sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Figueira aprova orçamento de 43 milhões para 2014
As grandes opções do plano para os próximos quatro anos e o
orçamento de 43 milhões de euros – menos cinco milhões de euros do que no ano
passado – para 2014, foram aprovados ontem na reunião extraordinária da Câmara
Municipal da Figueira da Foz. Os documentos passaram com cinco votos a favor da
maioria no executivo e quatro votos contra da coligação “Somos Figueira”.
De acordo com o presidente da câmara, João Ataíde, citado em
nota de imprensa da autarquia: “este é um orçamento mais ágil e de fácil
leitura apesar de fortemente condicionado pelo plano de saneamento financeiro em
curso e pelo serviço da dívida que se prevê de seis milhões de euros de
amortização de capital e cerca de dois milhões de juros”.
O autarca acrescenta, na mesma nota, que se trata de um
“documento realístico e rigoroso em face das contingências existentes”.
Por sua vez, a autarquia aprovou também a proposta de
“reorganização dos serviços do município”, com quatro votos contra da coligação
e cinco a favor do executivo. A câmara destaca que “com esta aprovação, operacionaliza-se
a criação da Divisão de Desenvolvimento Económico e de Turismo em detrimento dos
Serviços Municipalizados”.
Segundo a autarquia figueirense regressa-se “ao modelo
antigo existente” na câmara “antes da criação da empresa Figueira Grande
Turismo”. Como tal, João Ataíde referiu que “a concessão do Parque de Campismo
ficará adiada, aguardando pelas orientações do novo Quadro Comunitário de
Apoio”. Nessa altura será analisada a possibilidade de enquadrar qualquer
candidatura nos apoios previstos que “permita melhorar ainda mais aquele equipamento”
que vem dando resposta à procura turística da cidade.
Por sua vez, os
vereadores da Coligação Somos Figueira reagiram à votação de ontem, em reunião de
Câmara, das Grandes Opções do Plano e Orçamento, emitindo o seguinte
comunicado.
"O grupo de vereadores da coligação Somos
Figueira absteve-se na votação das Grandes Opções do Plano 2014-2017 e do
Orçamento para 2014, na reunião camarária extraordinária que teve lugar esta
quinta-feira, dia 19 de dezembro.
Uma reunião pela qual, aliás, não pudemos deixar de
manifestar a nossa discordância e repúdio por ter sido realizada à porta
fechada, tendo em conta a importância do documento apresentado e sua
consequente votação.
Relativamente ao documento em questão, este grupo de
vereadores não compreende, em primeira instância, como é que a rubrica relativa
às Despesas com Pessoal sofre um aumento de cerca de 238 mil euros
comparativamente com o ano transato, uma vez que o número previsto de
funcionários diminui.
O executivo, por nós questionado sobre este fenómeno, numa
rubrica que deveria apresentar uma tendência de diminuição e não de aumento,
não nos soube responder.
Por outro lado, e do nosso ponto de vista, não poderíamos
votar favoravelmente um documento que não define quais as prioridades para o
concelho nos próximos anos. Tal como fizemos questão de referir, essa
estratégia não está delineada de forma clara nas Grandes Opções do Plano
2014-2017.
Através do referido documento, não é percetível qual a
estratégia do município e aquilo que os figueirenses podem esperar nos próximos
quatro anos.
Como tal, consideramos que existe ainda a visão de que o
Orçamento é apenas um documento contabilístico, meramente apresentado como uma
folha de “Excel”, e tal constituiu, no nosso entender, um grave problema de
base, que não pode acontecer.
O orçamento deve ser encarado como um instrumento
indispensável para a definição de políticas e de prioridades que o executivo
tem e deve definir.
Ao mesmo tempo, não podemos também deixar de frisar que a
diminuição de 60% registada relativa às Transferências de Capital, é o espelho
de que o município não soube aproveitar os fundos comunitários.
Nota-se claramente que as principais obras efetuadas foram
aquelas que transitaram de anteriores executivos (nomeadamente o Mercado
Municipal e as obras de regeneração urbana) e que a quebra acima referida
relaciona-se diretamente com a inexistência de novas candidaturas ao QREN.
Outro ponto importante levado à discussão e votação neste
mesmo dia foi a Reorganização dos Serviços Municipais. Uma questão que volta à
reunião de câmara passado um ano, com o objetivo de aproveitar a força da
maioria para decidir de forma diferente aquilo que tinha sido aprovado no
mandato anterior.
Assim, foi hoje proposta uma nova reorganização, onde os
serviços municipalizados de turismo são substituídos por uma divisão. Tal
decisão é, na nossa opinião, um erro porque, como já tínhamos afirmado,
entendemos que é importante conferir peso institucional e politico ao turismo e
ao desenvolvimento económico, o que manifestamente não acontece apenas com a
existência de uma divisão.
