Oficialmente, arrancam hoje as duas semanas de campanha eleitoral para a ida às urnas a 24 de Janeiro próximo.
Pelo andar da carruagem, só se os portugueses acordarem, teremos o milagre da não eleição de Marcelo, na primeira volta, no próximo dia 24.
Desde logo, porque na actual corrida a Belém, os grandes partidos estão ausentes e os candidatos reivindicam o seu estatuto de independentes face às máquinas partidárias.
Tudo isto é atípico, mas não de menor importância: o que está em discussão democrática é a eleição do cargo do mais alto magistrado da Nação.
A presente desvalorização da função presidencial, pelos portugueses, pelos maiores partidos e pelos órgãos de informação (a imagem fala por si), tem a ver necessariamente com a incapacidade demonstrada durante anos pelo Presidente Cavaco Silva.
Mas isto não explica tudo.
Pouco assisti dos debates, realizados no decorrer da pré-campanha, entre os candidatos presidenciais. Mas, do pouco que vi, pareceu-me tudo algo confrangedor e pobre.
Basta ter constatado o seguinte: a independência foi apresentada como o milagre que poderá regenerar o sistema.
Por outro lado, a proliferação de debates, sem conteúdo, foi uma desoladora novidade desta pré-campanha.
Até agora não existem - pelo menos, que eu desse por isso - ideias estimulantes, os insultos foram soezes e camuflados e ninguém parece saber o que anda por ali a fazer, à excepção de Marcelo.
O seu objectivo é simples e claro: ser eleito à primeira volta.
Como, no que depender de mim, isso não acontecerá, e como gosto das coisas transparentes e a intervenção cívica assim o exige, decidi-me, em tempo, pela candidatura de Sampaio da Nóvoa.
Resumindo.
Da pré- campanha para as presidenciais de 24 de janeiro de 2016, pouco se aproveitou.
Infelizmente, é um retrato fidelíssimo do país.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Antes do amanhecer...
Só ontem, foi possível ao núcleo duro da família, comemorar o meu aniversário.
Como somos uma família pobre, tivemos de esticar o possível.
A todos - eles sabem quem são - que me proporcionaram uma noite feliz, fica o meu obrigado.
Como somos uma família pobre, tivemos de esticar o possível.
A todos - eles sabem quem são - que me proporcionaram uma noite feliz, fica o meu obrigado.
sábado, 9 de janeiro de 2016
Dunas a sul da Cova estão a ser destruídas pelo mar...
Tarde de hoje. Foto de António Agostinho. Mais fotos aqui.
Fica o alerta
O texto, é a transcrição da crónica do Engº. João Vaz, hoje publicada no diário AS BEIRAS.
O relato fala por si.
Não é necessário acrescentar mais nada.
Fica uma palavra de solidariedade para o Eng. João Vaz e família, fica o alerta e fica o voto de rápidas melhoras ao sinistrado.
Leiam.
"06.01.2016.
Escadas da esplanada Silva Guimarães, ligação entre o Grande Hotel e o Casino.
Dia de chuva, piso molhado, a pedra da escada parece “gelo” escorregadio.
Não há piso antiderrapante.
Não há contraste no focinho dos degraus.
O corrimão abrange só meio vão de escadas.
Não há respeito pelas normas de acessibilidades (quem fez o projecto? Quem aceitou a obra?).
Há centenas de pedaços de vidro partido, espalhados pelos degraus, cinco dias depois da festa.
O “guião parece ter sido escrito” para que os acidentes viessem a ocorrer.
O ex-professor de educação física, ainda em boa forma física para os seus 77 anos, desce as escadas.
O corrimão termina e deixa de poder apoiar-se.
Desviasse dos vidros, escorrega e cai.
Traumatismo craniano, laceração na zona da nuca, perfuração do tímpano, perda auditiva e choque.
Ambulância, ida às Urgências; horas de observação; TAC e transporte para os HUC em Coimbra, onde está internado nos Cuidados Intensivos.
Há familiares e amigos preocupados.
