Ficou a saber-se na reunião de câmara realizada ontem, à porta aberta ao público e à comunicação social, que a requalificação do areal urbano, entre a cidade da Figueira da Foz e a vila de Buarcos deverá começar em fevereiro.
A empreitada, recorde-se, contempla ciclovia, via pedonal, pista de atletismo, reparação dos espaços desportivos e dos passadiços (e construção de outros) e intervenção nas valas.
Como foi tornado publico em abril deste ano, esta é uma versão minimalista do projecto submetido à aprovação prévia da Agência Portuguesa do Ambiente. Este organismo do Estado, recorde-se, “chumbou” o Anel das Artes (anfiteatro redondo) e uma piscina de água salgada. O custo da obra também foi substancialmente reduzido, ficando em 1,9 milhões de euros.
Ana Carvalho previa que as obras de valorização do areal urbano deverão arrancar até ao final do corrente ano.
Entretanto, a vegetação foi crescendo na antepraia, não obstante a contestação de muitos figueirenses. Aliás, até estava previsto ser reforçada, com a “plantação de algumas árvores”.
Para a vereadora, “a vegetação vai permitir que não haja areia nos campos de jogos e na ciclovia”!
Em tempo.
A propósito da praia da Figueira e dos idiotas de Concursos Públicos de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos...
"Infelizmente, todos sabemos que a saudosa «Praia da Claridade», após a construção dos molhes da Barra, passou a ser «Praia da Calamidade».
Muito se tem escrito sobre o areal. Há anos que se vem falando e escrevendo de projectos e mais projectos de obras a implantar nesse extenso areal. Pensamos, até, que já foi gasto bastante dinheiro nalguns desses projectos. Entendemos que, quem assim pensa, não tem ideia do que é o mar e do que ele é capaz.
Ao mesmo tempo pergunto-me se alguma empresa privada arriscaria o seu capital nessas obras; porém, já não temos a mesma opinião sobre as mentalidades administrativas do Estado, porque os dinheiros a gastar são do erário público e ninguém exige responsabilidades pelas enormes asneiras que se têm cometido no nosso degradado país, sendo a Figueira uma das grandes vítimas, porque há asneiras que vão servindo de suporte às novas asneiras."
MANUEL LUÍS PATA, ("um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida") em artigo publicado no jornal A VOZ DA FIGUEIRA em 5 de Março de 1998.
17 anos passados e com o agravamento do problema como entender isto?..
Depois não digam que não foram avisados.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Depois de enganados, espoliados, lesados, agora fomos o quê: banifados?...
Sabemos que para sermos mais honestos que ele teríamos que nascer duas vezes.
Porém, sempre que nos deparamos com estes actos de terrorismo financeiro, que pelas contas do Diário de Notícias já custou aos contribuintes cerca de 13 mil milhões de euros desde 2007 – 7,3% do PIB, quase um ano de colecta de IVA – surge o denominador comum: Cavaco Silva.
Porém, sempre que nos deparamos com estes actos de terrorismo financeiro, que pelas contas do Diário de Notícias já custou aos contribuintes cerca de 13 mil milhões de euros desde 2007 – 7,3% do PIB, quase um ano de colecta de IVA – surge o denominador comum: Cavaco Silva.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
A pouca vergonha que continuamos a pagar
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Tudo vai à conta dos portugueses. Sempre se invoca o risco sistémico para nacionalizar erros, danos, prejuízos e desfalques privados, assim se gerando outro risco sistémico: o benefício do infractor. Sempre beneficiando do privilégio bancário da intervenção pública pela circunstância de os bancos terem como credores os depositantes. Mas, claro está, alguém já ganhou ou vai ganhar.
Muitos dos responsáveis desta calamidade passam entre os pingos da chuva. Alguns são reciclados para outras prebendas e pavoneiam-se na praça dos interesses. Continuam a achar-se grandes gestores pagos a preço de ouro. Outros vieram encartados pela política para servirem, promiscuamente, interesses estranhos à actividade. Todos se especializaram em capitalistas de passivos. Triste e degradante miséria, num país em que 20% da população é pobre ou em risco de severa pobreza, e o desemprego atinge transversalmente a esperança de muitas vidas."
Herança de Passos, mas decisão de Costa...
Voltamos a confirmá-lo ainda mais uma vez. Não há dinheiro para baixar impostos, não há dinheiro para repor salários e pensões, não há dinheiro para prestações sociais que garantam dignidade à vida de todos e não há dinheiro para serviços públicos universais de qualidade mas para – ou será porque? – pagar a delinquência banqueira há sempre, muito e do dia para a noite. Já pagámos bancos suficientes para cimentar a certeza de que o problema do sector financeiro não se resolve nem injectando-lhe os milhões que socializam as suas perdas nem com uma regulação que comprovadamente não regula porcaria nenhuma. A nacionalização da banca, que apenas existe na parte relativa aos prejuízos, tem que ser rapidamente alargada também à parte relativa aos lucros e à sua gestão e as actividades especulativas têm que ser proibidas de uma vez por todas. Porém, a opção foi novamente outra.
E venha o próximo banco...
E venha o próximo banco...
A operacionalidade do acesso ao hospital da Figueira, um tema que diz respeito a todos nós e que ainda vai dar muito que noticiar...
A operacionalidade do aceso ao hospital da Figueira, é um tema que diz respeito a todos nós e que a todos deveria preocupar...
Recorde-se: o sistema pago entrou em vigor no início de Novembro de 2013 e colocou, na prática, o hospital dentro de um parque de estacionamento.
A angústia do PS figueirense, na sua condição de anjinho culpado e pecador, no envolvimento da Câmara, via Figueira Parques, no processo do estacionamento pago no Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Gala, faz lembrar a limpeza das casas. Por mais merda que a gente limpe, mais merda aparece...
