O festival internacional de cinema Figueira Film Art, começa hoje e decorre até 04 de setembro.
Para ficar a conhecer o programa da edição de 2016, basta clicar aqui.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
Para quê a critica construtiva?.. Os ignorantes não lhe darão atenção...
"Serra da Boa Viagem", uma crónica com a assinatura de João Vaz, ontem publicada no jornal AS BEIRAS, onde fica demonstrado como nas pequenas voltinhas do dia a dia nos podemos surpreender com coisas que estão à vista, mas que quem tem a obrigação de o fazer nunca repara!
"Dezenas de famílias aproveitaram o sábado solarengo para um “picnic” na serra. Os parques de merendas mais próximos da estrada, e mais centrais, estavam cheios. Conseguimos lugar num local mais afastado.
Surpresa: o sítio das merendas estava limpo. Contentores para o lixo não havia. Informação, também não. Cuidados a ter: perigo de incêndio. Nada sobre o assunto.
Nota-se trabalho florestal, árvores cortadas, reduzindo as “infestantes“ (acácias). Os caminhos estão arranjados, permitindo o acesso à mata e descobertas bizarras. Uma torre de betão, com data de 1926, coberta de trepadeiras e fungos, sem indicação da “história”. Um enigma. Logo a seguir, uma vedação delimita uma pequena “gruta” que esconde algum veio de água. Informação? Nada.
Esta lacuna, a falta de informação, persiste no site da Câmara da Figueira da Foz. A descrição da serra é tecnocrática: “A rede viária tem 26,57 quilómetros de estradas”, repetindo-se a expressão “rico património natural”, mas sem conteúdo. Através do site, não sabemos o mais importante: nada é dito sobre flora e fauna; percursos, rotas, cuidados a ter, etc.
Quem escreveu o texto parece que nunca visitou a Serra da Boa Viagem, ou só passou de carro, foi à Bandeira e voltou. Se queremos informação sobre o património natural, temos os artigos do biólogo Horst Engels, que trabalhou este assunto, durante anos, sem qualquer apoio. A Serra da Boa Viagem merece mais atenção por parte do município."
"Dezenas de famílias aproveitaram o sábado solarengo para um “picnic” na serra. Os parques de merendas mais próximos da estrada, e mais centrais, estavam cheios. Conseguimos lugar num local mais afastado.
Surpresa: o sítio das merendas estava limpo. Contentores para o lixo não havia. Informação, também não. Cuidados a ter: perigo de incêndio. Nada sobre o assunto.
Nota-se trabalho florestal, árvores cortadas, reduzindo as “infestantes“ (acácias). Os caminhos estão arranjados, permitindo o acesso à mata e descobertas bizarras. Uma torre de betão, com data de 1926, coberta de trepadeiras e fungos, sem indicação da “história”. Um enigma. Logo a seguir, uma vedação delimita uma pequena “gruta” que esconde algum veio de água. Informação? Nada.
Esta lacuna, a falta de informação, persiste no site da Câmara da Figueira da Foz. A descrição da serra é tecnocrática: “A rede viária tem 26,57 quilómetros de estradas”, repetindo-se a expressão “rico património natural”, mas sem conteúdo. Através do site, não sabemos o mais importante: nada é dito sobre flora e fauna; percursos, rotas, cuidados a ter, etc.
Quem escreveu o texto parece que nunca visitou a Serra da Boa Viagem, ou só passou de carro, foi à Bandeira e voltou. Se queremos informação sobre o património natural, temos os artigos do biólogo Horst Engels, que trabalhou este assunto, durante anos, sem qualquer apoio. A Serra da Boa Viagem merece mais atenção por parte do município."
Morreu o Armando Correia, mais um que sempre pertenceu à "outra margem do poder"...
A imagem, mostra o Armando Correia fotografado no decorrer do jantar comemorativo do 4º. aniversário do Barca Nova, realizado no dia 29 de janeiro de1982, em Vila Verde, que constituiu na altura uma jornada na defesa intransigente de um ideal comum, aos que estiveram - e foram centenas - presentes naquela memorável jornada de confraternização democrática.
