Manuel Lemos está há nove anos à frente das Misericórdias.
“Ajudamos diariamente 150 mil pessoas, o que é o dobro de há dez anos”.
O cargo de presidente da União das Misericórdias chegou-lhe às mãos depois da junção de uma série de factores: estava divorciado e, por isso, com mais disponibilidade, os filhos tinham o percurso encaminhado e reunia experiência na área social, acrescendo ao facto de ser católico...
A "Caridadezinha" é um negócio de Milhões...
Não brinquem com os Pobres.
Pelas políticas implementadas por governos anteriores a este e pela política levada a cabo por este governo, já sabíamos que tinha que haver distribuição de alimentos, vestuário e medicamentos aos pobrezinhos.
Portugal sempre foi um país pobre e periférico.
Para quem já esqueceu, recordo a Cova e Gala dos anos 50 e 60 do século passado - o tempo da caridadezinha…
O governo está a atirar milhares de pessoas para a pobreza, não é darem umas migalhas às pessoas que isto vai mudar.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
A ALEMANHA HOJE E HÁ 73 ANOS
"A Alemanha pretende fazer hoje com a política monetária e de crédito o mesmo que há 73 anos fazia com as divisões da Wermacht: dominar a Europa. Então, também ela tinha bons aliados na Península Ibérica e muitos derrotistas por essa Europa fora, a começar pelos franceses. Então, como hoje, houve quem achasse que não valeria a pena lutar contra a Alemanha. A luta só tornaria mais dolorosas as consequências da derrota."
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Aconteceu o que era esperado e previsível: “executivo socialista volta a chumbar abertura de todas as reuniões de Câmara ao público e comunicação social”... (II)
Vereador António Tavares: ora cá está alguém que parece que
continua a ter um karma muito negativo com o PS, mas que está no
palácio e pretende ficar bem no retrato - ainda que chamuscado...
– que teve necessidade de sair logo a terreiro, dando a sensação
de que continua preocupado e cismado...
3
anos é muito tempo...
Espero
que não aconteça o habitual: durante 3 anos a oposição «e
outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública
e publicada», nunca se conformaram com a decisão e andaram a protestar - neste caso, contra as reuniões à porta fechada.
Depois,
passados 3 anos, o executivo camarário suspende as reuniões à
porta fechada.
A
oposição «e
outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública
e publicada», passados
3 anos, dizem que o que andaram a pedir durante 3 anos é eleitoralismo.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Aconteceu o que era esperado e previsível: “executivo socialista volta a chumbar abertura de todas as reuniões de Câmara ao público e comunicação social”...
Via Figueira na Hora, através de um
comunicado emitido pelos vereadores eleitos pelo PSD na coligação
Somos Figueira, tomei conhecimento do óbvio:
“A proposta que os vereadores do PSD
eleitos pela coligação Somos Figueira fizeram no sentido de reabrir
todas as reuniões de Câmara à presença do público e da
comunicação social foi chumbada pela maioria socialista. Os
vereadores do PSD pretendiam que as primeiras reuniões de cada mês
voltassem a ser públicas, podendo o presidente da Câmara torná-las
privadas sempre que a agenda o justificasse.
O vereador Miguel Almeida mostrou-se
desapontado com o desfecho da votação, argumentando que a proposta
conciliava as posições do executivo e da oposição sobre o assunto
e que seria um sinal positivo dado à população figueirense, que
abriria novamente as portas da Câmara em todas as reuniões
ordinárias. O vereador João Armando Gonçalves afirmou também que
seria possível manter o recato e a tranquilidade nas discussões em
reuniões públicas e mostrou-se contra a manutenção de uma
democracia de "serviços mínimos" e não uma democracia
que promova a aproximação entre os eleitos e a população, que
reduz a relevância dada à Câmara Municipal enquanto órgão
político.”
Tal como o esperado, a vidinha burguesa
e o arranjinho político venceram. Continuamos com “o mesmo ar
bafiento”...
Um dia, porém, os figueirenses, tal como os portugueses, vão
acordar. Quando tal acontecer, não vão aceitar mais a multiplicação
de discursos e proclamações de belos e grandes princípios democráticos que redundam, sempre, num profundo imobilismo político.