A 30 de Abril de 2014, na Assembleia Municipal, a coligação Somos Figueira (PSD/CDS-PP/PPM/MPT) apresentou um voto de protesto e revogação da decisão – chumbado pela maioria socialista – apoiando-se num parecer pedido ao serviço municipal de protecção civil que considerou não estarem reunidas “as mínimas condições de segurança” no acesso a viaturas de emergência.
Na oportunidade, Pereira da Costa, também do movimento Somos Figueira, já depois de João Ataíde ter assumido que a empresa municipal está “a perder dinheiro” com a intervenção, considerou que o Presidente da Câmara “já deve estar 50 vezes arrependido” de ter assinado a parceria com o HDFF.
“Foi um mau negócio, perdeu dinheiro, mas deu a entender que estava de acordo. O que a Câmara devia ter dito era que não queria, a posição da Câmara foi absolutamente desastrosa”, afirmou o presidente da bancada PSD na AM.
Na altura, a bancada do PS também avançou com uma moção – esta aprovada – onde, apesar de se manifestar “contra qualquer agravamento de taxas ou custas” associadas ao Serviço Nacional de Saúde, lembra que o parque de estacionamento hospitalar “carecia absolutamente de uma requalificação profunda” e ordenamento.
Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”.
Em janeiro deste ano, perante as críticas, o presidente da Câmara já tinha defendido a aplicação de um tarifário “quase simbólico” no HDFF, que não onerasse as idas dos utentes à unidade de saúde, mas que deve ter agravado os prejuízos para a empresa municipal Figueira Parques.
Na mesma altura o tarifário foi alvo de alterações – embora mantendo o valor hora, superior ao praticado nos parques e vias públicas da cidade – passando a primeira hora a ser gratuita, assim como a maior parte do período nocturno.
Neste momento, partindo do pressuposto que o presidente da AM já deu cumprimento ao deliberado na última reunião daquele órgão autárquico, por iniciativa da deputada municipal Ana Oliveira, a operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital, já deverá estar a ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Recorde-se: o sistema pago entrou em vigor no início de Novembro de 2013 e colocou, na prática, o hospital dentro de um parque de estacionamento.
A angústia do PS figueirense, na sua condição de anjinho culpado e pecador, no envolvimento da Câmara, via Figueira Parques, no processo do estacionamento pago no Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Gala, faz lembrar a limpeza das casas. Por mais merda que a gente limpe, mais merda aparece...
A 30 de Abril de 2014, na Assembleia Municipal, a coligação Somos Figueira (PSD/CDS-PP/PPM/MPT) apresentou um voto de protesto e revogação da decisão – chumbado pela maioria socialista – apoiando-se num parecer pedido ao serviço municipal de protecção civil que considerou não estarem reunidas “as mínimas condições de segurança” no acesso a viaturas de emergência.
Na oportunidade, Pereira da Costa, também do movimento Somos Figueira, já depois de João Ataíde ter assumido que a empresa municipal está “a perder dinheiro” com a intervenção, considerou que o Presidente da Câmara “já deve estar 50 vezes arrependido” de ter assinado a parceria com o HDFF.
“Foi um mau negócio, perdeu dinheiro, mas deu a entender que estava de acordo. O que a Câmara devia ter dito era que não queria, a posição da Câmara foi absolutamente desastrosa”, afirmou o presidente da bancada PSD na AM.
Na altura, a bancada do PS também avançou com uma moção – esta aprovada – onde, apesar de se manifestar “contra qualquer agravamento de taxas ou custas” associadas ao Serviço Nacional de Saúde, lembra que o parque de estacionamento hospitalar “carecia absolutamente de uma requalificação profunda” e ordenamento.
Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”.
Em janeiro deste ano, perante as críticas, o presidente da Câmara já tinha defendido a aplicação de um tarifário “quase simbólico” no HDFF, que não onerasse as idas dos utentes à unidade de saúde, mas que deve ter agravado os prejuízos para a empresa municipal Figueira Parques.
Na mesma altura o tarifário foi alvo de alterações – embora mantendo o valor hora, superior ao praticado nos parques e vias públicas da cidade – passando a primeira hora a ser gratuita, assim como a maior parte do período nocturno.
Neste momento, partindo do pressuposto que o presidente da AM já deu cumprimento ao deliberado na última reunião daquele órgão autárquico, por iniciativa da deputada municipal Ana Oliveira, a operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital, já deverá estar a ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
BANIF
Tanta pressa que o governo de Passos Coelho tinha em vender o NOVO BANCO e é o BANIF que vai primeiro.
O problema vinha de 2013. Falta saber porque é que foi empurrado com a barriga.
Quanto aos danos causados pela TVI, quem é que ganhou com o pânico intencional? Qual foi a fonte da “notícia”?
(Via aventar)
O problema vinha de 2013. Falta saber porque é que foi empurrado com a barriga.
Quanto aos danos causados pela TVI, quem é que ganhou com o pânico intencional? Qual foi a fonte da “notícia”?
(Via aventar)
Lídio Lopes, presidente dos Voluntários desde 1997
Como figueirense e como sócio dos Voluntários figueirenses, desde 1976, com as quotas pagas, mais uma vez, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes, presidente desde 1997.
Desde aí, já lá vão 18 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Desde aí, já lá vão 18 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Balanço final de 4 páginas de jornal, baseado nas declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro
Depois de nos últimos dias termos vindo a tentar focar, por temas, as declarações do senhor António Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, concedidas ao jornal AS Beiras na passada quarta-feira, o saldo final resume-se assim: o senhor Presidente da Junta de S. Pedro perdeu uma excelente oportunidade de permanecer calado.
Resumindo: de novo, nada foi dito.