O Decreto Lei 163/2006 define as normas de acessibilidade a que o espaço público deve obedecer. Contudo, é o instrumento legal menos respeitado no país.
Câmaras e juntas ignoram o direito dos cidadãos a um espaço público seguro e acessível a todos.
Entretanto, são vários os acidentes graves que esta falta de cumprimento provoca.
Aconteceu ao meu pai, poderia ter acontecido a qualquer um de nós."
O relato fala por si.
Não é necessário acrescentar mais nada.
Fica uma palavra de solidariedade para o Eng. João Vaz e família, fica o alerta e fica o voto de rápidas melhoras ao sinistrado.
Leiam.
"06.01.2016.
Escadas da esplanada Silva Guimarães, ligação entre o Grande Hotel e o Casino.
Dia de chuva, piso molhado, a pedra da escada parece “gelo” escorregadio.
Não há piso antiderrapante.
Não há contraste no focinho dos degraus.
O corrimão abrange só meio vão de escadas.
Não há respeito pelas normas de acessibilidades (quem fez o projecto? Quem aceitou a obra?).
Há centenas de pedaços de vidro partido, espalhados pelos degraus, cinco dias depois da festa.
O “guião parece ter sido escrito” para que os acidentes viessem a ocorrer.
O ex-professor de educação física, ainda em boa forma física para os seus 77 anos, desce as escadas.
O corrimão termina e deixa de poder apoiar-se.
Desviasse dos vidros, escorrega e cai.
Traumatismo craniano, laceração na zona da nuca, perfuração do tímpano, perda auditiva e choque.
Ambulância, ida às Urgências; horas de observação; TAC e transporte para os HUC em Coimbra, onde está internado nos Cuidados Intensivos.
Há familiares e amigos preocupados.
O Decreto Lei 163/2006 define as normas de acessibilidade a que o espaço público deve obedecer. Contudo, é o instrumento legal menos respeitado no país.
Câmaras e juntas ignoram o direito dos cidadãos a um espaço público seguro e acessível a todos.
Entretanto, são vários os acidentes graves que esta falta de cumprimento provoca.
Aconteceu ao meu pai, poderia ter acontecido a qualquer um de nós."
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Já que as presidenciais não estão a motivar quase ninguém...
"Governo reduz TSU das empresas para compensar aumento do salário mínimo"...
Se bem me lembro, no tempo do Governo PáF, chamava-se a isto, "descapitalização da Segurança Social, emprego subsidiado, o trabalhador a cobrir a mais-valia do patrão empresário, salário mínimo subvencionado, a Concertação Social como uma espécie de Câmara Alta do Parlamento".
E, agora, como chamar-lhe?..
Em tempo.
Presumo que a Segurança Social, neste momento, já não deve saber o que fazer a tanto dinheiro...
E, agora, como chamar-lhe?..
Em tempo.
Presumo que a Segurança Social, neste momento, já não deve saber o que fazer a tanto dinheiro...
O futebol é tão injusto...
Não podiam manter o homem, ao menos, até ao Carnaval?..
Melhor seria, se passasse por cá a Páscoa!..
Temos uma politica local bem definida para a orla costeira ...
REQUALIFICAÇÃO/VALORIZAÇÃO FRENTE DE MAR E PRAIA – FIGUEIRA/BUARCOS
"Foi ontem assinado o contrato de empreitada que vai dar início a esta requalificação. A obra terá um custo de cerca de €2.000.000,00 (dois milhões de euros) em que o Turismo de Portugal financia 75%."
Em tempo.
O meu Amigo Manuel Luís Pata, farta-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 12 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira". Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
"Foi ontem assinado o contrato de empreitada que vai dar início a esta requalificação. A obra terá um custo de cerca de €2.000.000,00 (dois milhões de euros) em que o Turismo de Portugal financia 75%."
Em tempo.
O meu Amigo Manuel Luís Pata, farta-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 12 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira". Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
Ainda há políticos em Portugal...
