domingo, 8 de março de 2015

Era ali o "ex-libris" da Aldeia...

Autor: Cunha Rocha
A nostalgia não é boa se não for acompanhada de lucidez.
Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
A imagem de cima, sacada daqui, mostra uma realidade da minha infância e adolescência, desaparecida com a construção da chamada variante da Gala no princípio dos anos 80 do século passado.
Era ali, o “ex-libris” da nossa Terra ...
Era ali “a beleza do lugar de sonho romanesco, e inconfundível da borda do rio na Gala.
Espaço de um tempo da nossa vida que já não existe, mas que perdurará para sempre, para quem viveu com ele.”

"O pica-pau que transporta a doninha"...

Quem quiser perceber o título desta postagem, tem de clicar aqui.

O primeiro milhão

O relógio não pára! A vida não estica! Todos nós vamos morrer um dia.
Este blogue começou há 8 anos e picos. Atingiu hoje o primeiro milhão de visualizações. Para um "bloguezinho", é obra!..

Longo calvário de Nelson Évora termina com a conquista do ouro no triplo salto nos Europeus de pista coberta

"A maior vitória é poder dizer que estou aqui."

Em abono de Passos Coelho

Mais de meio Portugal anda possesso com Passos Coelho.
Os portugueses foram ao baú de recordações e descobriram uma frase dúbia, mas agora actual e célebre, de Passos Coelho, proferida em Outubro de 2012: “Pertenço a uma raça de homens que paga o que deve“.
Agora porquê? Porque só há poucos dias se ficou a saber que Passos Coelho já então tinha conhecimento da sua dívida à Segurança Social, paga em Fevereiro de 2015 na véspera do caso ser divulgado pelos jornais - a frase virou-se contra ele.
É a vida, como diria o outro...
Daí, até a  “vox populi” ter-lhe colado à pele o epíteto de  incumpridor e mentiroso, dada a aparente contradição entre o que diz e o que faz, foi um instante. E, como sabemos, “vox populi, vox dei”...
Todavia, temos de ser precisos e justos com o primeiro-ministro.
Passos Coelho, proferiu a frase no parlamento em resposta a Louçã, que defendera a chamada restruturação da dívida portuguesa.
Nesse particular e preciso contexto, Passos Coelho não disse que era de uma raça de homens que pagava sempre as suas dívidas.
Longe dele tal insinuação. Disse, sim, que era de uma raça de homens que honrava os “compromissos do país” mesmo que não tivessem sido assumidos pelo seu governo. Como é sabido, as dívidas do Estado são pagas com o dinheiro dos contribuintes.
Passos Coelho foi, mais uma vez, vítima das conhecidas dificuldades no manejar da língua de Camões.
Deveria ter dito: “Pertenço a uma raça de homens que paga dívidas, desde que seja com o dinheiro e o sacrifício dos outros“.

Bom dia mulheres

sábado, 7 de março de 2015

A vida não está fácil para os políticos...

Há três dias, António Costa, secretário-geral do PS, recusou-se a comentar a polémica da dívida do primeiro-ministro à Segurança Social. 
Confrontado pela SIC, o secretário-geral do PS fugiu a qualquer comentário. 
Hoje, calhou a vez a Portas...
Cavaco também não escapou e recusou-se a comentar as recentes notícias sobre a dívida de Pedro Passos Coelho à Segurança Social. 

O mais pequeno conto de crianças do mundo...


"Um governo alemão"... *

"Se o actual Governo fosse “germânico”, então teríamos eleições em breve: Merkel demitir-se- ia se tivesse dívidas à Segurança Social."

* frase extraída da crónica do engº. João Vaz, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.

Mais um que não sabia que tinha de pagar imposto...



Via Aventar

“Cidadão imperfeito, primeiro-ministro mais que perfeito”...