A única "vantagem" foi esta: para quem não o conhecia, ficou a conhecê-lo um pouco melhor. Isto é: constatou o vazio de conteúdo que patenteou, e não pelo que, em substância, foi dito efectivamente.
Dá vontade de deixar escrito.
Ganda presidente!
Não só pelo conteúdo das declarações, mas ainda mais pelo ar cândido e forma displicente, como se gastou em 4 páginas de jornal, sem dizer coisa nenhuma!...
Para quem mostrou ambição política (o que não é negativo), com menos de 2 anos anos já para cumprir deste mandato e, depois de uma já longa carreira política, algo maior e de relevância, haveria a esperar.
Ficou por conhecer o essencial: a visão e a estratégia do desenvolvimento global, sustentado e planeado que, presumo, deverá ter para a freguesia de S. Pedro.
As suas respostas, porém, conseguiram o desiderato: deixaram a nu e ilustram, sem sofismas, a atenção (ou melhor: a falta dela...) que os executivos municipais presididos por João Ataíde têm dispensado à nossa freguesia - nenhuma!
As pequenas freguesias, para quem não tem qualquer visão de desenvolvimento global, são apenas uma chatice que é necessário contornar, de quatro em quatro anos.
Pena, foi ter-se perdido uma excelente oportunidade de esclarecer a população da freguesia da margem sul do Mondego e ter optado por divagações e linguagem truncada de conotação aparentemente jocosa, mas, efectivamente bélica, referindo-se a inimigos imaginários, coisa pouco inteligente para um político que ambiciona ainda construir uma carreira – apesar de estar na política activa há 30 anos.
Devo confessar a surpresa com que verifiquei os remoques deixados nas declarações do presidente da junta, a quem, apenas, com lealdade, de alma aberta e transparente e sentido de servir a sua Terra, a sua solicitação, se prontificou colaborar com ele.
Apesar do reconhecimento da boa razão do “alerta costeiro”, entendeu que a forma era mais importante do que o conteúdo, e acabou por espalhar-se ao comprido, deixando pelo caminho, em diversos sectores da vida local, concelhia, distrital e até nacional, um suave perfume a ridículo, que o vai perseguir pela vida política que ainda lhe resta.
Na questão da erosão costeira, não fora a acção de alguma gente, e S. Pedro estaria numa situação ainda mais complicada. V. Exa. está há cerca de 30 ano ligado a uma lista de poder e a sua acção, neste caso, como em outros, tem sido tão só de colaboracionismo com o poder político figueirense.
Nunca ouvi uma só palavra da sua parte a confrontar, quem de direito, com o problema que acabou de se agravar e consumar com o prolongamento dos tais 400 metros no molhe norte: a erosão costeira a sul e o perigo nas entradas e saídas da barra de muitos filhos da nossa Terra que têm de arriscar a vida para conseguir o pão para a família.
Penso que ainda todos temos presente a sua intervenção no recente drama do naufrágio do Olívia Ribau: limitou-se a acompanhar, mudo, quedo e calado, o presidente da câmara no papel de "emplastro".
Assim como nunca ouvi da sua parte - a Assembleia Municipal, realizada na passada segunda-feira, constituiu uma excelente oportunidade que foi desperdiçada, naquele órgão autárquico: num assunto que tem a ver directamente com a freguesia de que é presidente, o seu silêncio foi ensurdecedor... - uma palavra sobre o caso do estacionamento do parque do hospital e as graves questões de operacionlidade para os veículos prioritários e de emergência no acesso a este estabelecimento hospitalar, que foram levadas à discussão pública.
Tal, como acontece desde 1990, ao arrepio da necessidade e dos princípios que estiveram na origem da sua constituição, em 1985, o grupo de que emana o poder que tem definido a linha de rumo de S. Pedro, limita-se a tentar ter as melhores relações com quem está conjunturalmente e exerce o poder na Figueira. Dessa subserviência, ditada por favores, pessoais ou familiares, obtidos ao longo dos anos por certos membros da lista de que faz parte, os resultados estão à vista.
Para simplificar, basta verificar as condições em que a juventude da nossa freguesia pratica desporto. Neste momento, o Grupo Desportivo Cova -Gala é a única equipa distrital que participa na divisão de honra com um campo pelado. Além de uma vergonha, é uma ameaça à integridade física dos atletas que são obrigados a participar num jogo de futebol, a contar para a prova rainha da AFC nas condições vergonhosas em que o Clube que representa a nossa Terra, por falta de apoios ao longo dos últimos 15 anos, tem para o fazer.
Quanto ao problema de fundo que me move, é apenas este: gostaria que muitos outros cidadãos desta nossa pequena Aldeia, aspirassem e exigissem a viver numa terra mais digna, desenvolvida, capaz de garantir habitabilidade e emprego aos seus filhos - coisa que, até ao presente, não foi conseguida.
Salvaram-se algumas, poucas, excepções. Daí, termos ainda por cá, 41 anos depois de Abril de 1974, reminiscências de um caciquismo místico, seráfico e serôdio.
De resto, a constatação há muito feita, de que esta presidência da autarquia figueirense despreza as pequenas freguesias, não chega para justificar a situação a que se deixou chegar esta Aldeia – ver, por exemplo, o abandono a que deixaram chegar as nossas “excelentes” praias.
Em certas zonas, mais parece que estamos no terceiro mundo...
Já sei que a responsabilidade será de todos, logo, de ninguém. Mas, seguramente que será necessário gente nova, outra gente, que saiba traçar metas de desenvolvimento, que determinem planos e prazos de execução.
No fundo, que se disponha a governar no interesse do colectivo - e não governar-se a si e aos seus - para que algo mude.
Resumindo: de novo, nada foi dito.