O Pedro Biscaia foi quem me deu a notícia: "na semana passada morreu o Armando Correia".
Estava hospitalizado em Leiria. Ao que me disse o Pedro, morreu durante o sono.
Armando Correia, no seu percurso profissional foi funcionário administrativo na Lusitânia Companhia Portuguesa de Pescas, SA.
Convivi com o Armando Correia no Barca Nova. Era ele que tinha de gerir as parcas disponibilidades financeiras da Empresa Jornalística do Mondego, SARL, a proprietária do jornal.
Outra das suas paixões foi o associativismo. Em Vila Verde, penso que, pelo menos, passou como dirigente pelo GRV.
No jornal, fiel ao seu interesse pelas Colectividades de Cultura e Recreio, assinou vários trabalhos ligados às Colectividades do concelho da Figueira da Foz.
A sua preocupação era divulgar as actividades culturais, que se iam fazendo um pouco por todo o nosso concelho. Ele sabia que era necessário motivar os jovens para que o associativismo tivesse futuro.
Era um Homem sério, rigoroso e exigente. Estava sempre a chamar a atenção da redacção para a necessidade de cortar nas despesas, dadas as debilidades que existiam a nível económico.
Como me disse o Pedro ao telemóvel: "foi mais um que cumpriu a vida".
Os meus sentimentos à família de Armando Correia.
Nota de rodapé.
Tudo se vai escoando. Nem o homem nem as suas obras perduram para sempre.
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
A notícia da morte do Armando Correia, fez-me pensar nos que já partiram e que colaboraram no Barca Nova.
Começou com Ruy Alves. Mas, entretanto a lista foi aumentando: Jorge Rigueira, Gilberto Vasco, Cerqueira da Rocha, Leitão Fernandes, Luís Falcão, Orlando Carvalho, José Penicheiro, Adelino Tavares da Silva, Carlos Alberto Amorim, Waldemar Ramalho, Luís de Melo Biscaia, Vasco Gonçalves, Joaquim Namorado, José Martins. E, agora, Armando Correia.
Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido, Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."
Passe a imodéstia, acabei de citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4.)
Que desgosto que eu tenho, que o meu País, o meu concelho e a minha Aldeia, não "tivessem trilhado um caminho onde a transparência de princípios e a honestidade de processos fizesse parte do nosso quotidiano colectivo"...
Voltei a recuar a 12 de fevereiro de 1982 e, passe de novo a imodéstia, tornei a citar-me.
Entretanto, tudo se foi escoando.
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
Contudo, só há mortos inadiáveis depois do esquecimento.
O Pedro Biscaia foi quem me deu a notícia: "na semana passada morreu o Armando Correia".
Estava hospitalizado em Leiria. Ao que me disse o Pedro, morreu durante o sono.
Armando Correia, no seu percurso profissional foi funcionário administrativo na Lusitânia Companhia Portuguesa de Pescas, SA.
Convivi com o Armando Correia no Barca Nova. Era ele que tinha de gerir as parcas disponibilidades financeiras da Empresa Jornalística do Mondego, SARL, a proprietária do jornal.
Outra das suas paixões foi o associativismo. Em Vila Verde, penso que, pelo menos, passou como dirigente pelo GRV.
No jornal, fiel ao seu interesse pelas Colectividades de Cultura e Recreio, assinou vários trabalhos ligados às Colectividades do concelho da Figueira da Foz.
A sua preocupação era divulgar as actividades culturais, que se iam fazendo um pouco por todo o nosso concelho. Ele sabia que era necessário motivar os jovens para que o associativismo tivesse futuro.
Era um Homem sério, rigoroso e exigente. Estava sempre a chamar a atenção da redacção para a necessidade de cortar nas despesas, dadas as debilidades que existiam a nível económico.
Como me disse o Pedro ao telemóvel: "foi mais um que cumpriu a vida".
Os meus sentimentos à família de Armando Correia.
Nota de rodapé.
Tudo se vai escoando. Nem o homem nem as suas obras perduram para sempre.
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
A notícia da morte do Armando Correia, fez-me pensar nos que já partiram e que colaboraram no Barca Nova.