Os figueirenses e os portugueses, um dia, vão perceber
que basta fazer o óbvio – pensar antes de votar.
Fazer essa ruptura no combate ao
imobilismo político é central para modificar a actuação dos
poderes públicos nacionais e locais. E - também e sobretudo - central para
reganhar o espaço democrático no debate político na nossa cidade e do nosso país.
Entretanto, pelo caminho, neste combate, vão ficando
os oportunistas que andam é a tratar da vidinha... Aqueles que dizendo que não precisam da política
para nada – até têm uma profissão – não largam o osso, mesmo
que andem com a espinha torcida...
Tal como no país, também cá pela Figueira, os valores estão tão rasteiros... Não há respeito por nós – o Povo...
Tal como no país, também cá pela Figueira, os valores estão tão rasteiros... Não há respeito por nós – o Povo...
A gente, neste momento na Figueira e no país,
está a lidar com coisas e pessoas inimagináveis .
Quase 41 anos depois do 25 de Abril,
lembro aos poucos que mantém a esperança, a exigência que temos
de assumir como portugueses e cidadãos figueirenses - que somos e não súbditos:
resta-nos continuar a luta pela cidadania, contra o défice
democrático e o défice social em que vivemos.
Syriza para a troika
"A perspicácia era dispensável, já que toda a gente percebe que não é. A questão está em saber se o programa da troika é realista. E a verdade é que, tal como o do Syriza, também não é. Ou alguém acha que uma taxa de desemprego em 26% (60% nos jovens) e uma economia mais pobre em 30% sem garantia de crescimento futuro é alguma plataforma económica e política tolerável? É este o problema dos sistemas políticos dos países devedores do euro: o programa político e económico "respeitável" e "centrista" é tão radical e inútil que os extremos tornam-se aceitáveis."
LUCIANO AMARAL, Professor universitário
LUCIANO AMARAL, Professor universitário
Uma Câmara Municipal é um órgão democrático do Poder Local...
O presidente só consegue impor a sua vontade se tiver o apoio ou a conivência da maioria dos vereadores...
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
“É votada hoje a proposta dos vereadores do PSD que defende o fim das reuniões de câmara à porta fechada..."
Segundo o jornal AS BEIRAS, "o vereador Carlos Monteiro terá discordado". Por sua "o vice-presidente da câmara, António Tavares, também não esteve de acordo e recentemente assumiu, em público, que é apologista que todas as reuniões sejam abertas."
O PS não gostou desta frontalidade. O deputado municipal Mário Paiva, na qualidade de comentador do programa “Câmara oculta” da Foz do Mondego Rádio, afirmou que “o vereador António Tavares perdeu uma oportunidade de ficar calado”.
O jornal AS BEIRAS contactou os vereadores socialistas, incluindo o gabinete do presidente, para tentar saber como vão votar a proposta da oposição.
As respostas, embora evasivas, fazem adivinhar que tudo vai ficar na mesma. António Tavares adiantou que a proposta tem de ser previamente debatida pelo executivo, apontando o debate interno para a manhã desta segunda-feira.
Por sua vez, Carlos Monteiro lembrou que, “enquanto não se voltar a debater o assunto, a decisão está tomada”.
João Portugal, que acumula a vereação com a liderança local do PS, por seu lado, disse que mantém a sua posição, pois considera que “não houve nenhuma alteração que se justifique uma mudança”. No entanto, reitera que a reunião em que se discute e vota o orçamento do município deve ser aberta ao público, ao contrário do que aconteceu este ano, pela primeira vez na Figueira da Foz desde 1974.
Este foi, aliás, o pretexto para os contestatários à decisão de João Ataíde recolocarem o tema na agenda política.
Ana Carvalho também advoga que “uma reunião deve manter-se fechada ao público”.
Do gabinete da presidência o jornal obteve esta resposta: “Todas as considerações relativas à proposta apresentada pela coligação Somos Figueira [liderada pelo PSD] serão apresentadas em sede própria - reunião de câmara”.
Ironia do destino: é precisamente numa reunião à porta fechada que a oposição vai tentar alterar a situação, o que certamente dará muito jeito a António Tavares e João Ataíde...
