foto António Agostinho |
domingo, 17 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
Mortes no porto da Figueira preocupam a Ministra do Mar, que "admitiu que das conclusões do grupo de trabalho poderão levar a uma intervenção de fundo na barra"
para ver melhor, clicar na imagem |
Recorde-se Alfredo Pinheiro Marques: "a obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… Assim obrigando, portanto, a que as embarcações pequenas fiquem expostas, lateralmente, às vagas da ondulação marítima dominante (que, aqui, na enseada de Buarcos, é de noroeste [NW, c. 315º]… Expostas, de través, numa extensão longuíssima… a sul de uma costa arenosa (areia acumulada…) e com fundos baixos… Expostas, obliquamente, enquanto demandam a barra, não aprofundável, que se situa em cima das lajes de pedra em cujo extremo norte está o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego.
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
Essa obra foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os resultados não se fizeram esperar."
A impressionante lista dos acidentes e dos mortos pode ser de novo conferida clicando aqui.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Ficou todo apanhado do lado esquerdo... Apesar da fisioterapia que teve que fazer, a coluna encolheu tanto que desse lado parece um anão...
Francisco Assis faz forte ataque a
Sampaio da Nóvoa, acusando a esquerda portuguesa de aderir a uma
"retórica programaticamente eunuca".
Por Belém...
«O professor Marcelo das análises aos problemas profundos do país, dos lares de idosos, da marmita da bolacha, do desemprego e da pobreza, mal chegue a Belém, vai falar com o Ronaldo. Tanta sabedoria, tanta vida, tanta pátria e faz o que faria qualquer "teenager". Provavelmente, quer uma "selfie" com ele. (…)
Sempre pensei que, assim que chegasse a Presidente da República, o seu primeiro gesto não fosse para com os que tudo têm. Do que conheço de Marcelo, esperava que o seu primeiro gesto fosse para os que foram donos disto tudo. Marcelo ainda me surpreende.»
A explicação é tão simples...
Se os figueirenses, nos últimos 40 anos, tivessem acompanhado com alguma atenção o que se tem passado na vida política local, teriam facilmente verificado que na Figueira, ao longo destas 4 décadas, nem os que governaram, nem os que fizeram oposição, actuaram a pensar no povo.
Mais do que correntes políticas, ou de pensamento, a Figueira esteve sempre nas mãos de elites que detêm todos os poderes - em especial o económico.
Ao longo de todos estes anos, se tivessem estado atentos ao que se passa na sua cidade, teriam verificado que estas elites (há quem lhe chame seitas...) exerceram o poder político em função dos seus próprios interesses - individuais e de grupo.
Na Figueira, a política é feita com alianças estranhas, que envolvem troca de favores, facilitação de "tachos" e atitudes e negócios difíceis de entender para o comum dos locais.
A cereja em cima do bolo, ao longo dos últimos 40 anos, tem sido a exibição permanente de diversas vaidades pessoais.
Os donos da Figueira sabem que interesses próprios, são diferentes dos interesses públicos.
Reparem no seguinte pormenor: sabem qual é a grande obra do regime que vai arrancar em Fevereiro próximo?..
Com tanta coisa que a cidade e o resto do concelho precisam, acham que, ao contrário de tudo o que é racional, é por acaso que vão ser gastos cerca de 2 milhões de euros no areal da praia da Calamidade?
Nos últimos 40 anos, PS e PSD repartiram o poder autárquico na Figueira.
PSD 12 anos e o PS o resto do tempo.
Ambos foram iguais: associações de albergue aos apaniguados, salvo uma ou outra muito rara excepção, o que de pior a sociedade produz, gente que ganha a vida como lhe for possível, não olhando a outros interesses que não os seus.
Portanto, calma. O pó vai assentar e os mesmos do costume vão acabar por entender-se e continuar a fazer a sua vida à sombra desta democracia de maus costumes e de más práticas.
Mais do que correntes políticas, ou de pensamento, a Figueira esteve sempre nas mãos de elites que detêm todos os poderes - em especial o económico.
Ao longo de todos estes anos, se tivessem estado atentos ao que se passa na sua cidade, teriam verificado que estas elites (há quem lhe chame seitas...) exerceram o poder político em função dos seus próprios interesses - individuais e de grupo.
Na Figueira, a política é feita com alianças estranhas, que envolvem troca de favores, facilitação de "tachos" e atitudes e negócios difíceis de entender para o comum dos locais.