Começou com Ruy Alves. Mas, entretanto a lista foi aumentando: Jorge Rigueira, Gilberto Vasco, Cerqueira da Rocha, Leitão Fernandes, Luís Falcão, Orlando Carvalho, José Penicheiro, Adelino Tavares da Silva, Carlos Alberto Amorim, Waldemar Ramalho, Luís de Melo Biscaia, Vasco Gonçalves, Joaquim Namorado, José Martins. E, agora, Armando Correia.
Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido, Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."
Passe a imodéstia, acabei de citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4.)
Que desgosto que eu tenho, que o meu País, o meu concelho e a minha Aldeia, não "tivessem trilhado um caminho onde a transparência de princípios e a honestidade de processos fizesse parte do nosso quotidiano colectivo"...
Voltei a recuar a 12 de fevereiro de 1982 e, passe de novo a imodéstia, tornei a citar-me.
Entretanto, tudo se foi escoando.
Tudo tem o tempo que o Tempo permite!
Contudo, só há mortos inadiáveis depois do esquecimento.
Não deixamos de brincar porque envelhecemos. Envelhecemos porque deixamos de saber brincar...
(Pelos vistos, para alguém, tentar chatear, é sinónimo de teimosia...)
Toca, toca e, como, por norma, não atendo números anónimos, não ligo...
Duas vezes, porém, dada a insistência, fiz a experiência: atendi...
Do outro lado, tirando uma respiração ofegante, silêncio absoluto!..
Nota de rodapé.
"Odeio quem me rouba a solidão sem, em troca, me oferecer verdadeira companhia."
Nietzsche
sábado, 27 de agosto de 2016
Recanto da borda do rio
Cerimónia de apresentação do livro de Manuel Luís Pata
Foto de José Vidal |
"(…) com a colaboração editorial do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), foi lançado ao público o livro "A CONSTRUÇÃO NAVAL E A INDÚSTRIA BACALHOEIRA NA FOZ DO MONDEGO…", de Manuel Luís Pata - o homem do mar figueirense e historiador autodidacta que, no passado (1997-2001-2003), já havia sido responsável pelos três volumes anteriores sobre "A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau", e o qual, desde 2005, é associado do CEMAR (desde 2015 Associado Honorário)."
(…) temos muita honra e muito prazer por assim termos podido contribuir para a publicação de mais uma obra que vai ficar para sempre na História Marítima desta região, dos seus Pescadores, e dos seus Homens do Mar. Havia já sido o CEMAR que, no passado (desde 1997 até 2008), havia sido responsável pela preparação editorial, na Figueira da Foz, de todos os outros livros anteriores de Manuel Luís Pata (o qual, como já se disse, desde 2015 já havia sido distinguido com o título de Associado Honorário desta associação científica, e em relação ao qual, desde então, se continua a esperar pela distinção honorífica autárquica cuja proposta, na Figueira da Foz, ficou logo então, em devido tempo, apresentada). (…)" - Alfredo Pinheiro Marques, Director do CEMAR.
A cerimónia de apresentação do livro "A CONSTRUÇÃO NAVAL E A INDÚSTRIA BACALHOEIRA NA FOZ DO MONDEGO…", de Manuel Luís Pata, teve nível elevado.
Isto, se tivermos apenas em atenção as intervenções de Alfredo Pinheiro Marques, Director do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), que teve a responsabilidade editorial, e de Jorge Mendes, que foi o principal impulsionador da edição da obra literária da vida de Manuel Luís Pata, o homem do mar figueirense e historiador autodidacta .
Sobre as intervenções dos políticos presentes na mesa e que usaram da palavra, pouco há a dizer.
O presidente da Junta limitou-se a aproveitar a ocasião para fazer campanha eleitoral para as autárquicas 2017.
O presidente da câmara esteve ao seu nível...
Teve o desplante e a infelicidade de iniciar o discurso dizendo que não conhecia Manuel Luís Pata!..
A Figueira e a Cova e Gala, politicamente falando são isto mesmo: uma pobreza franciscana..
Portanto, por estes lados, eleger um político é como vender um sabonete.
