terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Prós e Contras, continua o espectáculo...
Há um mês que o país discute com afinco a dogmática das
praxes «académicas!»: teólogos, filósofos, sociológicos, comissionados da «ética»,
e claro está, jornalistas, políticos e governantes dão o seu melhor para
centrarem bem o corpo do delito no seio da nação. Um mês de desvario opinativo
ninguém nos tira.
Até aqui o grande problema era o de saber como vai ser o
país pós-troika, há semanas que tudo agora roda à volta de como fazer
«homenzinhos» desses mancebos e mancebas que chegam às universidades de capa e
batina e com cultura sub-urbana.
Tenho a certeza que de todo este esforço sairá um «Livro Branco» de como é diferente a praxe em Portugal. Um livro branco que esconda o essencial: quando a praxe derrapa o livro que se aplica é o do Código Penal... (daqui)
Tenho a certeza que de todo este esforço sairá um «Livro Branco» de como é diferente a praxe em Portugal. Um livro branco que esconda o essencial: quando a praxe derrapa o livro que se aplica é o do Código Penal... (daqui)
A propósito do “negócio” do estacionamento pago no HDFF e do que ouvi na Foz do Mondego Rádio ao “vereador” do Câmara Oculta João Carronda, a quem aproveito para cumprimentar...
Em poucos estabelecimentos deste nosso Portugal somos tão mal atendidos, em termos de estacionamento pago, como no HDFF. Chego a pensar se não tratarão os clientes como lixo de propósito, uma espécie de política interna própria de uma empresa onde os processos e os métodos de fazer negócio são os que melhor consigam lixar os utilizadores.
Se esta política existe, estão todos de parabéns, a começar pela administração do HDFF, passando pelos directores da Figueira Parques e a acabar na câmara municipal: não é nada fácil criar uma cultura empresarial que consiga lixar o juízo aos clientes com a mestria que todos alcançaram.
Só tenho dificuldades em compreender porque raio empresários se juntaram para tornar a vida dos clientes num inferno. Mas a estratégia empresarial tem razões que a razão desconhece e nós, os lixados, não nos devemos deitar a adivinhar. Quem sabe, talvez a administração seja influenciada por estrangeiros que pretendem obrigar os clientes a ir estacionar fora dos muros do hospital para treino físico. Ou, então, tudo não passa de uma maquinação das elites figueirenses, para fazer os doentes e restantes utentes do HPDFF sofrer a bom sofrer!..
O que eu sei é que o HDFF, a FP e a Câmara constituíram uma excelente metáfora do monstro capitalista: os utentes da classe média-baixa, que não têm dinheiro para pagar o estacionamento, têm de sofrer um humilhante calvário: depois de deixarem o doente, velho e em cadeira de rodas, têm de vir colocar o carro cá fora, para não pagar estacionamento, e percorrer centenas de metros, ao vento e à chuva, para ir ter com o doente e acompanhá-lo à consulta.
Depois da consulta, há que ir buscar a viatura, ao vento e à chuva...
Se esta política existe, estão todos de parabéns, a começar pela administração do HDFF, passando pelos directores da Figueira Parques e a acabar na câmara municipal: não é nada fácil criar uma cultura empresarial que consiga lixar o juízo aos clientes com a mestria que todos alcançaram.
Só tenho dificuldades em compreender porque raio empresários se juntaram para tornar a vida dos clientes num inferno. Mas a estratégia empresarial tem razões que a razão desconhece e nós, os lixados, não nos devemos deitar a adivinhar. Quem sabe, talvez a administração seja influenciada por estrangeiros que pretendem obrigar os clientes a ir estacionar fora dos muros do hospital para treino físico. Ou, então, tudo não passa de uma maquinação das elites figueirenses, para fazer os doentes e restantes utentes do HPDFF sofrer a bom sofrer!..
O que eu sei é que o HDFF, a FP e a Câmara constituíram uma excelente metáfora do monstro capitalista: os utentes da classe média-baixa, que não têm dinheiro para pagar o estacionamento, têm de sofrer um humilhante calvário: depois de deixarem o doente, velho e em cadeira de rodas, têm de vir colocar o carro cá fora, para não pagar estacionamento, e percorrer centenas de metros, ao vento e à chuva, para ir ter com o doente e acompanhá-lo à consulta.