António Guterres não pretende apoiar qualquer candidato às eleições presidenciais de dia 24 "antes de o Partido Socialista se pronunciar"...
Em tempo.
Afinal, em Portugal ainda há políticos....
Guterres mostra que quem sabe nunca esquece...
O partido pode estar descansado.
"Escolho o candidato que o PS apoiar", garantiu Guterres.
Em tempo.
Afinal, em Portugal ainda há políticos....
Guterres mostra que quem sabe nunca esquece...
O partido pode estar descansado.
"Escolho o candidato que o PS apoiar", garantiu Guterres.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
A propósito da Festa de S. Pedro de 1968, fica uma recordação de um grande covagalense: António Fernandes Camarão Júnior
Segundo João Pereira Mano, a Festa de S. Pedro da Cova e Gala, foi trazida de Ílhavo pelos habitantes que fundaram a Cova
e, mais ou menos 40 depois, a Gala.
Os habitantes da Cova e da Gala, em
1968, dedicavam-se ainda em grande número à faina da pesca longínqua ao
bacalhau nos bancos da Terra Nova e Gronelândia.
Daí, como se pode ver no cartaz que obtive via o meu Amigo Zé Lima, nesse ano de 68, a Festa ter-se realizado nos dias 13, 14 e 15 de Janeiro, em
vez de, como agora, realizar-se em finais de Junho – o dia do Santo Padroeiro da Cova e Gala,
como todos sabemos, acontece a 29 do mês 6 do ano.
Como, nos dias de hoje, a pesca do
bacalhau deixou de ser uma actividade relevante para os pescadores
covagalenses, a Festa realiza-se em Junho no dia do Santo Padreiro
(a 29. Não sendo domingo, a procissão tem lugar no domingo
próximo).
Se a memória não me atraiçoa, nesta Festa de 1968, o Mordomo foi o Senhor António Camarão.
Então com 16 anos de idade, fui um dos ajudantes do Senhor António Camarão, em representação do meu Pai, que não pode prestar a sua colaboração por estar numa viagem ao Cabo Branco a bordo do Praia de Cascais, cujo capitão era o covagalense Luís Viana.
Então com 16 anos de idade, fui um dos ajudantes do Senhor António Camarão, em representação do meu Pai, que não pode prestar a sua colaboração por estar numa viagem ao Cabo Branco a bordo do Praia de Cascais, cujo capitão era o covagalense Luís Viana.
Lembro-me do esforço que teve de ser feito pela Comissão de Festas desse ano, que para arranjar o dinheiro necessário para o programa apresentado, teve de calcorrear várias Terras do nosso concelho (Buarcos, Vila Verde, Lares, Lavos, Alqueidão, Costa de Lavos, Leirosa).
De todos os que, nesse ano, constituíam a equipa que muito teve de trabalhar para realizar a Festa, lembro esse Homem extraordinário e líder nato que se chamava António Camarão, e de quem recolhi vários ensinamentos que me foram úteis ao longo da minha vida.
Para o Senhor António Fernandes Camarão Júnior, uma personalidade rara na defesa da honestidade de processos e rigor com que se deve utilizar o dinheiro do Povo, com quem me cruzei ao longo da vida, fica uma palavra de saudade, o meu reconhecimento e a minha homenagem.
Dele, ficou na minha memória uma imagem que me acompanhou ao longo da vida, uma pessoa fraterna, exigente e honesta, um companheiro de estrada e de viagem cujo exemplo nunca esqueci.
Honra à sua memória.
Dele, ficou na minha memória uma imagem que me acompanhou ao longo da vida, uma pessoa fraterna, exigente e honesta, um companheiro de estrada e de viagem cujo exemplo nunca esqueci.
Honra à sua memória.
E é, assim, que lá se vai Belém...
Quem disse que “ela não tem
programa”?..
Se for Presidente da República, a
candidata Maria de Belém quer levar os chefes de Estado estrangeiros
que visitem Portugal a almoçarem em lares de terceira idade, para
iniciar “práticas diferentes” na política e tomar conhecimento
dos diferentes sectores!..