Tal como previ, em devido tempo, a “coisa” continua a dar muito que falar e escrever!..
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
“É votada hoje a proposta dos vereadores do PSD que defende o fim das reuniões de câmara à porta fechada..."
Segundo o jornal AS BEIRAS, "o vereador Carlos Monteiro terá discordado". Por sua "o vice-presidente da câmara, António Tavares, também não esteve de acordo e recentemente assumiu, em público, que é apologista que todas as reuniões sejam abertas."
O PS não gostou desta frontalidade. O deputado municipal Mário Paiva, na qualidade de comentador do programa “Câmara oculta” da Foz do Mondego Rádio, afirmou que “o vereador António Tavares perdeu uma oportunidade de ficar calado”.
O jornal AS BEIRAS contactou os vereadores socialistas, incluindo o gabinete do presidente, para tentar saber como vão votar a proposta da oposição.
As respostas, embora evasivas, fazem adivinhar que tudo vai ficar na mesma. António Tavares adiantou que a proposta tem de ser previamente debatida pelo executivo, apontando o debate interno para a manhã desta segunda-feira.
Por sua vez, Carlos Monteiro lembrou que, “enquanto não se voltar a debater o assunto, a decisão está tomada”.
João Portugal, que acumula a vereação com a liderança local do PS, por seu lado, disse que mantém a sua posição, pois considera que “não houve nenhuma alteração que se justifique uma mudança”. No entanto, reitera que a reunião em que se discute e vota o orçamento do município deve ser aberta ao público, ao contrário do que aconteceu este ano, pela primeira vez na Figueira da Foz desde 1974.
Este foi, aliás, o pretexto para os contestatários à decisão de João Ataíde recolocarem o tema na agenda política.
Ana Carvalho também advoga que “uma reunião deve manter-se fechada ao público”.
Do gabinete da presidência o jornal obteve esta resposta: “Todas as considerações relativas à proposta apresentada pela coligação Somos Figueira [liderada pelo PSD] serão apresentadas em sede própria - reunião de câmara”.
Ironia do destino: é precisamente numa reunião à porta fechada que a oposição vai tentar alterar a situação, o que certamente dará muito jeito a António Tavares e João Ataíde...
Tal como previ, em devido tempo, a “coisa” continua a dar muito que falar e escrever!..
domingo, 1 de fevereiro de 2015
A propósito da Grécia: Portugal não tem eleitores nem políticos com coragem...
Um dia destes, ouvi em directo num canal alternativo de TV (minuto 19),
que Portugal ainda tem mais uma etapa eleitoral para queimar...
O PS, que nos últimos 20 anos, foi o
partido que mais anos governou em Portugal, se as sondagens estiverem correctas, vai juntar mais uns à
conta.
Olhando para a realidade, tenho alguma
dificuldade em perceber como é que alguém pode continuar a
acreditar na capacidade do PS e do PSD em governar o país.
Na
primeira fase socialista, o dialogante Eng.º Guterres arranjou
maneira de desperdiçar condições conjunturais únicas para fazer
reformas. Na segunda fase, o Eng.º Sócrates arranjou maneira de
fazer o mesmo, desta vez esbanjando condições políticas únicas. O
primeiro demitiu-se quando o cenário deixou de ser do seu agrado. O
segundo foi obrigado a demitir-se.
Depois, veio mais uma vez, o PSD – desta vez de Passos Coelho – e o problema do défice continuou. As desigualdades sociais acentuaram-se: deveremos andar a competir lugares com a Letónia!..
Ainda acham que não é tempo de experimentar algo de novo?..
Depois, veio mais uma vez, o PSD – desta vez de Passos Coelho – e o problema do défice continuou. As desigualdades sociais acentuaram-se: deveremos andar a competir lugares com a Letónia!..
Ainda acham que não é tempo de experimentar algo de novo?..
A realidade em Portugal em 2015: dois milhões de pobres...
