIATIVA tem-se vindo a esvaziar”, afirmou o vereador António Tavares, na inauguração da referida mostra, no sábado. O autarca acrescentou que o evento teve de ser repensado, para voltar a atrair os jovens criadores figueirenses. Assim, o encontro prolonga-se até 4 de junho, com exposições temáticas seccionadas. A fotografia mostra-se ainda no Núcleo Museológico do Mar, até 3 de fevereiro, com a exposição “Uma mesa no mar”, de Maria Inês Mendes.
Por sua vez, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz leva a exposição “Olívia Ribau” ao Núcleo Museológico do Mar, de 14 de fevereiro a 2 de junho. O título remete-nos para o naufrágio do pesqueiro que em outubro de 2015 provocou a morte de cinco dos sete pescadores que seguiam a bordo, acidente que aconteceu à entrada da barra da Figueira da Foz.
Ainda segundo o que li no jornal AS BEIRAS o programa é flexível.
Assim, a música tem palco reservado, em fevereiro, no Centro de Artes e Espectáculos, com os ciclos “Café com arte” e “Jardins de inverno”.
O programa ainda não está fechado, o que abre a porta a outros eventos e outros espaços. Também há lugar para a literatura, nos dias 24 e 25 de março, com a Feira do Livro do Autor Figueirense. E para a dança, no dia 29 de abril, na forma de visita guiada dançada ao Museu Municipal Santos Rocha.
Por último, o programa provisório agendou as artes plásticas para o período de 29 de abril a 4 de junho, através de uma exposição colectiva, no citado museu. Poderão ainda ser inseridos o cinema, o teatro e a multimédia. “Este figurino pode ser um incentivo” para que haja mais participantes, defendeu António Tavares. Os artistas e criadores podem ser amadores ou profissionais, desde que sejam jovens e tenham nascido na Figueira da Foz.
A erosão costeira e o Programa da Orla Costeira (POC)
foto António Agostinho |
- Via SOS CABEDELO
MOVIMENTO SOS CABEDELO DENUNCIA O DEFICIENTE FUNCIONAMENTO DO POC
- Via SURTOTAL
SURFISTAS DENUNCIAM POC NOS AÇORES
- Via BEACHCAM
O pormenor que está a faltar: comprem duas motos de água...
Via António Durão, tomei conhecimento destas imagens.
O conteúdo pode ser lido aqui.
"Está a escapar-me alguma coisa?", perguntou ele no facebook.
Só pode estar mesmo a escapar alguma coisa, não só ao António Durão, como a todos nós...
Acredito que haja ainda inúmeros pormenores a considerar.
Fazer a promoção de um produto como o surf, não é tarefa fácil.
É preciso saber-se.
Muitos dirão: isso é um preciosismo.
Será!..
Mas, as coisas únicas não são exactamente isso: preciosas?
Pelos vistos, a Figueira é um milagre, mas a folha continua em branco…
É preciso estratégia. Por exemplo, "a onda de Buarcos não estava no PENT, foram os cidadãos que a meteram lá e a Câmara nem sequer subscreveu a iniciativa nem nada disse para o PENT", como sublinhou em devido tempo Miguel Figueira.
Na Figueira, "nas comemorações do Dia Mundial do Turismo , a iniciativa na Figueira é andar de bicicleta."
Nada tendo contra as bicicletas, tal como o Miguel Figueira, pergunto: "mas então e as ondas?"..
O que escapou a António Durão talvez possa ser explicado, simplesmente, por a Figueira ser sempre a Figueira.
Quem tem passado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, privilegiou e espectáculo, em vez do planeamento e do trabalho.
Por exemplo, João Ataíde traz, de vez em quando, o tal de Garrett McNamara, que há alguns anos vive entre o Havai e a Nazaré, à Figueira da Foz para aparecer em fotos...
Ao menos, a Câmara que compre duas motos de água para ajudar o tal de McNamara a surfar a tal onda...
O conteúdo pode ser lido aqui.
"Está a escapar-me alguma coisa?", perguntou ele no facebook.
Só pode estar mesmo a escapar alguma coisa, não só ao António Durão, como a todos nós...
Acredito que haja ainda inúmeros pormenores a considerar.
Fazer a promoção de um produto como o surf, não é tarefa fácil.
É preciso saber-se.
Muitos dirão: isso é um preciosismo.
Será!..
Mas, as coisas únicas não são exactamente isso: preciosas?
Pelos vistos, a Figueira é um milagre, mas a folha continua em branco…
É preciso estratégia. Por exemplo, "a onda de Buarcos não estava no PENT, foram os cidadãos que a meteram lá e a Câmara nem sequer subscreveu a iniciativa nem nada disse para o PENT", como sublinhou em devido tempo Miguel Figueira.