A cereja em cima do bolo, ao longo dos últimos 40 anos, tem sido a exibição permanente de diversas vaidades pessoais.
Os donos da Figueira sabem que interesses próprios, são diferentes dos interesses públicos.
Reparem no seguinte pormenor: sabem qual é a grande obra do regime que vai arrancar em Fevereiro próximo?..
Com tanta coisa que a cidade e o resto do concelho precisam, acham que, ao contrário de tudo o que é racional, é por acaso que vão ser gastos cerca de 2 milhões de euros no areal da praia da Calamidade?
Nos últimos 40 anos, PS e PSD repartiram o poder autárquico na Figueira.
PSD 12 anos e o PS o resto do tempo.
Ambos foram iguais: associações de albergue aos apaniguados, salvo uma ou outra muito rara excepção, o que de pior a sociedade produz, gente que ganha a vida como lhe for possível, não olhando a outros interesses que não os seus.
Portanto, calma. O pó vai assentar e os mesmos do costume vão acabar por entender-se e continuar a fazer a sua vida à sombra desta democracia de maus costumes e de más práticas.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Câmara e Naval dialogaram hoje
"A pedido da direcção da Naval 1º de Maio decorreu hoje nos Paços do Concelho uma reunião com o Presidente da Câmara.
O objectivo deste encontro foi esclarecer pessoalmente o Sr. Presidente acerca de alguns comunicados publicados recentemente nas redes sociais e que em nada contribuem para o alcançar de uma solução, que se pretende célere e eficaz.
Reconhecendo o incumprimento do contrato assinado com o Município, a direcção da Naval 1º de Maio comprometeu-se a apresentar uma proposta que não ponha em causa a continuidade da utilização do Estádio Municipal José Bento Pessoa.
O Presidente João Ataíde agradeceu a cordialidade da direcção da Naval 1º de Maio, disponibilizou toda a ajuda técnica necessária e pugnará pela resolução breve desta questão."
Via Município da Figueira da Foz
O objectivo deste encontro foi esclarecer pessoalmente o Sr. Presidente acerca de alguns comunicados publicados recentemente nas redes sociais e que em nada contribuem para o alcançar de uma solução, que se pretende célere e eficaz.
Reconhecendo o incumprimento do contrato assinado com o Município, a direcção da Naval 1º de Maio comprometeu-se a apresentar uma proposta que não ponha em causa a continuidade da utilização do Estádio Municipal José Bento Pessoa.
O Presidente João Ataíde agradeceu a cordialidade da direcção da Naval 1º de Maio, disponibilizou toda a ajuda técnica necessária e pugnará pela resolução breve desta questão."
Via Município da Figueira da Foz
CONTRA A NATUREZA (II)
foto António Agostinho |
Apenas porque tudo foi dito, tudo se
cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400
metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a
barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto
para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava,
perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Resta-nos a promessa dos paquetes de passageiros e os números das toneladas dos cargueiros...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
Um candidato que se ganhar coloca o desempenho do cargo ao nível da nossa imprensa desportiva...
Um dos primeiros gestos de Marcelo como
Presidente "será para Ronaldo"!..
CONTRA A NATURZA
"Após a selecção do projecto vencedor do concurso para a requalificação da praia, sabemos mais sobre a orla costeira, sabemos mais sobre a diminuição, a dinâmica e a importância do transporte de areia ao longo da nossa costa. Sabemos mais sobre os riscos e desafios que nos colocarão as alterações climáticas. Sabemos mais sobre os efeitos da extensão dos molhes à entrada do Porto da Figueira, sobre a acumulação de areia a norte e a erosão costeira a sul. Entretanto, a situação agravou-se e o mar tem entrado terra adentro e ameaçado terras e pessoas da margem sul. Hoje conhecemos todos estes factores que não foram incluídos nos termos do concurso nem previstos pelo projecto vencedor. Acresce que conhecemos mais sobre possíveis soluções para os problemas costeiros do concelho, sobre a importância da praia e das dunas na defesa da costa, sobre as soluções de transporte de areia para responder a desequilíbrios entre escassez e excesso de areia entre as duas margens. Sabendo tudo isto e sabendo também que a construção prevista (embora em versão reduzida) no projecto de requalificação da praia poderá ser incompatível com as algumas das soluções do Grupo de Trabalho do Litoral, porque é que se mantém estoicamente o projecto, sobretudo se essa construção enfrentará inexoravelmente a própria natureza (mar, temporais, etc.) e a aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente?"