Depois da consulta, há que ir buscar a viatura, ao vento e à chuva...
Marketing político à la carte
“Defendo que o presidente da Câmara deve ser o «diretor comercial» do concelho, vivendo em permanente contacto com as agências de investimento
nacionais e estrangeiras e que a Câmara deve agir como facilitadora e
locomotiva da implementação de novas empresas e da expansão dos negócios existentes.
Para este processo se desenvolver, é preciso que o
presidente tenha atitude, vontade, que
conheça o concelho de fio a pavio e que o saiba «vender», enaltecendo as nossas
virtudes e procurando os pontos positivos que as nossas aparentes fraquezas
também nos dão, se as soubermos dissecar e converter.
Não podemos continuar com a maior taxa de desemprego da
região, nem perder o comboio do desenvolvimento, nem perder terreno para os
concelhos limítrofes.”
A pseudo elite figueirense tem um problema: sempre se limitou a olhar para o seu bem estar, nunca percebendo que o bem estar dos outros também aumentaria o seu.
Presumo que o Miguel
Almeida, ex-deputado, vereador e ex-candidato à Câmara pelo PSD, poderia
ter aproveitado a crónica para pedir ao
seu governo a isenção da taxa do IVA e IRC para as empresas que venham
instalar-se na Figueira... Evidentemente, sem esquecer as que já estão
instaladas.
“Bem sei que o momento é adverso, mas é exactamente nestes
momentos de crise que os mais ousados e inovadores conseguem vencer.
Uma coisa tenho como certa, se não tentarmos não conseguiremos.”
A crónica do Miguel
Almeida, pelo menos para mim, tem um problema: é tão simples, que corre o risco de ser simplista...
Philip Seymour Hoffman
foto daqui |
Philip Seymour Hoffman era um dos maiores actores da sua geração e uma presença regular em muito do melhor e mais interessante cinema americano dos últimos 15, 20 anos. Talvez fosse dos actores contemporâneos mais parecidos com aquela geração de actores americanos dos anos 1950 e 60.
Foi encontrado morto no seu apartamento em Manhattan, Nova Iorque. (Público)
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Continua mau tempo e também prossegue o ataque continuado à orla costeira a sul do estuário do Mondego... (continuação)
fotos António Agostinho |
Olha a moral dele!.
Portas: "O socialista é muito bom a gastar o dinheiro dos outros".
Pois é...
Pois é...
Estes tempos de análise política à base de painéis de televisão,
inquéritos de esquina de rua ou sondagens avulsas em conversa de café, dão azo à
promoção de políticos com falta de qualidades...
“São todos iguais” – dizem...
“São todos iguais” – dizem...
O problema, porém, surge mais agudo quando se começa a
pensar que tipo de qualidades é preciso ter para se ser político.
As da seriedade, honradez, competência técnica e
intelectual? As inerentes ao espírito empreendedor? As da coragem? As da lucidez do
sábio e a prudência do cogitante?
Uma mistura de todas elas?
E
como se detectam as qualidades? A olho nu da observação televisiva e
mediatizada ou só pelo contacto pessoal e intransmissível?
É esse o problema do votante: não sabe exactamente, porque
não conhece...
E é por isso que a
imagem mediática é fundamental.
Substitui a essência e transforma uma pessoa sem qualidades, num
candidato de públicas virtudes, feito de promessas.
À primeira qualquer cai. À segunda... À terceira... Mas, à quarta, à quinta ou à sexta, ainda é possível cair no logro de colocar a cruz de votante num aldrabão militante?..
À primeira qualquer cai. À segunda... À terceira... Mas, à quarta, à quinta ou à sexta, ainda é possível cair no logro de colocar a cruz de votante num aldrabão militante?..