Esclareça-se, desde já, que nada tenho contra os sabonetes.
Contudo, tenho tudo contra os políticos sabonete!
Alguém, depois do discurso de ontem ao fim da tarde no Desportivo Clube Marítimo da Gala, conseguiu perceber o discurso e o pensamento do presidente Ataíde?
Continuem a votar assim e depois queixem-se que o sabonete não presta!
O meu Amigo Manuel Luís Pata não merecia os políticos que teve num momento tão importante da sua já muito longa vida.
Os políticos limitam-se a viver o tempo de imediatismo primário.
Não conseguem distinguir entre o essencial e o acessório, entre o permanente e o efémero, entre o necessário e o dispensável.
Para eles conta apenas o momento.
Privilegiar o presente, em detrimento do futuro, é um erro crasso.
Parabéns e obrigado, Senhor Manuel Luís Pata.
"(…) Os que não conseguem lembrar o Passado estão condenados a ter que o repetir (…)"…
- George Santayana, 1905
"(…) Que os homens não aprendem muito com as lições da História é a mais importante de todas as lições que a História tem para ensinar (…)"…
- Aldous Huxley, 1959
Duas unidades industriais da Figueira da Foz no top ten das mais poluidoras de Portugal!..
Imagem sacada daqui |
Não podemos continuar a destruir o legado que recebemos.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Posto Médico da Cova e Gala: o silêncio nunca foi inocente...
Mais ou menos há um mês, parte do tecto de uma das duas salas de enfermagem e pensos que existem no Posto Médico da Cova e Gala, ruiu durante um fim de semana.
O mesmo é dizer, que desde essa altura, o Posto Médico da Cova e Gala está a funcionar apenas com uma das salas de enfermagem e pensos.
De sublinhar, que a Junta de Freguesia de S. Pedro foi imediatamente colocada a par da situação.
Ao local deslocou-se a Secretária desta Instituição. Na sequência, uma brigada de trabalhadores procedeu à limpeza do espaço.
De sublinhar e registar, igualmente, que o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), na pessoa do seu Director António Morais, foi também alertado e até hoje mantém-se em silêncio.
Decorrido um mês, dado que tanto a Junta de Freguesia de S. Pedro como o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), se mantém em silêncio, há já quem se inquiete e interrogue se isto não poderá ser o pretexto que faltava para o encerramento (que esteve anunciado) do Posto Médico da Cova e Gala?
Depois de tanto tempo decorrido, sem que quem de direito resolva um problemazito cuja resolução depende de uma ou duas centenas de euros, a inquietação começa a tomar conta e a preocupar os utentes do Posto Médico da Cova e Gala...
Em tudo que tem a ver o com o Posto Médico da Cova e Gala o silêncio continua a não ser inocente!..
Nota de rodapé.
O resto da minha intervenção na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada em 29-04-2016, poderá ser lida aqui, quando a acta nº. 3/2016 ficar disponível para o público...
ACTUALIZAÇÃO ÀS 13 HORAS:
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
Portanto, é com enorme satisfação que posso informar "que a Junta de Freguesia de S. Pedro vai iniciar as obras de restauro do tecto da sala de enfermagem e de pensos do Posto Médico que, desde 1959, serve a população local, em breve."
O mesmo é dizer, que desde essa altura, o Posto Médico da Cova e Gala está a funcionar apenas com uma das salas de enfermagem e pensos.
De sublinhar, que a Junta de Freguesia de S. Pedro foi imediatamente colocada a par da situação.
Ao local deslocou-se a Secretária desta Instituição. Na sequência, uma brigada de trabalhadores procedeu à limpeza do espaço.
De sublinhar e registar, igualmente, que o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), na pessoa do seu Director António Morais, foi também alertado e até hoje mantém-se em silêncio.
Decorrido um mês, dado que tanto a Junta de Freguesia de S. Pedro como o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), se mantém em silêncio, há já quem se inquiete e interrogue se isto não poderá ser o pretexto que faltava para o encerramento (que esteve anunciado) do Posto Médico da Cova e Gala?
