quinta-feira, 1 de maio de 2014

Afinal, eram tempos divertidos... Depois de uma pequena interrupção por motivos alheios à vontade dos beneficiados (ai 25 de Abril de 1974, ai, ai!..) o programa seguiu logo que possível...

"No melhor período económico do Estado Novo, entre 1946 e 1973, emigraram dois milhões de pessoas, fugindo à miséria gerada por uma economia baseada em salários artificialmente baixos que concentrava a riqueza nas chamadas “quarenta famílias”. A corrupção era omnipresente, com Salazar participando e/ou impedindo a sua investigação, perante inúmeras cartas de protesto de Marcelo Caetano e do Cardeal Cerejeira." 
Rui Curado da Silva, investigador hoje no jornal AS BEIRAS.

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Estacionamento vai continuar a ser pago no Parque do HDFF. A maioria PS assim o votou...

foto Foz do Mondego Rádio
A política figueirense, ontem, passou por um conjunto de habilidades, a que alguns chamam sabedoria.
Contudo, a fuga para a frente (a chamada moção de «conforto» à autarquia apresentada pelo PS sobre a Gestão e Exploração do Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz pela Figueira Parques aprovada pela maioria PS...) foi apenas uma alínea da sabedoria.
Atenção: neste caso, foi a maioria figueirense PS, que votou a favor de mais um encargo que agravou os custos com a saúde dos  utentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz. 
Fica a fotografia para mais tarde recordar.  

Não se esqueçam de ir comemorar o 1º. de Maio para as bichas do Pingo Doce...

foto sacada daqui

121 anos

Fundada a 1 de Maio de 1893, a Associação Naval 1.º de Maio está de parabéns.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A Figueira, de vez em quando, tem necessidade de ouvir homens que não saibam mentir como os outros...

foto Pedro Agostinho Cruz
"A celebração dos 40 anos do 25 de Abril, da responsabilidade da Assembleia Municipal teve como novidade a palavra do “orador oficial”, António Augusto Menano, que recordou os acontecimentos ocorridos na Figueira naquela data e os seus protagonistas. Uma excelente oportunidade para o dar a conhecer aos mais jovens. Boa intervenção de quem viveu de perto os antecedentes. História que deve ser recordada." 
Daniel Santos, engenheiro civil, hoje no jornal AS BEIRAS.

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A valsinha das medalhas, ou o esplendor da promiscuidade...

Via Delito de Opinião:
"Quando um Presidente da República, tendo feito o discurso que fez no dia 25 de Abril pp., em seis condecorações que resolve atribuir se permite entregar cinco aos correligionários do seu partido político e antigos colaboradores, incluindo ao seu ex-director de campanha, é legítimo que os portugueses possam dele esperar que antes do final do mandato seja suficientemente justo para também condecorar a mulher que o atura, a filha, o genro, o resto da família, e todos os militantes da sua agremiação que tenham as quotas em dia.
Há muito que eu tinha a percepção de que o Infante D. Henrique e mais algumas figuras gradas da nossa História levavam tratos de polé. Nunca pensei que um Presidente da República lhes faltasse ao respeito desta forma tão descarada e ostensiva. E que os humilhasse tanto. E com eles ao resto da nação."