A única "vantagem" foi esta: para quem não o conhecia, ficou a conhecê-lo um pouco melhor. Isto é: constatou o vazio de conteúdo que patenteou, e não pelo que, em substância, foi dito efectivamente.
Dá vontade de deixar escrito.
Ganda presidente!
Não só pelo conteúdo das declarações, mas ainda mais pelo ar cândido e forma displicente, como se gastou em 4 páginas de jornal, sem dizer coisa nenhuma!...
Para quem mostrou ambição política (o que não é negativo), com menos de 2 anos anos já para cumprir deste mandato e, depois de uma já longa carreira política, algo maior e de relevância, haveria a esperar.
Ficou por conhecer o essencial: a visão e a estratégia do desenvolvimento global, sustentado e planeado que, presumo, deverá ter para a freguesia de S. Pedro.
As suas respostas, porém, conseguiram o desiderato: deixaram a nu e ilustram, sem sofismas, a atenção (ou melhor: a falta dela...) que os executivos municipais presididos por João Ataíde têm dispensado à nossa freguesia - nenhuma!
As pequenas freguesias, para quem não tem qualquer visão de desenvolvimento global, são apenas uma chatice que é necessário contornar, de quatro em quatro anos.
Pena, foi ter-se perdido uma excelente oportunidade de esclarecer a população da freguesia da margem sul do Mondego e ter optado por divagações e linguagem truncada de conotação aparentemente jocosa, mas, efectivamente bélica, referindo-se a inimigos imaginários, coisa pouco inteligente para um político que ambiciona ainda construir uma carreira – apesar de estar na política activa há 30 anos.
Devo confessar a surpresa com que verifiquei os remoques deixados nas declarações do presidente da junta, a quem, apenas, com lealdade, de alma aberta e transparente e sentido de servir a sua Terra, a sua solicitação, se prontificou colaborar com ele.
Apesar do reconhecimento da boa razão do “alerta costeiro”, entendeu que a forma era mais importante do que o conteúdo, e acabou por espalhar-se ao comprido, deixando pelo caminho, em diversos sectores da vida local, concelhia, distrital e até nacional, um suave perfume a ridículo, que o vai perseguir pela vida política que ainda lhe resta.
Na questão da erosão costeira, não fora a acção de alguma gente, e S. Pedro estaria numa situação ainda mais complicada. V. Exa. está há cerca de 30 ano ligado a uma lista de poder e a sua acção, neste caso, como em outros, tem sido tão só de colaboracionismo com o poder político figueirense.
foto sacada daqui |
Penso que ainda todos temos presente a sua intervenção no recente drama do naufrágio do Olívia Ribau: limitou-se a acompanhar, mudo, quedo e calado, o presidente da câmara no papel de "emplastro".
Assim como nunca ouvi da sua parte - a Assembleia Municipal, realizada na passada segunda-feira, constituiu uma excelente oportunidade que foi desperdiçada, naquele órgão autárquico: num assunto que tem a ver directamente com a freguesia de que é presidente, o seu silêncio foi ensurdecedor... - uma palavra sobre o caso do estacionamento do parque do hospital e as graves questões de operacionlidade para os veículos prioritários e de emergência no acesso a este estabelecimento hospitalar, que foram levadas à discussão pública.
Tal, como acontece desde 1990, ao arrepio da necessidade e dos princípios que estiveram na origem da sua constituição, em 1985, o grupo de que emana o poder que tem definido a linha de rumo de S. Pedro, limita-se a tentar ter as melhores relações com quem está conjunturalmente e exerce o poder na Figueira. Dessa subserviência, ditada por favores, pessoais ou familiares, obtidos ao longo dos anos por certos membros da lista de que faz parte, os resultados estão à vista.
Para simplificar, basta verificar as condições em que a juventude da nossa freguesia pratica desporto. Neste momento, o Grupo Desportivo Cova -Gala é a única equipa distrital que participa na divisão de honra com um campo pelado. Além de uma vergonha, é uma ameaça à integridade física dos atletas que são obrigados a participar num jogo de futebol, a contar para a prova rainha da AFC nas condições vergonhosas em que o Clube que representa a nossa Terra, por falta de apoios ao longo dos últimos 15 anos, tem para o fazer.
Quanto ao problema de fundo que me move, é apenas este: gostaria que muitos outros cidadãos desta nossa pequena Aldeia, aspirassem e exigissem a viver numa terra mais digna, desenvolvida, capaz de garantir habitabilidade e emprego aos seus filhos - coisa que, até ao presente, não foi conseguida.
Salvaram-se algumas, poucas, excepções. Daí, termos ainda por cá, 41 anos depois de Abril de 1974, reminiscências de um caciquismo místico, seráfico e serôdio.
De resto, a constatação há muito feita, de que esta presidência da autarquia figueirense despreza as pequenas freguesias, não chega para justificar a situação a que se deixou chegar esta Aldeia – ver, por exemplo, o abandono a que deixaram chegar as nossas “excelentes” praias.
Em certas zonas, mais parece que estamos no terceiro mundo...
Já sei que a responsabilidade será de todos, logo, de ninguém. Mas, seguramente que será necessário gente nova, outra gente, que saiba traçar metas de desenvolvimento, que determinem planos e prazos de execução.
No fundo, que se disponha a governar no interesse do colectivo - e não governar-se a si e aos seus - para que algo mude.
domingo, 20 de dezembro de 2015
Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo...
Há 9 anos e muitos meses, que andamos por aqui a dar notícias da Aldeia.
Tanto tempo depois, para desgosto de alguns, ainda por cá andamos...
Olhando para trás, modestamente, penso que este espaço, contribuiu para trazer à colação muitos problemas desta Aldeia, esquecida de gentes e poderes, da qual, não se costumava dizer muito...