Depois de tanto tempo decorrido, sem que quem de direito resolva um problemazito cuja resolução depende de uma ou duas centenas de euros, a inquietação começa a tomar conta e a preocupar os utentes do Posto Médico da Cova e Gala...
Em tudo que tem a ver o com o Posto Médico da Cova e Gala o silêncio continua a não ser inocente!..
Nota de rodapé.
O resto da minha intervenção na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada em 29-04-2016, poderá ser lida aqui, quando a acta nº. 3/2016 ficar disponível para o público...
ACTUALIZAÇÃO ÀS 13 HORAS:
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
Portanto, é com enorme satisfação que posso informar "que a Junta de Freguesia de S. Pedro vai iniciar as obras de restauro do tecto da sala de enfermagem e de pensos do Posto Médico que, desde 1959, serve a população local, em breve."
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Na Figueira, 245 anos depois do seu nascimento, continua a ser necessário e oportuno recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e da consciência cívica...
"Os oradores foram unânimes em realçar o vanguardismo ideológico do irredutível defensor da liberdade, inscrito na carta constitucional, documento que consagrava as liberdades, direitos e garantias dos portugueses...
Manuel Fernandes Thomaz morreu pobre, não tendo sequer deixado dinheiro para o seu próprio funeral, porque preconizava que os políticos deviam servir o Estado e não servir-se dele".
Nota de rodapé.
Ao vivo, escutei, olhei e registei.
Agora, ao ver a notícia no jornal, volto a escutar, a olhar e a registar.
Poderia dizer muita coisa.
Mas, hoje, não me apetece usar muitas palavras.
Fica o registo, apenas.
Hoje, deu-me para esta atitude púdica de voyeur...
Tento interpretar, sabendo que a realidade é difícil de definir.
Eu sei que irritar pessoas, mesmo políticos com altas responsabilidades no concelho, não é difícil.
Porém, tal como um presidente, por exemplo, se irrita, também há políticos que me irritam.
Sobretudo, quando dizem coisas que, do meu ponto de vista, não batem a bota com a perdigota...
Mais uma vez, cumpriu-se a tradição.
Fiquemos assim.
O que conclui de tudo isto, é a minha verdade.
Até que me provem que ando completamente enganado...
Manuel Fernandes Thomaz morreu pobre, não tendo sequer deixado dinheiro para o seu próprio funeral, porque preconizava que os políticos deviam servir o Estado e não servir-se dele".
Nota de rodapé.
Ao vivo, escutei, olhei e registei.
Agora, ao ver a notícia no jornal, volto a escutar, a olhar e a registar.
Poderia dizer muita coisa.
Mas, hoje, não me apetece usar muitas palavras.
Fica o registo, apenas.
Hoje, deu-me para esta atitude púdica de voyeur...
Tento interpretar, sabendo que a realidade é difícil de definir.
Eu sei que irritar pessoas, mesmo políticos com altas responsabilidades no concelho, não é difícil.
Porém, tal como um presidente, por exemplo, se irrita, também há políticos que me irritam.
Sobretudo, quando dizem coisas que, do meu ponto de vista, não batem a bota com a perdigota...
Mais uma vez, cumpriu-se a tradição.
Fiquemos assim.
O que conclui de tudo isto, é a minha verdade.
Até que me provem que ando completamente enganado...
COITADO DO MENTIROSO, MENTE UMA VEZ, MENTE SEMPRE, AINDA QUE FALE VERDADE, TODOS LHE DIZEM QUE MENTE... (II)
Citação do DN:
O presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro, acusou na quarta-feira à noite, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de mentir sobre as negociações do novo modelo de transportes aéreos da região. "Não é verdade que tenha sido o Governo da República do PSD a convencer o Governo Regional do PS do que quer que seja. Foi o Governo Regional do PS que tomou a iniciativa de propor uma alteração ao modelo de acessibilidades aéreas à nossa região. E também é verdade que essa proposta esteve parada três anos nas gavetas do Governo da República e que só quando o ministro deixou de ser do PSD é que o assunto evoluiu e se resolveu".
Nota de rodapé.
Se calhar, porventura, não será bem assim...
Noventa por cento do que Passos diz é
invenção.
Só dez por cento é que é mentira...