É por isso de lamentar que o presidente da câmara não tenha
executado uma deliberação do órgão durante um ano para agora vir decidir em
sentido contrário.
Ficamos também agora a saber o novo pensamento do vereador
executivo João Portugal que até há um ano era a favor da criação dos serviços
municipalizados.
Mas e o que pensa o Partido Socialista sobre este assunto?
A coligação Somos Figueira votou ainda contra a proposta de
Aquisição de Serviços de Auditoria Externa das contas do município, nos termos
da Lei das Finanças Locais, por entender que a forma como todo o processo
decorreu anteriormente, o que faria sentido era a abertura de um concurso público,
sugestão que não foi aceite pelo executivo socialista. Como tal, não queremos
participar nesta guerra de auditores nem de escolhas pessoais".
Fontes:
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Constitucional chumba por unanimidade...
"Os 13 juízes consideraram que um corte de 10% nas pensões de aposentação, reforma e invalidez de valor ilíquido mensal superior a 600 euros viola o princípio da protecção de confiança."
Restam duas hipóteses:
1. Mudem a Constituição.
2. Ponham-se a milhas...
Restam duas hipóteses:
1. Mudem a Constituição.
2. Ponham-se a milhas...
Este meu amigo Fernando é do "caracoles"... Gosto dele por ser assim
| Carvalho da Silva, "O comunista morto" |
Mário Soares - o gaveta-funda, lembram-se? - é um político bem-abrigado, que tem ultimamente apostado na muito ecuménica ideia de federar as esquerdas. Apesar de achar que um comunista bom é um comunista morto, Soares não se importa nada de até elogiar os comunistas (já elogiou, por exemplo, Álvaro Cunhal) mas - e é aqui que reside a sua intransigente coerência - só o faz desde que estejam mesmo mortos.
Talvez tenha sido por isso que um belo dia dirigiu rasgados encómios a Carvalho da Silva, quando este ainda era sindicalista.
.
Mas agora Carvalho da Silva é professor universitário e investigador. E, para Soares, um príncipe encantado. Ou melhor, uma espécie de novo condottiere, mas desquerda. Mas não daquela esquerda que quer a sociedade sem classes e justiça, saúde e educação e oportunidades iguais para todos, não. Nem da que pretende uma maioria, um governo e um presidente, que é a única via de tornar tudo isso (ou parte) possível. Não - trata-se de uma esquerda diferente. Mais maneirinha. Mais fluidazinha. Enfim, mais pífia. Esta é uma esquerda que não pretende mudar nada. Muito menos perturbar os mercados.
O seu único desígnio confesso é “influenciar um futuro governo”. Exactamente. O sonho molhado de Soares.
O mar da minha Aldeia, esta manhã...
| foto António Agostinho |
Adoro o mar, em especial o da minha Aldeia...
Vivo perto dele e adoro-o. Adoro senti-lo, adoro o seu odor,
adoro o se cheiro intenso e único - adoro o mar!
Adoro passear pela beira mar e ver sempre à frente dos olhos aquele grandioso e
imenso azul, intenso e brilhante, listado de branca e clara espuma.
Adoro o ar do mar, o ambiente marítimo.
Fascina-me e engrandece-me.
Por isso, esta manhã, apesar do rico dia de inverno que hoje
temos, fui espairecer, levar na face com o vento forte, sentir o cheiro deste imenso mar
azul, hoje, listado de espuma branca.
É este ambiente que me ajuda a viver e a usufruir a vida.
Gostos simples os meus, como este fantástico ambiente
marítimo, uma das poucas coisas que tenho
a sorte de ainda poder curtir de borla.
Melhor que isto, só talvez as Berlengas, pois acho que não me daria lá muito bem com o ambiente marítimo que se vive na Madeira.
Hoje.
Gostei de ler a crónica “Natal mais ou menos cristão”, de Rui Curado da Silva
“Uma mãe com uma filha menor, desempregada, sob a iminência
de ser despejada de casa em pleno inverno, conseguiu manter o domicílio e a sua
pequena célula familiar graças à intervenção e ao esforço de várias instituições
de solidariedade social do nosso concelho.
No entanto, esta célula familiar era beneficiária do chamado
“rendimento mínimo”: 90 euros por mês.
Uma fartura! Quando tomei conhecimento deste valor, veio-me à memória
uma rapsódia de discursos contra o “rendimento mínimo”. Um conhecido
intelectual escreveu que os beneficiários do rendimento mínimo que tinham
piscinas despoletavam a cólera dos pobres.
Uma jovem licenciada jurou-me que crianças ciganas do
rendimento mínimo se exibiam frequentemente com notas de 500 euros.