Padre Lino Maia, Presidente da CNISdiz que pior não passou e risco de pobreza mantém-se |
Portugal voltou aos níveis de pobreza e exclusão social de há dez anos. O país tem hoje dois milhões de pessoas com o triste estatuto de pobre, sendo que um em cada cinco portugueses é pobre.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e percorrem os anos de 2013 e 2014.
Uma das grandes desigualdades revela-se ao nível da distribuição de rendimentos. Este é um cenário dramático e para quem, como o primeiro-ministro, diz que estamos melhores que há três anos, certamente que a privação e as dificuldades não lhe devem ter batido à porta.
A realidade, é que o "pior não passou e risco de pobreza mantém-se"...
Depois da Grécia
Mariano Rajoy: «dirigentes do "Podemos" não passam de uns tristes».
O poder instalado é parecido em todo o
lado: na Aldeia, no País e até na Espanha.
Esta gente nem se apercebe do
que lhes está a acontecer.
Estilhaçada que está a falácia de
que os partidos de protesto nunca chegariam a partidos de governo,
com a vitória do Syriza na Grécia, estão agora a defender que a
chegada ao governo moderaria o extremismo desses partidos,
confrontados com a dura realidade de não haver alternativa ao actual
estado de coisas.
Essa tese demonstra uma grave
ignorância histórica: os partidos extremistas têm uma ideologia
marcada, que querem a todo o custo aplicar quando chegam ao governo,
sob pena de perderem a sua razão de existir. Foi assim com a
revolução francesa, com a revolução russa, com todas as
revoluções comunistas subsequentes e ainda com a ascensão dos
regimes fascistas dos anos 30. Nesse aspecto, o velho slogan do Maio
de 1968 "sejamos realistas: exijamos o impossível" é uma
clara demonstração de que nem a mais dura realidade se consegue
impor a uma ideologia forte.
sábado, 31 de janeiro de 2015
A ganância ainda vai acabar por dar cabo disto tudo!.. (VI)
"O meu amigo António Agostinho tem vindo - ao longo de vários posts, no seu blogue "Outra Margem” - a denunciar a pulhice, a incompetência, a ganância e a má gestão que se consubstanciam, ano após ano, na erosão do litoral costeiro. Ele é particularmente sensível a este fenómeno porque é natural e habita na Cova-Gala, uma terra bastante vulnerável à avidez da ganância e aos avanços do mar.
.
Eu, que habito em Maiorca, uma freguesia interior, também podia testemunhar esse mesmo triunfo da estupidez e da ganância com provas documentadas: do empreendedorismo públicóprivado que levou ao actual estado de abandono, decadência e eminente derrocada do Paço de Maiorca, por exemplo. É o que farei aliás, em breve.
.
Fazemos ambos no entanto o papel do fedelho, da estória de Andersen, que diz que o rei vai nú. O problema é que, entre nós, toda a gente o sabe e ninguém se importa. A prova disto é o facto, não dispiciendo, de o senhor cavaco ainda ser presidente. Toda a gente sabe que o estupor é um escroque, vai nú (e é medonho) mas ninguém se ri nem sequer se importa.
.
Ao contrário porém de Agostinho, que parece acreditar numa putativa regeneração cívica - e daí na utilidade da denúncia pública - eu só o faço mesmo para memória futura. E, confesso, por pura derisão, e escárnio.
Perante o cinismo colectivo desta cidadania de merda (a consciência alargada de que “caladinho é que se vai longe”) é apenas do que sou capaz."
As voltas que a crise dá a certas cabeças...
Na edição de hoje do jornal I,
António Barreto diz que «gostaria de ver alguns ex-governantes
e banqueiros presos»...
Na noite de 9 de novembro de 2012, na
Casa da Música, no Porto, numa
conferência subordinada ao tema "Os novos comportamentos sociais e individuais", António Barreto não referiu a crise e os seus
efeitos.
Na altura, justificou a sua omissão
afirmando tê-lo feito propositadamente por, e cito-o, «ainda
não sabermos se estamos perante algo gravíssimo ou apenas perante
um epifenómeno»!..
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Em honra de Manuel Moreira Carapito (Neco Pompeu), criador de Escultura popular de Cabeço de Mira, que morreu ontem aos noventa anos de idade
foto sacada daqui |
Ver vídeo aqui.
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