Longe da Figueira, Daniel Santos "perguntou ao vento que passa notícias do seu concelho"... Como se pode ver, as notícias da nossa terra continuam preocupantes...
O Cabedelo e o surf, ontem de manhã. Uma foto de António Agostinho |
Tal não impede, porém, que satisfaça esta necessidade de mar noutro local, por um período curto, em companhia da família. O que também permite desfrutar o remanso da floresta e da paisagem, pôr a leitura em dia, se é que isso alguma vez é possível! E olhar descomprometidamente para a televisão. E lá estava o Cabedelo a servir de palco para um show de praia! Vi de relance o Eurico, entusiasmado, a falar sobre o surf, promovendo o local, dando conta das suas potencialidades e a falar de esperança.
Pelos vistos, não houve apoio nem representação oficial, ao contrário do que pude constatar noutras praias. E não entendi. Pois se se encontra em desenvolvimento um projecto de regeneração de toda aquela zona, no âmbito do plano estratégico de desenvolvimento urbano (PEDU), esta seria uma boa ocasião para promover o futuro breve (espera-se!).
À noite fui ao circo com os miúdos. Os palhaços iam perguntando à garotada o nome das suas terras. Perceberam que havia gente da Figueira. Identificaram-na com o velho Casino."
Esta foi a Figueira vista de longe, uma crónica de Daniel Santos, ontem publicada no jornal AS BEIRAS.
O "Pátio das Galinhas"...
Foto via Portugal a Cores |
O "Pátio das Galinhas", assim foi baptizado pela população figueirenses, era um espaço que servia como de ponto de encontro onde as elites da Figueira, na altura, se encontravam para cavaquear.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Da série actualmente em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida (continuação)...
Hoje, 24 de Agosto, dia em que certamente Sua Excelência o presidente Ataíde vai sair à rua, pelo menos até à Praça 8 de Maio.
Boa oportunidade, portanto, para olhar e ver.
Abreviando e resumindo: Miguel, a tua "Cunha" continua necessária...
A tua e a minha cidade está um desastre.
Eu vou procurando dar uma ajuda!
Vamos a isso Miguel?..
Boa oportunidade, portanto, para olhar e ver.
Este cabo eléctrico já está assim há uns 2 anos! Digno de uma cidade do terceiro mundo...
Já agora: perigo em pleno jardim municipal.
Aqui, já morou um caixote do lixo!..
Abreviando e resumindo: Miguel, a tua "Cunha" continua necessária...
A tua e a minha cidade está um desastre.
Eu vou procurando dar uma ajuda!
Vamos a isso Miguel?..
24 de Agosto: neste dia, na Figueira, associamos a palavra Liberdade
À deposição de uma coroa de flores no seu túmulo, situado junto ao monumento que lhe é dedicado, na praça 8 de Maio, seguem-se as intervenções.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
245 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar, que políticos que aprovaram reuniões camarárias realizadas à porta fechada, o que nos faz sentir nostálgicos da Liberdade, logo mais encham a boca de "liberdade", isto é, da "sua liberdade", numa cerimónia que pretende homenagear AQUELE QUE É CONSIDERADO O PATRIARCA DA LIBERDADE?..
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.
FOI O O QUE ACONTECEU A MANUEL FERNANDES THOMAZ, PATRIARCA DA LIBERDADE.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra, apesar deste executivo camarário de maioria absoluta PS, aberta e disponível para a democracia.
245 anos depois registe-se o facto de um jornal regional o ter escolhido para PROTAGONISTA DO DIA.
Hoje, é um dia óptimo para recordar Manuel Fernandes Thomaz, "O Patriarca da Liberdade".
Que raio de azar... Algo aconteceu!..
Algo aconteceu, para que a sinalização no novo pavimento da Estrada de Coimbra, nas traseiras da Estação do Caminho de Ferro - uma das entradas da cidade - ter ficado no estado que as fotos mostram.
Não sei se noutros países as faixas de trânsito também são pintadas assim...
Para que aprendam alguma coisa aconselho que cliquem aqui...
O que o este artista faz, só está só ao alcance de alguns!
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