Continua mau tempo e também prossegue o ataque continuado à orla costeira a sul do estuário do Mondego... (continuação)
Tal como desde 2006 temos vindo a alertar, está
em curso o previsto agravamento da catástrofe ambiental de erosão do litoral, que já atinge proporções
dramáticas, nas praias ao sul da Figueira da Foz (Cova-Gala, Costa
de Lavos, Leirosa, Pedrógão, Vieira de Leiria…).
Há anos que este blogue tem andado a chamar a atenção para este problema.
Se quiserem confirmar, basta escrever as
palavras "erosão costeira", no quadradinho em branco, no canto
superior esquerdo deste blogue e clicar.
Somos nós, habitantes do sul do concelho, os mais afectados, pois as “obras no Molhe Norte, têm precisamente impacte maior nas
praias a sul”.
Fica, mais uma vez, a pergunta já aqui feita diversas vezes desde em 11 de Abril de 2008.
Será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE tiveram na zona costeira na margem a sul do Mondego?
Será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE tiveram na zona costeira na margem a sul do Mondego?
Entretanto, a devastação das dunas vai-se agravando, como as impressionantes fotos tiradas na tarde de ontem pelo Pedro Agostinho Cruz comprovam.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Podemos ter a certeza que o concelho da Figueira está a atravessar um óptimo momento quando o eng. João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, gasta uma crónica de jornal inteira a escrever sobre o que requisita à Biblioteca Municipal...
Continua o mau tempo e continua a devastação das dunas da Praia da Cova. Esta foto de António Agostinho é de hoje de manhã. Para entender melhor o que aconteceu nos últimos 4 dias nesta zona, clique aqui, aqui, aqui e aqui. |
Possibilidades...
Esta coisa de já ter uns anitos em cima do pelo começa a ser tramada...
Principalmente quando se continua a ter boa memória, recorda-se o tempo em que pagar impostos
significava ter água com custos limitados, electricidade com custos limitados,
transportes com custos limitados, possibilidades de acesso à saúde, à educação e a outras coisitas
que, agora, no “liberalismo”, são considerados “luxos”.
Viver numa sociedade com custos limitados, nos artigos de
primeira necessidade e acessos generalizados aos cuidados e educação e saúde, foi considerado “viver acima das possibilidades”.
Agora, dão-se subvenções a quem precisa. Por exemplo, em 2012 a FPF e a Mota-Engil estiveram no top 10 dos apoios
estatais.
“O Estado concedeu apoios de 2241 milhões de euros em 2012.
Este montante, que representa 2,86% do total da despesa do Estado, foi
concedido sob a forma de subvenções públicas a 17 542 beneficiários. Em média,
cada entidade apoiada recebeu 19 150 euros, de acordo com o relatório-síntese
da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) relativo ao ano de 2012. O documento
identifica as dez entidades privadas que receberam apoios mais avultados.
A lista é liderada pela Cruz Vermelha Portuguesa, mas inclui
também a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a construtora Mota-Engil. A
FPF recebeu 8,8 milhões de euros para o pagamento da dívida fiscal dos clubes
de futebol ao abrigo do chamado Totonegócio. Este acordo prevê que as verbas
atribuídas pelos jogos sociais aos clubes de futebol sejam transferidas para a
federação até ao pagamento de dívidas fiscais. No caso da Mota-Engil, a
subvenção de 8,142 milhões de euros é justificada com o pagamento de obras de
interesse turístico relativo à construção do novo Museu dos Coches, em Lisboa.”
Porque será, que, agora, que já estamos a “viver abaixo das nossas possibilidades” - tudo o que era de acesso liberal
passou a ser de acesso privado -, os impostos não baixam?..
Antes pelo contrário!..
Porque será?..
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Continua mau tempo e a erosão continua ao ataque na Cova... (continuação)
i/Pitagórica
Custa-me dizê-lo, pois até me fica mal, mas confesso que, de quando em
quando, chego a ter pena do professor Marcelo...
Sobre o mundo e o país que ajudou a criar, ele não diz nada quando tinha a obrigação de
dizer - só fala a propósito de minudências...
Pelos vistos, tal como os maridos enganados, só aparece quando não é preciso...
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