Adeus Abril

25 de Abril, Lisboa 2014. Foto de Alfredo Cunha
Hoje é último dia de Abril.
Na Figueira aconteceu.
Na cidade, porém, a nível de jornais, rádio e televisão, parece-me que ninguém deu por nada.
Daqui a 10 anos, os sobreviventes festejarão de novo a data apesar do reumático
A pergunta “onde é que você estava no 25 de Abril?” fará cada vez menos sentido e haverá cada vez mais gente a baralhar 1974 com 1794, ano em que Robespierre mandou guilhotinar Danton, para morrer ele próprio de cabeça decepada pouco tempo depois, episódio que ainda hoje contribuirá em muito para fundamentar a ideia de que a natureza humana é mesmo do piorio.
Por cá, tivemos o Salgueiro Maia mas, ainda assim, há quem ache que nunca fiando...
“O caso do Salgueiro Maia é um caso comovente, para nós portugueses e para nós sociedade foi um bem ele ter morrido. É muito cru dizer isto, para a família e para ele é uma infelicidade, mas nós precisávamos de um puro. (...) Se ele continuasse a viver não sei se aguentaria isso. Não é possível tanta aspiração de beleza e de pureza numa figura viva”, resumiu cruamente Lídia Jorge, naquilo que poderá ser interpretado como uma defesa do axioma “um herói bom é um herói morto”.
O tempo, esse grande escultor, aproximará ainda mais o 25 de Abril do 5 de Outubro, mandando para o galheiro da História as declarações pomposas de Luís Montenegro (que, aliás, tinha um ano e usava fraldas no 25 de Abril): “Isto não é o 5 de Outubro na Praça do Município”, justificando assim o inconseguimento de não deixarem falar os militares de Abril na Assembleia da República, e eu se fosse militar também me chateava, pá e mandava o Luís Montenegro mudar de fraldas (citando naturalmente Eça...), já que a ingratidão é uma coisa muito feia e esta coisa do “25 de Abril é de todos”, como disse o ministro da Defesa, pode cair muito bem num salão 40 anos depois, mas o facto é que alguém teve de dar o corpo ao manifesto que não se foi lá por geração espontânea nem por obra e graça de nenhum soft power sagrado.
Amanhã começa Maio. 
Por cá, "Folclore nas ruas” assinala a data.

Mais um que vai comer uma grande posta de pescada que lhe permitirá continuar a dar os consequentes arrotos...

Percurso político e académico compensam falta de experiência empresarial de Frasquilho, conclui CRESAP...

Estupidez é o que continua a haver mais...

Jorge Coelho diz que PS tem de ganhar eleições “custe o que custar”!..

Concurso nacional Penteados Figueira 2014


terça-feira, 29 de abril de 2014

“Somos todos macacos”...

E somos todos espontâneos? 
Afinal, há uma campanha publicitária por trás do gesto de Dani Alves comer a banana racista que lhe atiraram...

"partidos"

As transformações sociais nunca foram feitas pelos indivíduos, por mais brilhantes e cultos que eles sejam.
As transformações sociais foram sempre feitas pelas massas populares.
Sem a participação das massas, nunca houve revolução.
É por isso, que uma das tarefas de quem pretende contribuir para a transformação da sociedade em que se insere, deveria passar por tentar contribuir para elevar nível da consciência cultural dos seus pares.
Se pretendemos contribuir para transformar a sociedade em que nos inserimos em algo melhor, temos de tentar compreender as suas características na actualidade - nomeadamente o seu “carácter capitalista dependente” - e o papel que desempenhou o neo liberalismo na actual situação figueirense, e não inscrever-se à pressa como militante do partido do poder para manter a todo custo o cargo e as mordomias.
No cansaço que é a vida, desistir é sempre uma opção.
Os figueirense podem parecer alheios a tudo quanto por cá se tem passado, mas não estão.
As almas do poder que não fiquem descansadas: há vida no meio do povo figueirense.

Algo de novo no jornalismo

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"Precisamos de denunciar a captura de poderes autárquicos e serviços municipais ou estatais por interesse privados especulativos e opacos..."

A propósito das recentes notícias de abertura do TITANIC, talvez não
seja desapropriado lembrar o que pensa a arquitecta Helena Roseta acerca do monstro.

A história do Plano de Pormenor do Vale de Galante reúne tudo o que não deve ser feito no ordenamento do território. A espiral de trapalhadas e multiplicações de valor sucessivas, a partir de um terreno municipal destinado inicialmente a um equipamento desportivo – tanto quanto sei, uma piscina – para acabar, depois de sucessivas decisões precipitadas ou pouco claras, num aparthotel com 16 pisos e 6 torres com mais de 200 fogos, é um escândalo nacional que não pode passar impune.
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