Acabo de ouvir Costa afirmar na televisão, "que o PS deu uma segunda oportunidade ao primeiro ministro"... 
Costa deve acreditar que “as dívidas ao fisco e à segurança social são como as pastilhas elásticas: quando se colam aos sapatos é muito difícil arrancá-las. Quando se colam ao carácter, os estragos ainda são maiores. A credibilidade fica para sempre suja e pegajosa e nada volta a ser como era.”  
No fundo, Costa limita-se a aguardar que Passos Coelho seja castigado nas próximas eleições!.. 
Portanto, qual é a pressa?..

sexta-feira, 6 de março de 2015

Marketing, puro e duro

Transformar Passos Coelho num coitadinho, pode parecer estúpido por ir contra tudo aquilo que o próprio quereria...
Todavia, o mentor desta talentosa campanha de marketing sabe o que está a fazer: conhece os portugueses e sabe que o português tem coração mole e se comove com um primeiro ministro um pouco imperfeito e teso, que apesar de ganhar bastante acima do português médio, coitadinho, não tinha dinheiro para cumprir os seus deveres fiscais!..
No limite, Pedro Passos Coelho não passa de mais um de nós... 
Mas há um pequeno falhanço nesta estratégia bem esgalhada: milhares e milhares de portugueses que não tendo mesmo dinheiro para pagar à segurança social e ao fisco, viram bens confiscados e parte do salário penhorado.
Acreditando no que relata o jornal Sol, quero deixar bem expresso que não gosto de risos escarninhos a propósito duma história de vida arrepiante e difícil como a de Passos Coelho que me comoveu até às lágrimas.
O seu percurso de vida tem sido uma caminhada dura e penosa que merece o meu maior respeito!.. 

Os 30% que faltam não devem demorar muito a mudar de opinião...

"Mais de 70% dos jovens portugueses não confia nos políticos".

Pedro, a vítima que de séria tem pouco. Muito pouco.


"Ninguém pode ser condenado e martirizado por «falta de dinheiro» ou «distracção». Mas isso não é válido para Pedro, primeiro-ministro que se auto-intitula mais sério que os outros. Como se prova, todos os seres humanos têm telhados de vidro. E quem nunca errou que atire a primeira pedra. Foi só este pormenor que Pedro, a «vítima», como se tem apresentado, pecou. Já agora, ao fim deste tempo todo, ainda não conseguiu um gabinete de comunicação e imagem competente em São Bento? A governanta Maria, no tempo do outro senhor no mesmo lugar, era bem mais eficiente a calar o António, Salazar. E bem mais baratinha. Coisas da moral e da ética. Ou se tem ou não se tem. Ponto. De exclamação."
Via Platonismo Político

Em tempo.
"Passos Coelho fez do acatamento das obrigações fiscais um dos pilares da sua política enquanto primeiro-ministro, mas agora vem explicar aos portugueses que não há mal nenhum em não pagar ao Estado e só o fazer quando, eventualmente, se for apanhado."

Erosão costeira: que soluções?..

Pormenores aqui

Um ex-jotinha substitui Anabela Gaspar na Figueira Domus

O montemorense Nuno Gonçalves vai substituir Anabela Gaspar na administração executiva da Figueira Domus, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS
O novo responsável, 37 anos, natural de Montemor-o-Velho, reside na Figueira da Foz há vários anos e tem exercido a sua actividade profissional na administração da empresa Quadromor, do ramo da electricidade. 
Nuno Gonçalves foi vice-presidente da Distrital da JS, quando o deputado e vereador figueirense João Portugal liderava esta estrutura socialista.

Vagamente relacionado.

És jovem, vives em Portugal, tens ambições, gostas pouco de estudar, tens aspirações a uma carreira com futuro e gostas pouco de trabalhar?..
A saída profissional para o teu caso, passa pela JS ou pela JSD.
Jovem, não hesites: é por aqui que passa o teu futuro.
O primeiro passo é a inscrição nas organizações de "yes boys"  (ou "yes girls"...), vulgo paus-mandados, mais conhecidas por Juventude Socialista ou Juventude Social-Democrata, os famosos, fabulosos, maravilhosos, maviosos (não confundir com mafiosos), cândidos e extraordinários jotinhas. Se possível, logo que possas, inscreve-te na maçonaria... 
Com eles no poder, o que pode acontecer de quatro em quatro anos, podes aspirar subir ao céu: ministro, primeiro-ministro, deputado, assessor (não confundir com acessório), comissário europeu, presidente de câmara, vereador, funcionário numa empresa de amigos, fotógrafo, motorista, jardineiro, ou, até, um lugar numa empresa municipal...

Para quem se melindra com a palavra censura

A eleição dura só um dia.
Um político no poder, normalmente, dura  quatro anos.
Democracia não é sinónimo de liberdade. 
É só sinónimo de liberdade de escolha. 
Naquele dia.
Ponto final.
Antes de votar, pense nisso.

Era uma vez...

"Uma história de coxos e mentirosos"