foto António Agostinho |
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Isto não augura nada de bom para o futuro da democracia...
Uma pessoa acorda cedo, passa os olhos pelos jornais, liga a televisão para assistir à abertura dos telejornais matinais e duvida seriamente da sanidade mental do país.
Hoje, então, é daqueles dias em que devia estar a milhas dos jornais, da rádio, das televisões e dos computadores, mas não consigo.
Lamaçal, lodaçal, pântano, são palavras que assaltam a minha memória, mas, infelizmente, presumo que isto é só o prenúncio do que há-de vir.
Espantoso país o nosso.
Hoje não devia pensar nisso, mas não consigo.
Há uma espécie de náusea no ar.
Oxalá me engane, mas desconfio que António Costa - apesar da boa imprensa - vai ser um dos maiores flops da política portuguesa.
Alguém entende que António Costa tenha deixado que o PS se tivesse envolvido de novo nesta história ridícula das subvenções vitalícias?
A lei da vergonha de todos os que a assinaram em 1984 (na vigência de um Governo do Bloco Central, lembram-se?) teve mais um capítulo.
De novo o Bloco Central dos interesses, ao arrepio de tudo o que tem a ver com ética republicana, seja lá isso o que for, à moral e aos bons costumes, ou à simples dignidade política e humana.
Que deputados como o Couto e o Lello tenham tido a coragem de propor essa medida achei natural... Mas, que muitos outros tenham ido na onda, esquecendo tudo o que foram aprovando nos últimos anos, é algo que me escapa.
Do lado do PSD e CDS, presumo que sabemos que podemos esperar tudo e o seu contrário. Agora dos paladinos da esquerda e da verdade do PS, registe-se o facto. Para os que ainda não tinham percebido, espero que tenham dado conta que António Costa ficou sem máscara...
Está em curso a "continuação da apagada e vil tristeza do «nosso» fado", o próximo filme de ficção nacional a exibir em todo o país ...
Hoje, então, é daqueles dias em que devia estar a milhas dos jornais, da rádio, das televisões e dos computadores, mas não consigo.
Lamaçal, lodaçal, pântano, são palavras que assaltam a minha memória, mas, infelizmente, presumo que isto é só o prenúncio do que há-de vir.
Espantoso país o nosso.
Hoje não devia pensar nisso, mas não consigo.
Há uma espécie de náusea no ar.
Oxalá me engane, mas desconfio que António Costa - apesar da boa imprensa - vai ser um dos maiores flops da política portuguesa.
Alguém entende que António Costa tenha deixado que o PS se tivesse envolvido de novo nesta história ridícula das subvenções vitalícias?
A lei da vergonha de todos os que a assinaram em 1984 (na vigência de um Governo do Bloco Central, lembram-se?) teve mais um capítulo.
De novo o Bloco Central dos interesses, ao arrepio de tudo o que tem a ver com ética republicana, seja lá isso o que for, à moral e aos bons costumes, ou à simples dignidade política e humana.
Que deputados como o Couto e o Lello tenham tido a coragem de propor essa medida achei natural... Mas, que muitos outros tenham ido na onda, esquecendo tudo o que foram aprovando nos últimos anos, é algo que me escapa.
Do lado do PSD e CDS, presumo que sabemos que podemos esperar tudo e o seu contrário. Agora dos paladinos da esquerda e da verdade do PS, registe-se o facto. Para os que ainda não tinham percebido, espero que tenham dado conta que António Costa ficou sem máscara...
Está em curso a "continuação da apagada e vil tristeza do «nosso» fado", o próximo filme de ficção nacional a exibir em todo o país ...
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Voto útil
Quando toca a pilim para o bolso, PS e PSD estão de acordo...
O CDS absteve-se.
É uma espécie de União Nacional.
A Bem da Nação!
A proposta foi apresentada pelos deputados Couto dos Santos (PSD) e José Lello (PS).
Só PCP e BE votaram contra.
O CDS absteve-se.
É uma espécie de União Nacional.
A Bem da Nação!
A proposta foi apresentada pelos deputados Couto dos Santos (PSD) e José Lello (PS).
Só PCP e BE votaram contra.
Que espectáculo!..
Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e Eduardo Cabrita, deputado do PS, disputaram um microfone na Comissão de Orçamento e Finanças.
Eduardo Cabrita, que também preside à comissão parlamentar, não deixou falar, por várias vezes, o governante, esta quarta-feira.
Vejam o vídeo, clicando aqui.
Eduardo Cabrita, que também preside à comissão parlamentar, não deixou falar, por várias vezes, o governante, esta quarta-feira.
Vejam o vídeo, clicando aqui.
Sempre a puta da política! E a prova são as decisões dos defensores da dama que lhes deu o emprego e que se chama poder...
"Durante a campanha à freguesia de Buarcos, fomos impedidos de apresentar a candidatura no espaço do CAE por ser uma atividade político-partidária.