Para preocupação de alguns, Outra Margem adquiriu estatuto intervencionista, ao denunciar questões importantes para a Aldeia, para a cidade e até para o concelho, como, por exemplo, o "caso da erosão costeira a sul do Mondego", o "caso da falta de segurança da nossa barra", o "caso Alberto Gaspar", o "caso do Hospital que foi colocado dentro de um parque de estacionamento", o "caso de uma câmara de maioria absoluta socialista, que decidiu fazer reuniões de câmaras à porta fechada", etc.
Este espaço, protestou e lutou em nome do autor e, certamente, veiculando e dando voz ao protesto de muitos que não sabem como o fazer, contra o descalabro e a má governação a que estamos sujeitos.
Sem falsa modéstia, este espaço acabou a contribuir por integrar a Aldeia na propalada globalização, sendo, desde há anos, um elo de ligação e uma fonte diária de notícias para muitos daqueles que, para conseguir sobreviver, tiveram de emigrar e estão espalhados por vários cantos do mundo...
Enquanto português, pagador de impostos e eleitor, há muito que desacreditei dos políticos que tenho conhecido.
A esses, a meu ver, resta apelar a algum bom senso que ainda possam ter...
Nos últimos anos, reduziram o emprego, a instrução, a saúde, a competência, a capacidade de criar, a riqueza, a iniciativa privada, a vontade de viver e investir num país falido, enquanto fomos vendo aumentar impostos, reduzir apoios sociais, salários e pensões.
Dos políticos locais, apenas espero que na próxima campanha política, os candidatos nos falem de forma clara dos projectos que têm para o Concelho e para cada uma das freguesias que o compõem. É, apenas, isto que espero.
Por mim, estão dispensados de passar cá pela Aldeia, com discursos políticos e promessas que se vão repetindo, campanha eleitoral após campanha eleitoral.
É o que menos me interessa. Quero compromissos claros e exequíveis. Quero gente que esteja ao nosso lado e na primeira linha a dar a cara pelos interesses da Aldeia e que lute connosco pela defesa da nossa terra sem calculismos políticos.
Uma sugestão aos presidentes da junta: podem começar por lutar para mudar a realidade que são os orçamentos ridículos atribuídos anualmente para as freguesias.
A minha visão da sociedade e a minha maneira de estar na vida, não concebe ou admite, que para enganar terceiros e colher benefícios eleitorais, se gastem milhares de euros em equipamentos culturais e, passados anos, por falta de planeamento sustentado, funcionem como "tascas".
É por isso, sem querer impor a ninguém esta minha visão e esta minha maneira de estar na vida, que não me calarei e não deixarei de protestar contra hipocrisias e oportunismos políticos.
É a democracia que me permite ter opinião. Exactamente, a mesma democracia que, por ironia do destino, permite ao Cavaco ser presidente da República, ao dr. Costa ser primeiro-ministro, ao dr. Ataíde ser presidente da CM, ao António Salgueiro ser presidente da junta, curiosamente num país, num concelho e numa Aldeia, onde essa mesma democracia possibilita aos cidadãos eleger quem melhor lhes poderia responder aos seus anseios e aspirações...
Quanto ao que faço da minha vida, se escrevo em blogues, como em tempos escrevi em jornais, como em tempos fiz parte dos corpos directivos das Colectividades, fui membro de um executivo da junta de S. Pedro, andei a dar banho à minhoca, isso, os críticos deveriam saber que são assuntos da esfera da minha vida privada.
Ninguém obriga ninguém a candidatar-se ao exercício de cargos políticos.
O que faço do meu tempo é comigo.
Assim como é comigo viver onde quero viver, pelo que dispenso imposições, sugestões ou conselhos para me mudar, se me não sentir bem na Aldeia.
Fruto do trabalho, dos meus progenitores e meu, consegui garantir, há muito, os meios para que tal fosse possível nos quase 62 anos da minha vida. Quando a Aldeia que é a minha terra natal, não reunir condições para que aqui habite, com a qualidade de vida mínima que qualquer cidadão deve exigir, saberei mudar-me, sem que seja empurrado.
O problema de fundo, para alguns, é que cada vez mais cidadãos da Aldeia, aspiram igualmente a uma Aldeia mais digna, mais desenvolvida, mais capaz de garantir habitabilidade, qualidade de vida e emprego aos seus filhos, coisa que até ao presente, não foi conseguida.
As reminiscências de um caciquismo serôdio, velho de quase 30 anos, não afugentam ninguém.
Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo.
Amanhã, a luta continua...
Tanto tempo depois, para desgosto de alguns, ainda por cá andamos...
Olhando para trás, modestamente, penso que este espaço, contribuiu para trazer à colação muitos problemas desta Aldeia, esquecida de gentes e poderes, da qual, não se costumava dizer muito...
Para preocupação de alguns, Outra Margem adquiriu estatuto intervencionista, ao denunciar questões importantes para a Aldeia, para a cidade e até para o concelho, como, por exemplo, o "caso da erosão costeira a sul do Mondego", o "caso da falta de segurança da nossa barra", o "caso Alberto Gaspar", o "caso do Hospital que foi colocado dentro de um parque de estacionamento", o "caso de uma câmara de maioria absoluta socialista, que decidiu fazer reuniões de câmaras à porta fechada", etc.
Este espaço, protestou e lutou em nome do autor e, certamente, veiculando e dando voz ao protesto de muitos que não sabem como o fazer, contra o descalabro e a má governação a que estamos sujeitos.
Sem falsa modéstia, este espaço acabou a contribuir por integrar a Aldeia na propalada globalização, sendo, desde há anos, um elo de ligação e uma fonte diária de notícias para muitos daqueles que, para conseguir sobreviver, tiveram de emigrar e estão espalhados por vários cantos do mundo...