Na Figueira, "nas comemorações do Dia Mundial do Turismo , a iniciativa na Figueira é andar de bicicleta."
Nada tendo contra as bicicletas, tal como o Miguel Figueira, pergunto: "mas então e as ondas?"..
O que escapou a António Durão talvez possa ser explicado, simplesmente, por a Figueira ser sempre a Figueira.
Quem tem passado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, privilegiou e espectáculo, em vez do planeamento e do trabalho.
Por exemplo, João Ataíde traz, de vez em quando, o tal de Garrett McNamara, que há alguns anos vive entre o Havai e a Nazaré, à Figueira da Foz para aparecer em fotos...
Ao menos, a Câmara que compre duas motos de água para ajudar o tal de McNamara a surfar a tal onda...
domingo, 23 de outubro de 2016
Futebol: isto não será lá grande presságio!..
Antes do jogo: vamos dar-lhes cinco!
Depois do jogo: Ufff... empatámos por um triz!
Os Sportinguistas ainda vão criar Grupo de Lesados, não do Espírito Santo, mas do Jesus...
Bom domingo...
E, chegado aqui, pergunto-me: consegues definir-te partidária e ideologicamente?
Não.
A única bandeira política que acho valer a pena, por ser válida, é o anarquismo.
E nisso tenho grandes companheiros, como Jesus Cristo e Friedrich Nietzsche.
Cada vez mais, acho que é o único sistema político, que seria, civilizado, não violento, feito de e para pessoas responsáveis e que não precisariam de políticos manipuladores, polícias e soldados para nada.
Mas, isto tem dias: talvez tudo dependa da maneira como se ouve Chopin.
Penso que é uma boa ideia acreditar que a arte nos pode salvar, embora não seja certo que isso possa acontecer.
Pelo menos, se a arte não pode salvar uma sociedade, não pode salvar uma política, não pode salvar um sistema social, poderia salvar a ética das pessoas, o que daria esperança e, nesse sentido, poderia salvar o mundo.
A lei, a justiça e o xerife...
foto sacada daqui |
Esquisito e estranho tempo, este, para quem gostava de ver alegria e felicidade à sua volta...
Esquisito e estranho tempo, este, pois a paisagem e o ambiente condiciona a Figueira e os figueirenses, e é determinante para o seu estado de espírito.
O que nos rodeia condiciona-nos. Não lhe somos indiferentes. Há uma interacção e simbiose entre tudo o que nos cerca e o nosso interior profundo. Quer queiramos, quer não, o meio em que vivemos interfere.
Duas perguntas: nunca ouviram falar de liberdade de expressão?
Ou já se esqueceram do que isso quer dizer?
Esquisito e estranho tempo, este, em que numa cidade como a Figueira, maioria absoluta não é sinónimo de respeito pela democracia.
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, a maioria absoluta, que diz "ouvir" outras opiniões, recusa ouvir (e deixar ouvir...) a oposição nas reuniões de Câmara!
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, a maioria absoluta, se desconfia e teme que o fim do filme não é do seu agrado, retira o filme de exibição pública...
Onde ficou o princípio do contraditório?..
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, um juiz desembargador, que suspendeu a magistratura para se candidatar, em 2009, à autarquia figueirense, pelo PS, conquistada que foi, em 2013, uma maioria absoluta, sem ultrapassar a lei (que não é o mesmo que justiça. Temos leis diferentes, aqui e no Brasil, por exemplo... Poderemos concluir, por isso, que um dos sistemas é menos justo que o outro?.. Quando muito, podemos concluir que visam interesses diferentes. Nada mais. A lei emana do legislador, que por sua vez defende interesses, regra geral os interesses do momento desse legislador...) actua como se fosse tudo do xerife...
sábado, 22 de outubro de 2016
Nesta imagem há algo que desconcerta. Nesta imagem há qualquer coisa já de irreal...
Ao ver a primeira página do jornal Público, edição de hoje, interroguei-me sobre o que o autor nos quis transmitir com ela.
A imagem contem sempre uma mensagem.
Esta, confirma-me a ideia que tenho do personagem, que me interessa mais que a sua imagem.
A ideia teima em permanecer. A imagem está a tornar-se mais e mais difusa com o andar dos tempos!..
A ideia exige compreensão. Esta imagem é apenas uma imagem, logo algo irreal...
Olho e vejo decrepitude e decadência. Vejo um político sem ideias e em ruína, já sem serventia, a percorrer um caminho íngreme.
Enfim, um político próximo de ser desactivado, já rodeado apenas de políticos infestantes!
Quem andou a praticar jornalismo na província há 35 anos, sabe que uma das maiores dificuldades com que então se defrontava era a escassez de imagens.
Os jornais eram então, sobretudo, uma enorme mancha de texto.
Quem duvidar disto, compare um jornal de então com os jornais de hoje.