Tal como na Casa dos Segredos, não se pode debater política numa casa de arte e cultura, ambas fortemente embebidas de política nas suas múltiplas representações.
Consta que o regulamento da câmara impede realizações político-partidárias em certos espaços públicos, os mesmos espaços utilizados por eleitos camarários para actividades
cheias de conteúdo político e que promovem os próprios eleitos."
Há mais Clubes de futebol, há décadas, a fazer formação desportiva no concelho...
foto outra margem |
A concentração de navalistas junto à Câmara Municipal da Figueira da Foz acabou por ser desconvocada, pois «a autarquia terá mostrado abertura para analisar a contra-proposta do Futebol de Formação da Naval no que respeita à distribuição de tempos de utilização do campo sintético no complexo do Estádio Municipal Bento Pessoa.»
Como sabemos, há mais Clubes a fazer formação desportiva na modalidade de futebol no concelho. Entre eles está o Grupo Desportivo Cova-Gala, que não não precisa de provar nada, pois o trabalho desenvolvido ao longo dos 37 anos da sua existência falam por si.
Como entendo que a solução encontrada deve ter a ver também com eles, quando é que o vereador Carlos Monteiro clarifica a situação de uma vez por todas?
A política, como sabemos, é «o homem e a as suas circunstâncias».
É urgente, para quem se interessa e tem trabalho com frutos para apresentar a nível de formação desportiva no nosso concelho, em décadas de dedicação, conhecer as soluções reais que a Câmara figueirense tem para este sector. Isso, faz parte integrante da relação de confiança e respeito que tem de existir entre a Câmara Municipal e as Colectividades.
O «resto», até pode ser muito bom, mas, a confiança e o respeito contam...
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Sejamos simples, directos e concisos...
Funcionários públicos: uns são honestos... Já outros, nem tanto...
A confraria infanto-juvenil do vinho do Dão
"A notícia saiu no Diário de Viseu. Os infantes entre os 7 e os 12 anos vão ter a sua confraria do tintol. Suponho que aos petizes estão destinados, numa primeira fase, brindes com groselha ou sumo de morango, embora esta suposição comece a ser arriscada e o escalão seguinte, dos 12 em diante, certamente já pode gritar vai acima, vai abaixo, para gáudio da populaça.
Portugal é um dos países do mundo onde mais se morre com álcool, ou pelo álcool.
Mas o vinho faz parte da identidade nacional salazarista, já deu de comer a 1 milhão de portugueses; as sopas de cavalo cansado lá foram abandonando a dieta matinal da pequenada mas a nossa droga oficial soma e segue, não seja ela um dos símbolos fundadores do nosso cristianismo, haja negócio.
A iniciativa é da Câmara Municipal de Viseu, a qual em breve será gestora de todas as escolas do município.
E não digo mais nada, ou quase mais nada: um pipo cheio pelos cornos abaixo do filhodaputa que teve a ideia era pouco. Espero que tenha filhos, e um morra na estrada atropelado por um bêbado, a morte de um filho é a dor maior. Era só isto."
Via Aventar
Para acabar de vez com os boatos...
Eu, além de política, também não percebo nada de futebol.
Porém, hoje, dia 19 de novembro do ano da graça de dois mil e catorze, asseguro a vossas excelências: não só a equipa de todos nós não é lá grande espingarda, como Quaresma tem lugar garantidíssimo nela...
O problema da Figueira...
O problema da Figueira, não é o orçamento para 2015 e a sua circunstância.
O problema da Figueira vem de trás...
Nessa altura, a caravana passou e os cães aplaudiram.
O verdadeiro problema da Figueira, é que nada mudou...
A caravana continua a passar e os cães continuam a aplaudir.
O problema da Figueira, é que somos um concelho constituído, na grande maioria, por indiferentes e resignados.
Portanto, somos governados com a indiferença que merecemos.
É este o preço que andamos a pagar há décadas.
É este o preço que vamos continuar a pagar, enquanto permitirmos, com toda a indiferença, que o concelho decida o verdadeiramente importante em reuniões à porta fechada.
É este o preço que vamos continuar a pagar, enquanto permitirmos, com toda a indiferença, que exista um hospital dentro de um parque de estacionamento.
Os programas eleitorais dos partidos, servem só para enganar eleitores antes das eleições...
Programas eleitorais, aliás, é o que mais fácil de fazer existe.
Passam os anos, passam as eleições e os eleitores continuam a cair como patinhos.
Na Figueira, nem foi preciso arranjar alguém com a voz bem colocada.
Aos eleitores locais bastou um sorriso empático...
Não é preciso ser particularmente revolucionário para perceber que a corrupção é um dado permanente deste regime que expulsou o povo da democracia....
«A corrupção em Portugal não acontece porque há alguns vígaros que prevaricam; existe e prospera porque há gente que se apropriou indevidamente da democracia e do Estado».