Enquanto português, pagador de impostos e eleitor, há muito que desacreditei dos políticos que tenho conhecido.
A esses, a meu ver, resta apelar a algum bom senso que ainda possam ter...
Nos últimos anos, reduziram o emprego, a instrução, a saúde, a competência, a capacidade de criar, a riqueza, a iniciativa privada, a vontade de viver e investir num país falido, enquanto fomos vendo aumentar impostos, reduzir apoios sociais, salários e pensões.
Dos políticos locais, apenas espero que na próxima campanha política, os candidatos nos falem de forma clara dos projectos que têm para o Concelho e para cada uma das freguesias que o compõem. É, apenas, isto que espero.
Por mim, estão dispensados de passar cá pela Aldeia, com discursos políticos e promessas que se vão repetindo, campanha eleitoral após campanha eleitoral.
É o que menos me interessa. Quero compromissos claros e exequíveis. Quero gente que esteja ao nosso lado e na primeira linha a dar a cara pelos interesses da Aldeia e que lute connosco pela defesa da nossa terra sem calculismos políticos.
Uma sugestão aos presidentes da junta: podem começar por lutar para mudar a realidade que são os orçamentos ridículos atribuídos anualmente para as freguesias.
A minha visão da sociedade e a minha maneira de estar na vida, não concebe ou admite, que para enganar terceiros e colher benefícios eleitorais, se gastem milhares de euros em equipamentos culturais e, passados anos, por falta de planeamento sustentado, funcionem como "tascas".
É por isso, sem querer impor a ninguém esta minha visão e esta minha maneira de estar na vida, que não me calarei e não deixarei de protestar contra hipocrisias e oportunismos políticos.
É a democracia que me permite ter opinião. Exactamente, a mesma democracia que, por ironia do destino, permite ao Cavaco ser presidente da República, ao dr. Costa ser primeiro-ministro, ao dr. Ataíde ser presidente da CM, ao António Salgueiro ser presidente da junta, curiosamente num país, num concelho e numa Aldeia, onde essa mesma democracia possibilita aos cidadãos eleger quem melhor lhes poderia responder aos seus anseios e aspirações...
Quanto ao que faço da minha vida, se escrevo em blogues, como em tempos escrevi em jornais, como em tempos fiz parte dos corpos directivos das Colectividades, fui membro de um executivo da junta de S. Pedro, andei a dar banho à minhoca, isso, os críticos deveriam saber que são assuntos da esfera da minha vida privada.
Ninguém obriga ninguém a candidatar-se ao exercício de cargos políticos.
O que faço do meu tempo é comigo.
Assim como é comigo viver onde quero viver, pelo que dispenso imposições, sugestões ou conselhos para me mudar, se me não sentir bem na Aldeia.
Fruto do trabalho, dos meus progenitores e meu, consegui garantir, há muito, os meios para que tal fosse possível nos quase 62 anos da minha vida. Quando a Aldeia que é a minha terra natal, não reunir condições para que aqui habite, com a qualidade de vida mínima que qualquer cidadão deve exigir, saberei mudar-me, sem que seja empurrado.
O problema de fundo, para alguns, é que cada vez mais cidadãos da Aldeia, aspiram igualmente a uma Aldeia mais digna, mais desenvolvida, mais capaz de garantir habitabilidade, qualidade de vida e emprego aos seus filhos, coisa que até ao presente, não foi conseguida.
As reminiscências de um caciquismo serôdio, velho de quase 30 anos, não afugentam ninguém.
Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo.
Amanhã, a luta continua...
sábado, 19 de dezembro de 2015
A operacionalidade do aceso ao hospital da Figueira, um tema que diz respeito a todos nós...
Na última reunião da Assembleia Municipal, realizada na passada segunda-feira, tive oportunidade de ouvir o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, dr. João Ataíde dizer que o parque de estacionamento do Hospital da Figueira da Foz não era um assunto da sua responsabilidade.
Neste momento, com a operacionalidade no acesso a ter de ser ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, pois, citando a deputada municipal Ana Oliveira, "o que está em causa é o socorro das pessoas! E para esclarecimento de todos nós enquanto utentes do HDFF é necessário que a Autoridade Nacional de Protecção Civil se prenuncie sobre a situação actual das vias de acesso", este é um tema que deve preocupar todos os figueirenses - presidente da câmara incluído.
Como este é um espaço de serviço público, depois de uma exaustiva pesquisa pelas actas da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, nos 2 últimos anos, vou dar conta do que a esse nível consegui compilar.
Sem mais comentários ou conclusões, a informação fica ao vosso dispor.
Leiam aqui e concluam.
Neste momento, com a operacionalidade no acesso a ter de ser ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, pois, citando a deputada municipal Ana Oliveira, "o que está em causa é o socorro das pessoas! E para esclarecimento de todos nós enquanto utentes do HDFF é necessário que a Autoridade Nacional de Protecção Civil se prenuncie sobre a situação actual das vias de acesso", este é um tema que deve preocupar todos os figueirenses - presidente da câmara incluído.
Como este é um espaço de serviço público, depois de uma exaustiva pesquisa pelas actas da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, nos 2 últimos anos, vou dar conta do que a esse nível consegui compilar.
Sem mais comentários ou conclusões, a informação fica ao vosso dispor.
Leiam aqui e concluam.
Marketing para pacóvios...
Ainda a tal entrevista da passada quarta-feira.
Passo a citar.
"... realça ainda António Salgueiro, o Grupo Desportivo da Cova-Gala “necessita urgentemente de um relvado sintético”. Além dos seniores, cerca de uma centena de crianças praticam ali o futebol. “Juntamente com a câmara, estamos a elaborar um projecto”, adianta o autarca..."
Poderia escrever tanta coisa sobre este tema, mas não o vou fazer.