Rui Curado da Silva, na sua habitual crónica no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Depois, não digam que não foram avisados...
Em tempo.
Depois, não digam que não foram avisados...
Somos Figueira critica gestão da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião
FOTO DB/JOT’ALVES |
"Em causa está a construção de um armazém (120 mil euros), uma estátua do Infante D. Pedro (60 mil euros) e painéis de azulejos, num total de 200 mil euros."
Nesta conferência de imprensa, o autarca do PSD fez-se acompanhar por António Lapão e António José Rolo, também membros da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, eleitos pela lista de Carlos Tenreiro, e pelo presidente da Concelhia do PSD/Figueira, Manuel Domingues.
Na oportunidade, o antigo candidato à Junta de Buarcos e São Julião defendeu que era melhor aplicar o dinheiro em acções sociais, acusando a junta de disponibilizar “valores ínfimos” para esta área.
Marcelo
"A ideia de volubilidade opinativa anda associada à actividade de comentário político exercitada, em diferentes plataformas e quase ininterruptamente, há várias décadas. Trata-se de uma crítica que padece, ela sim, de superficialidade e infantilidade. É por demais evidente que quem faz comentário semanal não pode deixar de ter uma leitura (também) conjuntural. E é até natural que, ao longo dos meses e dos anos, possa variar nos juízos que formulou, alterar perspectivas que adoptou, corrigir julgamentos que emitiu. Não será decerto difícil encontrar, entre os milhares de registos de opinião produzidos por Marcelo Rebelo de Sousa, algumas mudanças de posição e até contradições. Como seria possível outra coisa em alguém que emite opinião semanalmente ao longo de décadas? Será expectável que alguém, culto e inteligente, tenha a mesma visão e uma opinião monolítica aos 30, aos 40, aos 50 ou aos 60 anos?" - Paulo Rangel, no jornal Público
Ok:«...só os burros não mudam de opinião».
Podemos fazer um esforço e esquecer todas as contradições e mudanças de opinião de Marcelo, como comentador, nos últimos 5, 10, 20, 30 ou quarenta e tal anos.
Todavia, a meu ver, chega o cenário do vídeo abaixo, o que nele Marcelo diz e, sobretudo, o facto de ter a data de 10.9.2015, ou seja, ser de há apenas 4 meses e a 24 dias das legislativas de 4 outubro p.p.
Ok:«...só os burros não mudam de opinião».
Podemos fazer um esforço e esquecer todas as contradições e mudanças de opinião de Marcelo, como comentador, nos últimos 5, 10, 20, 30 ou quarenta e tal anos.
Todavia, a meu ver, chega o cenário do vídeo abaixo, o que nele Marcelo diz e, sobretudo, o facto de ter a data de 10.9.2015, ou seja, ser de há apenas 4 meses e a 24 dias das legislativas de 4 outubro p.p.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Uma foto desta manhã. Como é evidente, só para embelezar o blogue...
foto de António Agostinho |
Como se vê na foto, há umas coisas a
corrigir...
Mas não é isso que importa.
Em primeiro lugar, importava-me uma
consideração técnica sobre a foto...
Saber, por exemplo, se isto, para quem conhece as
técnicas, é uma boa foto.
Para um olhar leigo, tudo é mais
fácil: ou se gosta ou não se gosta...
Eu não gosto do que vejo.
Contudo, se fosse um bom fotógrafo,
talvez tivesse captado a foto de um ângulo diferente...
Seja como for, fica publicada para
embelezar o blogue.
Antes da Última Ceia?
Nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos, antes da Sua morte e ressurreição.
"Passos acredita que voltará a ser primeiro-ministro".
"Não sou nostálgico, o poder nunca me subiu à cabeça, não mudei muito a minha maneira de estar, não mudei significativamente a minha maneira de pensar. As circunstâncias é que são diferentes e eu não deixarei de funcionar como líder do PSD nas novas circunstâncias em que o PSD está.
Julgo que o PSD está preparado para voltar ao Governo para fazer o que não teve a possibilidade de acabar de fazer e eu, como primeiro-ministro que fui, de completar um trabalho que deixei a meio em termos de reforma estrutural. Nesse sentido, sim, acho que há condições para que isso possa acontecer. Mas não tenho, relativamente ao futuro, ideias cabalísticas, não tenho a mania que tenho mesmo que ser primeiro-ministro. Se voltar ao Governo é porque este falhou e a alternativa do PSD é melhor, mais confiável para as pessoas.
