Para os amigos é o Chalana. Para outros é o doutor Pinto,
José António Pinto. É assistente social no Lagarteiro, o bairro mais pobre do
Porto.
José António Pinto, foi um dos homenageados no âmbito do Prémio Direitos
Humanos, anualmente entregue pela Assembleia da República. Deixou a medalha no Parlamento.
“Deixo ficar esta medalha no Parlamento se os senhores
deputados me prometerem que, futuramente, as leis aprovadas nesta casa não vão
causar mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são
hoje considerados descartáveis”, disse José António Pinto, tendo recebido um
forte aplauso.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.