Isto, é o que se chama uma campanha com
“muita parra e pouca uva”...
Por mim falo: até ao momento, ainda não assisti a nenhum debate desta campanha presidencial..
Estive tentado a não perder o debate do século (...de Marcelo com Tino de Rans), mas desisti...Portanto, não é de admirar que na maioria dos debates a audiência fique muito aquém das homilias dominicais de Marcelo Rebelo de Sousa, que sempre apoiou a realização do maior numero de debates possível, porque ele sabia que o excesso desmotiva muita gente, o que só o beneficiava...
Assim, as suas contradições e mentiras passam praticamente despercebidas.
Bom, não é que isto seja assim um filme por aí além, mas é engraçado...
para ver melhor a imagem, clicar em cima |
1. Fernando Gonçalves, presidente da Sociedade Boa União Alhadense, acusou, na reunião de câmara, o vereador António Tavares de não ter cumprido com o que se comprometera. Segundo o dirigente da Filarmónica das Alhadas, o titular do pelouro das colectividades prometeu-lhe um subsídio de cinco mil euros para obras na sede, mas acabou por disponibilizar apenas metade. Mediante a garantia do vereador, que Fernando Gonçalves afirma ter obtido em diversas ocasiões, foram iniciadas as obras. E agora? “Quem está a fazer a obra, terá de esperar para poder receber a totalidade”, disse o presidente da SBUA ao jornal AS BEIRAS.
Na reunião de câmara, porém, o dirigente foi mais contundente para António Tavares.
“Sente-se confortável com esta decisão? Pretende continuar neste cargo?”
2. João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, não gostou da forma como Fernando Gonçalves, a quem em 2015 entregou a medalha de mérito cultural, colocou a questão.
“Os termos em que são colocadas as questões são ofensivos. As questões têm regras, formas e tempos. É conveniente ouvir antes de se passar a uma fase ofensiva!”. “Não se pede a demissão de ninguém antes do contraditório".
3. O contraditório foi feito, depois, em tom conciliador, por António Tavares.
“Disse-lhe que se não houvesse muitas candidaturas teria os cinco mil euros. Não estava à espera que aparecessem tantas candidaturas [28]. O processo é muito transparente”, garantiu o vereador Tavares.
“Posso admitir que possa ter existido um excesso de confiança da minha parte, mas não foi para o prejudicar. Se quiser que faça como Egas Moniz, eu ponho a corda ao pescoço e vou justificar esta situação perante a sua direcção”.
Concluindo.
As obras – substituição das janelas de madeira por outras de alumínio – custam cerca de 10 mil euros.
Miguel Almeida exortou o executivo camarário a encontrar maneira de atribuir mais 2.500 euros à SBUA, para a coletividade poder honrar o compromisso assumido dentro dos prazos combinados.
João Ataíde, porém, não se comprometeu.
“Ainda tenho esperança que a câmara reveja o apoio dado e resolva este problema grave”, espera ainda Fernando Gonçalves, segundo AS BEIRAS.
Nas conversas mantidas com António Tavares, “nunca houve «ses» e sempre foi garantido que as obras podiam avançar”.
Em tempo.
Na Figueira, a animação do Carnaval arranca amanhã.
Nada de novo.
Os sucessivos executivos figueirenses, desde 1976, de inovador têm muito pouco.
“Desisto”, deveria ser o nome da nova música para substituir a "Marcha do Vapor".
Isto diria tudo sobre os políticos figueirenses.
Não correm riscos. Cumprem a história que as "elites locais" esperam deles, com o final que se espera deles, com as personagens estereotipadas que se espera deles.
Novamente, nada de novo, portanto.
Para mim, a única novidade positiva do filme actualmente em exibição na política local figueirense, é que a fita dá para rir muito...
O que neste momento da minha vida dá muito jeito: quem não desconta não merece serviços de saúde gratuitos.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Depois de 3 grandes noites na passagem do ano (por acaso reduzidas a 2...), na Figueira continua o carnaval...
Em tempo.
