terça-feira, 25 de junho de 2013

A ter em conta...

"Estou a pensar que quem quiser votar no PSD para as autárquicas vai andar um bocado à nora para descobrir qual é a lista. A cor de laranja desapareceu dos cartazes e as setinhas estão tão pequeninas, tão pequeninas... Os candidatos do partido do governo, mais dois meses e ainda passam à clandestinidade."

Via António Costa Santos, no facebook

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Desfile das Marchas de S. João: uma chatice conhecida de todos

Agora que o dia de São João está praticamente no fim, tenho a dizer o seguinte: o desfile das marchas na Avenida 25 de Abril, na noite da véspera do dia do feriado municipal,  continua a ser o que sempre foi e toda a gente sabe -  uma chatice!
Com todo o respeito pelo esforço e dedicação de todos que incorporam e se esforçam para haver marchas, repito: o desfile das marchas continua a ser a chatice de sempre.
Há muitos anos que não caia na esparrela de ir assistir, mas ontem fui – e foi a chatice habitual.
Não foi do frio, do vento desagradável, da longa espera em pé, da falta de som (junto à tribuna, ouvia-se mais o barulho da feira popular que o som dos esforçados músicos…): o desfile das marchas é  mesmo uma chatice!
Eu próprio, aceito, posso ser uma chatice!
Aceito,  portanto, que sendo eu próprio uma chatice, não sou melhor do que o desfile das marchas – que, como sabemos, este ano, foi a chatice de sempre.
Apesar das bonitas fotos do Pedro Agostinho Cruz...

Ele hoje vai falar?..


Ao que julgo saber,  não convoca conferências de imprensa «diárias» à quinta-feira…
Ao que julgo saber,  normalmente também não fala ao fim-de-semana…
De vez em quando, porém, lá acontece a excepção
Quer dizer, a semana para ele, normalmente,  tem  quatro dias…
Como tem – ou teve – ligações à Figueira será que também  vai folgar, hoje,  feriado de S. João?
Assim, não dá doutor… A sério.

A difícil arte da política explicada ao estilo do PS/Figueira



Ao fim de alguns meses de indefinição, está desbloqueado o processo de formação da lista do PS à Câmara da Figueira.
Ataíde resistiu, mas acabou por ceder: “terá aceitado a inclusão do líder concelhio socialista, João Portugal, na quarta posição da lista do PS para a autarquia”, disseram, ontem, fontes partidárias ao “Campeão”.
Caso se confirme o cenário indicado pelas fontes, isso significa o esvaziamento de uma tensão que impedia, há meses, a formalização da recandidatura de Ataíde (juiz desembargador e edil independente, eleito, em 2009 pelo PS).


João Ataíde, recorde-se,  tinha-se oposto à inclusão de João Portugal no quarto lugar. Para o desfecho contribuiu, segundo fontes partidárias, a recente adesão ao Partido Socialista do vereador António Tavares (igualmente eleito como independente), de cuja presença na lista Ataíde não prescinde.



Neste contexto, o elenco de potenciais edis encabeçado pelo juiz é constituído por João Ataíde, Carlos Monteiro, Ana Carvalho, João Portugal e António Tavares. 
Em política, como sabemos, nenhuma medida é simples, muito menos, simplista.

CASTIGOS...

Paulo Braga Lino, que deixou o lugar de secretário de Estado da Defesa em abril por ter sido diretor financeiro da Metro do Porto, foi reintegrado na empresa que subscreveu swaps considerados tóxicos. 

"Funcionários excedentes que não consigam colocação serão despedidos em apenas 10 dias."

domingo, 23 de junho de 2013

Noite de S. João

"Que a noite dure até às tantas, com muita alegria e muito alho porro. Como eu gostava de ver o Pedro na noite de S. João! Dava-lhe o alho a cheirar e umas boas marteladas na mona. Ai dava, dava!"

E agora?...

“A ‘troika’ entra em crise devido às tensões entre Bruxelas e o FMI”.

Em tempo.
Do que está à espera Cavaco para mandar reunir o Gabinete de Crise?.. 

Na muche...

António Costa: "Eles até escondem o emblema"
E não é que, sem querer, acertou no principal problema da política em Portugal: a rotação de emblemas... 

Contributo de borla para desenvolver a Figueira

foto sacada daqui
O jogo é uma indústria repleta de potencialidades.
Dá dinheiro (é verdade que também tira, mais isso é só um pormenor irrelevante…), gera emprego  e não custa nada ao Estado.
Portanto: tudo passa por uma mera questão de o liberalizar completamente.
E, isso, é tão fácil como isto:  fazer uma lei nesse sentido.
Fica barato.
Com um bom clima (como a Figueira tem…), com boa hotelaria e restauração (como a Figueira já tem…)  e jogo liberalizado, a Figueira tem tudo para poder  transformar-se numa espécie de Macau ou Monte Carlo -  mas, claro,  em grande.

"Assim, se vê, a força do PC"..

João Ribeiro, prometedor porta-voz do  partido socialista...
"Combate PS ao PCP tão ou mais importante que luta à direita"...

Em tempo.
Gostava de poder acreditar que se tenha tratado  de um erro de táctica política, de mero disparate de principiante, ou de um simples lapso.
Mas, quer-me bem parecer que não. Ainda recentemente, na mesma linha, recordo o insulto de Francisco Assis à luta dos professores, colocando-se, como se viu, ao lado de Nuno Crato e do governo.
Infelizmente, parece-me ser mais do mesmo - isto é,  aquilo que há de mais verdadeiro e de mais genuíno neste PS.
O PS ataca o PCP com a mesma naturalidade, o mesmo jogo político, as mesmas armas e com as mesmas tácticas, com que qualquer outro partido de Direita ataca um partido de Esquerda. 
Eu sei que Amigos meus,  militantes do PS,  acham errado.
Cada vez – e penso que não estarei enganado – encaro isto com  perfeita normalidade.
Só se desilude quem se deixa iludir.