Nuno Ramos de Almeida no I.
Nuno Ramos de Almeida no I.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Coisas sólidas e verdadeiras
"O leitor que, à semelhança do de O'Neill, me pede a crónica que já traz engatilhada perdoar-me-á que, por uma vez, me deite no divã: estou farto de política! Eu sei que tudo é política, que, como diz Szymborska, "mesmo caminhando contra o vento/ dás passos políticos/ sobre solo político". Mas estou farto de Passos Coelho, de Seguro, de Portas, de todos eles, da 'troika', do défice, da crise, de editoriais, de analistas!
Por isso, decidi hoje falar de algo realmente importante: nasceram três melros na trepadeira do muro do meu quintal. Já suspeitávamos que alguma coisa estivesse para acontecer pois os gatos ficavam horas na marquise olhando lá para fora, atentos à inusitada actividade junto do muro e fugindo em correria para o interior da casa sempre que o melro macho, sentindo as crias ameaçadas, descia sobre eles em voo picado.
Agora os nossos novos vizinhos já voam. Fico a vê-los ir e vir, procurando laboriosamente comida, os olhos negros e brilhantes pesquisando o vasto mundo do quintal ou, se calha de sentirem que os observamos, fitando-nos com curiosidade, a cabeça ligeiramente de lado, como se se perguntassem: "E estes, quem serão?" Em breve nos abandonarão e procurarão outro território para a sua jovem e vibrante existência. E eu tenho uma certeza: não, nem tudo é política; a política é só uma ínfima parte, a menos sólida e menos veemente, daquilo a que chamamos impropriamente vida."
Esta é uma crónica de Manuel António Pina.
Nasceu em 18 de Novembro de 1943, faria hoje 71 anos.
Coisas sólidas e verdadeiras, foi a penúltima crónica que publicou no Jornal de Notícias.
Tal aconteceu no dia 1 de Agosto de 2012.
A última foi Vêm aí os turbomédicos, dois dias depois - em 3 de Agosto de 21012.
Por isso, decidi hoje falar de algo realmente importante: nasceram três melros na trepadeira do muro do meu quintal. Já suspeitávamos que alguma coisa estivesse para acontecer pois os gatos ficavam horas na marquise olhando lá para fora, atentos à inusitada actividade junto do muro e fugindo em correria para o interior da casa sempre que o melro macho, sentindo as crias ameaçadas, descia sobre eles em voo picado.
Agora os nossos novos vizinhos já voam. Fico a vê-los ir e vir, procurando laboriosamente comida, os olhos negros e brilhantes pesquisando o vasto mundo do quintal ou, se calha de sentirem que os observamos, fitando-nos com curiosidade, a cabeça ligeiramente de lado, como se se perguntassem: "E estes, quem serão?" Em breve nos abandonarão e procurarão outro território para a sua jovem e vibrante existência. E eu tenho uma certeza: não, nem tudo é política; a política é só uma ínfima parte, a menos sólida e menos veemente, daquilo a que chamamos impropriamente vida."
Esta é uma crónica de Manuel António Pina.
Nasceu em 18 de Novembro de 1943, faria hoje 71 anos.
Coisas sólidas e verdadeiras, foi a penúltima crónica que publicou no Jornal de Notícias.
Tal aconteceu no dia 1 de Agosto de 2012.
A última foi Vêm aí os turbomédicos, dois dias depois - em 3 de Agosto de 21012.
Vistos Gold barra CDS-PP
"Miguel Macedo saiu da pasta da Administração Interna por causa dos Vistos Gold, mas o escândalo não afectou João Almeida, o então seu secretário de Estado que tinha a tutela do SEF, pois vai permanecer no Governo com as mesmas funções como se nada se tivesse passado. À luz dos factos públicos, para já, as explicações de Paulo Portas têm cada vez mais interesse."
daqui
daqui
Aconselha-se a leitura...
Os membros da coligação Somos Figueira, na Assembleia de Freguesia de Buarcos, decidiram canalizar o dinheiro das senhas de presença nas reuniões para a publicação de uma newsletter de distribuição gratuita que, segundo o líder da bancada e candidato derrotado nas últimas eleições, Carlos Tenreiro, pretende «prestar contas do trabalho desenvolvido e concretizar a aproximação entre eleitos e eleitores». Com uma tiragem de 3.000 exemplares, a publicação, que «deverá ser anual», dá também à estampa aquelas que têm sido as críticas recorrentes da coligação à actuação do executivo liderado pelo socialista José Esteves, em questões que vão do «asseio e cuidado de toda a freguesia», que agora compreende também a extinta S. Julião.
Via Foz do Mondego Rádio. Para continuar a ler clicar aqui.
Via Foz do Mondego Rádio. Para continuar a ler clicar aqui.
Subscrever:
Mensagens (Atom)