Mudam os presidentes de câmara, mudam
os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas.
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas.
Não tem que ser subsidiado com
dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar
os buracos das estradas do concelho ou implementar
estruturas desportivas no concelho para a juventude poder
praticar desporto com condições mínimas de segurança e
dignidade...
Não é, não foi e nunca será,
intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação
ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de
escrever e de entender: a meu ver, estas folias, não
devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos.
Aqui na Aldeia, como diz o Povo, "quer quer peixe, molha o cu".
O erro pode
ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a
cobrança de impostos e taxas para serviços essenciais (como é
o caso o IMI - na minha opinião, todos os agregados familiares deveriam estar isentos de impostos sobre a sua habitação própria permanente. A Constituição da República Portuguesa consagra o seguinte: Artigo 65.º (Habitação e urbanismo) 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar - e, por exemplo, a recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu
custo...) e ande há décadas a queimar o pilim em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de
razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.
O senhor professor também gosta de espetar a sua peta...
Homem da televisão, homem da rádio, homem da imprensa escrita, o professor Marcelo esqueceu-se que na era da internet, todos podem facilmente - basta um clique - fazê-lo lembrar das incongruências ditas no passado em relação à opinião manifestada no presente.
Livro gratuito
Livro de Fernando Alonso Romero, publicado pelo Centro de Estudos do Mar-CEMAR (Praia de Mira, Ovar e Foz do Mondego), em que o autor analisa as problemáticas sobre as possíveis origens da fascinante embarcação, única no mundo, chamada "Barco-do-Mar" ("meia-lua"), que já foi considerada "o mais belo barco do mundo" e que ele próprio, Fernando Alonso Romero, chamou, em 2008, na Praia de Mira, publicamente, "a embarcação mais interessante da Europa", poder ser livremente descarregado clicando aqui.
Ontem, "morreu" um cronista?..
Ontem, foi um dia especial para mim.
Não por António Tavares, o cronista "mór" do regime, ter interrompido a colaboração que, durante dois anos, às terças-feiras, publicou nas páginas do jornal AS BEIRAS, mas por motivos pessoais.
Que eu tenha conhecimento, para além do Director do jornal, ninguém assinalou o evento.
Embora com um dia de atraso, fica registado aqui o fim dos escritos sobre a banalidade do quotidiano, do único intelectual figueirense vivo.
A vida dos escassos figueirenses que ligam a estas minudências, ficou lixada, mais pobre e menos interessante.
Desde logo, porque vão deixar de sofrer de irritação crónica às terças-feiras.
Para ocupar o seu espaço, a partir de ontem, os figueirenses têm Isabel Maranha, actual presidente da Assembleia de Freguesia de S.Julião e Buarcos e ex-vereadora da autarquia figueirense.
Com todo o respeito e apreço intelectual pela substituta do dr. António Tavares, as terças figueirenses não vão ser a mesma coisa, apesar de escrever ser uma coisa muito fácil.
Basta ter um teclado à frente. Depois, é só fazer combinações de letras até a coisa fazer sentido.
Não sei se isso vale para os cronistas, mas quando um escritor morre, as livrarias apressam-se em arranjar-lhe um pequeno canto onde reúnem todas as edições possíveis e imaginárias da sua obra.
Muitas delas, resgatadas a um esquecimento que tresanda a mofo, vêm de caves e depósitos e aparecem com roupas (leia-se capas) fora de moda.
Apesar dos livros se sentirem orfãos, tentam não chorar, para não desbotar a voz do seu autor.
A vida de um escritor é tramada!
Logo no momento em que ele está mais vulnerável é que acaba por ficar tão exposto aos olhos do mundo, com o seu frágil e sensível cadáver de letras feito.
O velório, "com caixão aberto", tem como pretexto, não sei se sincero ou oportunista, honrar a memória do defunto escritor.
Todavia, enquanto a sociedade se veste de luto pelo autor, as livrarias esperam vendê-lo mais.
A razão é simples: sabem que os vivos gostam de dar valor aos "mortos".