Há 35 anos os jornais pecavam pela quase ausência de fotos.
E agora, não estarão, por vezes, a pecar pelo excesso de apelo à imagem?..
A imagem contem sempre uma mensagem.
Esta, confirma-me a ideia que tenho do personagem, que me interessa mais que a sua imagem.
A ideia teima em permanecer. A imagem está a tornar-se mais e mais difusa com o andar dos tempos!..
A ideia exige compreensão. Esta imagem é apenas uma imagem, logo algo irreal...
Olho e vejo decrepitude e decadência. Vejo um político sem ideias e em ruína, já sem serventia, a percorrer um caminho íngreme.
Enfim, um político próximo de ser desactivado, já rodeado apenas de políticos infestantes!
Quem andou a praticar jornalismo na província há 35 anos, sabe que uma das maiores dificuldades com que então se defrontava era a escassez de imagens.
Os jornais eram então, sobretudo, uma enorme mancha de texto.
Quem duvidar disto, compare um jornal de então com os jornais de hoje.
Há 35 anos os jornais pecavam pela quase ausência de fotos.
E agora, não estarão, por vezes, a pecar pelo excesso de apelo à imagem?..
O voo da gaivota...
foto Cristina Silva. Para ver melhor, clicar na imagem |
Se fosse eu que tivesse tirado esta foto, teria certamente receado que esta gaivota, eventualmente, por ser culta e determinada, pudesse ser capaz de fazer o que os portugueses gostariam de fazer, mas que, nomeadamente, por falta de coragem deixam de fazer: cagar na cabeça de certa espécie de gente...
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Velho Portugal...
Vou citar o meu Amigo Luís Pena.
"Muito antes de Portugal entrar para a CEE já a Figueira tinha um Café EUROPA ..."
E, desde aí, pouco evoluímos: continuamos a fazer contas e contas e mais contas...
Continuamos com preços europeus e os salários mais baixos da Europa, incluindo alguns dos países de leste que entraram...
Portugal, continua onde sempre esteve: um dos países da União Europeia com as mais elevadas taxas de risco de pobreza, mantendo-se na cauda da Europa...
O bom disto é que nada está a piorar!
Estamos na cauda...
Portanto, já não descemos!..
"Muito antes de Portugal entrar para a CEE já a Figueira tinha um Café EUROPA ..."
E, desde aí, pouco evoluímos: continuamos a fazer contas e contas e mais contas...
Continuamos com preços europeus e os salários mais baixos da Europa, incluindo alguns dos países de leste que entraram...
Portugal, continua onde sempre esteve: um dos países da União Europeia com as mais elevadas taxas de risco de pobreza, mantendo-se na cauda da Europa...
O bom disto é que nada está a piorar!
Estamos na cauda...
Portanto, já não descemos!..
A dignidade de um país está no seu âmago. O próprio é que se pode tornar indigno...
Construído nos anos 20 por um emigrante português regressado do Brasil, o 125 da Rua Antero de Quental foi "tomado" pelo governo de António Salazar para ali instalar a PIDE/DGS de Coimbra. Após o 25 de Abril, entre outros serviços do Estado, esteve lá um centro de saúde de Celas. Em 2013, voltou às páginas dos jornais: estava à venda por €1,950 milhões. Houve indignação, ali deveria estar um museu, ou algo do género, em memória do que ali se passou. Alberto Martins, histórico deputado do PS, e António Marinho e Pinto, eurodeputado, foram dois dos estudantes de Coimbra presos no edifício.
Na revista SÁBADO desta semana contam como foram essas noites negras da sua biografia.
Cito Samuel Quedas.
"É assim que um país, um povo e a sua História se tornam irrelevantes no contexto universal. Não pela sua menor dimensão, ou pouca riqueza… mas por se deixarem governar, por demasiado tempo, por gente menor, rasteira, venal e corrupta, que não respeita a sua cultura e a sua História.
Gente sem uma pista que seja sobre o que significa a dignidade colectiva.
Gente que é capaz de, por meia dúzia de euros, vender a mãe ou as filhas no bordel do lucro fácil dos "mercados"… e gabar-se de o ter feito."
Na revista SÁBADO desta semana contam como foram essas noites negras da sua biografia.
Cito Samuel Quedas.
"É assim que um país, um povo e a sua História se tornam irrelevantes no contexto universal. Não pela sua menor dimensão, ou pouca riqueza… mas por se deixarem governar, por demasiado tempo, por gente menor, rasteira, venal e corrupta, que não respeita a sua cultura e a sua História.
Gente sem uma pista que seja sobre o que significa a dignidade colectiva.
Gente que é capaz de, por meia dúzia de euros, vender a mãe ou as filhas no bordel do lucro fácil dos "mercados"… e gabar-se de o ter feito."
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