Bom domingo

sábado, 22 de junho de 2013

Somos Figueira (cartilha básica)

Só hoje consegui ouvir mais esta entrevista do bonacheirão e patusco Gil a Miguel Almeida...
Já agora, caros amigos, há mais Figueira...
Depois de ouvir o que consegui desta entrevista do candidato "à direita", apesar de não me apetecer dizer "coisas", reflecti o seguinte:

1. Nem Cristo agradou a todos. 
2. Temos de escolher onde teremos de perder, para ganhar. 
3. Escolhemos perder os críticos da gestão de Santana Lopes. 
4. Queremos ganhar todos os outros. 
5. A estratégia assenta na concentração. 
6. Mesmo uma coligação pode não ser tudo para a generalidade  dos figueirenses. 
7. “Os críticos não são a generalidade dos figueirenses”
8. Nós bem sabemos o que é a generalidade dos figueirenses. 
9. As estratégias nascem do vazio. 
10. Por vezes, é preciso fomentar o vazio. 
11. O empobrecimento partidário e político da Figueira, se o soubermos aproveitar, pode correr a nosso favor . 
12. O poder vem da experiência, não do intelecto. 
13. Tal como a nível nacional (Passos, Seguro, são bons exemplos…), não é preciso estudar e, muito menos, ler, para se chegar ao topo das juventudes partidárias, a primeira cadeia alimentar dos actuais políticos. 
14. Ser líder, por ser um produto “mad by Santana”, na Figueira, é um argumento em si mesmo. 
15. O produto “mais vendido na Figueira” não precisa de outros argumentos. 
16. Nunca fomos, somos ou seremos de oposição. 
17. Fomos, somos, seremos de “posição”
18. Na gestão exemplar dos silêncios e das omissões é que está a virtude…

E pronto.
Já que não posso dar mais nada para o "Somos Figueira" - seguramente, nem o meu voto - "fica esta palmadinha nas costas e o meu carinho" para Miguel Almeida.
Entretanto, e desde já, boas festas e jingobeles!..

Para colocar na agenda


Ler os outros (II)

"O primeiro efeito, ou consequência, da necessidade é o desprezo da honra; o segundo, a destruição da virtude."
(Padre António Vieira)

Ler os outros

"Quando numa sociedade democrática, um partido político investe furiosamente contra o Tribunal Constitucional, os Sindicatos e a Lei da Greve – pilares fundamentais da democracia - é sinal, mais do que suficiente, para perceber que esse partido não está preparado para governar em democracia. É uma questão de higiene democrática apressar a queda de um governo dirigido por esse partido – o PSD."

daqui

sexta-feira, 21 de junho de 2013

É pedir muito?..

Tenho escutado as posições que têm sido formuladas relativamente ao não pagamento atempado dos subsídios de férias a funcionários e pensionistas e considero que, no geral, não tocam no âmago da coisa...

Na minha opinião, as motivações governamentais passam pelo seguinte:

· O terceiro trimestre é sempre o mais pujante de nossa economia – abrange o mês das férias dos nacionais e da chegada de emigrantes e turistas. É também aquele em que mais se exporta.

· Daqui decorre que o pagamento do subsídio neste mês não geraria impacto significativo na análise ao período.

· No entanto, se no quarto trimestre (que envolve o Natal e todo o consumismo a ele associado), houver um grupo significativo que venha a dispor de um maior poder de compra (daí que só estejam em causa os subsídios e as pensões de valor mais elevado!...), é certo que isso será refletido nos índices de consumo.

· Ora, considerando que a análise do quarto trimestre de 2013 será feita no primeiro semestre de 2014 (ou seja, na ressaca de um Orçamento de Estado com medidas muito gravosas e após uma copiosa derrota nas eleições autárquicas…), um aumento do consumo gerado por força deste artifício permitiria ao Governo “demonstrar” que o País estava em franca recuperação económica, sublinhando a eficácia a médio prazo das políticas prosseguidas, "como se comprovava pelos resultados obtidos nos dois últimos trimestres de 2013…"

E, para certos quadrantes da opinião publicada e televista, isto seriam notas para sinfonias inspiradoras…
Abraço e desejos de bom fim de semana...

Nota: 
- texto recebido por mail, de um leitor devidamente identificado.

Pelé, estavas tão bem caladinho...


"Pelé calado seria um poeta", recorda Romário no vídeo acima.
E tem toda a razão. 
A seguir, armado em vítima, escreveu em sua conta no twitter, que foi mal interpretado:  "por favor, não me entendam mal. Estou 100% a favor deste movimento pela justiça no Brasil" .
Pelé, calado, seria mesmo um Poeta...

Um país do avesso (II)

Mais do que um retrato da Figueira, é um retrato de todo um país...
Este, é "o retrato fiel de quem viveu acima das sua possibilidades, mas um retrato  que não cabe na moldura da enraivecida catilinária contra o mexilhão público.  Talvez porque o retratado, como  outros  na mesma condição,  faça parte do ramo empreendedor da família, com parentes nas autarquias, comissões políticas, conselhos de administração, enfim, a salada habitual."
Os exemplos proliferam e multiplicam-se como cogumelos...