A realidade tem falado por si.
Tem sido esta...
Passo a citar.
"... realça ainda António Salgueiro, o Grupo Desportivo da Cova-Gala “necessita urgentemente de um relvado sintético”. Além dos seniores, cerca de uma centena de crianças praticam ali o futebol. “Juntamente com a câmara, estamos a elaborar um projecto”, adianta o autarca..."
Poderia escrever tanta coisa sobre este tema, mas não o vou fazer.
A realidade tem falado por si.
Tem sido esta...
As "excelentes praias" de S. Pedro...
Agosto de 2015, "nas excelentes praias de S. Pedro". Foto António Agostinho. Para ver mais fotos, clicar aqui |
"São Pedro tem praias e é uma das mais importantes zonas para desportos de ondas... Que benefícios retira a freguesia disso?"
Resposta do presidente da junta de freguesia de S. Pedro.
"As nossas excelentes praias são uma mais valia, até porque temos as melhores praias do concelho."
E as mais desprezadas, acrescento eu, que não tenho relacionamento nenhum com a Câmara Municipal da Figueira da Foz...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
A operacionalidade do acesso para viaturas de socorro no parque de estacionamento do Hospital carece de avaliação superior
Na foto de António Agostinho, pode ver-se, em primeiro plano, o estado miserável em que se encontra o piso da via pública, em perfeito contraste com o excelente alcatroamento do piso do parque estacionamento pago do hospital realizado com dinheiros públicos (cerca de 80 mil €). |
Isso, devido ao facto do Hospital Distrital da Figueira ter sido colocado dentro de um parque de estacionamento.
O novo sistema de acesso ao hospital distrital da Figueira da Foz criou um problema de Operacionalidade (aliás, detectado, em devido tempo, por um “Relatório da Protecção Civil municipal da Figueira") que deveria ter sido enviado para avaliação de quem de direito: a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Como não foi, na última reunião da Assembleia Municipal, foi aprovada uma moção apresentada pela deputada municipal Ana Oliveira, do PSD, com 12 votos a favor e 29 abstenções.
Essa moção era perfeitamente explícita, sobre o que o presidente da Assembleia Municipal teria que fazer: enviar, de imediato, à Autoridade Nacional de Protecção Civil, toda a documentação entregue pela deputada municipal, a acompanhar a moção aprovada na passada segunda-feira...
Não seria descabido, também, dado o melindre da situação detectada, ter sido dado seguimento à recomendação da deputada Ana Oliveira: entretanto, "as vias de acesso à urgência médico-cirúrgica serem desimpedidas, até a ANPC emitir Parecer sobre a proposta anterior, que sejam desobstruídas".
“O beneficio da rotunda do pescador”...
Num ano de mandato, foi a obra mais genuína, exacta, pura, verdadeira e visível (a óptica, é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais
amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. Isto na óptica da óptica...), do actual executivo da junta da minha Aldeia.
No topo da lista de perguntas que
ninguém faz na Aldeia, existe uma, que coloquei em devido tempo.
Felizmente, o mundo não acaba hoje,
pelo que espero ter tempo e espaço (espaço-tempo, se se tiver uma
visão relativista da cena - confesso-me pessoa para ter visões
relativistas das cenas em geral e em particular nesta, talvez, derivado do meu gosto por sopa de cogumelos...) para procurar uma
resposta adequada, à qual ainda não cheguei, mas a que pretendo
continuar a dedicar parte do tempo que me for ainda concedido por
Deus Nosso Senhor, nesta caminhada a que chamamos vida.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Afinal, quem é que tinha uma agenda política escondida mas bem definida?...
Quando, em Janeiro deste 2015, uma exposição de fotografia do Pedro Agostinho Cruz (um alerta sobre a tragédia ambiental que é a desagregação do litoral costeiro a sul da foz do Mondego) foi objecto de um básico e alvar acto de censura do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, posteriormente reiterado em assembleia municipal pelo garboso voto de qualidade do seu presidente, o argumento foi que o jovem fotógrafo teria inconfessáveis propósitos políticos.
Hoje, o jornal As Beiras, como se pode ver na imagem acima em parte, tinha um interessante trabalho sobre S. Pedro, freguesia.
Questionado, numa das peças que constitui o caderno, pelo jornalista sobre o que “o que é já fez num ano de mandato” o presidente da junta, António Salgueiro, disse: “fizemos a reposições dos esporões da praia e do cordão dunar, duas situações que nos preocupavam bastante, porque o mar estava a entrar no pinhal. Entrámos em contacto com a Câmara da Figueira da Foz e com a Agência Portuguesa do Ambiente e conseguimos que fosse reposto o cordão dunar. Também foi feito o alcatroamento da avenida 12 de Julho, que estava bastante degradada. A dragagem do portinho também foi importante para criar melhores condições aos nossos pescadores. Neste momento, estamos a regulamentar a área do Portinho da Gala, em conjunto com a câmara, no sentido de melhorar e preservar os armazéns e criar melhores condições.”
O jornalista, argumentou: ”todas estas obras não são da junta...”
Ao que o presidente da junta esclareceu: “não, mas fizemos diligências para que fossem feitas.”
E um pouco mais adiante, o jornalista questionou: "Vai recandidatar-se?"
Reparem bem na resposta, digna de político à séria: "Vou cumprir o meu mandato e, se sentir que os eleitores querem que me recandidate e a minha família e a minha equipa me apoiarem e se os restantes dois elementos do executivo me acompanharem, poderei ponderar avançar para o segundo mandato."
Na tal foto, que constituiu, na altura, sem que ninguém o percebesse, o pomo da discórdia e que levou à censura da exposição, podem ver-se, o ministro do ambiente, da altura, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro, da altura e o presidente da Câmara da Figueira, da altura e ainda actual.