Não vou ficar de braços cruzados à espera que isto dê mau resultado e que por inércia volte a chegar lá. É muito importante que o que deixámos por fazer possamos completar, mas que novas coisas e desafios possam emergir e merecer o voto e a confiança e o voto das pessoas. Essa é a minha missão como presidente do PSD."
"Passos acredita que voltará a ser primeiro-ministro".
"Não sou nostálgico, o poder nunca me subiu à cabeça, não mudei muito a minha maneira de estar, não mudei significativamente a minha maneira de pensar. As circunstâncias é que são diferentes e eu não deixarei de funcionar como líder do PSD nas novas circunstâncias em que o PSD está.
Julgo que o PSD está preparado para voltar ao Governo para fazer o que não teve a possibilidade de acabar de fazer e eu, como primeiro-ministro que fui, de completar um trabalho que deixei a meio em termos de reforma estrutural. Nesse sentido, sim, acho que há condições para que isso possa acontecer. Mas não tenho, relativamente ao futuro, ideias cabalísticas, não tenho a mania que tenho mesmo que ser primeiro-ministro. Se voltar ao Governo é porque este falhou e a alternativa do PSD é melhor, mais confiável para as pessoas.
Não vou ficar de braços cruzados à espera que isto dê mau resultado e que por inércia volte a chegar lá. É muito importante que o que deixámos por fazer possamos completar, mas que novas coisas e desafios possam emergir e merecer o voto e a confiança e o voto das pessoas. Essa é a minha missão como presidente do PSD."
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
“Organização do Carnaval aposta em recuperar tradições”...
A notícia, via Diário de Coimbra, pode ser lida aqui.
Fica a
dúvida...
Será a tradição “A Serra a Velha”, será a tradição “O Enterro
do Bacalhau”, será a tradição “A Queima do Judas”, será a tradição “A Procissão
do Senhor dos Passos”, ou será “A tradição João Ataíde”?...
Em tempo.
João Ataíde, presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, considera que “o Carnaval de Buarcos da Figueira da Foz é uma tradição consolidada na animação turística do concelho.”
Carta aberta hoje enviada a Sua Excelência, o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz
Excelentíssimo Senhor presidente da câmara municipal da Figueira da Foz
Desde já fica o pedido de desculpa pela ousadia de endereçar a Vossa Excelência, este protesto publico.
Faço-o, por reconhecer que Vossa Excelência, desde 2009, anda a gerir fundos públicos.
Depois de ver, durante anos e anos, por parte da câmara municipal da Figueira da Foz, o desbaratar de dinheiros públicos, não posso conter mais a indignação quanto ao anúncio público da atribuição de mais 51.500 euros da autarquia que V. Excelência preside (mais apoio logístico, estimado em 16 mil euros, o que perfaz, no mínimo, 67.500 euros), o que constitui, em minha opinião, uma má utilização dos dinheiros que a autarquia e o estado nos exigem, enquanto contribuintes.
Do meu ponto de vista, o suporte financeiro de entidades privadas - como é o caso da Comissão que organiza o Carnaval de Buarcos em 2016 - não é, Vossa Excelência tem disso perfeito conhecimento, uma função ou obrigação do Estado ou de uma Câmara Municipal.
Um espectáculo organizado é um produto comercial.
A meu ver a Comissão do Carnaval deve fazer o investimento, realizar o evento e, quem quiser ir ver, paga. Quem não quiser, nada tem a pagar. Uma Comissão privada, criada para entreter os contribuintes, ou gera as mais-valias necessárias à sua existência, ou não é necessária.
A lei a aplicar nesta matéria é a da oferta versus procura.
Para não ir mais longe, aqui onde moro, na Cova-Gala, existem inúmeras carências, que me dispenso de mencionar, porque de certeza são do conhecimento de Vossa Excelência, dado o excelente diálogo que mantém com o presidente da junta de S. Pedro.
Não gosto de ser do contra, mas confesso que tenho muita dificuldade em compreender que Vossa Excelência e a sua equipa, durante anos, num período de crise, ainda por cima tendo encontrado em 2009 uma autarquia praticamente falida, se tenha podido ao luxo de gastar, sem retorno, o dinheiro que não existe para suprir necessidades básicas da população do concelho que Vossa Excelência dirige há 6 anos.
Com todo o respeito que Vossa Excelência me merece, enquanto cidadão, torno pública a minha exigência de outro critério na administração do dinheiro público que leve a CMFF a investir no essencial, em detrimento do espectáculo e do supérfluo.