Uma empregada de uma bomba de gasolina berrava no posto que
se fosse primeira-ministra a primeira coisa que fazia era “acabar com o
rendimento mínimo a esses malandros”.
Num país supostamente católico, esse discurso populista que
atiça pobres contra pobres encontra paradoxalmente terreno fértil. O nosso vice-primeiro-ministro
é um dos peritos desse desporto digno das arenas do Império Romano. Já aqui
escrevi que não sou crente, mas ainda me recordo do que aprendi na catequese.
Não foi nada disto. Já seria um grande progresso se nesta época natalícia os
católicos (e não só) combatessem esse cínico discurso populista.
Poderá ser tão útil quanto oferecer um reconfortante pacote
de arroz ao Banco Alimentar Contra a Fome.”
Em tempo.
Depois de ler este texto no jornal AS Beiras, até porque estamos numa semana um
bocadinho mais crente, lembrei-me daquela espantosa tese hindu: o mundo nasceu como uma
ilusão, mas Deus, compadecido das criaturas iludidas, fez com que o mundo se
tornasse real.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Concerto de Natal no Hospital Distrital da Figueira da Foz
Amanhã, dia 19 de dezembro (quinta-feira), pelas 16h00, irá ter lugar no Hall do edifício principal do HDFF, EPE, destinado aos utentes, suas famílias, trabalhadores, voluntários e comunidade hospitalar, um Concerto de Natal interpretado pelo Conservatório de Música David de Sousa.
Em tempo.
Subscrevo a oportuna recomendação de Carla Dias, em comentário que li aqui.
"Não se esqueçam de estacionar as viaturas fora do Parque do HDFF, caso contrário não será um concerto solidário, pois ainda vão ter que pagar para fazer o Concerto ... nem no Natal."
Em tempo.
Subscrevo a oportuna recomendação de Carla Dias, em comentário que li aqui.
"Não se esqueçam de estacionar as viaturas fora do Parque do HDFF, caso contrário não será um concerto solidário, pois ainda vão ter que pagar para fazer o Concerto ... nem no Natal."
Excelente análise...
Que desperdício a Tecnoforma
não ter tido um papel mais extenso e mais activo, principalmente a dar formação profissional aos funcionários dos aeródromos fechados!
Olha que dois!..
O jornalista, escritor e comentador Miguel Sousa Tavares será o apresentador/moderador no evento que traz José Sócrates ao Casino Figueira, no próximo dia 19 de Dezembro. O ex primeiro ministro vem falar sobre o seu livro "A confiança no mundo". Às 21h30, com entrada livre.
daqui
daqui
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
O Zé sempre quis ser como os meninos duma cidade finlandesa...
Volvidos uns quantos anos, verifica-se que o Zé continua a ser um dos melhores alunos.
Tem cumprido todas as regras impostas aos meninos.
Apesar disso, o Zé continua pequenino, ao contrário dos meninos grandes, que apesar de não cumprirem todas as
regras, continuam grandes.
O Zé nunca pensou, que com um cumprimento tão eficiente, tal já não estivesse a acontecer. Nem o Zé, nem
os outros meninos pequeninos deste país à beira mar plantado.
Por serem assim pequeninos, bonitinhos bem comportados e
viveram perto da água os meninos portugueses são conhecidos como "Os Patos".
Falta-nos esquerda no presente do indicativo...
“O ex-Presidente da República Mário Soares foi distinguido
pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal com o Prémio Personalidade
do Ano/Martha de la Cal deste ano” – jornal Público.
“Este prémio deveria ser factor de preocupação da esquerda,
não da direita, ou não tivesse Soares a idade que tem, ou a sua necessidade de
intervir como interveio não tivesse nascido de um apagão generalizado à
esquerda, no meio do qual não lhe foi nada difícil brilhar” – blogue O país do Burro.
Irracionais
Passou uma vida difícil.
Foi homem do mar em
Portugal. Depois, quando acabaram por cá os navios, fez-se à vida.
Andou embarcado em navios com
bandeiras de conveniência.
Encontrei-o hoje de manhã. Como muitos, eu incluído, anda zangado com o governo, em especial com o corte de pensões.
Encontrei-o hoje de manhã. Como muitos, eu incluído, anda zangado com o governo, em especial com o corte de pensões.
E, no entanto, votou
naquele rapaz bem parecido, com voz de tenor, que afiançava que tudo isto ia ao
sítio "com meia dúzia de cortes nas gorduras”.
E ainda não percebeu que, ele e a sua pensão, são o que eufemisticamente o tal rapaz bem
parecido, com voz de tenor, designou
como “escolhas menos racionais”.