Estão agora a entender a verdadeira razão da exigência da retirada da exposição da foto ao lado direito?
Com a entrevista de hoje, ficou tudo esclarecido: havia um guião político e o Pedro Cruz na sua santa e infantil ingenuidade estava, sem o querer, a estragar o plano.
Aprende Pedro: quem se mete com políticos, leva forte e feio...
Eu sei que não precisas de conselhos, mas eu faço sempre assim há muitos anos: passo sempre pelos cegos por uma carreira política em passo acelerado, para não ter de os ajudar a fazer aquelas coisas que qualquer de nós faz aos verdadeiros cegos.
Hoje, o jornal As Beiras, como se pode ver na imagem acima em parte, tinha um interessante trabalho sobre S. Pedro, freguesia.
Questionado, numa das peças que constitui o caderno, pelo jornalista sobre o que “o que é já fez num ano de mandato” o presidente da junta, António Salgueiro, disse: “fizemos a reposições dos esporões da praia e do cordão dunar, duas situações que nos preocupavam bastante, porque o mar estava a entrar no pinhal. Entrámos em contacto com a Câmara da Figueira da Foz e com a Agência Portuguesa do Ambiente e conseguimos que fosse reposto o cordão dunar. Também foi feito o alcatroamento da avenida 12 de Julho, que estava bastante degradada. A dragagem do portinho também foi importante para criar melhores condições aos nossos pescadores. Neste momento, estamos a regulamentar a área do Portinho da Gala, em conjunto com a câmara, no sentido de melhorar e preservar os armazéns e criar melhores condições.”
O jornalista, argumentou: ”todas estas obras não são da junta...”
Ao que o presidente da junta esclareceu: “não, mas fizemos diligências para que fossem feitas.”
E um pouco mais adiante, o jornalista questionou: "Vai recandidatar-se?"
Reparem bem na resposta, digna de político à séria: "Vou cumprir o meu mandato e, se sentir que os eleitores querem que me recandidate e a minha família e a minha equipa me apoiarem e se os restantes dois elementos do executivo me acompanharem, poderei ponderar avançar para o segundo mandato."
Ah político enxuto?...
Na tal foto, que constituiu, na altura, sem que ninguém o percebesse, o pomo da discórdia e que levou à censura da exposição, podem ver-se, o ministro do ambiente, da altura, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro, da altura e o presidente da Câmara da Figueira, da altura e ainda actual.
Estão agora a entender a verdadeira razão da exigência da retirada da exposição da foto ao lado direito?
Com a entrevista de hoje, ficou tudo esclarecido: havia um guião político e o Pedro Cruz na sua santa e infantil ingenuidade estava, sem o querer, a estragar o plano.
Aprende Pedro: quem se mete com políticos, leva forte e feio...
Eu sei que não precisas de conselhos, mas eu faço sempre assim há muitos anos: passo sempre pelos cegos por uma carreira política em passo acelerado, para não ter de os ajudar a fazer aquelas coisas que qualquer de nós faz aos verdadeiros cegos.
Quanto ao coreto do jardim, estamos conversados: 6 anos depois, Ataíde não tem nada de novo para apresentar - esqueçam lá o coreto, habituem-se à pala.... ...
Na última reunião da Assembleia
Municipal, realizada na passada segunda-feira, a CDU, através de
Silvina Queirós, questionou o presidente da Câmara, sobre a sua
promessa, velha de 6 anos, da recolocação do coreto no jardim
municipal.
Eis, a lapidar resposta do presidente
Ataíde que li no jornal A Voz da Figueira, de ontem: “corre o boato de que o coreto estaria nas Alhadas, mas
isso não corresponde à realidade. Foi destruído e não tinha nada
que o nobilitasse.
Penso que as pessoas têm presente um outro coreto que não conheci e já levei arquitectos ao jardim municipal e dizem-me que agora ele não tem dinâmica arquitectónica para o coreto. Para isso, temos de arranjar um modelo que se adapte àquela configuração – de alameda aberta para o rio. Porém, no fundo, o que as pessoas pretendem é todo o outro jardim de lago, patos e ringue que já não existe!”
Penso que as pessoas têm presente um outro coreto que não conheci e já levei arquitectos ao jardim municipal e dizem-me que agora ele não tem dinâmica arquitectónica para o coreto. Para isso, temos de arranjar um modelo que se adapte àquela configuração – de alameda aberta para o rio. Porém, no fundo, o que as pessoas pretendem é todo o outro jardim de lago, patos e ringue que já não existe!”
Poderia escrever muita muita coisa
sobre isto. Por exemplo, poderia questionar o que foi mudado na
dinâmica arquitectónica do jardim, desde que o então candidato
Ataíde, em 2009, fez a célebre promessa do coreto, até hoje...
Mas, não vou por aí: depois de 6
anos desta conversa da treta (por mim tudo bem: estou-me a tornar um profissional em conversa da treta e estou a adorar...), não desconheço o óbvio.
Portanto, sobre isto, já só há lugar para o vazio e para o oblívio.
Portanto, sobre isto, já só há lugar para o vazio e para o oblívio.
Esqueçam lá o coreto. Habituem-se à pala....
Em tempo.
Finalmente, graças ao presidente Ataíde, acabei de conseguir usar numa
postagem a palavra oblívio!..
E, então, se for por maioria absoluta...
Ok: não se fazem omeletes sem ovos.
Mas, também não se recolocam coretos
só com promessas eleitorais...
Uma coisa, tem sido o que os políticos dizem
que querem fazer nas campanhas eleitorais. Outra coisa, é o que os políticos realmente querem fazer depois de ganharem as eleições. E, então, se for por maioria absoluta...
Continue a surpreender os figueirenses presidente Ataíde!
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