Não por António Tavares, o cronista "mór" do regime, ter interrompido a colaboração que, durante dois anos, às terças-feiras, publicou nas páginas do jornal AS BEIRAS, mas por motivos pessoais.
Que eu tenha conhecimento, para além do Director do jornal, ninguém assinalou o evento.
Embora com um dia de atraso, fica registado aqui o fim dos escritos sobre a banalidade do quotidiano, do único intelectual figueirense vivo.
A vida dos escassos figueirenses que ligam a estas minudências, ficou lixada, mais pobre e menos interessante.
Desde logo, porque vão deixar de sofrer de irritação crónica às terças-feiras.
Para ocupar o seu espaço, a partir de ontem, os figueirenses têm Isabel Maranha, actual presidente da Assembleia de Freguesia de S.Julião e Buarcos e ex-vereadora da autarquia figueirense.
Com todo o respeito e apreço intelectual pela substituta do dr. António Tavares, as terças figueirenses não vão ser a mesma coisa, apesar de escrever ser uma coisa muito fácil.
Basta ter um teclado à frente. Depois, é só fazer combinações de letras até a coisa fazer sentido.
Não sei se isso vale para os cronistas, mas quando um escritor morre, as livrarias apressam-se em arranjar-lhe um pequeno canto onde reúnem todas as edições possíveis e imaginárias da sua obra.
Muitas delas, resgatadas a um esquecimento que tresanda a mofo, vêm de caves e depósitos e aparecem com roupas (leia-se capas) fora de moda.
Apesar dos livros se sentirem orfãos, tentam não chorar, para não desbotar a voz do seu autor.
A vida de um escritor é tramada!
Logo no momento em que ele está mais vulnerável é que acaba por ficar tão exposto aos olhos do mundo, com o seu frágil e sensível cadáver de letras feito.
O velório, "com caixão aberto", tem como pretexto, não sei se sincero ou oportunista, honrar a memória do defunto escritor.
Todavia, enquanto a sociedade se veste de luto pelo autor, as livrarias esperam vendê-lo mais.
A razão é simples: sabem que os vivos gostam de dar valor aos "mortos".
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
A César o que é de César...
62 e continuo sem um Maserati!..
Resumo da minha história de vida: 62 anos a colocar (me) questões.
A maioria delas, porém, continua por responder.
A maioria delas, porém, continua por responder.
Resultado: 62 e continuo sem um Maserati!
(para aqueles que se perguntam por onde andará o dinheiro do BPP, do BPN, do BES do Banif, um dos extraordinários símbolos de grandeza do carácter das «nossas» elites...)
Assim, vai ser difícil arranjar nova namorada...
Façam como eu. Não se enervem, não desesperem, fruam a existência.
Ficar a falar sozinho, não tem nada de dramático nem de especial. Ficar a falar sozinho é, apenas, ficar a uma pessoa de falar com alguém que valha a pena.
Por hoje, tenho mais que fazer, deixo-vos com Frank Sinatra.
Desde já, fica o meu bem haja a todos os que me vierem a felicitar por mais um aniversário.
Um dia bom para todos vocês também.
(para aqueles que se perguntam por onde andará o dinheiro do BPP, do BPN, do BES do Banif, um dos extraordinários símbolos de grandeza do carácter das «nossas» elites...)
Assim, vai ser difícil arranjar nova namorada...
Acho
que a última já não gosta de mim. Presumo que seja por causa
daquele anel de pechisbeque que lhe ofereci nos anos...
Afasta-me
sempre que a tento beijar.
É a vida...Façam como eu. Não se enervem, não desesperem, fruam a existência.
Ficar a falar sozinho, não tem nada de dramático nem de especial. Ficar a falar sozinho é, apenas, ficar a uma pessoa de falar com alguém que valha a pena.
Por hoje, tenho mais que fazer, deixo-vos com Frank Sinatra.
Desde já, fica o meu bem haja a todos os que me vierem a felicitar por mais um aniversário.
Um dia bom para todos vocês também.
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