A praga das obras mal feitas... (II)
Há poucos
meses, decorria o mês de agosto, véspera de eleições autárquicas, e João Ataíde era um autarca orgulhoso com a inauguração das obras da zona envolvente do Forte de Santa Catarina.
Ontem, passados pouco mais de 5 meses, o presidente da Câmara da Figueira da Foz incumbiu os serviços
das Obras Municipais da elaboração de um relatório sobre o lago do Forte de
Santana Catarina.
O documento,
explicou João Ataíde, pretende indagar sobre as “fugas de água, se há erro de projecto
ou se há que imputar responsabilidades ao construtor”.
Esta obra,
recorde-se, vai ser intervencionada em breve.
Miguel
Almeida, na reunião camarária realizada ontem, interrogou o executivo socialista sobre o assunto.
O vereador da
coligação Somos Figueira mostrou-se, tal como a maioria dos figueirenses que
sabem do problema, preocupado por ser a
autarquia a suportar as obras.
Disse: “não quero acreditar que seja por causa da
ondulação. O que existe ali é uma rotura, que foi detectada e o empreiteiro não assume
a responsabilidade porque cumpriu o projeto”.
Miguel
Almeida mostrou um vídeo com as rotações (aceleradas) do contador e perguntou quanto
é que já se gastou em água desde a inauguração do lago.
Como era
previsível, ficou sem resposta.
Por ordem do
presidente, veio à liça o director da divisão
de Obras Municipais, António Albuquerque, para informar que não foi prevista a impermeabilização do
lago, mas que as fugas de água detectadas
foram vedadas.
António Albuquerque
disse ainda que “a fuga da água foi colocada ao empreiteiro e ao projetista”.
João Armando
Gonçalves, vereador da Somos Figueira, por seu turno, questionou por que razão o
lago não foi impermeabilizado, ao que o técnico respondeu que não foi projectado
com o conceito de piscina.
João Ataíde
disse o óbvio: “convém ver os gastos. Também, manifestei alguma preocupação, na
altura”.
Para reduzir
a factura da água, a autarquia deverá reactivar um furo que se encontro na zona
do lago.
A evaporação,
também é uma das razões apontadas pela
edilidade para o elevado consumo de água que se regista no lago!..
Pelos vistos, sair do ciclo em que temos vivido, no País e
na Figueira, de anos e anos de
leviandade política, falsidade política, loucura e desnorte políticos é um
trabalho, duro, que nos cabe a todos continuar...
Isto da democracia tem muito que se lhe diga.
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes, é a possibilidade da escolha. A possibilidade de escolha devia levar a que as pessoas se tornam-se cada vez mais informadas, esquisitas, picuinhas e exigentes... Devia ser assim. Contudo, assim continua a não ser...
E as reuniões à porta fechada dão tanto jeito para assim continuar a acontecer...
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes, é a possibilidade da escolha. A possibilidade de escolha devia levar a que as pessoas se tornam-se cada vez mais informadas, esquisitas, picuinhas e exigentes... Devia ser assim. Contudo, assim continua a não ser...
E as reuniões à porta fechada dão tanto jeito para assim continuar a acontecer...
Seguro, amigo, toma cuidado contigo...
Quem lê habitualmente jornais, sabe que aquilo de que o secretário-geral do
PS acusou hoje o primeiro ministro - “de estar a esconder informação aos portugueses” -, é verdade. Até porque se fosse ele Seguro, o primeiro
ministro, faria o mesmo.
Aliás, o presidente
do Banco Central Europeu já afirmou que “Portugal terá mais um programa, não se sabe é qual”...
A habitual narrativa ontem
tornada pública, é clara. O cerco ao Tribunal Constitucional, como habitualmente, nestes momentos, é descarado.
O governo ensaiou uma jogada política de pressão em duas
frentes.
A troika terminou a décima avaliação e no comunicado
conjunto assinala os riscos para Portugal de um chumbo. Na conferência de
imprensa, tanto o vice-primeiro-ministro como a ministra das Finanças disseram
que o governo cumprirá a decisão, bem como as metas e os objectivos definidos
com a troika.
Entretanto, Seguro, qual Churchill pátrio, insuflando um
espírito de resistência numa nação amorfa, enquanto está na oposição, tem uma
missão: salvar Portugal.
Seguro, amigo, conta comigo, mas tem cuidado contigo.
Outra Margem solidariza-se com a tua (nossa) luta, mas, deixa-te um aviso, naturalmente gratuito.
No dia em que o povo português, cansado de Cavaco, Passos e Portas,
te eleger, toma cuidado.
O mais certo é passares a seres tu o marcado como o primeiro
alvo a abater, para eleger de novo alguém do PSD – quiçá, na altura, Rui Rio.
Pensa nisso.
Para teu bem e a bem de Portugal.
Subscrever:
Comentários (Atom)