Eu sei que isto não é politicamente inteligente: o povo não iria compreender uma governação realista, pelo que Vossa Excelência é que deve estar correcto.
O resultado das eleições de outubro de 2013 aí está para o provar.
De qualquer maneira, fica o meu ponto de vista.
Com os melhores cumprimentos
António Agostinho
Desde já fica o pedido de desculpa pela ousadia de endereçar a Vossa Excelência, este protesto publico.
Faço-o, por reconhecer que Vossa Excelência, desde 2009, anda a gerir fundos públicos.
Depois de ver, durante anos e anos, por parte da câmara municipal da Figueira da Foz, o desbaratar de dinheiros públicos, não posso conter mais a indignação quanto ao anúncio público da atribuição de mais 51.500 euros da autarquia que V. Excelência preside (mais apoio logístico, estimado em 16 mil euros, o que perfaz, no mínimo, 67.500 euros), o que constitui, em minha opinião, uma má utilização dos dinheiros que a autarquia e o estado nos exigem, enquanto contribuintes.
Do meu ponto de vista, o suporte financeiro de entidades privadas - como é o caso da Comissão que organiza o Carnaval de Buarcos em 2016 - não é, Vossa Excelência tem disso perfeito conhecimento, uma função ou obrigação do Estado ou de uma Câmara Municipal.
Um espectáculo organizado é um produto comercial.
A meu ver a Comissão do Carnaval deve fazer o investimento, realizar o evento e, quem quiser ir ver, paga. Quem não quiser, nada tem a pagar. Uma Comissão privada, criada para entreter os contribuintes, ou gera as mais-valias necessárias à sua existência, ou não é necessária.
A lei a aplicar nesta matéria é a da oferta versus procura.
Para não ir mais longe, aqui onde moro, na Cova-Gala, existem inúmeras carências, que me dispenso de mencionar, porque de certeza são do conhecimento de Vossa Excelência, dado o excelente diálogo que mantém com o presidente da junta de S. Pedro.
Não gosto de ser do contra, mas confesso que tenho muita dificuldade em compreender que Vossa Excelência e a sua equipa, durante anos, num período de crise, ainda por cima tendo encontrado em 2009 uma autarquia praticamente falida, se tenha podido ao luxo de gastar, sem retorno, o dinheiro que não existe para suprir necessidades básicas da população do concelho que Vossa Excelência dirige há 6 anos.
Com todo o respeito que Vossa Excelência me merece, enquanto cidadão, torno pública a minha exigência de outro critério na administração do dinheiro público que leve a CMFF a investir no essencial, em detrimento do espectáculo e do supérfluo.
Eu sei que isto não é politicamente inteligente: o povo não iria compreender uma governação realista, pelo que Vossa Excelência é que deve estar correcto.
O resultado das eleições de outubro de 2013 aí está para o provar.
De qualquer maneira, fica o meu ponto de vista.
Com os melhores cumprimentos
António Agostinho
Na Figueira é sempre carnaval: este ano, Saul é o rei e Luísa a rainha... (II)
"A organização promete corrigir alguns aspectos que mereceram críticas nas edições anteriores - o habitual longo atraso do início dos desfiles e a decoração dos carros.
Porém, explicou o presidente da direcção, a caracterização das viaturas custa, no mínimo, três mil euros e os participantes recebem “apenas” 500 euros.
Por falar em dinheiro, Saúl reina por quatro mil euros. A organização conta com 51.500 euros da Câmara da Figueira da Foz (mais apoio logístico, estimado em 16 mil euros), receitas das entradas (dois euros no desfile nocturno de sábado e três euros no domingo e na terça-feira), patrocinadores, exploração publicitária e venda ambulante no recinto.
O Carnaval deverá custar 90 mil euros. Os reis são vestidos pela criadora figueirense Lúcia Fonseca."
- Via AS BEIRAS.
Porém, explicou o presidente da direcção, a caracterização das viaturas custa, no mínimo, três mil euros e os participantes recebem “apenas” 500 euros.
Por falar em dinheiro, Saúl reina por quatro mil euros. A organização conta com 51.500 euros da Câmara da Figueira da Foz (mais apoio logístico, estimado em 16 mil euros), receitas das entradas (dois euros no desfile nocturno de sábado e três euros no domingo e na terça-feira), patrocinadores, exploração publicitária e venda ambulante no recinto.
O Carnaval deverá custar 90 mil euros. Os reis são vestidos pela criadora figueirense Lúcia Fonseca."
- Via AS BEIRAS.
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